Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 1

"Só que todas as vezes que corro
Eu continuo caindo em você"

I Know (Tom odell)


Stella

Eu estou sentada sobre a mesa do professor, olhando para a porta da sala observando a entrada dos meus colegas e esperando meus amigos, alguns estão com expressão animada e outros desanimada, nem todos são felizes com o início das aulas. Eu faço parte do grupo dos animados, embora assistir algumas aulas seja uma tortura, eu gosto de reencontrar meus amigos. Não demora muito para que Ana, minha melhor amiga, chegue, após um longo abraço, sentamos as duas sobre a mesa, conversamos com alguns colegas e fofocamos sobre as férias. Um garoto e uma garota entram na sala, não os conheço e nunca os vi pela escola.

— Eles são novatos?

Sussurro para Ana, ela olha para direção que eu estou olhando.

— Aparentemente, sim.

Com um pulo deixo a mesa.

— Eu vou falar com eles.

Ser novato em uma escola pode ser aterrorizante e desconfortável, eu serei a garota legal que os ajuda a socializar. Eles ocupam as classes mais ao fundo da sala, caminho em direção a eles e paro de modo a estar de frente para os dois, eles estão sentados e me encaram sem entender.

— Bom dia, vocês são novatos, não é? Eu sou a Stella e sejam bem-vindos.

Eu sorrio, a menina sorri de volta, mas o menino continua olhando para mim com o que parece ser desprezo, ou talvez, seja tédio.

— Obrigada, Stella, somos novatos sim, eu sou a Cecília e esse mal-humorado. — Aponta com o dedo para o garoto ao seu lado. — É Pablo, meu irmão.

Cecília tem a pele um pouco mais clara que a minha, seus olhos são castanhos, seus cabelos são lisos e pretos. O seu irmão é bem diferente com os cabelos loiros, pele clara e olhos verdes. Ele é bonito, mas seria mais bonito sem a expressão de garoto mal.

— E vocês vem de onde?

Cecília e eu engatamos uma conversa, o irmão apenas olhava para nós com desinteresse, eu o apelidei mentalmente de zangado.

A adaptação de Cecília foi fácil, uma garota engraçada e falante, nos tornamos amigas, Pablo continuava distante, ele não interagia com ninguém, a não ser com a irmã. A garota que eu fui aos quatorze anos admirava o garoto quieto com seu jeito nerd e ao mesmo tempo menino problema.

Abro os olhos, encaro seu corpo inerte sobre a cama.

— Você sempre aparentou ser um play boy, um garoto problema, mas nós sabemos que você tem um coração generoso.

Eu saio da sala de aula e caminho para o pátio da escola, torço para que não encontre nenhum professor. Eu estou morrendo de cólica e dor de cabeça, maldita menstruação, nessas horas, eu gostaria de ter nascido com um pau. Por sorte não encontro ninguém e consigo sair, o vento bagunça meus cabelos, eu respiro fundo, eu amo o clima no outono. Sento-me em um dos bancos espalhados pelo ambiente externo da escola, olho ao redor, o pátio fica no meio do prédio, um prédio quadrado, mas vazado, ou seja, o pátio está localizado exatamente na metade da escola e cercado por corredores e salas de aula. Olho para céu, um céu azul e sem nuvens, seria um bonito dia se meu útero não estivesse se desintegrando, maldita Eva gulosa e por uma fruta, se fosse um brigadeiro, mas era uma fruta, inadmissível. Solto um gemido de dor

— Está tudo bem?

Desvio o olhar do céu e olho para o lado, afinal é de onde vem a voz. Pablo aproxima-se e senta ao meu lado, seu olhar analisa-me, ele está procurando por um possível machucado.

— Está. — Sorrio para acentuar minha resposta. — Ou melhor, é apenas cólica, meu útero está querendo me matar.

Dou de ombros. Pablo continua com a expressão de garoto problema, mas seu olhar não é tão duro e arrogante como costuma ser.

— Sinto muito, Cecília costuma reclamar muito quando está com cólicas.

E para minha surpresa sorri, um sorriso discreto, mas ainda sim, um sorriso.

— É uma droga, sorte sua ser homem.

Assente, ele busca algo no bolso dianteiro da sua calça e retira dele uma pequena barra de chocolate.

— Cecília gosta de comer chocolate durante esses dias.

Faz referência a menstruação e me oferece o chocolate, pego-o da sua mão e sorrio agradecida.

— Muito obrigada. — Dá de ombros como se o gesto não significasse nada demais. — Por que você não está na aula?

Abro a embalagem do chocolate, levo para minha boca e dou uma pequena mordida, como existe algo tão perfeito!? Eu casaria com um chocolate.

— Eu vi você saindo da sala com uma cara estranha e pedi para professora para beber água, talvez você precisasse de ajuda e vim verificar.

Olha para mim como se não fosse nada demais, novamente.

— Obrigada pela preocupação.

Assente e fica em pé.

— Eu vou voltar para sala, Stella.

Eu sorrio.

— Mais uma vez, obrigada, só irei terminar de comer o chocolate e também voltarei para sala, não quero que a professora desconfie que não estava no banheiro.

— Ok.

Uma resposta curta e aparentemente sem emoção, vira-se e caminha para o interior da escola.

— E a partir desse dia a última folha dos meus cadernos era rabiscado com Pablo e Stella e um coração.

Confesso, eu gostaria de ver sua reação, aposto que iria sorrir, seu sorriso debochado e sexy, mas ele continua imóvel sobre a cama.

— Você poderia ter facilitado minha vida, hein? Poderia ter demonstrado interesse em mim logo que nos conhecemos, mas não, demorou quatro anos. E quando demostrou foi de uma maneira ridícula.

Eu gostava de Pablo, mas ele não demonstrava gostar de mim como eu gostaria, eu deixei claro em mais de uma situação que não o via apenas como amigo e ele mudava de assunto, fugia, eu interpretava como rejeição e eu não nasci para ser rejeitada. Eu passei a oitava série apaixonada por ele, mas como não fui correspondida a fila andou, no ensino médio namorei um tempo com Daniel, não deu certo e então, eu beijei muitas bocas e transei com alguns carinhas, apenas no final do terceiro ano soube que Pablo gostava de mim.

— Você é lerdo.

Quem sabe se xingá-lo ele não acorde!? Mesmo sabendo que é impossível de acordar por enquanto, afinal está medicado, ou seja, mesmo que seu cérebro resolvesse despertar continuaria dormindo, eu tenho esperança que abra seus olhos e sorria.

— E um bobo.

Encaro seu rosto danificado pelo acidente, por que você demorou tanto para demostrar que gostava de mim, Pablo? Sorrio, um sorriso triste.

Após a brincadeira do eu nunca a maioria do pessoal deixa a rodinha formada no gramado para fazer outras coisas, eu continuo sentada e observando as interações ao meu redor. Eduardo realmente sabe organizar uma festa, eu gostaria de ter avós com uma fazenda e uma permissão para fazer uma festa que irá durar um final de semana, meu colega de escola realmente tem sorte, além de tudo a festa é uma comemoração por ter sido aprovado em uma das melhores faculdades do país. Sortudo do caralho, eu gargalho ao pensar que eu estou com inveja, eu estou sorridente e um pouco tonta, talvez esteja bêbada, eu bebi em praticamente todas as rodadas. Em um jogo de eu nunca os participantes formam um círculo e um por vez diz algo que nunca fez, os outros participantes se já tiverem feito bebem uma dose de uma bebida alcoólica, caso nunca tenha feito você não bebe. Há gente na piscina, grupos de pessoas jogando jogos com bolas, outros jogos de carta, alguns casais protagonizam cenas indecentes. Eu sinto meu estômago embrulhar e minha visão embaçar, preciso de água, eu levanto e caminho para a cozinha, ao me aproximar do meu destino escuto alguns gritos, bebidas e adolescente nunca são uma boa combinação. A porta dupla de vidro que liga a parte exterior com a cozinha está aberta, eu estou atravessando pela abertura quando escuto meu nome.

— Da Stella, seu idiota.

Pablo é o responsável pela fala, ele está de frente para Daniel e três meninos estão entre os dois, os separando, meu Deus, eles estão brigando!?

— O que tem eu?

Pergunto ao entrar na cozinha.

— Também estou tentando entender.

Daniel é quem me responde, não olha para mim, continua encarando Pablo. Desvio meu olhar para Pablo, seu rosto está avermelhado, ele está com vergonha, olha para mim e seu olhar encontra o meu.

— Ele não se importa com seus sentimentos, Stella.

A voz de Pablo é indignada, eu não o entendo. Sentimentos? Ele? De quem ele está falando?

— Que sentimentos, Pablo?

Minha voz soa impaciente, aproximo-me ficando a alguns centímetros de distância de Pablo, a troca de olhares entre nós é intensa.

— Que você tem por ele.

Aponta com seu dedo em direção a Daniel, abro e fecho minha boca, sem reação, Pablo está louco? Eu namorei Daniel, mas não sinto mais nada por ele. Então, eu entendo as ações de Pablo, durante o eu nunca senti uma tensão entre os dois e agora faz todo sentindo. Pablo está supondo que eu estou magoada, triste, com dor de cotovelo por Daniel estar namorando com Allyssa. Balanço a cabeça e passo as minhas mãos pelos fios do meu cabelo, eu estou tão irritada.

— Pablo, eu e Dani somos amigos, apenas amigos. Não sinto nada por ele.

Nosso namoro foi um erro, nós tivemos momentos agradáveis, mas foi somente prazeroso, não temos e nunca tivemos sentimentos amorosos um pelo outro.

— Então, não te incomoda ele com Ally?

Pablo praticamente sussurra, eu quero bater nele, como ele chegou nessa conclusão absurda? E brigou com alguém por causa de uma suposição? Todos na cozinha estão em silêncio.

— Claro que não, eu acho os dois fofos juntos.

Sua expressão torna-se envergonhada.

— Eu...droga, Stella.

Pablo vira-se e deixa a cozinha correndo. Grito por seu nome e o sigo, preciso esclarecer essa história. Chamo-o novamente, mas não me responde, a distância entre nós diminui e eu perco o restante da minha paciência.

— Qual seu problema? — Caminha em direção ao lago que há na fazenda e continua me ignorando, idiota. — Me responda. Depois do seu escândalo sem fundamento pelo menos uma resposta eu mereço.

Para e vira-se para mim, aproxima-se parando a minha frente, nós estamos mais afastados do pessoal, perto do lago. Pablo está transtornado, sua expressão é uma mistura de raiva e vergonha, eu não entendo a raiva.

— Você ainda gosta dele?

E quem está ficando com raiva sou eu.

— Daniel e eu fomos um erro, Pablo. Somos amigos, amizade é o único sentimento que tenho por ele. E isso não te importa, não deveria ter agido como um idiota.

O lado esquerdo do seu rosto está roxo, uma marca de soco.

— Eu só não queria te ver sofrer.

Reviro meus olhos.

— Por que, Pablo?

No fundo eu sei o porquê, mas quero ouvir dele, quero uma confissão sua, passa as mãos pelo seu cabelo, suspira, há tristeza e dor em seus olhos.

— Eu gosto de você.

Desvia olhar para o chão. Ele foi minha primeira paixão adolescente, eu tinha uma queda enorme por ele na oitava série e somente depois de quatro anos ele gosta de mim. Vida injusta, custava muito ele ser apaixonado por mim quando era recíproco?

— Foi uma péssima maneira de demonstrar interesse, sério. E você foi tão idiota, quanto pessoas em filmes de terror.

Se eu soubesse que ele está gostando de mim da maneira correta, talvez o meu antigo interesse por ele despertasse novamente.

— Eu não queria que você ficasse mal por vê-lo com outra menina, eu não pensei direito, droga.

Reviro meus olhos outra vez, eu não tenho paciência para idiotas.

— Existe mil formas de não me fazer sofrer. E primeiro deveria ter certeza que eu estava sofrendo.

Ergue o rosto, seu olhar é arrependido e envergonhado, o tal olhar de gato de botas.

— Eu fui um idiota, desculpa.

Suspiro e balanço a cabeça negando, embora eu esteja com raiva, não foi comigo que ele brigou, não fui eu o alvo da sua raiva.

— Não é para mim que deve um pedido de desculpas.

Eu percorro o olhar por seu corpo, deveria ser pecado alguém tão idiota ser gostoso.

— Eu pedirei desculpas a Daniel e a Allyssa.

Assinto, eu espero que ele faça mesmo isso, mas não por mim.

— Espero que faça isso por saber que está errado e não para me agradar.

Estamos há uma boa distância um do outro, então ele aproxima-se, por algum motivo desconhecido prendo minha respiração, ele ergue sua mão e toca meu rosto com carinho. Eu gosto do seu toque, solto minha respiração, acaricia minha bochecha e em seguida afasta alguns fios de cabelo do meu rosto, colocando-os atrás da minha orelha. A raiva sumiu dos seus olhos e eu prefiro quando seus olhos não estão raivosos.

— Eu sei que estou errado, fui um otário. Pensar que você estivesse sofrendo doía, você não merece sofrer, Stella.

Seu toque e suas palavras são capazes de causar uma bagunça em meus sentimentos, inclusive sinto um frio na barriga e um arrepio sobe por meu corpo.

— Por que nunca se aproximou de mim?

Retira a mão do meu rosto e afasta-se.

— Não sou bom bastante.

Reviro os olhos, ele ri, um sorriso triste.

— Vitimismo não, Pablo.

Eu não sei o porquê ele não seria o bastante, mas a expressão em seu rosto diz que ele realmente acredita em suas palavras.

— Acredite, você não gostaria de ter ao seu lado alguém como eu.

Suas palavras são irritantes, eu estou irritada com Pablo.

— Como você pode decidir por mim?

Minha voz sai mais alta, praticamente um grito, eu estou irritada e sem paciência, talvez devesse empurrar Pablo no lago.

— Não posso fazer isso com você, tudo que eu queria era ser o bastante para você, era ser merecedor de ter alguém como você. — Seu olhar é tão triste. — Você é incrível, Stella.

Vira-se ficando de costas para mim, caminha em frente e se afasta, vê-lo caminhar para longe faz com que sinta um aperto no peito, mas eu não posso fazer nada, ele escolheu sua decisão e eu não posso interferir.

O som de batida na porta chama minha atenção, minhas lembranças abandonam minha mente, olho em direção a porta e alguém a abre, uma enfermeira.

— Doutora Stella, licença. — Uma mulher de meia-idade, loira e baixinha entra no quarto. — Seus quinze minutos com paciente terminaram.

Sorri sem jeito, eu assinto e volto a olhar para Pablo.

— Fique bem, eu irei voltar.

Sorrio para a enfermeira e deixo o quarto, ao sair para o corredor apoio minhas costas na parede e então, eu choro, eu desmorono, eu quebro.




~❤~

Olá pessoas! Decidi respostar essa serie mesmo sem todos os livros estarem revisados. Então aqui vai alguns avisos:

1 - Essa série foi escrita há muito tempo então os primeiros livros estão mal escritos e com muitos erros.

2- Como estou reescrevendo a série e repostando conforme vou fazendo isso algumas coisinhas não irão bater, detalhes que pretendo mudar.

3-Siga-me no instagram, porque em breve tem novidades aqui no wattpad e eu irei lançar meu primeiro livro na Amazon em Julho, meu insta é @lanasilva.sm.

4 - link do grupo no whats (ou deixe seu número nos comentários).

Bjs e até mais ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro