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26. Aquele com o Novo Problema

Continuava jogando como se o amor fosse um jogo
Fingindo sentir o mesmo
Dando meia volta e indo embora novamente...

(This Love - Maroon 5)

O barulho das talheres batendo sobre o prato chegava à ser incômodo, no entanto, as duas pessoas sentadas à mesa pareciam mais caladas do que nunca.

Tomei um pouco do meu suco de laranja e encarei meu pai, enquanto colocava o copo sobre a mesa lentamente. Ele lia um jornal, enquanto levava a xícara de café à boca algumas vezes. Eu até comentaria sobre o quanto ele era desatualizado em algumas áreas, mas isso não vinha ao caso agora.

Eu achava, não, na verdade, eu tinha certeza de que Colin Woodsen estava chateado com a nossa pequena discussão de ontem à noite, considerando que as únicas palavras que ele dirigiu à mim foram "bom dia", e claro, não podia esquecer que ele também perguntou se eu havia dormido bem. De qualquer forma, esse não devia ser o único assunto que um pai e uma filha deviam ter, não é?!

Um lado meu me dizia que eu deveria pedir desculpas, mas o outro lado, o que eu achava mais coerente, dizia que a culpa não foi minha. Quero dizer, eu não falei nada de mais para o meu pai, eu posso até ter tido uma parcela de culpa, mas droga, ele também devia entender o meu lado.

— Puxa vida, estou atrasado.  –Escutei o homem mais velho dizer de repente, e ergui o olhar em sua direção.

Observei ele arrastar sua cadeira e se levantar, embrulhando o jornal entre as mãos. Pensei que ele fosse até a minha direção e desse um beijo em minha cabeça, como fazia todos os dias, porém, isto não aconteceu.

— Quer que eu te leve para a escola, ou vai com alguém?

— Relaxa, eu me viro.  –Dei de ombros, levando o meu copo à boca. Quem sabe assim, eu não demonstrava o quão deprimida estava.

— Tudo bem, tenha um bom dia.  –Pelo seu tom de voz, podia apostar que ele havia dado um sorriso, no entanto, não o olhei diretamente para ter essa confirmação, apenas acenei com a cabeça, e logo ouvi seus passos se afastando.

Assim que ele saiu da sala de jantar, suspirei, me vendo sozinha sentada naquela mesa imensa, e mesmo sendo tão rica, só pude perceber agora o quanto eu era vazia por dentro.

Stuart parecia meio apreensivo. Acabei chegando à essa conclusão depois de observá-lo dirigir algumas quadras até a casa de Jason, onde estávamos o esperando sair.

Podia dizer que, andei o analisando mais que o normal durante o nosso percurso, e Stuart não disse nenhuma coisa idiota, não ligou o rádio do carro, e mal dirigiu o olhar à mim. É claro que ele não tinha essa obrigação, mas não deixei de me sentir indignada quando não o flagrei me olhando em nenhum momento. Á cada sinal vermelho, suas mãos batiam sobre o volante, num ritmo maior que o normal. E desde que chegamos na casa de Jason, isso continuou.

— Você tá tremendo.  –Constatei, ainda olhando suas mãos sobre o volante.

No mesmo instante, Stuart parou de batucar e me olhou, e ele não podia negar, não depois que a sua expressão mostrou totalmente que eu estava certa.

— Não tô, não.  –Disse, como uma criança que havia sido pega no flagra, tentando se salvar do possível castigo.

Stuart imediatamente escondeu suas mãos, fortalecendo ainda mais a minha metáfora. Parecia ter aprontado uma coisa das grandes, e agora lutava à todo custo para esconder.

— Então me deixa ver.  –Falei com astúcia e determinação, tentando pegar suas mãos à todo custo, o que claro, não seria tão fácil, já que Stuart as mexia freneticamente.

Umas das portas do carro abrindo havia sido a salvação dele, e a minha decepção. Que merda, Jason, péssima hora para chegar!

Assim que o garoto irritante se sentou no banco de trás, Stuart e eu rapidamente nos recompomos, mas aquilo não tinha acabado ali. Não mesmo.

— Bom dia.  –Cumprimentou nós dois. Escutei Stuart responder, mas o que me chamou a atenção foi o olhar atento do pai de Jason sobre nós.

Era a segunda vez, ou terceira, não sei, em que buscávamos ele, e seu pai ficava nos olhando com cara de poucos amigos, e ele nem tentava disfarçar! Qual é, eu era rica e bonita, o problema não devia estar em mim, certo? Só podia ser o Stuart! Se bem que, Jason e ele eram amigos há algum tempo, pelo o que eu sabia, e, argh! Quer saber?! Por que eu estava dando tanta atenção para uma besteira como aquela, quando claramente haviam coisas bem mais importantes acontecendo na minha própria vida?!

E são tantas coisas, diga-se de passagem. Quero dizer, o lance do meu pai e Genevieve estava me estressando, hoje de manhã vi uma espinha no meu rosto e tive que passar bastante maquiagem para escondê-la; estava quase roendo as unhas de ansiedade para saber os resultados do meu teste para O Morro dos Ventos Uivantes; E Nancy, eu estava louca para saber o que estava rolando entre ela e Marcus. Adoraria descobrir que os dois haviam ficado na festa, e por isso, ela estava o evitando tanto. Imagina só como Edward ficaria...

Pobre Ed. Ele sofreria tanto, e isso seria tão bom, para mim, é claro, não para ele. Mas, o melhor é que, eu podia oferecer o meu ombro amigo para ele chorar.

— Está usando drogas, Summer?  –A voz de Jason me trouxe de volta à realidade.

— O quê?  –Perguntei ainda aérea, quase que imediatamente, me virando para trás, e então Jason colocou as mãos sobre os seus lábios. Franzi as sobrancelhas, à princípio, mas depois percebi que eu estava sorrindo, e Jason fez questão de jogar na minha cara que eu parecia uma louca por estar com um sorriso no rosto logo de manhã.  — Virou fiscal de sorrisos agora?  –Questionei afiada, arqueando uma das sobrancelhas.

— Francamente, Summer, eu não estou nem aí para quantos sorrisos você dá ao longo do dia, mas é bem curioso o fato de você ainda saber o que é sorrir.

— Deve ser porque eu estou feliz, ao contrário de você, que não consegue nem disfarçar o quanto é frustrado.  –Sorri novamente e olhei Stuart, que fingia não nos ouvir, enquanto mantinha seus olhos na estrada.  — Conta a novidade para ele, Stu.

Quando meu falso namorado moveu seus olhos em minha direção, logo tratei de lhe lançar um olhar significativo. Se tratando de Stuart, eu podia esperar o pior, quero dizer, ele podia falar uma grande besteira, mas ainda assim, eu decidi correr o risco, embora, de fato, o pior já houvesse acontecido. E com "pior", eu me referia à ele ter contado para Jason sobre o nosso namoro falso.

— Bom...  –Começou relutante. Continuei o olhando, como forma de tentar incentivá-lo.  — A Cindy acabou tagarelando com os meus pais sobre você, e agora eles meio que estão loucos para te conhecer.  –Falou de uma vez, me fazendo quase engasgar com aquilo, e eu podia apostar que se eu estivesse dirigindo, bateria o carro.

— Tá de sacanagem, não é?!  –Exclamei, ainda incrédula.  — O que aconteceu com a regra de não envolver nossas famílias no meio disso?

— Não, Summer, eu não tô de sacanagem. Cara, eu estou tremendo desde que tive essa conversa com eles no café da manhã, e desde então só pensei em como te contar isso. 

— Ah, só uma dica:  –Jason se inclinou para a frente, me fazendo tirar o foco da histeria de Stuart por alguns instantes.  — Os pais dele são de verdade, caso você esteja um pouco perdida. 

— Não teve graça, Jason.  –Escutei Stuart respondê-lo, e pude perceber o garoto engolir em seco, e então se encostar no banco de trás novamente, sem dizer mais uma única palavra.

— E o que você respondeu?

— Que você andava muito ocupada com alguns projetos da escola, e que depois a gente marcaria algum dia.  –Stuart disse, e eu pude visualizar o gramado e o prédio familiar da escola logo à frente.  — Eu posso enrolar eles por alguns dias, e então digo que a gente terminou, o que claro, é óbvio, deve estar bem perto de acontecer.  –Ele riu no final.

— Tá legal, não pode ser tão ruim assim.  –Ponderei por alguns segundos, e escutei Stuart reclamar sobre haver poucas vagas no estacionamento.  — Eu vou me arrepender?

— Provavelmente.  –Seus lábios se contraíram, mas não deu tempo de identificar se havia sido em um sorriso, ou uma careta.

— Tudo bem, diga à eles que nesse domingo está bom, ok?!  –Declarei, fazendo Stuart me olhar com surpresa, quase ao ponto de bater o carro nas costas de outro.

Aproveitando que o carro já estava parado, saí dele, logo sendo acompanhada por Stuart, e então começamos a discutir como faríamos aquilo dar certo, isto é, se é que tivesse alguma maneira de acabar bem.

A verdade por trás dessa minha decisão estúpida é que, ultimamente a minha relação com o meu pai estava ficando difícil, e eu seria capaz de qualquer coisa para fugir ao máximo que conseguisse de sua presença. Embora eu não o odiasse, as vezes ficar no mesmo ambiente que ele era insuportável, e o pior de tudo, é que eu tinha muito medo de decepcioná-lo mais ainda com as minhas grosserias e palavras afiadas, mas também, não iria ceder de jeito nenhum quanto a Genevieve.

Enfim, isso significava que eu havia conseguido mais um problema na minha vida, uh.

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