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11. Aquele com a Versão Jovem do Doutor Emmett Brown


Em um segundo terei você enrolado no meu dedo
Porque eu posso, porque eu posso fazer melhor
Não há mais ninguém, quando vai cair a ficha?
Ela é tão estúpida, que diabos você tava pensando?

(Girlfriend - Avril Lavigne)


Mexia com o garfo no meu prato, enquanto um sorriso preenchia meus lábios pintados de vermelho. Ao contrário de ontem, eu havia acordado muito bem, totalmente revigorada.

— Eu daria dez dólares para saber o motivo do seu sorriso.  –Escutei a voz do meu pai e virei a cabeça em sua direção, notando que ele também tinha um sorriso em seu rosto, e me olhava com uma expressão curiosa.

— Nada, só acordei feliz.  –Disse simplista e dei de ombros, sem perder o sorriso.

— Não é por nada, mas acho que o motivo dessa felicidade tem nome e sobrenome.  –Ele lançou um olhar sugestivo em minha direção, e levou sua xícara de café à boca.

Estava com um humor tão bom, que resolvi tomar café da manhã com o meu pai. Ainda estava brava por ele estar namorando Genevieve, mas por hoje, resolvi deixar para lá. Estava tão calma e com um pressentimento tão bom em relação à escola hoje, que nada podia estragar meu dia.

— Que seria?  –Questionei ao meu pai, dando um sorriso de lado.

— Isso é o que quero descobrir.

Abri a boca para respondê-lo, porém, o barulho da campainha me fez parar. Franzi as sobrancelhas, pensando em quem poderia ser à essa hora, mas então, arregalei os olhos, ao lembrar que marquei com Stuart de irmos juntos à escola hoje, para darmos um ar mais "romântico" para o nosso relacionamento de mentira.

— Marla, deixa que eu atendo.  –Gritei e joguei o guardanapo sobre a mesa, me levantando depressa e de um jeito desajeitado.

Passei correndo pela mulher, e devido aos saltos, quase me desequilibrei, mas consegui chegar plena até a porta. Ao abri-la, encontrei um garoto com o cabelo platinado.

Ele me olhou, e eu não tive outra reação à não ser gritar e fechar a porta na sua cara.

— Garota, o que deu em você?  –Marla questionou, me olhando como se eu estivesse louca, o que bem, não era muito difícil de acontecer.  — Quem estava na porta?

— Não era ninguém.  –Tentei, porém, ela apenas me empurrou para o lado e abriu a porta, onde meu falso namorado estava com uma cor... bem, diferente no cabelo.

— Bom dia, querido. Você é o...  –Ela o olhou, esperando por uma reposta. Stuart parecia perdido, e seu olhar caiu em mim. Mexi no cabelo, tentando induzi-lo a dizer a resposta que eu queria. Na verdade, diante dessa situação, seria considerado um milagre se ele falasse a coisa certa.

— Sou o Stuart, namorado da Summer.  –Arregalei os olhos para Stuart. Deus, como era burro!

Observei o garoto sorridente estender a mão em direção à Marla. Ela apertou rapidamente, e então, me olhou desconfiada e com a sobrancelha franzida.

— E você fechou a porta na cara do próprio namorado?  –Ela questionou, em um tom mais exagerado que o necessário.

— Não queria que o meu pai se irritasse logo de manhã.  –Dei de ombros, tentando parecer despreocupada diante da péssima desculpa que dei.

— E desde quando seu pai fica irritado por isso, garota?

Bem, até que era verdade. Eu não podia reclamar do meu pai em relação à isso, já que ele nunca implicou com o meu namoro com Dylan, e muito menos com Edward. Ok, deve ser porque eu sempre tive bom gosto para garotos, tanto que, com todos eles da escola querendo me levar para a cama, eu só assumi publicamente apenas dois deles, o resto não importava. Nunca importou.

Quando trouxe Edward aqui pela primeira vez, ele e meu pai pareciam ser amigos de longa data, aliás, meu pai havia feito faculdade com a mãe de Edward, então isso já era uma vantagem, além de que, depois do almoço, os dois passaram a tarde toda conversando, o que foi bom, e ao mesmo tempo, ruim, já que, como não tinha nenhum interesse nos assuntos dos dois, acabei ficando apenas observando. E entediada, devo ressaltar.

Bem, voltando à Stuart, quando dei por mim, meu pai já estava ao seu lado, lhe fazendo perguntas.

— Então, como se conheceram?  –Ele perguntou calmamente, encarando tanto Stuart, quanto eu.

— Stuart era novo na escola, então o ajudei à se adaptar, e acabou que a gente se aproximou.  –Fui rápida em responder.

— E onde você morava?  –Ele perguntou novamente. Cheguei a abrir a boca para responder, porém, eu não fazia a mínima ideia.

— Riverside. Na verdade, eu já morei em Santa Monica antes, faz uns cinco anos.  –Stuart respondeu amigavelmente.

— E por que se mudaram?

— Pai!  –O repreendi, desejando que ele parasse com aquela espécie de interrogatório idiota. Que droga, isso nem era para estar acontecendo!

— Bem, é que as vezes o meu pai gosta de testar lugares diferentes.  –Stuart sorriu, e meu pai fez o mesmo, parecendo gostar do garoto. Argh, era só o que faltava! Agora, daqui à alguns dias, terei que inventar um motivo do nosso "término" para ele.

— Tudo bem, Stuart adorou conversar com vocês, mas agora temos que ir, porque estamos atrasados.  –Avisei rapidamente, enquanto segurava na mão do meu namorado falso, praticamente o arrastando para fora.

— Foi um prazer te conhecer, senhor Woodsen.  –Essa foi a última coisa que Stuart pôde dizer, antes de eu fechar a porta. 

Agora do lado de fora da mansão, respirei fundo, antes de encarar o garoto ao meu lado.

— Seu pai parece ser legal.  –Ele comentou, me olhando enquanto caminhávamos em direção ao portão.

— Não estava no plano você virar amiguinho dele.

— Eu sei, só quis ser gentil.  –Ele retrucou, dando de ombros. Em seguida, me olhou, lançando um sorriso sugestivo.  — Aliás, o que achou do meu cabelo?

Olhei o agora platinado de relance, antes de atravessarmos o portão. Assim que saímos, pude avistar seu carro estacionado. Cruzei os braços, esperando Stuart abrir a porta para mim.

— Quer mesmo que eu seja sincera?
–Stuart, que assim como eu desejei, abriu a porta para mim, deu a volta e então me olhou.

— Por favor.

— Você está a cara do Doutor Emmett Brown, do De Volta Para o Futuro.

À algumas quadras de distância da minha casa, nós encarávamos o garoto que caminhava sem pressa em direção ao carro, era irritante e ele parecia estar fazendo de propósito.

A casa não era tão bonita quanto a minha, mas era a mesma casa desde a infância. Nunca cheguei de fato à entrar nela, mas nos passeios de carro com os meus pais, nós sempre passávamos em frente.

Mesmo quando Jason entrou, seu pai ainda continuava nos encarando seriamente, como se estivesse se certificando de que a gente não iria fazer nada de errado. Eu, hein! Stuart e eu não iríamos levar o filho dele para o mal caminho, se era isso que ele queria saber. Na verdade, Jason já era o próprio mal.

— Oi, Stuart.  –Ele o cumprimentou, se ajeitando no banco de trás. Acabei sorrindo, com a sua atitude estúpida de me ignorar.

— Oi pra você também, Jason.  –Falei em tom sarcástico, sem sequer me dar ao trabalho de olhá-lo.  — À propósito, seu pai é tão simpático. Agora sei à quem você puxou.

— Sempre tão observadora, Summer.  –Ele respondeu no mesmo tom, e não precisei olhá-lo para constatar que ele estava sorrindo.

Sorri também, e passei à olhar a paisagem pela janela. Desejava que logo chegássemos na escola. Não que eu não gostasse de provocar Jason as vezes, mas estava ansiosa para a reação das pessoas ao verem Stuart e eu juntos depois da declaração de ontem. Céus, eu mal podia esperar.

— Querem ouvir música?  –Stuart perguntou, talvez tentando amenizar o clima, não sei, e pouco me importava.

— Tanto faz.  –Respondi e me encostei na janela. Segundos depois, uma música qualquer começou à tocar, fechei os olhos a ouvindo, que era o único barulho do carro.

Quando paramos no estacionamento da escola, jurava que seria a primeira pessoa à descer do carro, mas para a minha surpresa, foi Jason, que assim que o carro parou, se despediu de Stuart.

— Ok,  –Comecei, enquanto ajeitava meu cabelo no espelho do carro.  — Estamos apaixonados um pelo outro, e você, principalmente.

— O de sempre, eu sei.  –Revirou os olhos, saindo do carro. Ensaiei um sorriso e logo fiz o mesmo.

Parei ao lado de Stuart, onde já podia sentir vários olhares sobre nós.

— Então, mãos entrelaçadas, mãos no bolso da calça, ou quer que eu segure sua cintura?

— Bem...  –Pensei por um momento. Podia parecer bobo, mas dos caras que namorei ou fiquei, nenhum deles entrelaçava nossos dedos, nem mesmo Edward. Não significava nada, é claro, mas quis saber como era a sensação, então levei a minha mão até a de Stuart, e com cuidado, entrelacei nossos dedos e sorri.  — Assim.

E continuamos daquela maneira, enquanto caminhávamos para dentro da escola, recebendo olhares de todos que passavam pelos corredores. Uns sorriam e acenavam, já outros, simplesmente elogiavam o "novo" cabelo de Stuart.

— I can't see me lovin nobody but you for all my life...  –Marcus apareceu no corredor cantando igual um louco, chamando a atenção de todos. Ele riu, caminhando na nossa direção.  — Cara, virei seu fã.

Stuart descruzou nossos dedos, para trocar um aperto de mãos com Marcus. Desde quando eles estão tão íntimos assim?!

Encarei minha mão, sentindo falta do seu toque. Eu estava em um nível decadente, essa era a explicação. Só precisava recuperar logo Edward e acabar com essa maldita carência.

— Grande Summer.  –Marcus fez cócegas na minha cintura, me fazendo dar um pulo. Em seguida, passou os braços por cima dos meus ombros, me trazendo um leve desconforto.  — O que você fez para esse cara se apaixonar por você ao ponto de fazer tal maluquice?

— Absolutamente nada.  –Sorri, empurrando o braço de Marcus.  – Foi o destino.

— Com certeza, que destino mais danadinho.  –Stuart me olhou com um sorriso brincalhão, e é claro, um olhar que apenas nós dois entederíamos. Me permiti rir com ele.

— Você é um cara de sorte.  –Marcus foi até Stuart, e deu alguns tapinhas em suas costas. O recém platinado, por sua vez, me olhou franzindo as sobrancelhas e eu levantei as mãos, não fazendo a mínima ideia do porquê Marcus estava parecendo um bêbado.

— Obrigado.  –Stuart retribuiu o gesto, dando batidas amigáveis nas costas de Marcus e se afastou do garoto, ficando ao meu lado.

Marcus saiu e eu suspirei de alívio, mas ao olhar para o lado, notei um grupo de garotas nos olhando e dizendo algo umas para as outras. Eu nem sequer as conhecia, então só podiam ser garotas do primeiro ano, que estavam lidando com hormônios exagerados.

— Parece que o seu fã clube está aumentando.  –Chamei a atenção de Stuart e apontei com a cabeça para o grupinho à alguns metros de distância.

— E o que você diz, está com ciúmes do seu falso namorado?  —Ele me lançou um olhar malicioso, me fazendo revirar os olhos e o empurrar de leve, mas ainda assim, o maldito sorriso não saiu do seu rosto por nem um segundo sequer.

— Talvez nos seus sonhos.

— Eu não sonho tão grande assim.  —Ele rebateu, mas a minha atenção logo foi fisgada por uma das garotas do grupinho que se aproximava.

— Dá licença, você é o Stuart, certo?  —Ele afirmou com um aceno de cabeça, enquanto eu cruzei os braços vendo até onde aquilo iria chegar.  — Nossa, você canta super bem.

— Obrigado.  –Stuart sorriu, a olhando. Como ele era exageradamente branco, não foi difícil notar a leve coloração vermelha que suas bochechas adquiriram. Eu não gostava de romantizar timidez, mas ele até que ficou fofo envergonhado daquele jeito.

— Você, tipo, faz parte de alguma banda?

— Não.  –Respondi por ele, o puxando para longe daquela garota sem noção. Quando estávamos em uma distância consideravelmente segura, soltei Stuart, ao parar de caminhar.  — Eu vou para a aula agora, depois a gente se fala.

— Espera!  –Ele disse, antes que eu pudesse me mexer. O olhei, esperando que ele continuasse.  — Posso te fazer uma pergunta?

— Pode.  –Dei de ombros, o encarando com atenção.

– Bem, o grupo do coral não me ajudou de graça, então cada um deles me pediu dez dólares para participar. Será que tem como você me pagar esse dinheiro? Sabe, eu pagaria se...

— Toma.  –O interrompi, e de dentro do bolso da minha calça, tirei uma nota de cem dólares.  — Pode ficar com o troco.
Stuart agradeceu sorrindo, e quando me virei na direção contrária à dele, escutei ele me chamar novamente:

— Mais uma coisa.  –Revirei os olhos e girei nos calcanhares, voltando à encará-lo.

— Que foi?  –Perguntei, passando as mãos no cabelo como forma de manter a calma. Stuart colocou as mãos nos bolsos da jaqueta e sorriu, mudando o peso de uma perna para a outra.

— Você sentiu ciúmes de mim?  –Perguntou finalmente, e eu franzi as sobrancelhas, pensando se tinha sido aquilo mesmo que ele havia falado.

— Não.  –Constatei o óbvio. Stuart acenou com a cabeça, então me virei novamente para sair. Cheguei à dar alguns passos, quando ouvi sua voz novamente.

— Só mais uma coisa.  –Virei com sangue nos olhos, já pronta para xingá-lo, mas o que ele disse à seguir me fez ter vontade de rir.  — Eu realmente estou a cara do Doutor Emmett Brown?

— Sim.

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