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04. Aquele com a Preparação


Parece uma garota, mas é uma chama, tão brilhante que pode queimar seus olhos 
Melhor olhar para o outro lado 
Você pode tentar, mas nunca esquecerá seu nome 
Ela está no topo do mundo, a mais quente dentre as garotas mais quentes...

(Girl On Fire - Alicia Keys)


— Tá legal, eu não sei se consigo fazer isso. –Stuart me disse, depois de eu ter explicado o maldito plano à ele.

Olhei em direção às poucas pessoas, que estavam à metros de distância da gente, e logo voltei a encarar o loiro, com um misto de indignação e raiva. Incrédula, me encostei em meu carro, um Maserati vermelho.

— Tá me zoando, não é?!  –Apertei os olhos em direção à ele. Não. Stuart sei lá do quê, definitivamente não estava me zoando, o que me deu vontade de socar seu lindo rostinho.

Sua revelação, no entanto, não me abalou por muito mais tempo. Me mantive calma, enquanto ainda o encarava. Ele não era tudo isso, não, não mesmo. É claro que, ficaria satisfeita em ter o "garoto do momento" como meu namorado falso, mas ele com certeza não era a única opção por aqui. E além do mais, eu tinha 101% de certeza de que o loiro, mais cedo ou mais tarde, iria aceitar minha proposta. Sempre foi assim, ninguém nunca resiste à mim, é impossível.

— Não.  –Stuart passou as mãos pelo cabelo, o bagunçando ainda mais, aparentemente intimidado com o meu olhar atento, e riu sem graça.  — Eu quero dizer, você sabe que é bonita, não é?!

— Sim.

— Ótimo.  –Ele riu mais uma vez.  — Você pode ficar com quem quiser, então qual o sentido de tentar reconquistar seu ex, que claramente já está seguindo em frente?

Dessa vez, eu é quem tive que rir.

— Você não entende mesmo.  –Revirei os olhos, com os braços cruzados.  — Edward e eu éramos o casal mais popular e invejado da escola, e tudo estava perfeitamente bem. É claro que eu nunca precisei de um homem para ser popular, mas acontece que, eu quero e preciso dele de volta.

— E o que esse Edward tem de tão especial?  –Percebi o tom entediado em sua voz, e dei de ombros, pensando em minha resposta.

A verdade é que, eu nunca precisei enumerar motivos para namorar com Edward, a gente só... namorava, e ponto. É claro que, havia muita coisa envolvida, e por essa razão, tive que vasculhar bastante a minha mente, para finalmente chegar num consenso, porque vamos ser sinceros: Para alguém chegar até esse ponto para reconquistar um cara, ele só poderia ser um Chris Evans, ou um Channing Tatum.

— Bom, ele foi o melhor sexo da minha vida.

E ele foi o meu terceiro. Antes de transarmos pela primeira vez, disse à Edward que era virgem, e quando finalmente chegou o momento, quase coloquei tudo à perder, estragando o meu papel de "intocada". Mas no fim, eu fiz tudo dar certo, como sempre, e acho que até hoje, aquele idiota nunca descobriu.

— Só fala isso porque ainda não transou comigo.

— Quando eu estiver tão desesperada assim, eu te ligo.  –Retruquei, lançando uma piscadela, e então descruzei os braços.  — Qual é, deve ter alguma coisa que você quer muito.  –Comecei, caminhando lentamente em sua direção.  — Grana, popularidade, ajuda com a faculdade...

Parei em sua frente, lançando-lhe um olhar sugestivo. Todo mundo tinha um preço, e eu estava louca para saber qual era o de Stuart.

— É, tem razão.  –Ele afirmou, me fazendo sorrir. Me afastei um pouco, arqueando as sobrancelhas em sua direção, pronta para ele continuar.  — Eu quero muito terminar o colegial sem ser vítima de um massacre feito por algum serial killer; sem literalmente explodir; e sem que a escola seja invadida por alienígenas; Mas tudo bem, a proposta de eu ter tudo o que eu quisesse, me deixou interessado.

Tá legal, mesmo que houvesse um tom de ironia em sua voz, ele conseguiu me deixar satisfeita.

— Sabia que ia ceder. Uma hora ou outra, todos cedem.  –Sorri, e dei a volta, entrando no meu carro logo em seguida.  — Vejo você no jogo da nossa escola, hoje à noite.  –E dei partida, não fazendo questão nenhuma de escutar o que Stuart disse logo depois.

Cheguei em casa sorridente, já tendo certeza da minha vitória, antes mesmo de tentar. Eu tinha a faca e o queijo nas mãos, e iria fazer bom uso deles. O jogo de hoje à noite seria só o começo, eu iria me reerguer, não que eu estivesse derrubada, é claro, mas a certeza de que logo as coisas voltariam a ser como antes, me animava.

— Summer, venha cá. 

Ai, merda.

Revirei os olhos disfarçadamente e me virei em direção ao meu pai, que estava sentado em um dos sofás, provavelmente me esperando.

— O que você quer, pai?  –Tentei soar calma, então caminhei em sua direção, embora já desconfiasse do que se tratava.

— O que foi aquilo no jantar de ontem à noite?  –Ele questionou seriamente. 

Eu deveria demonstrar remorso, mas a verdade é que, eu não conseguia fingir isso. Quando meu pai me disse que estava namorando com Genevieve, não consegui acreditar. Hello! Tá na cara que ela só quer o dinheiro dele. E quanto à Colin Woodsen, eu esperava de verdade que ele se mantesse fiel à minha mãe, mas acho que me enganei.

E nem mesmo uma fala de Edward quando ainda namorávamos, me fez mudar minha conclusão.

"Seu pai é adulto, Summer. Eu sei que você não aceitou, mas a sua mãe foi embora. Ele tem que seguir a vida..."

A declaração dele veio em uma noite em que meu pai saiu para jantar com Genevieve. Eu lembro de estar tão furiosa, que chamei Edward para minha casa, e pouco me importava se meu pai flagrasse nós dois juntos. Mas acabou que, quando Edward disse aquilo, fiquei ainda mais furiosa, à ponto de colocá-lo para fora.

Mas, no dia seguinte, agi como se nada tivesse acontecido. Não sou do tipo que se desculpa, nem se eu estiver arrependida. E eu não estava arrependida.

— O que eu fiz, afinal?  –Me sentei ao lado do meu pai, fingindo inocência.

— Não se faça de boba, sabe bem o que fez.

— O quê?  –Exclamei mais alto que o normal.  — Ora, nem vem, pai. Você me pediu para tratá-la bem, e foi isso que eu fiz.

— Chama aquilo de tratar bem?  -Ele questionou, em um tom de voz incrédulo. Pisquei, o olhando em silêncio.

— Sim.  –Dei de ombros, e meu pai suspirou dramaticamente, enquanto massageava sua testa.  — Era só isso?  –Perguntei calmamente, torcendo para aquilo acabar logo. Ele demorou algum tempo em silêncio, e então confirmou.  — Tudo bem.

E levantei, caminhando em direção ao meu quarto. Meu pai não me entendia, e às vezes eu o odiava por isso. 

Ao entrar no quarto, tomei um susto, ao ver que o meu uniforme de torcida ainda não estava em minha cama, perfeitamente passado para o jogo de hoje à noite.

Fui até o meu closet e o encontrei largado em um cabide qualquer, em meio à bagunça que eu havia feito hoje mais cedo. O peguei furiosa e comecei a caminhar para onde quer que Marla estivesse. Argh! Não é porque ela trabalha aqui há muitos anos e praticamente já é parte da família, que têm o direito de cumprir com suas obrigações apenas quando bem entender. Sabe, existe uma coisa chamada: limites. E acho que isso está faltando nos empregados desta casa.

Se pelo menos, meu pai passasse mais tempo aqui...

— Marla!  –Exclamei quando a encontrei na sala de jantar, preparando a mesa. A mulher deu um sobressalto, colocando a mão sobre o peito.

— Ainda vai matar alguém de susto, menina.  –Ela disse, parando para me olhar. Ignorei seu comentário e mostrei o uniforme em minha mão.

— Marla, eu te disse que tinha jogo hoje, porque ainda não passou minha roupa?  –Questionei dramaticamente. Mesmo disfarçando as vezes e me enchendo de broncas, Marla me amava. E podia me fazer chorando, o que eu lhe pedisse sorrindo, ou vice versa.

Eu já ouvi em algum lugar que: Quando uma pessoa te ama, você meio que tem poder sobre ela. Eu concordo, e por isso, me aproveito disso para conseguir o que eu quero. Sei que me acham uma vadia fria e manipuladora, mas o que eu posso fazer?! Nem todos têm a sorte de serem amados, e inteligência para saber se aproveitar de certas situações.

— Mas o jogo é a noite, e passar duas peças de roupa duram apenas alguns minutos.  –Marla respondeu calmamente, como se não estivesse dando a mínima para aquilo, e voltou sua atenção para a organização da mesa.

— Mas que droga!  —Bati o pé, começando a me irritar, ao mesmo tempo em que ela parou com o que estava fazendo, tendo total atenção em mim.  — Você sabe que gosto de resolver minhas coisas com antecedência.

— Primeiramente: Olha como fala. Não sou sua mãe, mas convivo com você mais tempo em uma semana, do que ela conviveu por dezessete anos.  –Senti uma estranha sensação no peito por causa de sua fala, e nem mesmo sabia se havia sido proposital. Levantei a cabeça, e mesmo não demonstrando, aquilo havia me afetado.  — E segundo, se quer seu uniforme passado logo, sugiro que você mesma o passe e o deixe de acordo com a sua preferência. 

— Mas... Eu não sei passar roupas.  –Retruquei com a voz baixa, e pude ver o sorrisinho de Marla.

— Então não vejo outra opção, à não ser esperar que eu termine as minhas obrigações mais importantes.  –Bufei irritada, e o sorriso de Marla aumentou.  — Ou, você pode pedir para alguma das outras empregadas passarem.

Argh, ela sabia que eu só gostava que ela mexesse nas minhas coisas.

— Mas por que tudo está tão difícil nessa casa hoje?!  —Resmunguei, e quando estava prestes a me virar para sair, ouvi a voz de Marla novamente.

— À propósito, sem querer, ouvi partes da sua conversa com o seu pai.

— Ouvindo atrás da porta, que feio...  –A repreendi, com um certo tom de sarcasmo, e cruzei os braços.

— Sabe, a vontade que eu tenho é de te dar uns bons tabefes, até você aprender à tratar os outros direito, principalmente o seu pai, que faz de tudo por você.

Então, lembram do que eu disse?! Pois é, Marla adora me encher de broncas. Agora, vendo isso do futuro, sinto que devia ter a escutado, aí, 90% dos meu problemas atuais teriam sido evitados.

— Tá bem, Marla. Tá bem.  —Suspirei cansada, me virando. Acho que já tive aborrecimentos de mais por hoje, e isso não faz bem para a minha pele.

Mais uma vez, meu pai teve que sair às pressas para o escritório, e eu tive que almoçar naquela imensa mesa sozinha. Se antes eu já tinha que dividir ele com o trabalho, agora também teria que o dividir com Genevieve.

Então, se por acaso, vocês pensam que nascer rica, bonita e inteligente resolve todos os seus problemas, sinto muito em desapontá-los, mas não é bem assim.

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