Capítulo 2
Muito angustiado vagueia sozinho pelos campos
Caminhou pelos campos vários dias, às vezes lendo seu livro, às vezes orando, mas sempre em grande aflição. Enquanto lia, clamou em alta voz: "Que devo fazer para ser salvo?".
Olhou para um lado e para outro como quem quer fugir, mas ali permaneceu, pois era incapaz de decidir que direção tomar.
Encontra-se com Evangelista
Vi um homem, chamado Evangelista, aproximar-se dele e perguntar:
− Por que você está chorando?
Ele respondeu:
− Senhor, li neste livro que vou morrer e que depois da morte serei julgado. Não quero morrer e não tenho coragem de enfrentar o julgamento.
− Se a vida é tão cheia de males, por que você não está disposto a morrer? – Perguntou-lhe Evangelista.
− Porque receio que este fardo que carrego nas costas me faça descer mais fundo que a sepultura e eu caia no inferno (Is 30.33).
Evangelista entrega-lhe um rolo escrito
− Se sua aflição é tão grande, porque ainda está aqui? – Perguntou-lhe Evangelista.
− Porque não sei aonde ir.
Então Evangelista entregou-lhe um rolo de pergaminho, no qual se achavam escritas estas palavras: Fujam da ira que se aproxima (Mt 3.7).
Quando viu as palavras, voltou-se para Evangelista e indagou: − Para onde fugirei?
Evangelista aponta para um portão estreito
− Vê aquele portão estreito (Mt 7.13-14)?
− Não. – Ele respondeu.
− Vê aquela luz brilhante (Sl 119.105; 2Pe 1.19)?
− Acho que sim. – Foi a resposta.
Então Evangelista disse: - Firme os olhos na luz, vá diretamente em sua direção e você encontrará o portão. Bata e receberá instruções sobre o que deve fazer.
O homem deixa o lar para procurar o portão estreito
No sonho vi aquele homem correr, obedecendo ás palavras de Evangelista. Ainda não se havia distanciado muito quando a esposa e os filhos começaram a chama-lo, para que voltasse. Mas o homem, tapando os ouvidos, corria adiante, exclamando: "A vida! A vida! A vida eterna!". Sem olhar para trás, fugia da cidade, em direção ao meio da planície.
Seus vizinhos o observam e chamam
Os vizinhos também vieram vê-lo correr; e enquanto ele corria, uns riam dele, outros procuravam amedronta-lo e ainda outros chamavam-no de volta. Dois deles resolveram busca-lo à força. O nome de um era Obstinado; do outro, Volúvel.
Volúvel e Obstinado correm atrás dele
Insistem com ele para que volte
Cristão (esse era seu nome) perguntou-lhes:
− Bons vizinhos, por que vocês me seguem?
− Viemos convencê-lo a voltar conosco.
− Não posso – respondeu. – Vocês moram na Cidade da Destruição (Is 19:18, RC), e ela será destruída com fogo. Se ficarem lá, vocês morrerão com ela. Então, venham comigo, meus bons vizinhos.
− Quê! Deixar nossos amigos e nossos conforto? – perguntou Obstinado.
− Sim – replicou Cristão. – É justamente isso que lhes peço. Os amigos e os prazeres a que você se refere não se comparam com as alegrias que busco. Se estão prontos a acompanhar-me e permanecerem firmes, receberão tudo o que eu receber.
Tentarei publicar o próximo no domingo que vem. Infelizmente não consegui as outra gravuras. Obrigada por me acompanharem nessa jornada. Até o próximo capítulo.
Abraços!!!
#gratidãosempre
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