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Cap. 38

Jeremy.


Talvez...Somente talvez, parte disso tudo seja minha culpa, se eu não tivesse me envolvido com a Mel. Como fazer isso mudar impossível, eu sempre a amei desde pequeno, me esqueci dela pelas circunstâncias, mais o destino à trouxe de volta pra mim.

"Esperando a sua resposta, vai ou não trocar de lugar com a Luh e Enzo?" Nadine continua falando.

"Onde será a troca?" pergunto receioso, eu quero estar com a Mel e ver nosso filho nascer, mais de que adianta todo esse desejo se a Luh não esta aqui, se o filho do meu melhor amigo foi sequestrado por minha causa.

"Em meia hora passamos na sua rua, e pegamos você e entregamos os piralhas, mais caso você nos engane ou venha com gracinhas, sem polícia nem tente arma cada passo que você der estou cinco na sua frente, já sabe."

"Nadine, você é minha prima, por que todo esse ódio? O que aconteceu com você."

"Jeremy, meia hora." Ela desliga, sem me responder.

Fico apreensivo, preciso ligar pra alguém que não de pra trás não vou perder a minha família, sem bem o que eles vão fazer comigo no cativeiro. Tortura, finalmente irei ver a cara do Demitri e saber por que ele seguiu com o plano do Andrew, por que tanto ódio, por que tudo isso.

Volto ao quarto vendo Mel, dormindo, encolhida com sua mão sobre a barriga. Talvez tenha chance de ser salvo e ver meu filho nascer, fico pensando quando pedi pra ela engravidar, de início nunca pensei que ela fosse aceitar afinal ela tem apenas 19 anos. As garotas nessa idade querem mais saber de curtir a vida, mais uma vez ela me surpreendeu aceitando.

Me aproximo dela, sentando na ponta da cama, ela sofreu tanto por minha causa, talvez essa seja a hora dela ser feliz. "Papai te ama, cuide bem de sua mãe caso eu não volte mais." Falo passando a mão na sua barriga, quando o Austin começa a mexer, gostaria muito de ver ele nascer, seus olhos, as mãozinhas, aquele cheirinho de bebê que acabou de nascer, com sua pele macia.

E possa ser que não tenha uma chance pra isso, já que Nadine falou que ela esta um passo a minha frente, eu não tenho a mínima ideia de quem seja o Demitri. Não vou fazer ligações do meu celular. Saio do quarto e vou em direção ao carro dos pais da Mel, ela sempre coloca o celular dela naquele porta luvas não sei por que.

Ao sair de dentro de casa, olho pros lados pensando em estar sendo observado, sorte que esse carro dela é vidro preto fúme ninguém ver quem esta dentro. Abro o carro, pos ela tem uma mania horrível de deixar a porta aberta, entro fechando a porta, quando abro, o celular dela esta com um papel vermelho, minha curiosidade e maior que abro, se tratando de um envelope, não é uma carta mais sim um aviso.

Caso necessite de ajuda, me ligue nesse número, apesar de todas as coisas ruins que passou eu quero me redimir com você. Não deixe de me ligar pra qualquer coisa.
210867530074 - Brenda.

Eu, não entendi mais nada agora. Como assim a mãe da Melissa, quer ajuda-lá? Pego o celular da Mel, e disco o número que esta no papel, mais quem atende é um homem.

"Alô?"

"Acho que liguei errado desculpe." Falo afastando o celular de meu ouvido, porém escuto uma voz me chamar forte pela linha.

"Ei, esse é o número da Melissa?"

"Sim, quem esta falando?" Quando pergunto, a linha fica muda por momentos pensei que a ligação iria cair quando retornam a falar.

"Melissa."

"É o Jeremy, quem esta falando?"

"É a Brenda, escute sei que esta passando por um momento crítico onde a Luh foi sequestrada e o Enzo também, porém necessito que confie em mim, vou lhe ajudar a trazer eles de volta."

"Como acha que posso confiar em você?"

"Sou a única pessoa que ninguém desconfiaria, só quero ajudar, me fala o que esta acontecendo pra você estar me ligando."

"Ajudar como, não preciso da sua ajuda."

"Jeremy, os pais dela me fizeram prometer que cuidaria dela, por que acha que estou em Portugal, deixei meu filho no Canadá e vim ajudar ela."

"O que esta fazendo aqui em Portugal? E seu filho não iria estudar aqui em Portugal? Ele já voltou ao Canadá?"

"Escute bem, vamos logo ao que interessa, o que você precisa pra lhe ajudar?"

"Vou fazer uma troca, a Luh e Enzo por mim, em uns 20 minutos." Falo olhando a hora no celular, quando vejo um carro passando pela rua, talvez seja apenas conhecidência ou estejam me sondando.

"Em 10 minutos estarei ai, abra a porta dos fundos." ela desliga o celular, me deixando sem entender.

Talvez eu devesse confiar nela, ou talvez não...É complicado demais. Saio do carro, entrando em casa, mando uma mensagem pro meu pai, para ele esta aqui em 30 minutos, assim não dará tempo dele fazer nada para impedir.

20 minutos....Brenda não chegou, sabia que isso iria acontecer, ela bem que esta no meio disso tudo, ouço a buzina de um carro, em frente de casa, olhando pela janela vejo a Luh pela janela do carro olhando pra casa, me desespero em abri a porta da casa, mais uma mão me impedi.

"Tenha cuidado." Olho pro lado e vejo a Brenda com o Demitri, professor de biologia da Mel.

"O que ele esta fazendo aqui?" Falo me referindo pra ele.

"Não vai dar tempo de explicar, apenas coloque este aparelho dentro do seu sapato, é o local menos óbvio que eles não vão procurar." ela diz me entregando, enquanto coloco ela continua falando. "É um rastreador, vamos saber onde você está e vamos falar com o Liam."

"Como vocês tem acesso à este tipo de aparelho?" Pergunto tampando com a calça por cima.

"Eu já trabalhei no fórum lembra?" Demitri pergunta.

"Como não, você me condenou culpado."

"Águas passadas, vai logo...antes que eles desconfiem."

"Da essa carta a Mel." Falo entregando e abro a porta saindo. Vejo a porta do carro ser aberta, e a Luh com uma carinha de choro, estendendo a mão pra mim, eu poderia pensar em uma loucura, tipo pegar a Luh e sair correndo, se não fosse pela arma que esta na mão da Nadine apontando pro Enzo.

"Papai." ela diz descendo e me abraça, sentindo seu cheirinho, choro ao saber que não terei uma vida vendo ela crescer.

"Me promete uma coisa filha." Falo beijando sua bochecha. "Cuide da mamãe e do Austin, papai mais tarde chega."

"Prometo, que não vai demorar papai?"

"Não, eu prometo que farei de tudo pra chegar logo."

"Vamos logo." Fala a Nadine com o Enzo nos braços, pedi para a Luh se sentar na grama e pegando o Enzo coloquei em seu colo.

"Papai te ama filha, nunca se esqueça disso."

"Eu sei papai, eu também te amo."

Dando um beija na sua testa, vejo que sua bochecha esta vermelha e o braço do Enzo roxo, mais que merda aconteceu com eles? Me viro ainda dando mais uma olhada pra vê minha pequena me olhando apreensiva esperando algum movimento meu, mais apenas entrei dentro do carro, quando ele deu partida, o motorista tirou a máscara, e me surpreendi quando vi quem era.

"João?" Mais foi tão rápido e vi minha visão ficar turva, acredito que a Nadine, tenha feito algo que não sei o que foi...



Nadine.

Traição? Bem, família não é algo forte demais em meu ponto de vista, sempre gostei do Jeremy, sempre pensei em um felizes pra sempre mesmo sabendo que não exista. Mais quando ele me deixou naquele hospital, dizendo que não daria mais certo por eu ter tirado um filho dele, deveria ter entendido meus motivos.

João na verdade me salvou, como posso ser mais específica....sou formada em psicologia e descobri que tenho Síndrome de Estocolmo. Nem mesmo o Jeremy sabe, mais muitas vezes em que dormimos juntos ele sempre chamava o nome da Melissa. Até onde sabia na época ele não tinha namorado nenhuma Melissa, até chegar em Portugal e me deparar com ela.

João conheci ele, e pelo que ninguém sabe ele não me estrupou, contei tudo isso apenas para não ligarem os fatos do acidente da Eleanor, ajudei o Andrew. De início achei que seria apenas um susto, mais quando descobri da morte dela soube que estava mais que envolvida.

Andrew decidiu seguir o Jeremy, quando soube do acidente de carro dele, que envolveu a morte dos pais da Mel. Foi quando descobriu de sua doença, tentamos achar um modo de salvá-lo mais como fazer isso sem que ninguém soubesse de nada? Bem foi difícil fingir ser a mocinha quando no caso era a vilã.

Minha raiva toda do Jeremy, por estar fazendo isso não é pelo fato apenas dele ter ficado com a Melissa, e ter me esquecido. Mais sim, por ele realmente nunca ter me amado, como é possível bloquear a mente e não lembra de uma pessoa que sempre fez parte de sua vida? Acredito que isso não seja possível.

"Vamos colocá-lo na cadeira, e esperar acordar para começar a tortura." João diz parando o carro, em frente a casa onde estávamos.

Desço do carro, e vejo que realmente bati a arma com força na cabeça do Jeremy, esta sangrando pouco e ao redor esta roxo. Entramos na casa, sorte que não à vizinhos vou procurar as cordas pra amarrar o Jeremy, enquanto João esta o trazendo arrastado.

"Pega água com gelo e sal." ele pede retirando a camisa.

Pego tudo que ele mandou, assim que termina de amarrar o Jeremy já prevejo tudo que vá acontecer....



Jeremy.

Estava pensando em chegar em casa, e ver a Mel dormindo com a Luh e o Austin acordado no berço, seus olhos verdes vivos como os meus, sua pele branquinha tão lindo meu bebê, meu filho e da Melissa o amor da minha vida.

"Acorde, já esta na hora aqui não é nenhum hotel de hospedagem pra ficar dormindo não." Ouço uma voz distante e meu corpo todo molhado sinto um frio enorme, quando vejo que estou me distanciando do berço onde esta o Austin ele começa a chorar, e só quero meu filho bem.

"Será que bati forte demais na cabeça dele?" Escuto uma voz conhecida quando abro os olhos me lembro de tudo.

"Acho que não." João diz me olhando com uma faca em sua mão.

"Por que esta fazendo isso?" Em resposta de minha pergunta, levo um murro no rosto.

"Quem fala aqui sou eu."

"Mel, tem você como pai." digo isso no exato momento que ele passa a faca em meu rosto e sinto que rasgou a minha pele, sinto o sangue descer e pingar em minha roupa.

"Sabe Jeremy." Ele pega o sal que está no pote próximo dele, e encosta no local cortado arde e dói demais isso é uma tortura. "Seu pai se meteu demais em minha vida, o que você acha? Que estou fazendo isso apenas pelo Andrew, lógico que não é apenas por ele, mais sim por que seu pai roubou a sua mãe de mim."

"Toda essa vingança por que você desejava a minha mãe?"

"Entenda uma coisa, não é apenas desejo, eu sempre gostei dela, e do nada, seu pai chegou e a tirou de mim, ainda se envolvendo com a minha irmã engravidando ela, e deixando ela sozinha pra criar o filho. Nem coragem de assumir o filho ele teve, sabe o quanto isso é ser covarde."

"O Andrew é seu..."

"Sobrinho." Ele fala cortando a minha palavra. "Ele era...Já que você o matou, fingindo ter sido um acidente e aquele juiz encobriu as pistas, por causa da Melissa, nunca pensei que ela ficaria com você não era pra ela se envolve nessa história toda, sempre gostei dos pais dela."

"Você a envenenou pra ela perde o bebê seu animal." Grito, ao sentir a faca sendo enfiada em minha perna, ele sabe o que esta fazendo, pois esta me torturando em pontos estratégicos onde não bata em minha veia femoral.

"Eu não envenenei ela, quem fez isso foi o Andrew meu alvo sempre foi você, por você ter nascido que sua mãe permaneceu mais com seu pai, por isso que ele não assumiu o filho e tratou a minha irmã como lixo, dando apenas dinheiro, isso não é tudo."

"Você é louco, não há motivo pra tudo isso, nada ira fazer voltar ao tempo e desfazer tudo." Falo com a voz baixa, cada movimento que faço minha bochecha dói pelo corte que está nela.

"Exatamente por esse motivo que tenho que terminar isso aqui, se você viver. Sempre estará em minha mente que minha irmã morreu por nada, meu sobrinho morreu sem a vingança dele, e seu pai continua com sua mãe feliz."

"Louco."

"Sabe o sufoco que foi pensar que ela me reconheceria? Ainda bem que não conseguiu isso, fingir um namoro com a Andreia foi a melhor opção. Aquela lá é desesperada por um esposo."

"A vadia que quer meu homem." Nadine diz, ao levantar meu olhos vejo ela sentada na mesa, balançando as pernas.

"Não sou seu Nadine, tenha isso em mente, a gravidez não me fará ficar com você."

"Fala sério discussão na frente do Jeremy não João." Ela fala autoritária, quando ele vai pra junto dela e lhe bate, a tapa é tão forte que à faz cair no chão.

"Saia do meu campo de visão." Ele grita com ela, que sai de junto de nós, e logo vai embora.

"Ela esta grávida? " Pergunto.

"Sim, achando que irei ficar com ela pelo filho, nem meu nome irei colocar nesta criança, o máximo vou pagar um colégio interno pra coloca-lá."

"Como é que ela ficou com você apos tudo isso, conheço bem a minha prima, ela não seria assim."

"Conhece mesmo? Então você deveria saber que eu nunca a estrupei. Por que você acha que ela não fez exame de corpo delito, exatamente por que não houve estrupo algum."

Não falo nada, apenas quero que isso acabe logo e tenha uma paz.

"Sabe, você..." ele passa a faca, pela minha barriga, enfiando devagar, suporto a dor terrível que esta. "Não deveria ter nascido, até gosto de você, mais vou achar interessante quando enviar seu corpo desfigurado para a sua mãe ver, tenho pena dela. Porém, do seu pai não tenho nenhum."

"Por que não me mata de uma vez." falo gritando quando ele gira a faca, onde desce um rio de sangue pela minha perna.

"Você é forte em, outra pessoa já teria implorado misericórdia, ou pedido logo a morte. Mais estou gostando de lhe torturar, você não perde à classe."

"Eu só quero que isso acabe." Falo deixando uma lágrima cair, a dor esta insuportável.

"Teria até pena de você, só que não tenho, necessito disso pra me libertar." Ele passa a faca no meu braço abrindo um grande corte, onde sei que não consigo mais a dor esta grande demais.

"Me mata de uma vez." Quando falo isso, sinto o sangue vim pela minha garganta.

"Estamos chegando lá, você esta quase chegando onde eu quero, quer descanso? Bem, te darei um descanso." Ele sai de junto de mim, e o vendo passar pela porta, meu maior desejo nesse momento é morrer.

"Como sou bom demais com você, te darei um presente." Ele fala reaparecendo onde estou com um balde, quando percebo o que é, me percorrer um medo terrível.

"Isso vai me infeccionar."

"A ideia é essa, mais como sinal de tortura, por que infeccionar poderia ser outros modos mais específicos."

Nem me deixando falar, ele joga em mim o conteúdo de água gelada com gelo, e sal. Grito na hora a dor esta demais não consigo raciocinar direito, quando ele vem com uma máquina de dar choque, quando entra em contato com minha pele molhada, sinto toda a eletricidade passar pelo meu corpo, e minha mente vai vagando ao dia que conheci a Mel, e isto que faço me prendo a está visão.


Flash black on.

"Ela é amiga da minha namorada, então não dê em cima dela, se for pra ser caso de apenas uma noite." Sthefan fala bem sério.

"Acabei de chegar de Londres, tenho que distrair, preciso de sexo sabe o que é isso?"

"Cara, você é muito safado."

"Direi o mesmo papo de sempre, não farei nada que você não queira." falo abrindo aspas.

Chegando ao apartamento da Pamela, namorada do Sthefan, ela vem acompanhada com uma menina linda cabelos longos lisos, branca, uma pele linda, mais tenho a ligeira impressão que já à vi em algum lugar.

"Mel, esse é meu amigo Jeremy. Jeremy esta é minha amiga Melissa." Sthefan diz nos apresentando, ela é muito bonita, na cama gemendo deve ser mais.

"Não podemos fazer isso." ela fala me afastando, qual é. A festa estava maravilhosa, principalmente quando começamos a nos beijar, e entrei com ela no quarto jurando que iria ter sexo.

"Tudo bem, você não quer por não me conhecer direito?" Pergunto quando de verdade quero ver ela gemendo meu nome.

"Não, é apenas pelo simples fato de ainda ser virgem." Ela falou isso, esperando uma expressão minha, só que estava em choque.

"Quem ainda é virgem, nos tempos de hoje em dia?"

"Sou diferente, não tenho uma vida socialmente ativa pra falar a verdade." Ela diz isso passando por mim.

"Desculpa."

"Tudo bem acho que a festa já deu pra mim." Ela passa por mim, me deixando plantado no meio do quarto, tenho apenas certeza de uma coisa, ela será minha, apenas minha.

Flash black Off.

Escuto uns gemidos altos demais, abro meus olhos aos poucos, dificuldade pos sinto meu braço arder, minha bochecha deve estar inchada, e minha barriga se eu me esticar é bem possível sangrar mais, acho que o sal impediu do sangue escorrer mais.

Minha única salvação é que o rastreador que a Brenda me deu funcione depois de toda a água que caiu em cima de mim. Os gemidos estão cada vez mais alto, mais que porra de sequestro é esse que ficam os dois a transar lá em cima.

Tentar sair é algo impossível, quando ouço um som alto de pneu freando, João aparece rápido onde estou. Dando um murro na minha cara, e outro em meu estômago fica gritando comigo. "Que porra, como eles souberam daqui? Ninguém sabe desta minha casa." Ele fica procurando em meu corpo algo que me incrimine só que não acha.

"Saia com o Jeremy, em um campo de visão onde possa ser visto. " Ouço a voz do Liam pelo interfone.

"Caralho, eles vão é se foder pos não irei lhe entregar, esta me ouvindo?" Ele levanta meu olhar ao dele, e só consigo enxegar por um olho pos o outro esta inchado pelo murro que ele me deu.

"Por favor, me deixa ir...Tenho um filho pra criar." Suplico.

"É melhor assim, pois ele não ira conhecer o pai que matou os avós dele."

"Foi um acidente." Falo vomitando sangue, quando vejo a Nadine entra na sala.

"Talvez o carro não ter respondido aos freios tenha sido um pequeno deslize meu, que deveria ter lhe feito morrer não ter matado os pais da Melissa." João fala sorrindo.

"Você cortou os freios?"

"Assim como ajudei o Andrew a cortar o freio do carro do seu pai onde sua irmã Eleanor se meteu pegando o carro."

"Monstro." Falo já sem força e voz.

"Irei falar pela última vez." Liam fala novamente pelo interfone. "Saiam da casa, com o Jeremy em um campo de visão possível de vê-lo."

"Como ele nos acharam?" Nadine diz olhando pela janela. "Estamos cercados."

"Se eles pensão que irei me render fácil estão mesmo enganados." João diz me desamarando, sinto um alívio pelas cordas estarem parando de apertar meu braço.

"Levanta." Nadine diz diante de mim, com uma arma na mão, levanto na hora, mais acho que não foi uma boa ideia pois na mesma hora escorreu sangue por tudo que é lugar, e sinto como se meus órgãos estivessem saindo do local.

"Hemorragia." João fala.

"Ele vai morrer antes de chegar ao hospital." Nadine diz me olhando com cara de nojo.

"Ele não vai a hospital nenhum. O fim dele é aqui e agora."

Quando ele pega a arma da mão da Nadine. Tudo foi muito rápido, entrou o Thiago atirando nele, Nadine foi pro lado do João que estava sangrando o Liam e meu pai entraram na casa, cada um com seu colete a prova de balas...

"Filho, você esta bem?" meu pai diz ao meu lado.

Queria muito falar, mais a dor não estava deixando. Liam grita pela equipe de paramédicos que entra logo em seguida por mais dois polícias e dois cães pastor alemão. Típico policial, o ex namorado da Nadine pega no braço dela pra algema-lá, só que ela se esquiva e sai correndo, nem dando tempo dela chegar até a porta os dois cachorros a pega, mordendo... e seus gritos são ouvidos, como o sangue também que esta pelas mordidas. Os polícias afastam antes que os cachorros matem ela.

"Ele tem de ir agora mesmo a um bloco de cirurgia, pois esses cortes foram profundos demais." Marlon o chefe dos paramédicos fala, algumas vezes já o vi quando o assunto é urgente no hospital.

"Ele vai sobreviver?" meu pai pergunta.

"Sim, sorte que não pegou na artéria femoral, vamos imobilizado." ele fala me mandando sentar na cadeira, quando sento mais uma vez, ouço um bipe, meu sangue todo foge na hora.

"Achou mesmo que seria fácil assim? O que me diz de uma bomba agora?" João fala quando meu pai da um chute nele pegando na arma, pra atirar nele.

"Pai..." Tento impedir ele só que minha voz não deixa, a dor esta muito forte.

"Ameaçou meu filho." ele fiz dando um tiro na perna do João. "Minha nora grávida." dando um tiro na outra perna. "Sequestrou a minha neta." Ele solta a arma e começa a esmurrar o João que cospe sangue.

"Alarck, isso não vai resolver nada." Liam fala puxando ele que esta irredutível. "Temos que salvar seu filho."

Meu pai olha pra mim, e dando mais um murro no João, vem pra junto de mim dizendo que dará tudo certo, ele vai atrás de onde a cadeira está.

"É uma bomba sensor movimento, ela é ativada pela segunda batida, por isso que ao Jeremy sentar ativou, ela é ativada por segundos, isso significa que se ele correr consegue sair no máximo de dentro da casa onde ela explode, o Liam me olha e manda todos saírem..."

"Vai dar certo Jeremy." Meu pai diz pegando em meu braço. Assinto quando falo.

"E o João e a Nadine?" falo vendo a Nadine gemendo de dor, pelas mordidas do cachorro, e o João vomitando sangue.

"Você quer ver seu filho nascer?" Ele pergunta nem me dando tempo de responder, puxa meu braço colocando em torno de seu pescoço e corre comigo quando chegamos a varanda pra descer ainda vejo a Mel gritando com o Liam querendo vim.

"Jeremy..." Ela grita. "Papai." Grita a Luh.

"Mel..." Não me lembro de nada apenas um barulho de uma bomba na grande explosão.

Uma semana depois.

Abro meus olhos lentamente vendo que o soro ao meu lado, pelo quarto branco já deduzo estar no hospital.

"Oi amor."

"Oi bebê." falo sorrindo.

"Sua cirurgia foi complicada." ela diz passando a mão pelo meu rosto.

"O que você quer dizer com isso?" pergunto preocupado.

"Você ficou com uma cicatriz horrível na barriga." ela diz sorrindo e beijando meu rosto no local onde lembro que o João passou a faca.

"Quanto tempo dormi?" Pergunto tentando me ajeitar, só que agora percebo que minha perna esta engessada.

"Uma semana."

"Tudo isso?"

"Sim, mais tenho uma coisa pra lhe falar." ela fala abaixando a cabeça.

"O que houve?"

"Nadine e o João morreram na explosão."

"Mel, eles mereciam." Falo trazendo ela pra mais junto de mim, por mais que ela tenha preparado me feito sofre, ela sempre será a minha prima à uma coisa que nos unirá pra sempre. O sangue

"Mesmo assim, a morte não é solução. Ela estava grávida, o bebê não tinha nada haver com isso."

"O importante é que estamos juntos, unidos e mais nada vai nos separar." falo beijando ela, quando a porta é aberta.

"Papai, você acordou bebê." Luh corre em minha direção, quando a mel a pega colocando na cama.

"Você estava com saudade de mim?" pergunto a abraçando.

"Muita, a vovó disse que você iria ficar bem, eu te amo tanto papai." ela fala me beijando, todo meu rosto.

"Jeremy." Mel chama à atenção, quando olho vejo a minha mãe e meu pai os dois me olhando.

"Filho." minha mãe vem em minha direção e me abraça, dói um pouco, pelo fato de ter feito esforço, mais logo passa.

"Mãe, obrigado por cuidar da mel enquanto eu estava inconsciente." Falo ainda sendo abraçado por ela.

"Você é meu único filho, é minha preciosidade, é lógico que iria cuidar da mel, ela está grávida do meu neto. "

"Meu irmão vovó." Luh diz sorrindo, coitada nem deve pensar o que aconteceu.

"Jeremy, sei que pelo que passou foi tudo culpa minha." meu pai diz vejo que seu braço esta engessado, a um corte em sua cabeça e um esparadrapo tampando um possível local atingido, pela explosão.

"Pai, não vamos mais falar sobre isso, sei que nada mais ira acontecer. "

"Esta bem." ele diz me olhando enquanto a mel alisa meus cabelos, e a Luh se deita ao meu lado cheirando meu pescoço sussurra um 'eu te amo papai.' Que faz meu coração derreter.

"Então o enterro do João e Nadine foi ontem, fizeram os exames que comprovam ser deles o cadáver totalmente carbonizados, e desfigurados." minha mãe fala.

"E sobre isso queria falar com você." Mel fala quando o Liam entra com a Ana, ao seu lado.

"Mais se não é o melhor genro." Ele vem até mim, dando um abraço.

"Pai, assim vai machucá-lo, olhe a Luh ao lado dele. " repreende a Mel, fazendo todos nos sorri.

"Você já contou a ele Mel?" Ana pergunta ao meu lado me lançando um sorriso.

"Contou o que?" Pergunto, quando ouço o ronco da Luh, em meu pescoço, todos me olham abismados.

"Preciso urgentemente saber qual seu truque, como isso é possível, ela só fez encostar a cabeça em seu ombro e dormiu." Mel diz tentando virar a luh, pra vê-la dormi, só que ela enroscou a mão em meu pescoço e não solta de modo algum.

"Olhe pelo lado bom, não vai contratar babá pro Austin, Jeremy já vai colocá-lo pra dormi." meu pai fazendo todos sorri.

"É, mais eu tenho de trabalhar." falo me defendendo.

"Vai deixar de trabalhar um mês já que sua perna esta quebrada" Mel fala dando um beijo na minha testa, passo a mão em sua barriga e sinto o Austin mexer.

"Ele ama o papai, já reparou que ele sempre mexe quando toco em sua barriga?" Quando o bebê fica apenas de um lado da barriga da Mel, coloco a mão sobre o local e ele volta ao seu local.

"Ele sente que é o papai dele." minha mãe fala me olhando com admiração.

"Bem, Jeremy tenho uma proposta pra lhe fazer." Liam diz.

"Que proposta?"

"Como você sabe este sendo um hospital particular sem herdeiros, caso o único proprietário morra, o poder vai ao governo, então digamos que comprei este hospital." ele diz como se isso fosse tão simples assim.

"Como em uma semana, você fez tudo isso?" Pergunto surpreso.

"Rebecca era adotada e ele sempre colocou que nenhuma herança iria para ela em caso de morte." Mel diz esclarecendo a minha próxima pergunta.

"Ser Juiz tem seus privilégios, porém não é neste ponto que quero chegar."

"Mais foi muito dinheiro tem noção que este é o Hospital mais bem conceituado de Guarda, à mais 2 filiais dele na capital de Porto e Santa fé?"

"Dinheiro nunca foi problema pra mim, além disso vendi minha participação na empresa que tinha com o Sheik de Dubai, então deu pra pagar a compra do hospital, mais não é ai que quero chegar."

"Melissa ainda não tem experiência, eu sou Juiz não tenho tempo para administra um hospital, você sendo Pediatra sabe bem como percorre o andamento de um hospital, se quiser podemos colocar um diretor. Sthefan já vai entra com os papéis finais da compra e será o advogado do hospital, mais a minha proposta é que você aceite o hospital."

"Como?" Bem, acho que não escutei bem o que ele falou. Ele comprou o hospital e esta me dando?

"Você é a Melissa, serão os donos do hospital caso aceite." ele fala abraçando Ana. Mel e meus pais estão me olhando esperando uma resposta, fala sério isso só pode ser sonho ou uma brincadeira. Como assim ele vai me dar o hospital, meu Deus.

"Amor, aceita por favor, não sei bem o funcionamento de um hospital, você sabe que eu fico mais na enfermaria, sei que você é apenas o pediatra, mais sei que ama desafios, sempre irei lhe ajudar mesmo não entendendo bem administração."

"Eu aceito, e no caso de um possível gestor, em administração, conheço uma pessoa bem confiável." falo suspirando, nesta minha nova fase.

"Quem?" Mel pergunta.

"Tia Aprill."





Todos os direitos autorais reservados à autora: Jéssica Dias.

Obrigado pelo carinho no livro.
Livro da Luh disponível em meu perfil de obras: Se chama
"Perfect To Me - Ninguém sabe sobre nós."

Me desculpem por não ter postado ontem, mais tive uma apresentação de Espanhol na faculdade e não deu tempo de postar. Mais ai está um capítulo enorme.

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