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A Magia Da Criação - Maicon Dos Santos

— Boa tarde, aqui estou diretamente dos corredores de Hogwarts para entrevistar o maicondecapreo
Eu sou a repórter Hermione Granger e esta é uma entrevista especial para O Pasquim.

• Uma breve apresentação sobre você.

Bom, eu sou Maicon dos Santos mas já usei muito o Maicon de Capreo.

• Como você iniciou na escrita?

R: Iniciei no wattpad em 2018. Mas estou na escrita desde, sei lá!

• Qual foi a sua maior inspiração para criar seus universos?

R: Muitas. Mas sempre cito C.S. Lewis, Tolkien, Cassandra Clare, J. K. Rolling, Alex Garland... É um misto de muita coisa.

• Como surgiu a ideia de criar a trilogia que você está fazendo? Pois, de alguma forma, Azrael, Sanatana Dhama e A Magia Da Criação se conectam; você teve alguma inspiração específica?

R: Bom, A Magia da Criação surgiu como uma ideia faz uns 5 anos. Mas Sanatana Dharma veio antes por causa de um sonho. Era pra ser um livro apenas. Mas quis contar mais sobre Azrael e, devido ao apoio da Thaís Malaquias, mantive os orixás na história. Aí perguntei pra mim "por que não?", então fui adicionando elementos que sempre quis usar. Eu realmente não sabia como contar A Magia da Criação. Era uma história impossível pra mim. Mas graças a personagens como Débora, Emma e Nathália, eu soube como fazer. Então a verdade é que tudo começou com um sonho louco envolvendo realidades alternativas, viagem no tempo, monstros que devoram cabeças e um grupo que só queria viver suas vidas.

• Outra coisa que eu percebi na sua história é a abordagem do universo das PCDs (Pessoas com deficiência) normalmente elas são marginalizadas e excluídas da sociedade, então aparece um escritor e coloca uma protagonista com Asperger, que é uma variação do Espectro Autista. Como surgiu a ideia de abordar a questão das PCD nas suas histórias e como você lida com esse tema no dia a dia?

R: Bah! Débora é uma espécie de avatar meu na história. Então ela tem muito das minhas características. Como dislalia (língua presa)... Asperger... É algo natural. Já que gosto de usar coisas reais para mostrar um mundo diferente. Por mais que seja uma fantasia e eu não seja uma mulher negra, algumas coisas precisam refletir a realidade. Só assim consigo escrever a história. Por isso acho que nenhum dos meus personagens são idealizados. Por mais que vivam numa realidade diferente, eles passam por problemas reais.

• Ainda sobre a Débora, ela tem uma relação turbulenta com a Nathalia e a Emma e elas formam um triângulo amoroso lésbico, como você criou esse triângulo tão envolvente e fofo? Você acha que tem chance de elas se tornarem um trisal ou alguém vai sair de cena?

R: Outra coisa que surgiu naturalmente. Penso que tudo se resolve com sexo entre as três, mas não sei se o final será feliz.

• Sobre finais tristes, existem várias realidades paralelas na sua história, como você lida com a morte de um personagem e as consequências desse evento nas diversas realidades paralelas existentes?

R: Em alguma realidade, sempre alguém morre. Isso se dá pelas consequências das decisões. Afinal, todos estão se envolvendo com questões que podem levar à morte. As meninas d'A Magia da Criação não são as mesmas de Sanatana Dharma ou em partes, já que ali são duas realidades mesmo. A Magia da Criação só tem uma Débora, uma Nathália e uma Emma. Então se uma morrer, morreu.

• Percebi que no seu livro existem muitas referências à mitologia e a diversas religiões existentes ao longo da história, como você lida com a religiosidade nos seus livros?

R: Uma pergunta boa... Sempre me preocupo com a forma de contar algo assim. Acho que só quero contar uma história onde as pessoas lutam por algo. Mesmo possuindo religiões diferentes e sexualidades diferentes. Seria muito fácil criar religiões novas para esse universo e até deuses diferentes. Mas queria que fosse algo que todos pudessem reconhecer. Existem conflitos religiosos? Existem. Os personagens pensam e agem conforme a realidade e, graças a isso, é possível que a história seja real na medida do possível. 

• Ainda nesse tema das religiões, Exu é retratado sempre como uma figura cômica, que arruma conflitos, faz algumas zoeiras e trollagens épicas, em quem você se inspirou para criar um personagem tão cativante?

R: Na versão do candomblé ketu, o último grupo de escravos que chegaram no Brasil. Entre o pessoal desse grupo do candomblé, Exú é dessa forma. Em outros grupos é diferente. Na umbanda Exú é totalmente oposto. Na verdade, os orixás seguem o modelo ketu.

• Para finalizar a entrevista, que recado você gostaria de deixar aos seus leitores?

R: Nesse momento tão difícil, não se esqueçam de que sempre é nós contra eles. Então evitamos de brigar entre nós.

• Obrigada pela entrevista, foi bastante prazerosa.

R: Eu fico feliz.

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Voltamos em breve com mais entrevistas.

H.G

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