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Grávida?

Sophia Blanco

Estou na minha cama, fazendo dever, lembro que hoje sai o resultado do meu exame na clínica, então decido me arrumar para ir buscá-lo, espero que não seja algo grave.

Temo um banho rápido e visto algo simples, uma calça jeans e uma blusa larga.
Desço e a casa está vazia como sempre. Os empregados não costumam circular por aqui, somente na cozinha e na ala de serviços.

Sei que o motorista sempre fala para minha mãe onde eu vou, então decido pegar um táxi.
Não demora muito e chego na clínica.

A mulher que me entrega o envelope com o resultado não é a mesma que fez o exame. Não que isso seja de grande relevância.

Agradeço e vou até a saída da clínica. Prefiro ler o resultado em casa. Sei que se for alguma doença eu terei que voltar para começar com o tratamento. Mas prefiro saber disso em casa, vai que eu tenho Aids.

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Chego em casa em pouco tempo, minha mãe pela primeira vez se preocupou comigo, mesmo que seja o simples gesto de perguntar onde eu estava.
Menti e disse que estava numa sorveteria com um garoto do Colégio.

Subo correndo até ao meu quarto e respiro fundo.
Abro o Envelope e leio por alguns segundos até encontrar algo  que eu consiga entender: GRÁVIDA.

As batidas do meu coração se aceleram, tal como a minha respiração.
Lágrimas começam a cair dos meus olhos de forma descontrolada.
Não consigo digerir isso. Eu não posso estar grávida, eu não tenho dezoito anos ainda.

Meu Deus, porquê essas coisas acontecem comigo, uma gravidez agora só vai estragar tudo, estragar minha vida, e pra piorar se o pai dessa criança for o Peter ele pode ter mudado mas isso pode não ser pra sempre, a pressão de ser pai pode mudar tudo e eu não o amo.
Mas o pior será se o pai dessa criança for o Lucas, ele é o pai da Cris e ela está me odiando. E vai me odiar mais ainda se souber que estou esperando um filho com o pai dela. Uma criança que será irmão ou irmã dela. Tenho até medo de imaginar que ela possa odiar essa criança também.

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Estou na praia, nas nossas pedras, no nosso lugar, olho pro mar pra tentar digerir esta situação, eu sei que essa criança não tem culpa de nada e eu vou ter que assumir as consequências dos meus actos, sei que será difícil e que terei que ser forte.

Não sei como meus pais vão reagir, o que eles farão, tenho medo, não tenho ninguém pra me apoiar nesse momento. Sou só eu, sozinha.
Estou vivendo a pior fase da minha vida até agora e não tenho um colo para chorar.

A alguns meses atrás se isso acontecesse eu saberia que contaria com o apoio incondicional da minha melhor amiga, mas agora que ela me vê como uma inimiga não posso esperar nada dela.
Com certeza até ao meu filho ela vai odiar, mais ainda se o pai for o Lucas.

Decido voltar pra casa, já está tarde.
Estou esperando por um táxi quando vejo a Cris, passando de carro com o motorista dela. O carro para, ela desce e vem em minha direção.

— Oi Sophia — fala e eu simplesmente não respondo. Estou cansada de brigar, ela quis que eu me afastasse e é isso que fiz, agora porquê me atormentar.

— Olha Sophia eu..... — não a deixo terminar.

— Você nada Cris, você nada, me deixa em paz — falo sem paciência e pela graça de Deus no mesmo momento passa um táxi vazio. Faço ele parar e subo.

Não quero mais me humilhar para Cris, ela estava no direito de ficar brava por eu estar me envolvendo com seu pai mas ela estava passando dos limites e eu cansei de bancar a mosca morta.

Ela está super bem, já me substituiu por uma amiga nova e eu estou aqui, atolada até ao pescoço com um monte de problemas, agora com essa gravidez só soma.
Minha prioridade agora é pensar em mim, em como eu vou resolver isso tudo. Como vou lidar com isso, para quem eu vou contar primeiro.

Meus sonhos, Minha futura carreira, minha faculdade, foi tudo por água à baixo, mas parte da culpa foi minha e estou apenas pagando pelos meus actos.
Por isso não penso em interromper a minha gravidez. Eu vou ser a mãe desta criança, uma mãe de verdade, não como a que tive.
Sei que um dia vou agradecer por ter essa criança. Meu filho ou filha vai ter orgulho da mim como mãe, porque eu sei o quão o amor de uma mãe faz falta na vida de uma criança. Na verdade, a falta de amor de uma mãe faz falta a vida inteira.
O que eu não poderei evitar infelizmente é que esta criança tal como eu tenha um pai distante.

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