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T.O.K.Y.O

Já era 22:35 da noite, S/N estava deitada na cama apenas com uma camisola preta transparente, e Sanzu estava abraçado com ela.

—Amor muda de canal, esse programa é chato.— disse Haruchiyo.

—Tudo bem, más eu não vou colocar aquele sobre carros tá?

—Qual é! É legal! Deixa de ser chata!

—Me chama de chata de novo que eu faço você sair dos meus braços!

—Não! — ele disse fazendo manha. —Está quentinho aqui!

—Então para de fazer birra!

Sanzu fez beicinho e S/N não aguentou e o beijou com carinho e disse:

—Meu bebê mimadinho.

Sanzu sorriu, e a abraçou mais forte, afundando o seu rosto nos seios de S/N, e disse:

—É tão gostoso ficar aqui. É macio.

—Você é muito safado.

—Não sou não, só estou te falando a verdade.

S/N deu um beijo na testa de Sanzu e fez carinho em sua nuca, ele tinha o cabelo longo, macio e muito cheiroso.

—Seu cabelo têm cheiro de chiclete.

—É um shampoo que eu uso, ele têm cheiro de chiclete. — ele disse e sorriu. —Você gostou?

—Sim. — ela disse e o beijou. —Eu não acredito que eu fui louca o suficiente de sair de Shibuya só para vir dormir na sua casa aqui em Tokyo.

—Amor não existe barreiras.

S/N riu com o comentário dele e o encheu de beijos e carícias, enquanto eles assistiam TV.

—S/N?

—Sim?

—Promete que vai me amar para sempre?

S/N sorriu e disse:

—É claro que eu prometo amar você.

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Kakucho estava na oficina de Shinichiro, o irmão mais velho do Mikey, sua moto havia fervido o motor, e ele só confiava no Sano mais velho para arrumar.

—Shini, acha que dá para consertar essa porra? — disse Kakucho olhando no relógio em seu pulso. —Já está tarde mano, você precisa descansar!

—Kaku você está falando com o melhor mecânico de Tokyo! — ele disse e jogou o cabelo para o lado. —Eu vou deixar essa moto melhor do que ela já era!

—Está indiretamente falando que a minha moto é ruim?

—Não é isso Kaku, é que ela está com bastante defeito, por isso eu disse que ia deixar ela melhor do que já era.

—Entendi senhor Sano.

—E aí? Está na seca ainda? — disse Shinichiro enquanto parafusava uma peça do motor.

—Eu desisti do amor já cara. Não consigo encontrar ninguém para eu me relacionar.

—Ninguém?

—Ninguém parceiro, é foda viu.

—Uma hora você acha, é só não desistir.

Kakucho sorriu de lado, ele não sabia se ria de tristeza ou nervoso.

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Na casa de Takeomi, Wakasa estava deitado na cama da Senju, ela estava em seu colo, o enchendo de beijos sedentos, enquanto ele apertava a sua cintura.

—Isso Akashi...

—Você é muito manhoso.

—Por isso mesmo, você beija tão bem que me faz ficar assim.

Senju riu e disse:

—Já pensou se o Take ou Sanzu escutam isso?

—O Takeomi de boa, por que ele não está nem aí, o quem me preocupa é o Sanzu. Ele me dá medo, aquele doido.

—Não fala assim do meu irmão.

—Não falei nada demais.

Senju olhou para ele e começou a rir, Wakasa a puxou para si e a abraçou com carinho e disse:

—Eu te amo tanto minha Senju.

—Eu também, Waka.

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Rindou estava na boate assim como Ran, Baji, Chifuyu e Hanma, a única diferença era que Ran não estava na mesa com eles.

—Cadê o Haitani?

—Ele disse que ia ao banheiro e não voltou até agora. — disse Baji.

—Não sei, más espero que ele esteja fazendo algo para acalmar os nervos dele. — disse Rindou e em seguida bebeu seu uísque.

—Por que? — disse Chifuyu.

—Ran está insuportável nesses últimos dias, deve estar com desequilíbrio hormonal ou os níveis de testosterona dele devem estar baixos.

Todos na mesa começaram a rir, até mesmo Rindou que riu da sua própria piada.

Passado alguns minutos, Ran Haitani voltou de volta para a mesa onde estava os membros da gangue. Hanma foi o primeiro a se pronunciar.

—Onde você se meteu? Você sumiu.

—Estava resolvendo assuntos pessoais.

—Esses "assuntos pessoais" por acaso, eram libidinosos? — disse Hanma.

Ran mordeu a boca e disse:

—Tomam conta da vida de vocês seus candinhas! Eu não estava fazendo nada demais, fui beber no bar e depois fui ficar um pouco lá fora. — ele disse e olhou para todos a sua volta. —Que se foda, isso não é da conta de vocês! Vocês nem são a minha mãe para eu ter que ficar dando satisfação do que eu estava e não estava fazendo!

Rindou olhou para todos e começou a rir, Ran sempre falava em alto e bom som seus pensamentos e não ligava para a reação das pessoas.

—Espero que você continue bonzinho, por que você chato consegue ser pior do que um véio de 80 anos. — disse o Haitani mais novo e começou a rir assim como todo mundo.

—Bom, eu vou pegar mais uísque, alguém quer mais uma dose? — disse Chifuyu.

—Eu aceito uma vodka. — disse Hanma.

—Eu aceito uma também. — disse Ran.

—Não vai beber Rindou?

—Já bebi demais por hoje.

Chifuyu riu e deixou a mesa, enquanto isso, o restante dos gangsters ficaram conversando.

—Mano, o que aconteceu com o Sanzu? Eu não vi ele desde hoje a tarde. Ele morreu ou tá perdido por aí? — disse Rindou.

—É mesmo né, nem eu e nem Chifuyu vimos o Sanzu. — disse Baji. —E olha que nós ficamos um bom tempo na rua hein.

—Sanzu deve estar metido em B.O, coisa que ele sempre faz. — disse Ran. —Ou deve estar tão drogado que deve estar perdido por aí.

—Ele sempre foi assim? Perdido na vida?

—Sempre foi e para sempre vai ser, isso nunca vai mudar. — disse Ran.

Chifuyu retornou a mesa com as bebidas, se sentou na mesa e disse:

—Quem aí está pronto para uma batalha de truco?

Todos endireitaram a coluna e disseram juntos:

—Eu!

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