Retorno
S/N estava sentada ao lado de Sanzu, acariciando o seu peitoral que estava exposto, a chuva já tinha cessado, estava apenas uma pequena garoa.
—San, acho que você deveria voltar para o hospital.
—Eu não quero S/N! — disse Sanzu relutante. —Eu odeio hospital!
—Eu sei, más você fugiu, uma hora ou outra vão te encontrar, e os problemas vão ser maiores.
Sanzu respirou fundo, S/N se aproximou mais dele e disse:
—Volta para o hospital San, quanto mais cedo você voltar, melhor vai ser.
Haruchiyo olhou para S/N, aquele olhar cheio de ternura e compreensão o fez sorrir.
—Tá bom, eu volto.
—Vou te levar até lá. — disse S/N se levantando do sofá.
—Ei! — ele disse e segurou o braço de S/N.
—O que?
Ele sorriu e se levantou, deu mais um beijo em S/N e disse:
—Você é adorável!
S/N sorriu, acariciou o rosto dele e disse:
—E você também, San!
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Ran, Rindou e Kokonoi estavam no hospital buscando respostas sobre o desaparecimento e fuga do Sanzu, Emma havia informado eles sobre a situação.
—Ran, a gente deveria estar em casa! — resmungou Rindou. —São 23:45 da noite, o hospital têm uma equipe e policiais!
—Se quiser voltar pode voltar, eu só saio daqui quando Sanzu aparecer!
—O problema é que não sabemos para onde aquele maconheiro foi! — disse Hajime. —Vai ficar tudo mais difícil ainda!
—Ele pode ter ido para a casa dele! — disse Rindou.
—Eu duvido muito! Ele não seria tão burro de ir para um lugar tão óbvio assim!
A conversa foi interrompida assim que Hajime estreitou o olhar e disse:
—Aí bonde, eu não enxergo muito bem, más aquela pessoa que está andando ali é o Sanzu?
Os irmãos Haitani olharam para a porta do hospital e ali viram Sanzu, vestido com uma calça cargo preta e uma camiseta branca.
—Por onde caralhos você foi?! — disse Ran.
—Eu fugi, más depois mudei de ideia.
—Seu acéfalo! — disse Rindou. —O que aconteceu? Deu vontade de fugir, foi se drogar e depois voltou?
—Que seja, pelo menos esse toxicomaníaco está aqui de novo! — disse Hajime.
—Eu juro, se você fugir de novo, eu vou torcer para você ser atropelado! — disse Rindou.
Os irmãos Haitani e Hajime levaram Sanzu até o guichê para fazer novamente a ficha, e por conta das lesões, nem mesmo fugindo Haruchiyo iria escapar de ficar no hospital em observação.
—Vou pedir para as enfermeiras amarrar ele com a camisa de força! — disse Ran.
—Não vai ser preciso, eu não vou fugir de novo.
—E nem pense em fazer isso.
Toda a confusão em relação a fuga do hospital foi resolvida, assim que Hajime e os irmãos Haitani se foram, Sanzu encostou a cabeça no travesseiro e sorriu bobo.
S/N tinha trago ele de carro até o hospital, estacionou o carro na esquina para ninguém ver e depois seguiu caminho para o seu rumo.
"Acho que me apaixonei por aquela mulher... acho que me envolvi... talvez até demais!"
Ele respirou fundo e fechou os olhos, se recordando dos beijos que ele deu em S/N, não havia acontecido nada mais do que isso, más mesmo assim, foi incrível.
Sanzu não esqueceria aquilo tão cedo.
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Em casa S/N estava sentada na cama, com as costas encostada na cabeceira, sorria igual uma criança quando ganha aquele presente que tanto esperou ganhar.
S/N passou a mão na enorme camiseta que estava usando, segurou na gola dela e cheirou a camiseta, nela havia um cheiro gostoso de perfume forte masculino.
—San... oh Sanzu! — disse S/N para si mesma.
Ela respirou fundo e fechou os olhos, se recordando dos beijos que deu em seu paciente da Bonten.
Foram beijos intensos e ao mesmo tempo ousado, Sanzu não beijava com pressa, querendo segundas intenções assim como o seu psicótico ex, que não a beijava de uma maneira envolvente, ele partia logo para o ato.
Haruchiyo beijou S/N como nunca antes, fazendo carinho em seu rosto, ombros e braços, de vez e outra ele afastava as bocas só para olhar nos olhos dela, sorrir e dizer coisas maravilhosas a ela...
"Olha pra mim S/N!"
"Você têm um gosto doce!"
"Não me olha manhosa pequena!"
"Posso te beijar de novo?"
S/N sorriu, se levantou da cama e foi até a sacada do seu apartamento, sentiu o vento gelado contra o seu rosto mexendo o seu cabelo, respirou fundo e olhou para o horizonte iluminado de Tokyo.
—Quando eu vou poder te beijar mais uma vez assim Sanzu? — sussurrou para si mesma enquanto apoiava os cotovelos no parapeito da sacada.
"Sei que isso é totalmente errado, não posso me envolver com os meus pacientes... más o Sanzu é diferente, não diria que é amor a primeira vista, até por que nos conhecemos a muito pouco tempo, más eu me senti atraída por ele... algo nele me fez me apaixonar e me enfeitiçar!"
S/N passou minutos refletindo sobre as experiências e sensações que ela havia desfrutado horas antes, depois deixou a sacada do quarto e se deitou na cama.
O sono, não veio rapidamente, talvez por conta da adrenalina e das emoções profundas que ainda percorria em suas veias e mente.
Mal viu ou percebeu quando conseguiu adormecer.
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Emma havia retornado ao quarto do Draken, ele olhou para ela e sorriu assim que a viu.
—Kenzinho, o Sanzu está de volta!
—Conseguiram pegar ele?
—Ele veio por conta própria.
Draken franziu cenho, riu e disse:
—Como assim? O que deu nele?
—Isso é uma coisa que ninguém vai poder responder, só ele mesmo. — disse Emma rindo. —Más uma coisa eu sei, você deve dormir, já está tarde.
—Sempre protetora como sempre né?
Emma sorriu, caminhou até Draken e disse:
—Eu vou sempre te proteger, cuidar e me preocupar com você. — ela disse e acariciou o rosto dele. —Eu te amo, Draken.
Ele sorriu, acariciou o rosto dela e fez ela se aproximar dele, quando Emma estava próxima o suficiente, ele a beijou e disse:
—Eu te amo, Emma.
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