Protetor
Após as entregas dos uniformes, Sanzu e todos da Toman decidiram ir a uma boate, da qual eles já estavam desde as oito horas da noite.
Draken olhou em seu relógio no pulso e se espantou com o horário.
—Porra! A Emma vai me matar!
—Por que? — disse Ran.
—Eu prometi a ela que estaria em casa no máximo meia-noite! Já são 3:48 da manhã!
—Eu não sou cachorro más vivo na coleira da minha mulher! — cantarolou Rindou em deboche.
—Vai pra porra Haitani! — disse Draken rindo e logo se levantou da mesa, se despediu de todos e foi embora.
Sanzu olhou para todos e disse:
—Draken mudou muito depois que se casou com a Emma. — ele disse enquanto bebia uísque. —Ele era mais festeiro.
—Quando você conhecer uma garota, vai perceber que as coisas mudam. — disse Ran.
—Eu nunca vou mudar o meu jeito por causa de mulher. — disse Sanzu fazendo careta. —E ela também não vai precisar mudar o jeito dela por mim.
—Vamos ser sinceros, quem seria a louca de querer ficar com o Sanzu? — disse Rindou.
Ran riu baixo e Sanzu deu um tapa em Rindou e disse:
—Se você é tão mais perfeito do que eu, por que ainda está solteiro?
—Eu estou solteiro por que quero.
—E eu também. — Sanzu riu. —Acha que eu estou assim por falta de opção? Se pensou isso, pensou errado.
Todos começaram a rir e enquanto Ran zoava o seu irmão, Sanzu se levantou da mesa e foi até o banheiro, para usar o mictório.
Enquanto se aliviava, escutou uma voz conhecida ao seu lado.
—Em festas de novo Haruchiyo?
Sanzu olhou para o lado e reconheceu o homem de estatura considerada baixa, com cabelo loiro e a mesma expressão pacífica de sempre.
—Oi chefe. — disse Sanzu enquanto fechava o zíper da calça. —O que o senhor Sano faz aqui uma hora dessas?
—Vim aliviar meu estresse.
—Não te vi por aqui.
—Eu estava no segundo andar com o Baji. — disse Mikey ao fechar o zíper da calça. —Ele está entretido em jogar poker com Kazutora e Chifuyu.
—Então o senhor Mikey deciciu vir para cá no andar de baixo?
—Na verdade eu já estou de saída. — disse Mikey enquanto ele e Sanzu caminhavam juntos até a pia para lavar as mãos.
—Entendi. — Sanzu disse enquanto lavava as mãos. —Está tudo bem com você senhor Sano?
—Sim. Um pouco cansado, más eu estou bem, não se preocupe.
Sanzu deu um sorriso leve e logo eles saíram do banheiro, Sano foi até a saída da boate enquanto Sanzu, retornou a mesa.
—Hmm o Sanzu e Mikey estavam e saíram juntos do banheiro? — disse Rindou maroto. —Lá ele!
—Ran, se você não der um jeito no pirralho do seu irmão, eu juro que eu vou meter um soco na fuça dele! — disse Sanzu e em seguida jogou uma azeitona que estava no seu copo de drink em Rindou. —Pirralho!
╰────────╯<•>╰────────╯
O dia já estava amanhecendo quando os membros da Toman e Bonten deixaram a boate, os irmãos Haitani estavam carregando Sanzu, pois ele havia bebido e usado entorpecentes demais e acabou desmaiando.
—Quantos quilos essa jamanta pesa? — disse Rindou. —Um regime ia fazer bem.
—Deixa de ser besta Rindou. — disse Ran sério.
Ao lado deles estava Baji, que havia ligado para Mitsuya, para vir de carro até a boate para que Sanzu fosse levado de carro.
—Alguém vai ter que ir com a moto do Haruchiyo. — disse Chifuyu.
—Todos nós viemos com as nossas próprias motos, portanto, se alguém ir com a moto dele terá que deixar a sua aqui. — disse Ran.
—Ah esse drogado maconheiro só arruma dor de cabeça para todo mundo. — disse Rindou.
—Nossa você reclama mais do que a minha vó que têm 89 anos. — disse Baji revirando os olhos.
—Se você está incomodado e só não ouvir!
—E têm como não ouvir com você falando bem do meu lado seu palerma? — disse Baji irritado.
—Dá para vocês dois calarem a droga da boca inferno?! — disse Ran. —Nossa eu estou tentando pensar, más é impossível com vocês dois falando porra!
Um silêncio se instalou no mesmo segundo, enquanto Baji e Rindou se encaravam sérios, Ran coçou o queixo por um tempo e disse:
—Vamos esperar o Mitsuya chegar, vou colocar o Sanzu no carro e vou daqui até a casa dele montado na minha moto enquanto carrego a moto dele.
—Como diabos você vai fazer isso Haitani?
—É só o Mitsuya ir devagar e eu irei acompanhar ele na minha moto, com uma mão vou levando a moto do Haruchiyo pelo guidão. Más para isso eu preciso que alguém também segure o outro lado.
—Tô dentro maninho. — disse Rindou.
Ran sorriu e minutos depois, Mitsuya chegou com o carro, Sanzu foi colocado no banco traseiro e logo todo o plano de Ran, foi executado.
╰────────╯<•>╰────────╯
Sanzu foi colocado na cama do seu quarto, todos optaram por não tocar nele e nem ao menos tentar dar um banho em Haruchiyo, pois ele poderia acordar e ficar extremamente eufórico.
—Vai deixar ele passar a noite sozinho? — disse Baji.
—Qual é Keisuke. — disse Ran. —Ele sabe se virar, eu não vou arriscar levar tapas e socos dele assim como aconteceu com o Hanma.
—Você têm razão. — disse Baji. —Bom, então é isso, vamos embora.
Todos saíram da casa do Sanzu, deixando a chave da casa dele encima da bancada, a moto foi estacionada na garagem e logo, todos se retiraram da residência, Rindou olhou para Ran e disse:
—Vamos fazer o que agora?
—Para casa.
—Eu não quero ir.
—Você vai sim Rindou. Vai para casa, tomar banho e vai dormir. A sua cota de festa e baderna já deu por hoje. — disse Ran bagunçando o cabelo do Rindou.
Rindou cruzou os braços e Baji riu.
—Oh meu Deus nenénzinho do Haitani mais velho. — disse Baji e apertou as bochechas do Rindou.
—Para com isso! — disse Ran.
—Se não o que?
—Se não eu vou te bater e vou atear fogo naquela sua muriçoca de moto! — disse Ran sério. —Não ouse zoar o meu irmão.
Baji arqueou as sobrancelhas e disse:
—Eu não posso zoar más você sim? É sério isso?
—Eu sou o irmão mais velho dele, só eu posso bater e zoar ele, não autorizo outras pessoas fazerem o mesmo!
Rindou sorriu fazendo careta para Baji que disse:
—Más eu não sou "os outros". — disse ele e caminhou para mais perto do Ran, ficando bem na sua frente. —Eu sou membro da Toman sou um delinquente assim como vocês dois!
Ran cruzou os braços e abaixou seu corpo até o seu rosto ficar mais próximo do Baji, que era mais baixo que ele.
—Você é o irmão do Rindou?
—Não.
—Perfeito. — Ran riu, endireitou sua coluna e sorriu. —Portanto você é "os outros" sim.
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