No dia seguinte, S/N acordou primeiro do que Sanzu, se espreguiçou e olhou ao seu lado, ele dormia de bruços com fios de cabelo no rosto.

Seus braços estavam debaixo do travesseiro, destacando seus ombros, bíceps e braços bem destacados e fortes.

Ela se aproximou dele e deu um beijo em seu ombro, e logo apoiou o rosto em suas costas e sorriu.

—Bom dia, San. — disse S/N enquanto acariciava a nuca dele.

Sanzu se espreguiçou, esticou os braços e disse meio sonolento:

—Bom dia amor.

Ele se virou, e apoiou o rosto sob os seios dela, a abraçando forte e dando beijo em sua clavícula.

—Está com soninho? — disse S/N acariciando as costas dele.

—Sim. — ele disse manhoso.

S/N abraçou ele deixando-o mais próximo, encostou seu rosto no dele e disse:

—Te amo tanto Sanzu.

Ele sorriu e olhou para S/N de um jeito carinhoso, a beijou com carinho e disse:

—Amor, eu queria fazer uma coisa com você.

S/N franziu cenho curiosa.

—O que seria amor?

Ele deu um sorriso, destacando suas cicatrizes e disse:

—Vai ser supresa. Más para isso, preciso que você se arrume tá? Vou te levar para um local legal.

S/N concordou e sorriu, e logo em seguida ambos foram tomar banho, porém desta vez juntos, no mesmo box.

Sanzu percebeu que S/N parecia estar com vergonha, ele sorriu por isso, achou fofo da parte dela, ergueu o queixo de S/N e disse:

—Você gosta de sentir a adrenalina em suas veias?

S/N olhou para ele surpresa e disse:

—Depende... por que?

—O por que não vem ao caso agora, eu tenho total certeza de que você vai gostar.

╰────────╯<•>╰────────╯

Cerca de meia hora se passou, S/N percebeu que Sanzu a levou até um parque, muito grande cheio de árvores e verde, tinha um cheiro gostoso e uma brisa de natureza.

—É aqui Sanzu?

—É aqui, más não estamos no local onde eu quero te levar. — ele disse e deixou os capacetes presos na moto. —Vem comigo.

S/N estendeu a mão para ele, e antes dele pegar a sua mão, ele a vendou com uma venda e disse:

—Quero que você use isso. Confia em mim.

S/N assentiu positivamente, e sentiu ele a vendando com a venda, e em seguida, segurou a mão dela e eles começaram a andar rumo a um lugar onde apenas Sanzu conhecia.

Sanzu guiou S/N até o local, S/N tentava distinguir onde ela estava pelos sons, más tudo o que ela ouvia eram vozes eufóricas cheias de emoção e pessoas gritando.

—Sanzu você está me levando para um tiroteio ao ar livre?! — perguntou S/N com a voz assustada.

Haruchiyo apenas deu uma risada e disse:

—Eu nunca, jamais te levaria até um local onde colocasse a sua vida em risco. — ele disse e deu um beijo em S/N. —Apenas confie em mim.

S/N sentiu que estava subindo degraus, e as vozes das pessoas eufóricas era bem mais perceptível.

Ela sentiu que eles pararam por alguns minutos, e logo em seguida ouviu uma voz de uma suposta atendente conversando com Sanzu.

—Oi, eu gostaria de dois bilhetes.

—Certo, são dois bilhetes inteiros? — disse a atendente.

—Sim.

—Deu 260 ienes, qual é a forma de pagamento?

—Débito. — ele disse e logo o bipe de confirmação da maquininha de cartão foi acionada.

—Certinho, aproveitem.

Sanzu guiou S/N, e disse:

—Eu acho que você vai adorar.

—Eu não sei, más todo esse suspense está me matando.

—Seu suspense vai ser por uma boa causa, eu garanto para você.

╰────────╯<•>╰────────╯

S/N não fazia menor ideia do que Sanzu estaria fazendo e onde ele estava com ela, tudo o que ela ouvia eram pessoas aparentemente animadas, eufóricas e gritando.

Sentia cada passo do Sanzu a guiando pelo local, e minutos depois, ouviu um som de várias pessoas falando, estavam falando sobre segurança, verificar os equipamentos e etc.

S/N sentiu o vento ficar mais forte, dando pra sentir com mais força, e logo sentiu alguém colocando as mãos em seu corpo, o que a assustou.

—Ei!

—Amor sou eu. — disse Sanzu rindo. —Estou colocando algumas coisas em você, faz parte da surpresa.

—Que coisas são essas San?

—Ja já você vai saber. — ele disse e sorriu. —Eu vou tirar a sua venda para colocar um equipamento em você, más fique de olhos fechados. Só abra quando eu disser que sim ok?

S/N assentiu positivamente, sentiu Sanzu tirando a sua venda e colocando nela algo que parecia ser um óculos grande, como aqueles de pessoas que fazem motocross.

Sanzu deu um beijo em S/N e disse:

—Amor, eu preciso que você confie em mim, bem mais do que antes.

—Eu confio em você. — disse S/N. —Mas eu quero e preciso saber o que está acontecendo.

Sanzu segurou o corpo de S/N contra o seu, e o que aconteceu depois disso, foi algo no mínimo assustador e surpreende.

S/N sentiu seu corpo cair em alta velocidade, não sentia o chão e nada em sua volta, só sentia o corpo do Sanzu.

—Abra os olhos! — ele disse alto para ela ouvir.

Quando S/N abriu os olhos, ela viu apenas o azul celeste do céu e a cidade e edifícios de Tokyo embaixo de si, como se fossem miniaturas.

—SANZU O QUE ESTÁ ACONTECENDO?! — disse S/N assustada com lágrimas escorrendo em seus olhos.

—Você me disse que gosta de testar coisas novas, você ama andar comigo de moto em alta velocidade. Achei que pular de pára-quedas seria uma boa ideia.

—Você é louco! — disse S/N chorando.

Sanzu sorriu, abraçou S/N e disse:

—Eu estou aqui com você. — ele disse e a abraçou mais forte. —Nada de ruim vai acontecer, eu estou aqui.

S/N abraçou Sanzu com força, seu coração estava acelerado, parecia que ia rasgar o seu peito e saltar para fora do seu corpo.

A adrenalina era alta e presente, assim como o medo e o pavor, que percorriam em seu corpo e em suas veias, más de alguma forma assim que S/N olhava para Sanzu, todo esse sentimento passava, e no lugar deles ela sentia segurança, conforto e paz.

—Você é doido Sanzu Haruchiyo!

—Posso até ser doido, más sei que você me ama.