Amor
Wakasa estava ao lado da Senju, eles estavam assistindo a um filme de terror, ele percebeu que havia algo de errado com ela, a Akashi mais nova parecia estar pensativa.
—Pequena? — ele disse acariciando o rosto dela com carinho. —Ei? O que foi?
—Eu não quero perder o meu irmão Waka. E se ele se envolver e se apaixonar demais por S/N e me esquecer? Tipo, esquecer de me visitar? Ou me visitar muito raramente?
Wakasa deu um sorriso de lado, se aproximou mais dela e a puxou para um abraço confortante.
—Minha pequena Senju, Sanzu nunca vai te esquecer. Eu tenho a total certeza de que ninguém na face dessa terra e universo vai substituir você. Haruchiyo é o seu irmão, ele cuida e tem você como se fosse a filha dele, acha mesmo que ele vai deixar de te amar por isso? — ele disse e deu um beijo nela. —Desde que eu e você começamos a namorar, você por acaso se esqueceu dele? Ou eu o substitui?
—Não.
—Viu? É o mesmo conceito, Sanzu ama a família dele, principalmente você, que é a caçulinha da família Akashi.
Senju abriu um sorriso enorme, abraçou Wakasa com mais força e disse:
—Amor, eu te amo.
—Eu também te amo. — ele disse e bateu a ponta do seu dedo indicador na ponta do nariz dela. —Eu te amo e muito, minha Senju.
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Na casa dos Haitani, Rindou limpava a lente do seu óculos, que havia ficado suja devido a festa da Bonten após ele tentar abrir uma garrafa de champanhe e estourou, sujando tudo ao seu redor.
—Rinrin, você viu a minha escova de cabelo?
—Eu acho que está na segunda gaveta do banheiro.
Ran procurou e assim que encontrou, penteou o seu longo cabelo que batia dois dedos abaixo do peito, se sentou ao lado do Rindou e disse:
—Tenta lavar com detergente. Vai ajudar a desengordurar.
—Acho que não vai ser preciso. — disse Rindou assim que levantou o óculos para enxergar a lente sob a luz. —Está mais limpinho do que antes.
—Bom trabalho Rinrin. — disse o Haitani mais velho bagunçando o cabelo do mais novo. —É, agora que já limpou o óculos, vai dormir. Já está tarde.
Rindou deu um sorriso e colocou o óculos encima do criado mudo, se deitou na cama e Ran disse:
—Nada de ficar no celular até tarde tá bom?
—Pode deixar.
O Haitani mais velho sorriu, cobriu o seu irmão com o edredom e antes de sair do quarto e apagar a luz disse:
—Durma bem, Rinrin. Te amo.
—Durma bem e eu também te amo, Ran.
Ran apagou a luz e saiu do quarto do irmão mais novo, deixando a porta entre aberta e depois foi até o seu quarto.
Foi até a varanda e se debruçou no parapeito, respirou fundo e olhou o horizonte iluminado de Tokyo, pensativo, Ran desde sempre teve que fazer papel de irmão mais velho más ao mesmo tempo de pai desde que a mãe dos irmãos Haitani os deixou, assim como o pai.
Ran sabia de muita coisa sobre os pais, sabia que a mãe os colocou no orfanato quando ele tinha dois anos e Rindou um ano e meio, ela não queria cuidar dos filhos, e muito menos o pai.
—Espero que Rindou nunca saiba dessa história. — disse o Haitani mais velho para si mesmo.
Ran tinha dito que os pais biológicos e a família deles haviam falecido em um conflito sangrento de gangues, para não revelar para ele a verdadeira história de que eles foram colocados no orfanato por livre arbítrio dos próprios pais.
Após passar um bom tempo pensando sobre isso, Ran se deitou na sua cama, uma cama box grande e que encima da cabeceira havia uma luz de led roxa com o seu nome Ran Haitani, esse mesmo artefato de decoração, era o mesmo que tinha no quarto do Rindou, a diferença era que a luz do mais novo era azul.
Ao se deitar, respirou fundo e se virou de lado, sentindo seus fios de cabelo escorregarem pelas suas costas, fazendo seu corpo levemente se arrepiar.
Fechou os olhos e se concentrou apenas na sua respiração, adormecendo minutos depois.
╰────────╯<•>╰────────╯
S/N estava deitada no peitoral do Sanzu, toda a luz do quarto estava apagada, o imenso quarto estava sendo iluminado apenas pela luz leve do abajur ao lado da cama.
—Sanzu?
—Sim? — ele disse e olhou para ela.
—Acha que eu sou uma boa psiquiatra?
Haruchiyo deu um sorriso de leve, más que mesmo assim, destacou suas cicatrizes.
—Amor, você é uma psiquiatra incrível e simplesmente perfeita. — ele disse e deu um beijo em sua testa. —Se você não fosse boa, os seus pacientes não tinham vindo até Shibuya.
—Sei disso más... eu não sei San...
—Ei, não se sinta para baixo. — ele disse e ergueu o queixo dela. —Você é a mulher mais fodona que existe. Forte e batalhadora! Fugiu dos braços daquele bastardo do Kisaki, estudou se formou e hoje é independente! — ele disse e a abraçou com carinho. —Eu quero envelhecer ao seu lado amor. Não me vejo em outro lugar que não seja com você.
S/N se sentiu a mulher mais sortuda e mais amada do mundo por ouvir aquilo, Sanzu poderia até ser um delinquente da Bonten más dentro dele, havia uma pessoa adorável, que tinha e carregava medos e traumas da vida, más que mesmo assim, tinha todo o amor reservado para S/N.
—Eu te amo muito Sanzu.
—Eu também te amo muito. — ele disse e a puxou até sentir ela encima de si, acariciou o rosto dela e a beijou com carinho. —Eu vou para sempre te proteger, não importa o que aconteça e não me importo se isso irá custar a minha vida. — ele disse e olhou para S/N com tanta intensidade que era possível ver o brilho no olhar dele. —Eu vou para sempre estar aqui, e me prometa... que você não vai me deixar.
S/N sorriu o beijou com carinho e disse:
—Jamais vou deixar esse Sanzu Haruchiyo que eu amo tanto.
—Porra eu te amo para caralho S/N. Não quero ser afobado e nem precipitado, más se você um dia aceitar, eu vou ser feliz demais por ter você como a minha esposa.
—O destino vai saber qual será o melhor caminho e planos para nós dois. Te amo Sanzu.
—O destino tem que estar ao nosso lado.
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