Vai!
Ele chegou!
Seus olhos eram encantadores,
Âmbares,
Ostentavam a riqueza.
Queria poder esquecê-los,
Olhos macabros.
Cavalheiro,
Abriu a porta
Para eu entrar no carro,
Um belo carro,
Embora
Futuramente,
Usá-lo-á
Com intenção de me atropelar.
A todo o momento
Sendo gentil,
Elogiando-me e me fazendo
Sentir-me
Sem-par.
“Aparece, sua puta, eu vou te achar!”
Comemos e fomos a sua casa,
Morava no prédio mais caro da cidade.
Lugar anormal
Para transformar em seu
Abatedouro.
Levou-me ao seu quarto,
Não aquele,
Onde
Escondia os corpos
De suas antigas vítimas,
Mas sim
Aquele onde
Fizemos amor.
Amarrou-me na cama.
Excitante!
NÃO!
Perigoso!
Adorei cada segundo.
Torcia
Para que meu sofrimento
Enfim acabasse.
Bateu-me,
Gostei.
Esfaqueou-me,
Enquanto fugia;
Tive medo.
Soltou-me,
Subi em cima de ti e,
Cavalguei.
Cravei a faca em seu coração,
Não obstante,
Mesmo observando-o morto,
Achava que levantaria
A qualquer momento;
Destarte,
Retirei e cravei,
Retirei e cravei,
Retirei e cravei;
Diversas e diversas vezes,
Até que o meu pavor se dizimasse
Parcialmente.
Acho que encontrei
O amor da minha vida.
Conquanto,
Tentou cruelmente
Me matar.
CAIO R.G DE OLIVEIRA
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