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Prólogo


O som de seu próprio coração acelerado era a única coisa que ele podia escutar. De tempos em tempos, olhava para trás, encarando a porta solitária que estava fechada com todos os trincos. Seu computador trabalhava vagarosamente, fazendo-o tamborilar os dedos sobre a escrivaninha bagunçada do pequeno escritório. Havia diversos papéis espalhados por toda extensão do móvel de madeira. Seu cinzeiro estava cheio, e a fumaça do último cigarro ainda subia fraca em direção ao teto.

Jéssica, sua assistente, tinha sido dispensada mais cedo, deixando-o sozinho, com aquela difícil tarefa. Na verdade, não queria envolver a boa moça. Ela ainda era jovem, e sentia que tinha um futuro brilhante pela frente, porém, o medo de ser descoberto, de encontrarem-no era muito maior. Sabia que tinha o dever de contar ao mundo sobre o que tinha descoberto.

— Droga! — praguejou enquanto dava alguns tapas no monitor e computador All in One. — Pensei que Jéssica já tinha mandado essa porcaria formatar! — ponderou furioso com a demora para subir um arquivo para um fórum da internet.

O arquivo com vídeos e fotos mostrava estar ainda próximo dos cinquenta e seis por cento para a conclusão. O homem de cabelos longos e arqueados para trás com um gel muito cheiroso, olhava para as horas que pareciam voar com tamanha facilidade. Levantou- se da cadeira acolchoada, e caminhou de um lado para o outro, colocando as mãos nos cabelos e os jogando para trás, mesmo que não estivessem bagunçados.

Olhou para a tela do computador novamente, e ela marcava que o progresso havia subido pouca coisa. Estava em sessenta e sete por cento. Não era o suficiente, mas sabia que em poucos minutos estaria terminado. Logo descobririam aquilo que ele sabia, aquilo que ele não podia mais confidenciar.

Sobressaltou ao ouvir um barulho estranho atrás de sua porta. Olhou para a tela do computador, somente para verificar o andamento do upload, ainda faltava alguns por centos para completar, mas não tardaria para compartilhar com o mundo sua descoberta. Repentinamente, ouviu-se uma explosão, e as lâmpadas piscaram antes de cessarem a energia que providenciavam.

— Não, não, não... — disse batendo o punho contra a mesa, percebendo que tudo estava perdido.

Os trincos de sua porta lentamente começaram a movimentar-se. Ele não tinha percebido ainda o que acontecia. Tão breve, a porta se abriu violentamente, revelando três silhuetas. No meio havia alguém mais baixo, com o corpo levemente curvado, aparentando ter já certa idade. Ao seu lado direito, havia alguém alto, com corpo esguio e ombros largos. E a terceira e última figura, era um pouco menor que o da ponta direita, e mais alto que o indivíduo do centro.

— Que problema... — disse o homem de voz rouca. Colocando suas mãos nos batentes da porta. Algo o impedia de seguir em frente, uma força invisível.

— Não podem me tocar! — revelou confiante, estufando o peito para tentar intimidar o trio de invasores.

— Acha que isso é algum problema pra gente? — ralhou uma segunda voz. Parecia mais jovial, pois era um pouco mais afinada e doce.

Inesperadamente, o trio começou a rir. O homem dentro de seu refúgio não compreendia qual o motivo da chacota. Por um momento, um silêncio sufocante tomou conta do local. Sem explicação, os móveis começaram a tremer e patinar pelo cômodo. Assustado, tentou discar para a polícia, e seu telefone escapou de sua mão, graças uma força gravitacional que puxava o aparelho na direção do trio.

O homem sentiu seu corpo ser puxado em direção a porta. Seu coração passou a bater com força, bombeando mais sangue para todo o corpo.

— Viu?! Não precisamos nos preocupar com isso... — revelou o mesmo indivíduo com tom zombeteiro.

— Por favor! — suplicou ao passo que se aproximava da porta. — Eu prometo guardar o segredo de vocês!

— Um pouco tarde para isso. E agora, pouco importa... — disse o estranho de voz rouca. Não havia emoção alguma em sua fala.

Com todas suas forças, o homem tentou lutar contra as redes invisíveis que o seguravam e o puxavam contra sua vontade. Tentou agarrar-se no batente, mas em vão. Uma grande mão magra e gélida o aguardava. Segurando-o pelo pescoço e o erguendo a alguns metros do chão.

— Por favor... — suplicou uma vez mais, porém sem sucesso.

Tentou gritar por ajuda, mas sua voz morreu dentro da própria garganta. O estranho, de aparência magra, fechou ainda mais o punho ao redor do pescoço dele, impedindo a passagem de ar até os pulmões. A pobre vítima batia contra a mão de seu agressor, no entanto, não causou nenhum resultado, nem chegou a fazê-lo afrouxar o aperto. Seus olhos começaram a adquirir um tom avermelhado, assim como o restante da maçã de seu rosto. Lágrimas começavam a se aglomerar no canto dos olhos e lentamente sua vida escapava por entre os dedos daquele homem misterioso.

— Destruam tudo e não deixem rastros. — ordenou o indivíduo de voz rouca. Tudo o que podia ser ouvido pelo corredor estreito, era o bater cadenciado de uma bengala contra o assoalho.

O mais alto jogou o corpo sem vida do homem contra o chão, em seguida, adentrou o pequeno cômodo que servia como escritório. Foi recepcionado pelo cheiro do gel e cigarro que tinha sido queimado em demasia. A dupla arrasou com todo o equipamento existente, e por fim ateou fogo nos papéis e cortina velha.

O segundo indivíduo, observou as chamas engolirem o corpo do dono daquele imóvel, e exibia um sorriso funesto ao assistir tudo ao seu redor queimar. A dupla assim como ordenado deixou tudo para trás e os dois voltaram em silêncio pelo mesmo corredor que vieram. As chamas crepitavam não muito longe de onde estavam, e o cheiro de carne, papéis, plástico e madeira queimada invadia as narinas daqueles dois estranhos.

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