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30. A paixão dos amantes é para morte, ele disse...

AVISO - ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS COM TEOR ERÓTICO. SE VOCÊ NÃO SE SENTE A VONTADE COM ESTE TIPO DE LEITURA, VOCÊ PODE SEGUIR PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO.


Gabriel caminhava apressado, praguejando mentalmente por ter caído na armadilha do inimigo. Era evidente que ele havia se preparado, sabe-se lá por quanto tempo, capturando e transformando pessoas inocentes em criaturas tão horrendas quanto Vanessa. Mas o que realmente o alarmava era o fato de que, de alguma maneira, aquele policial o conhecia.

— Por aqui! — A voz veio em um sussurro, firme, mas apressada. — Rápido!

Ele reconheceu o chamado. Era Ana.

Sem hesitar, seguiu o som da companheira, afastando-se da praça onde estava. Para sua sorte, a escuridão servia como aliada. O lugar, apesar de exuberante, com árvores altas e um tapete de folhas mortas, era evitado à noite. Provavelmente, durante o dia, estaria repleto de pessoas aproveitando a tranquilidade, mas a iluminação precária tornava-o assustador depois do anoitecer.

Ao se embrenhar no coração do parque, percebeu o aumento da movimentação policial perto dos muros da escola. Viaturas estacionavam, luzes piscavam no breu da noite. Vanessa, ele e, muito provavelmente, Ana e Miguel haviam causado estrago suficiente para chamar atenção das autoridades. Parte do plano dele? Mas por quê?

O cheiro de Ana, antes oculto ao seu olfato aguçado, agora o guiava para além da rua, em direção a uma rodovia movimentada, mesmo àquela hora.

Finalmente, a encontrou. Encostada no tronco de uma árvore robusta, Ana respirava pesadamente. Sua camisa preta de manga comprida estava rasgada, mas sem sinais de ferimento. Provavelmente, usara seus dons durante a luta. No entanto, algo no semblante dela o incomodou. Parecia preocupada. Incomodada.

— Precisamos voltar para casa e nos reagrupar — disse, sem seu tom usual de leveza.

— Onde está o Miguel? — Gabriel perguntou, franzindo o cenho.

— Perdi contato com ele durante o confronto.

— Como assim? Miguel é forte e experiente! — O choque transpareceu na voz do rapaz.

— Eu não sei! — Ana elevou o tom, avançando um passo à frente. Seus olhos brilharam em um tom rubro, as presas levemente expostas. — Talvez se tivéssemos mais informações, estaríamos mais preparados!

— Você acha que a culpa é minha? — Gabriel retrucou, sua própria fúria emergindo, fazendo seus olhos também brilharem. — Ele sabia que voltaríamos. Não foi coincidência que levou Vanessa. Não foi coincidência que a encontrei no corredor.

A revelação fez Ana hesitar. Gabriel estava certo. O maldito preparou o terreno e, de alguma forma, conseguiu neutralizar alguém tão experiente quanto Miguel.

— O que vamos fazer? — ele perguntou, ainda tenso.

— Vamos nos reagrupar com os outros e pedir reforços. — Ana virou-se de costas, socando com força o tronco da árvore mais próxima. A casca se rompeu, revelando um interior oco.

Gabriel ainda tentava processar tudo quando decidiu compartilhar outra coisa que o inquietava.

— Havia um policial na escola... e ele parecia me conhecer.

Ana parou. Lentamente, virou-se para ele.

— Alguém da sua vida humana?

— Não. Nunca o vi antes.

— Isso só vai te trazer problemas. Se quer um conselho, elimine-o antes que se torne uma ameaça. Nossa mãe não vai tolerar humanos se metendo no nosso mundo. — Ana o encarou, séria. Queria ter certeza de que Gabriel entendia as implicações.

Não demoraram a chegar ao esconderijo. Graças à velocidade vampírica, percorreram rapidamente as ruas até o conjunto habitacional que servia como QG provisório. No topo da escadaria do apartamento, Ana notou algo que a fez sorrir. Gabriel estava ofegante, mas havia conseguido acompanhá-la.

— Gostei de ver. — Ela lhe deu um soco amigável no ombro, como se minutos atrás não estivesse prestes a arrancar sua cabeça. — Miguel ficaria orgulhoso do seu avanço.

O nome do companheiro trouxe de volta a tensão entre eles.

— Você acha que ele está bem? O que querem com ele? — Gabriel murmurou.

— Miguel é osso duro de roer. Não vão derrubá-lo tão fácil. — Ana sorriu, mas era impossível ignorar a preocupação em seu olhar. — Agora vamos, preciso fazer umas ligações. — Empurrou de leve o garoto, guiando-o pelo corredor escuro até a porta do apartamento que, por ora, chamavam de casa.

Gabriel mantinha-se pensativo sobre os acontecimentos na escola. A culpa corroía seu peito. Ele havia traído a única pessoa que lhe estendera a mão quando mais precisou. E agora, Miguel estava desaparecido. O que quer que tivesse motivado aquele ataque, ele não fazia ideia. Mas uma pergunta martelava sua mente: por que diabos levaram seu mentor como refém?

Retirou a camiseta rasgada, revelando o torso marcado por ferimentos ainda em processo de cicatrização. Tocou a pele sensível, relembrando a batalha contra Vanessa. Com um suspiro pesado, tirou os sapatos e seguiu pelo corredor, passando por Ana, que falava ao telefone com uma expressão preocupada. Seu tom de voz estava carregado de tensão. Más notícias. Gabriel sequer tentou descobrir do que se tratava.

Ao entrar no pequeno banheiro, foi recebido pelo cheiro de umidade e pelo teto descascado, que ameaçava soltar mais pedaços de tinta e areia a qualquer momento. O chuveiro, um modelo velho e teimoso, exigiu algumas pancadas para começar a funcionar. Enquanto a água aquecia, pegou o celular e enviou uma mensagem para Hélio: "Quarto. Quinze minutos."

A água quente queimou sua pele no primeiro contato, fazendo seus olhos se acenderem com o incômodo. As feridas protestaram, mas ele se forçou a ignorar a dor. Deixou a cabeça pender para trás, permitindo que a água lavasse os resquícios da batalha. O som do chuveiro, o vapor subindo ao seu redor, o peso do cansaço se acumulando em seus ombros...

— Se você tivesse nos dado mais informações, quem sabe não teríamos vindo mais preparados?! — A voz de Ana ecoou em sua mente, carregada de frustração e cobrança.

Gabriel cerrou os punhos e socou a parede.

— Ei! Que ideia é essa? A casa não é à prova de vampiros! — Ana gritou do lado de fora.

— Desculpe! — murmurou, envergonhado.

Ele não o escutava há tempos. Por que agora ele reapareceu? Essa pergunta o atormentava. Sentia que precisava ser mais esperto, adaptar-se mais rápido a esse mundo, ou acabaria abandonado à própria sorte novamente.

Desligou o chuveiro e se secou rapidamente. Vestiu apenas uma cueca limpa e seguiu para o quarto. Hélio já o esperava, encostado na cama, os braços cruzados sobre o peito. Os cabelos molhados de Gabriel escorriam sobre os ombros, exalando um leve aroma de ervas. O olhar de Hélio fixou-se nele por um instante, e um sorriso tímido brotou em seu rosto.

Algo estava diferente.

Mas Gabriel não deu atenção. Estava faminto. Precisava dele.

Avançou sem hesitação. Hélio recuou no primeiro instante, como se uma parte dele ainda resistisse. Mas havia algo na presença de Gabriel, algo irresistível, que lhe dizia que estava seguro. Jogou suas incertezas para o lado e permitiu que o vampiro se aproximasse.

Os dedos frios de Gabriel tocaram o rosto de Hélio, delineando sua barba rala. O rapaz mordiscou o próprio lábio, hesitante, mas seu corpo dizia o contrário. Gabriel observou os olhos azuis dele, depois sua boca. Lábios bonitos. Convidativos.

Então sentiu.

Um filete de sangue despontava na boca de Hélio, um aroma familiar e inebriante. Gabriel não pensou. Apenas agiu. Colou os lábios nos dele, sentindo o gosto agridoce do sangue misturado ao beijo. A cada nova investida, seu desejo crescia, e Hélio, por sua vez, se entregava cada vez mais. Suas mãos deslizavam pelo corpo desnudo do vampiro, percorrendo sua pele fria até chegar ao rosto novamente. O contato fez faíscas percorrerem seus corpos.

Gabriel o puxou para mais perto. O calor de Hélio irradiava para ele, como uma fogueira numa noite fria. A pulsação acelerada, os corações em descompasso, o desejo se intensificando a cada toque. Hélio se deixou guiar até a cama, sentando-se com as mãos apoiadas no colchão. Gabriel parou por um momento, analisando cada detalhe do rapaz à sua frente. Eles se encararam por um instante, um instante que pareceu congelar ao redor deles. E os olhos de Hélio tinham aquele brilho que escondia um pedido urgente. Ele queria mais.

O vampiro deslizou a regata de Hélio para cima, revelando seu torso esculpido, os músculos bem definidos. Ele parecia uma escultura de Michelangelo. Gabriel, em contraste, era esguio, sem músculos aparentes, mas sua pele empalidecida trazia marcas de um passado distante — incluindo uma cicatriz fina na barriga, resquício de uma cirurgia de quando ainda era humano. Hélio puxou Gabriel sobre si, e os beijos e carícias se tornaram mais intensos.

Os dedos de Hélio arranharam suavemente as costas de Gabriel, arrepiando-o da nuca até os quadris. Gabriel gemeu contra os lábios dele, sentindo a pressão daquelas mãos deslizando por seu corpo. O desejo tomou conta. O cheiro da pele de Hélio, a batida acelerada de seu coração, tudo era um convite à perdição.

— Tá tudo bem para você? — A voz doce de Gabriel quebrou o silêncio, seus olhos fixos no pescoço exposto de Hélio.

— Não é para isso que estou aqui? — A resposta veio carregada de um timbre diferente, um tanto rouco, como se algo se escondesse em seu interior, o que fez o vampiro estremecer.

Gabriel ficou imóvel por um instante, mas logo retomou o controle. Com cuidado, virou a cabeça de Hélio, expondo sua pele quente. Beijou o pescoço dele suavemente antes de cravar suas presas. Um choque percorreu seus corpos. Hélio arquejou, seu calor aumentando, enquanto o vampiro sorvia seu sangue como se fosse um néctar divino.

O mundo pareceu girar mais rápido. O coração de Gabriel pulsava com força, sua respiração descompassada. Sentia-se embriagado, mas ao mesmo tempo, algo estava diferente. Algo estava mudando dentro dele.

Hélio gemeu baixinho, suas mãos apertando os lençóis. Gabriel parou de beber e olhou para ele. Hélio mantinha o olhar perdido em um ponto qualquer do quarto.

— Você é incrível — murmurou Gabriel.

O vampiro criou um rastro de beijos pelo abdome do rapaz, chegando ao cós de sua calça. O olhar de Hélio era um misto de desejo e hesitação. Gabriel deslizou a peça para baixo, deixando-o apenas de cueca. Ele o admirou por um instante. Seu corpo era deslumbrante.

Retomou os beijos, cobrindo as coxas fortes e firmes de Hélio, sentindo também o cheiro tentador do corpo dele misturado ao sangue. O calor que ele emanava era viciante, queimando contra a frieza inata de Gabriel. Cada toque, cada centímetro de pele explorado com os lábios e as mãos fazia seu desejo crescer de maneira incontrolável.

Um rastro de sangue se formou após a mordida, misturando-se ao suor do rapaz e deixando um gosto agridoce na boca do vampiro. Gabriel passou a língua pelo filete vermelho que descia da marca de seu beijo, saboreando a pulsante vitalidade do servo se mesclando à sua própria. Hélio arquejou, um som entre o prazer e a rendição.

O volume aparente no tecido de ambos denunciava o desejo febril que os consumia. Naquela noite, queimariam juntos.

Hélio puxou o vampiro pelos cabelos, forçando-o a encará-lo. Em seu rosto, uma expressão que Gabriel já se pegou imaginando em seus sonhos mais íntimos—mas, naquelas fantasias, era outra pessoa que ocupava o lugar de Hélio. Alguém que não estava mais ali.

Gabriel voltou a explorar o pescoço do servo, mas Hélio não permitiu que ele se afastasse. Suas mãos firmes puxaram-no de volta, capturando sua boca em um beijo urgente, enquanto seus dedos percorriam o corpo magro do vampiro com desespero. Um instante depois, ele girou, invertendo as posições. Agora, ele ditava o ritmo.

Beijos ferozes e ávidos tomaram o rosto e o pescoço de Gabriel, arrancando-lhe pequenos gemidos involuntários. Sobre o corpo do vampiro, Hélio começou a se mover, aumentando a fricção entre eles. O calor subia, a tensão crescia, e o contato de pele com pele só tornava tudo mais insuportavelmente intenso.

As mãos de Gabriel exploraram o servo, descendo até sua cintura. Seus dedos deslizaram para dentro da cueca de Hélio, sentindo a pele quente, úmida, e os leves tremores que escapavam de sua respiração ofegante. O corpo humano reagia a cada toque, arqueando-se, suplicando por mais. O vampiro sabia que não deveria se deixar levar tanto, mas, naquele momento, não existiam regras. Não havia mundo lá fora. Apenas eles.

Hélio se afastou brevemente, apenas o suficiente para arrancar o último pedaço de tecido que os separava. Seus olhos, escuros de desejo, encontraram os de Gabriel antes que ele voltasse para cima dele, colando seus corpos novamente.

Os movimentos ficaram mais desesperados, mais necessitados. Hélio tomou os lábios do vampiro com voracidade, e o gosto do sangue ainda persistia entre eles, elevando a febre que já os consumia. Línguas se entrelaçaram, corpos se moldaram, encaixando-se como se sempre pertencessem um ao outro.

O ato em si foi inevitável. Hélio não hesitou; deixou-se levar pelo instinto, entregando-se por completo. Gabriel sentiu os músculos do servo tensionarem ao seu redor, e a única coisa que pôde fazer foi puxá-lo para mais perto, segurando-o firme contra si, como se pudesse fundi-los em um só. Beijos continuavam a explorar, testar todos os limites de sua própria resistência. A pele quente de Hélio se arrepiava sob seu toque, e a pulsante excitação entre eles se intensificava. Não era apenas desejo. Era fome. Fome pelo outro, pelo calor, pela sensação de ser consumido.

Os olhos de Hélio brilharam com uma mistura perigosa de luxúria e vulnerabilidade. Gabriel o observou por um momento, fascinado por aquela entrega silenciosa. Queria-o por inteiro.

E naquela noite, teria.

Naquela noite, ambos experimentaram o que era estar verdadeiramente livres de suas algemas.


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