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As possibilidades

Foi preciso mais algumas semanas para que as investigações finalmente avançasse, Selena conseguiu se recuperar, mas não muito bem, infelizmente ficaram sequelas que ela levaria para a vida toda, pois já não tinha mais o movimento das pernas, e a suas cordas vocais foram gravemente danificadas, em que a sua voz quase não saía, falava como se sussurrasse o tempo todo.

Mas mesmo depois de Selena prestar depoimento as investigações não evoluíram o tanto que se esperava, com tudo ela não vira muito que aconteceu no dia de seu ataque, apenas que "... Era entre uma ou duas da madrugada, quando eu estava indo para casa, de repente um homem chegou por trás de mim e tampou a minha boca, e na mão dele havia um pano com algo, com um cheiro estranho que me deixou grogue. Foi quando senti a primeira facada no meu pescoço, foi então que ele começou a me golpear freneticamente pelas costas, então eu caí no chão já sem forças para pedir ajuda. Eu senti na hora em que ele pegou a minha mão, mas não pude lutar e nem gritar e acabei desmaiando, mas antes de desmaiar pude ouvir a voz dele cantarolando uma música sobre dedos e estrelas..."

Jásper mostrou para Selena uma foto de Nicolas, do mesmo modo que fez com Nicolas em seu escritório, "a senhora conhece esse homem? Por acaso já tiveram um caso? Ou já trabalharam juntos ou coisa parecida?" esperando que ela o reconhecesse, mas foi em vão.

— Por quê? Acredita que ele pode ser ocupado?

— Não! Ele é apenas uma vítima assim como a senhora. O ataque dele foi muito parecido com o seu, porém ele teve a sorte de pessoas aparecerem para ajudá-lo.

Depois do depoimento de Selena o detetive Jásper já imaginou o pior. "Será que de fato está nascendo um serial killer na cidade?"

Stary Glen não é o local mais calmo do mundo, mas também nunca vira nada assim. Havia sim um crime uma vez ou outra, alguns assassinatos, por brigas de bar, assaltos, casais que não se amam mais, mas nada nessa magnitude.

E agora? Informar ou não a imprensa, o que Jásper menos queria agora era fazer uma histeria coletiva. Porque fato é, ele não tinha muitos indícios sobre nada, a não ser a relação dos dois casos de o criminoso cantar enquanto tenta matar suas vítimas. E por que cortar os dedos mindinhos? Qual é ligação disso tudo? Será uma seita nova?

E quando já estava completando 2 meses do segundo ataque aparece um corpo, com a mesma assinatura dos outros dois casos, mas dessa vez a vítima apareceu com três letras gravadas nas suas costas com uma tinta azul. Os repórteres que já eram muitos agora triplicaram. Começaram a surgir boatos de que uma nova seita macabra estava se formando na cidade. O que aquelas letras significavam? "PFC".

A cidade estava completamente apavorada, depois das dez da noite não se via mais ninguém na rua, independente de qual teoria estivesse certa, o terror já estava implantado na cidade, o que não ajudava muito as suposições que os jornais faziam.

Até Lívia que estava adorando aquela movimentação toda, já que ela trabalhava como camareira em um dos hotéis da cidade, e com cada vez mais repórteres chegando. Agora estava com medo, tentava ao máximo evitar o horário noturno no hotel. Os únicos trabalhos que ela fazia a noite era em seu apartamento minúsculo no subúrbio, que no momento não era um dos melhores lugares para se morar. Ela estava passando roupa em sua sala enquanto assistia TV, quando ouviu os batidos fortes em sua porta, Lívia segurou sua respiração com o susto que tomou. Mas antes de ver quem era, ela caminhou o mais silencioso que pôde até a cozinha para se armar de uma faca, pois já passava das 23h e ninguém era louco o suficiente para ficar andando de bobeira aquela hora.

— Quem é? — disse Lívia, quase sem voz de tanto medo.

— É o Nicolas Liv! Abre a porta está frio aqui.

Lívia respirou aliviada, guardou a faca e foi abrir a porta.

— O que você está fazendo aqui a essa hora?!

— Foi mau não ter ligado para avisar mais, eu tenho que falar isso com alguém. — disse ele visivelmente aflito.

— Falar o quê? O que aconteceu? — disse Liv trancando a porta assim que Nicolas entrou.

— Quando foi que você colocou essa quantidade de trincos na porta? — falou ele olhando a porta com 3 grandes trancas.

— Semana passada, as coisas não andam bem né! Tô pensando até em comprar um cachorro.— Disse Lívia em tom de brincadeira— mais fala o que você tinha para dizer?

— Bem... Eu acho que sei quem pode estar por de trás desses assassinatos- falou ele.

— Como assim Nicolas?!- falou Lívia confusa.

— Tem a ver com aquelas letras que apareceram nesse último corpo. É que quando eu era criança, por volta dos meus 8 anos eu conheci um menino chamado Thomas...

Nicolas começou a contar para Lívia sobre seu tempo de escola, e como ele e Thomas "tomilho", o apelido que ele tinha, devido a um comercial que passava na tv quando eram menores, eram amigos, e como ele ajudava Nicolas com os meninos que faziam bullying. Sobre as coisas que eles tinham em comum, como desenhos e cultura japonesa.

— Tá! Mais o que isso tem a ver com os assassinatos?— disse Lívia.

— E que quando ele queria falar comigo ele escrevia na janela de casa ou da escola as letras "PFC", e cada cor era um nível de urgência. O azul era "assim que der", vermelho era "o mais rápido possível", e preto era "urgente".

— Mas se foi ele porque ele te atacaria, se vocês eram amigos? Vocês eram amigos não eram? Oh! Não! Meu Deus! Você era de uma gangue quando era criança?

— Calma Liv! Eu não fiz parte de nenhuma gangue!

— Bem se você acredita ser ele, por que não conta para a polícia?

— Não você está louca! Só eu e ele sabíamos disso, pois nós fizemos esse tipo de "código" porque minha mãe não gostava muito dele. Se eu contar para polícia e de alguma forma isso vazar para imprensa, ele virá atrás de mim para me matar.

— Nicolas você não está vendo ele já tentou fazer isso! Provavelmente você foi a primeira vítima porque ele queria te silenciar, já que só você sabia disso.

— É eu sei, mas se eu não falar nada, pode ser que ele me deixe em paz.

— Mais se ele tentou te matar porque ele agora quer falar com você?! Não faz sentido.

— Como eu vou saber Liv! Não tenho como entender a mente de um psicopata lunático.

— É um lunático que tentou matar o próprio amigo e por algum motivo coleciona dedos mindinhos.—disse Lívia como se pensasse em voz alta.

— E esse e outro motivo que eu acredito que seja o Thomas!

— Por quê?! Ele já cortava os dedos das pessoas quando crianças!— Falou Lívia com o espanto imprimido em seu rosto.

— Não Liv! Ele gostava muito de uma lenda japonesa que falava que as pessoas eram ligadas a suas almas gêmeas por um cordão nos dedos mindinhos... Suponho que por isso que ele canta aquela música e corta os dedos das pessoas.

— Meu Deus! Nik! Será que ele era gay?! Será que por isso ele está vindo atrás de você?!

— Não sei!

Nicolas ficou parado ali no apartamento de Lívia estático, como um utensílio de decoração, não esboçava nenhum tipo de sentimento, a não ser o horror, que dava para ver em seu rosto. E como já não houvesse milhões de questionamentos em sua mente agora teria um milhão de outros. "Será que ele sabe que ainda estou vivo?", "Se ele não sabe, quanto tempo demorará para descobrir?", "Mas se ele quis me matar porque agora quer falar comigo?".

Era tantos questionamentos que por alguns minutos ele esqueceu que Lívia ainda estava ali.

— E então?- disse Lívia.

— Então o quê?

— Você não ouviu nada do que eu estava falando não é!? Você vai ou não falar com a polícia?!

— Eu sinceramente não sei!

Fato é, Nicolas temia pela sua vida, mas também queria fazer o certo, para que pessoas inocentes parassem de morrer.

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