Capítulo 6
Olá, amorecos!!! Tudo bem com vocês? Antes de começarmos esse capítulo, peço que cliquem ali na estrelinha, para elevar a moral do nosso imperador, ok?
Agora sim... Vamos cair nas graças do onipotente. Eita, homem bom!!!!
MARCO ANTÔNIO
Seu humor não estava dos melhores naquela manhã e, satisfeita, Bia o assistia esmurrar o saco de areia. Se após passar horas de prazer com duas mulheres ele estava com esse humor dos demônios, bem provável que a noite não tenha sido de tanto prazer assim, pensou a governanta.
Mais calado que o habitual, Marco conferiu as ações junto ao Breno e tomou o seu café, metodicamente. Chegou ao banco bem cedo, surpreendendo a cadeira da Laura vazia, e largou-se em sua própria cadeira, contrariado. Para não perder tempo até que seus compromissos iniciassem, ligou a TV e conferiu os principais noticiários internacionais. As coisas não estavam ficando boas na China e ao menos isso aliviou seu humor. Rios de dinheiro entravam em sua conta, enquanto a China recebia containers de soja a um preço alto. Em questão de horas o preço da soja iria despencar e ele aproveitava esse tempo sem levantar suspeitas dos concorrentes. A peste estava entrando na China e a população de porcos cairia muito em breve.
─ Bom dia. ─ Laura entrou na sala com muita naturalidade. ─ Se avisasse que chegaria mais cedo, eu teria pedido ao Plínio para levar as crianças para a escola e teria chegado cedo também.
Ela colocou a agenda sobre a mesa e ficou encarando Marco, que a ignorava, concentradíssimo nas últimas notícias.
─ Quer que eu pegue um café?
─ Não. ─ respondeu sem retirar os olhos do monitor. ─ O Gerard chegou? Ou o César?
─ Os dois acabaram de chegar. Quem quer ver primeiro?
─ Gerard.
Laura pousou as mãos na cintura, intrigada.
─ Está tudo bem com você? Agendei o seu check-up anual para o final do mês, mas posso adian...
─ Estou bem, Laura. ─ Desligou a TV e finalmente a encarou.─ Apenas cansado, não dormi bem.
Ela ainda o observava, quando assentiu, conformada.
─ Deveria tirar uma folga.
Marco sorriu com o canto da boca. As poucas vezes em que tirou uma folga, aproveitou para fazer algo junto aos parceiros negociais e emplacar novas investidas. Não havia muito o que ele quisesse fazer que não envolvesse trabalho.
─ Um dia, quem sabe.
Laura assentiu, pensativa.
─ Ok. Vou chamar o Gerard.
Ela ainda olhava para trás, desconfiada, quando deixou a sala.
Com um suspiro profundo, Marco acionou o computador e digitou o endereço do site de Constance Wallis. Era bonito, feito para impressionar. Rapidamente acessou novamente o perfil de Olívia e releu suas especificações.
As batidas na porta soaram, o interrompendo, e logo em seguida Gerard surgiu, solícito, bem disposto. Era uma dezena de anos mais velho que o Marco e a fama da sua competência o precedia.
Marco contava com a fidelidade de quatro pessoas na vida: César, pelo sangue; Laura, pelo coração; Isaac, pela história de vida; e Gerard, pelo salário que lhe pagava.
─ Bom dia, Marco, como está?
─ Gerard, sente aí. ─ Apontou para a cadeira e quando o homem sentou, entrelaçou os dedos sobre a mesa, fitando-o com seriedade. ─ Bom dia. Estou com uma questão e preciso que faça algo para mim.
O advogado ajeitou o terno e deslizou para a frente da cadeira, prestando toda sua atenção. Marco prosseguiu:
─ Lembra o que te falei sobre as preocupações do Lenon com aquela pesquisadora? ─ Gerard estava a par de tudo e há tempos insistia que Lenon deveria ser investigado. ─ Eu não quero deixar um problema desses apenas nas mãos do Lenon. É uma bomba-relógio. Contudo, teremos que fazer a coisa toda de forma muito sigilosa.
─ Marco, você não deveria deixar nada na mão do Lenon. Não tenho nada contra ele, mas...
─ Não gosto de dividir o controle dos meus negócios com ninguém, Gerard, mas foi um acordo entre os sócios e eu preciso cumprir. Não posso me meter no que compete aos meus companheiros, não diretamente. Além do mais, o Lenon estaria na mesma furada que eu, se fizesse alguma merda com a empresa. Não creio que o Futura esteja envolvido, temo que essa mulher envolva o Futura, entende?
Gerard assentiu, não insistindo mais, por hora.
─ O que tem em mente?
─ A pesquisadora, Olívia Moniz, está 'correndo por fora'.
Marco relatou ao advogado tudo o que descobriu sobre a inscrição de Olívia no site "Sonhos e desejos" e sua busca por ajuda financeira, deixando Gerard curioso, intrigado.
─ Acho bem interessante. ─ A mente de Gerard era quase tão voraz quanto a de Marco. ─ Se voce quer investir nesse laboratório, é importante que mantenha essa mulher sob controle. Precisaremos redigir um puta contrato, amarrando-a de todas as formas.
─ Sim, quero relatórios semanais, vou exigir que me informe sobre qualquer avanço na pesquisa. Assim, estarei sempre um passo a frente, e com um contrato de confidencialidade, ela terá que manter o bico calado sobre mim e sobre a pesquisa.
─ Genial! ─ Gerard excitava-se. ─ Seu nome tem que ficar camuflado, porque se os seus sócios descobrem que está financiando a pesquisa de quem eles consideram inimiga... Vai dar merda. Sem falar que ela não pode te ligar ao Futura. Como pensa em fazer?
─ Já pensei em tudo. O laboratório será registrado como uma empresa.
─ Mais uma empresa da M.A.Teles Holding?! Perfeito!
Marco sorriu, feliz com suas ideias. Sua holding administrava as ações que possuía em dezenas de outras empresas espalhadas pelo mundo. A M.A.Teles era a "carta na manga" do Marco, caso a economia do país ferrasse o banco ou o Futura.
─ Isso! Ficará em meu nome, mas sem qualquer vínculo com o Futura. Tudo o que ela precisará saber é que sou dono apenas do banco Imperial e desta holding. Já solicitei ao Mesquita que apague da internet as minhas conexões com o Futura, ao menos nos espaços onde ela poderá ter acesso.
─ Ela jamais saberá que você é o Rei da soja!
Marco balançou a cabeça. Odiava essa alcunha, porque o fazia parecer um texano chucro. Sério, inclinou-se sobre a mesa e encarou o advogado, usando um tom de cumplicidade.
─ Gerard, eu quero entrar em contato com ela, mas é você quem irá cuidar de todo o resto. ─ O advogado assentiu, já construindo todas as armadilhas judiciais que usaria no contrato, a fim de proteger seu cliente. ─ E... eu tenho outro problema.
Duas batidas rápidas e a porta da sala abriu de rompante.
─ Interrompo? ─ César já entrava, sorridente como sempre. O Mr. Simpatia que Marco jamais conseguiria ser, por isso, eles se completavam. ─ Escutei falar de problema, espero que não seja por aqui.
Gerard encarou Marco, que retribuiu-lhe o olhar com um sutil aceno de cabeça, indicando que não haveria problema em continuarem a conversa na presença do César. De forma extremamente sucinta, Marco informou o essencial do assunto ao irmão.
─ Brilhante, Marco! ─ César sentara-se ao lado de Gerard e animava-se com as jogadas arquitetada pelos dois. ─ Você a terá nas mãos. Além do mais... penso que irá vigiá-la, não?
─ Sim. Já planejei tudo. Colocarei câmeras no laboratório e também microfones. Ela precisará informar cada passo, cada decisão, antes de tomá-las. ─ César escutava o irmão e parecia gostar da ideia de ter alguém nas mãos. Talvez fosse um traço de família. ─ Só preciso descobrir o que pedir em troca. Apenas oferecer os recursos a deixará desconfiada, e como ela recusa sexo... Não sei o que pedir. Precisará ser algo que justifique o valor que ela pede.
─ Que merda isso de recusar sexo. ─ César apontou para o rosto de Olivia no monitor do computador. ─ Ela é gata.
Os três permaneceram em silêncio, contemplando o semblante doce e ao mesmo tempo sensual da jovem pesquisadora, como se aguardassem uma inspiração divina, até que ela chegou:
─ Marco... ─ César estreitou os olhos para a foto de Olívia e seu sorriso nasceu, exitoso. ─ Acho que tive uma ideia... ─ E com toda malícia, alargou o sorriso. ─ E acho que você vai gostar.
Que ideia é essa???? O que será que o Marco vai pedir em troca? Façam suas apostas!!! Quero ver as sugestões de vocês, hein? Se amanhã a noite eu tiver pelo menos 15 comentários (de pessoas diferentes) com sugestões sobre o que o Marco irá pedir à Olívia.... Posto um MEGA capítulo amanhã a noite!!!!
E aí, vocês topam??? Xêro!
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