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Capítulo 4

Olá, menininhas!!!  Sem delongas, peço que votem no capítulo, e se esqueceu de votar nos outros, corre lá. No final do texto tem uma proposta "indecente" para vocês. Boa leitura!

Segue um vídeo, mas é só por causa da música. Ela me inspira muito. ;-)

OLÍVIA

Ângelo Vieira, 57 anos, cirurgião-chefe ... Jonas Cardoso, 65 anos, diretor executivo...

A barra de rolagem deslizava, mas eles pareciam mudar apenas os nomes e profissões, as propostas eram variações sobre o mesmo tema: apoio financeiro em troca de uma "amizade íntima". Não precisava de muito para entender os códigos no universo "Sugar".

─ E aí? ─ Mirna entrou no quarto com duas xícaras de chá, oferecendo uma delas à Olívia.

─ Nada interessante. ─ Com o semblante cansado, Olívia recostou na cadeira e se balançou, comumente ansiosa. ─ Os três que entraram em contato ignoraram minha escusa quanto ao sexo e estão esperando uma "amizade íntima".

Mirna revirou os olhos e sentou ao lado da amiga, aproximando-se do monitor num exame minucioso dos homens na relação de contatos do site.

─ Esse aqui até que é simpático. ─ disse, apontando para o homem com o olhar pedante. ─ Ele é Senior Executive de uma empresa de comunicações, Liv.

Olívia analisou a foto do homem e o poder que ele tinha estava ali, expresso em cada linha do seu rosto.

─ Mirna, ele também quer uma "amizade íntima". Por mais que eu esteja disposta a servir de acompanhante, não passará disso.

O olhar da loira dispensou mais palavras. Olívia era tudo o que se esperava de uma acompanhante: linda, inteligente, educada, com três idiomas fluentes na bagagem... mas faltava-lhe aquele 1% de "generosidade" que homens, como o senhor ali na tela, esperavam.

Mirna bufou e voltou a rolar a barra até uma nova mensagem. Juntas, ela e Olívia leram silenciosamente:

"Dênis Lombardi, CEO da Interfix, 68 anos. Cara Olívia, achei interessante sua dedicação aos estudos e à pesquisa.... "

Na mensagem de quatro robustos parágrafos, não havia sequer uma menção a sexo, a "amizade íntima" ou algo do tipo.

Olívia olhou para Mirna com um ar soberbo, vitorioso.

─ E aí? O que acha?

Mirna analisava o homem com minúcia. Aparentava a idade que tinha, magro, calvo e usava óculos de aro redondo, o que lhe conferia um ar intelectual, culto.

─ Devo dizer que homens assim são muito, mas muito raros mesmo em um site "Sugar", mas...

A loira estava claramente incrédula, o que dava ainda mais prazer à Olívia.

─ Raros, mas existem. ─ E encarando o homem na tela do computador, foi prática, como lhe era próprio. ─ Quero tentar.

E sem esperar, digitou uma resposta para o senhor Dênis Lombardi. Ele e Olívia trocaram mais algumas mensagens de forma bastante formal, o que deu ainda mais segurança à jovem, e diante dos olhos surpresos de Mirna, Olívia e Dênis marcaram um encontro para a tarde seguinte, pois concluíram que, mediante os termos da garota, eles precisavam se conhecer e acertar os pontos desta relação.

Olívia não dormiu aquela noite, ansiosa, construindo as diversas hipóteses daquele encontro. Sabia que sua atitude era incomum, mas apenas em seu mundo. Centenas de mulheres entram em relacionamentos semelhantes diariamente, a única coisa que as diferenciavam eram os motivos e as consequências. Enquanto a maioria trocava sexo por roupas caras, viagens e mensalidades da faculdade, Olívia queria meios de colocar criminosos na cadeia e salvar centenas e centenas de vidas.

Se este não era um motivo forte o suficiente para entrar nesse lance, ela não sabia o que mais poderia ser.

As batidas na porta soaram quando Olívia saía do seu banheiro privado.

─ Entre.

Mirna e Poliana pararam à porta, estupefatas com a mulher elegante à sua frente. Olívia trajava um discreto e sensual tubinho preto que delineava sutilmente as suas curvas até os joelhos, tinha os cabelos presos em um rabo-de-cavalo e a maquiagem discreta, porém marcante. Se ela queria demonstrar refinamento e distinção, havia acertado "na mosca".

─ E aí, como estou?

Olívia girou devagar, saboreando os olhares admirados.

─ Elegante. ─ Poli avaliou.

─ Um tesão. ─ Concluiu Mirna, descontraindo o ambiente.

─ Está pronta? ─ Perguntou Olívia, ao fitar a calça jeans, a blusa simples e o scarpin da amiga.

Haviam combinado que a Mirna a acompanharia, mas manteria-se à distância, como mero mecanismo de segurança. O encontro fora marcado no piano-bar de um hotel badalado: um local neutro, distinto e público.

─ Prontíssima!

E antes de finalmente sairem, Olívia apanhou seu projeto com os orçamentos e beijou a irmã. Poliana suspirava, tensa, quando a porta da casa bateu. Conhecia e entendia a força que movia a sua irmã. Sabia de sua determinação e capacidade de lidar com situações difíceis, mas lhe era impossível manter-se calma quando Olívia embrenhava-se num campo minado, e de olhos vendados.



─ Ele chegou? ─ perguntou Olívia ─ Consegue ver?

As duas estavam paradas à porta do piano-bar. Mirna olhava pelos visores de vidro das portas duplas que davam acesso ao local.

─ Acho que é ele, Liv, lá no fundo.

Olívia esgueirou-se e olhou pelo vidro, constatando o homem sentado sozinho, no canto do bar. Parecia concentrado em algo que lia.

─ É, acho que é ele sim. ─ Olívia engoliu seco, repetindo mentalmente, como um mantra: "É só um encontro, só uma conversa". ─ Você fica exatamente aqui. ─ disse para Mirna, que assentiu e segurou furtivamente a mão de Olívia, dando-lhe coragem.

Por fim, Olívia empurrou as portas "vai e vem" e encarou suas escolhas. Estava nervosa, ao ponto de sentir as pernas incertas, e tinha a boca seca, mas manteve a postura ereta, lutando contra a tensão para transmitir a imagem de uma mulher segura. A mulher que costumava ser.  Quando chegou à mesa do senhor Dênis, havia convencido a si mesma de que estava calma e serena.

O homem levantou-se com um sorriso fabricado e Olívia pode observá-lo melhor. Era elegante, mas visivelmente frágil, o que lhe deu certo alívio. Em uma emergência, seria fácil empurrá-lo, pensou Olívia.

─ Boa tarde, senhor Dênis Lombardi.

Sem a menor discrição, o homem olhou do rosto às pernas de Olívia, e retornando, subiu o olhar pelo corpo, lentamente, abrindo cada vez mais o sorriso.  Olívia sentiu a vontade de dar meia-volta e ir embora bater de frente com sua firmeza.

─ Boa tarde, Olívia. Que prazer conhecê-la, querida.

Olívia retribuiu o sorriso da forma mais simpática que lhe foi possível e estendeu-lhe a mão. O homem a segurou com uma força surpreendente e inclinou-se, na iminência de um beijo no rosto. Olívia resistiu à princípio, mas logo cedeu. Era apenas um beijo na face.

Ambos sentaram-se à pequena mesa circular, enquanto Dênis congelava seu sorriso, parecendo encantado pela moça.

Hipocrisia não era o forte de Olívia e ela sabia bem que Dênis não era o primeiro homem a olhá-la daquele jeito, como um mero objeto. Este mesmo olhar ela já havia sentido dentro da faculdade, no emprego que teve quando ainda não era bolsista, e também todas as vezes que entrava em seu prédio. Sempre aquele mesmo olhar.

Sobre a mesa havia um copo com uma bebida escura. O homem levou-o aos lábios e sorveu um gole demorado, e ao devolver o copo a mesa, encarou Olívia.

─ Então, você quer um papaizinho?

Liv ergueu uma sobrancelha, surpresa e levemente indignada. Novamente a vontade de ir embora brincava com ela. Com um suspiro, fixou o pensamento no óbvio: Sugar Daddy... papaizinho, era apenas uma tradução.

─ Senhor Dênis, busco um investidor para o meu projeto. Infelizmente, após as negativas do governo e de algumas fundações, só me restou esse... ─ e vacilou, sem saber como denominar. ─ essa relação.

─ Investidor... ─ seu olhar astuto, experiente, parou no decote discreto de Olívia. ─ Sei... ─ E ergueu o rosto, avaliando-a, como se tivesse alguma dificuldade na visão, que nem os óculos de aros redondos conseguiam sanar. ─ Explique melhor no que precisarei investir para obter meus lucros, querida.

Olívia contraiu a testa, franzindo as sobrancelha, sem entender e, por fim, riu de nervoso. Num reflexo, olhou para trás e viu Mirna esconder-se, rapidamente, por trás do visor da porta, e voltando-se ao Dênis, o observou. Ele havia mentido no site e, na verdade, tinha bem mais que 70 anos. Decerto, não estava compreendendo o que lhe falava.

─ Não, senhor Dênis... O senhor não está entendendo. Não há lucros. ─ Ela falava pausadamente e com simpatia. Era um homem idoso e ela precisava ser condescendente. ─ Trata-se de um projeto de pesquisa, que tem como fim, salvar milhares de pessoas de doenças fatais, como o câncer.

O homem inclinou-se sobre a mesa, em direção a Olívia, e pousando sua mão ossuda e enrugada sobre a dela, falou:

─ Não, querida, quem não está entendendo é você. ─ Liv empertigou a coluna, tensa e surpresa com a fala incisiva do "pobre velhinho". ─ Lembro que me falou de uma pesquisa que custa algumas centenas de milhares de reais.

Olívia assentiu, atenta, embora desconfiada.

─ Sim. É uma pesquisa séria, que poderá conter a...

─ Espere... ─ Ele sorriu ainda mais forçado que antes, batendo de leve sua mão sobre a dela. ─ Já sei disso tudo e posso te ajudar, minha querida, mas vamos falar da minha contrapartida. Quantas vezes por semana teremos nossas relações sexuais?

Olívia deixou o hotel pisando firme e com cara de poucos amigos. Mirna a seguia, receosa até mesmo de perguntar o que aconteceu.

─ Espera, Olívia! ─ Mirna chamava, mas Liv só foi parar no estacionamento, enquanto procurava as chaves do carro. ─ O que ele fez? O que disse?

Mirna estava aflita, sentindo-se responsável pelo estado de nervos da amiga.

Ainda calada, respirando fundo, tanto pela "corrida" que deu, quando pela raiva que sentia, Olívia entrou no carro e Mirna fez o mesmo.

─ Liv, por Deus, o que aconteceu? Você quase passa por cima de mim!

Olívia deu a partida no carro, mas não engatou. Olhou para a amiga, tentando conter os nervos.

─ Onde eu estava com a cabeça?

Mirna engoliu seco.

─ Liv, o que aconteceu?

─ O óbvio, Mirna. Que porra eu tenho na cabeça para achar que alguém vai simplesmente me dar uma fortuna sem me comer?

Liv engatou a marcha e colocou o carro em movimento. A raiva ainda fervia o seu sangue, lenta e dolorosamente.

─ Ele te propôs sexo? Mas você deixou bem claro! ─ Liv deu um risinho irônico, mas nada disse. ─ Olha, Liv, o comum é mesmo trocar ajuda por sexo. É o normal na relação Sugar, mas a criadora do site disse para mim...

─ Ela diria qualquer coisa, Mirna. Quanto mais pessoas no site, mais lucro para ela. ─ Liv manobrava para fora do estacionamento.

Mirna pensou um pouco. Talvez estivesse tão aflita por Olívia ter perdido o financiamento, que ignorou as possíveis consequências.

─ Tem toda razão, Liv. Me perdoe.

Olívia sabia que a culpa não era de Mirna. A culpa era dela própria. A ânsia por alcançar seus objetivos a cegaram, mas nada que um bom copo de vinho e uma noite de sono não pudesse apagar.

─ Vida que segue, Mirna. Você só tentou ajudar. ─ Olívia tomou a mão da amiga e fez-lhe um carinho, ainda assim, Mirna não respondeu. Queria ter podido ajudar Olívia. ─ Vamos para casa. Podemos fazer algo bem louco para comer, tomar um bom vinho e rir daquele velho ridículo. O que acha?

Enfim, Olívia conseguiu arrancar um sorriso da amiga, mas o seu próprio sorriso seguia frio, mecânico. Era apenas mais um golpe e Olívia já havia quebrado a cara tantas vezes, que as porradas já não conseguiam derrubá-la. Era hora de recolher os exércitos, alimentar a alma e fortalecer a guarda.



Eita, Liv... deu ruim. Eu queria que tivesse dado certo (mentira! kkkkkk). É isso mesmo, está na hora que recolher as forças, se reinventar e renascer das cinzas. Chega de chororô!

Agora...uma proposta. O próximo capítulo será daquele tipo: de tirar as crianças da sala, sabe como é? ;-) Proibido para menores. Bem... Posso trazê-lo no próximo sábado (que seria o dia previsto) ou.... Posso trazê-lo assim que a gente bater 60 estrelinhas em cada capítulo já postado. E aí, topam o desafio?

Assim que bater 60 estrelinhas em cada capítulo, trago o Marco Antônio quente como o inferno ou então, até sábado! Vocês é quem mandam, minhas lindezas! Xêro!!!!

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