Capítulo 10
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OLÍVIA
O dia começou intenso, junto com uma enxaqueca infernal. Eu e Poli tomamos café juntas, conversando quase que por mímica, apenas mexendo os lábios. Ela também não havia dormido e a todo momento olhávamos na direção das câmeras, cogitando se ele estava ali, nos espiando.
Eu realmente havia pensado que poderia tirar de letra, que tentar agir naturalmente e seguir a minha vida ignorando as câmeras resolveria o problema, mas era impossível ignorar Marco Antônio Teles e o seu olhar.
Pior, era admitir que, mais assustador do que ter um pervertido de olho em mim, era aquele calor estranho que me queimou por dentro, ao sentir que ele estava ali, me olhando.
Sorvi o café em absoluto silêncio, observando Poli acessar seu celular. Ergui os olhos para a minha irmã, desconfiada, temendo que notasse minha tensão, que lesse meus pensamentos.
Aquela sensação não saía de mim. Durante a madrugada, senti a câmera soar um zumbido mínimo, quase inexistente; senti ela girar, me seguindo pelo corredor. Eu sabia que ele estava lá. Sabia que estava olhando tudo, me acompanhando, talvez me desejando, e me sentir excitada com isso era imoral, anormal e ridículo!
O arrepio veio cheio de culpa, de julgamentos.
Era um homem do qual eu não sabia absolutamente nada, um desconhecido, um olhar em um conjunto de câmeras e nada mais. Eu deveria ter vergonha de estar me sentindo assim.
─ Vai ficar?
Despertei do meu devaneio com Poliana me indagando, esperando a minha resposta.
─ Ficar? Não... Claro que não.
Saltei do banco e ignorei seu olhar desconfiado, astuto.
Saímos juntas e fui direto à concessionária, trocar meu carro popular por um importado, automático e lindo, devo confessar. De cara, encontrei a pequena câmera na altura do retrovisor. Ao menos, essa não tinha LED algum me lembrando de que estava sendo vigiada. Liguei o som e coloquei em uma rádio qualquer. A minha intenção era ignorar a caixinha preta, mas não foi possível.
─ Sabe o que eu acho? Acho que você tem "probleminhas". ─ Eu falava com os olhos no trânsito, mas Marco sabia que era para ele. Isso, se estivesse me escutando, óbvio. ─ Acho que é um cara frustrado, solitário e mal amado. Talvez, olhar as pessoas seja uma espécie de compensação, buscando algo interessante na vida alheia, coisa que a sua vida não tem.
Respirei fundo, tentando manter a linha. Eu estava pirando!
─ Você é rico, cara. Se quisesse, poderia me ajudar a acabar com esse absurdo, com o crime que estão cometendo, sem precisar me usar para isso. Mas não... tem que alimentar sua tara? Que seja, então!
Bufei, exasperada e realmente decidida a não mais me aborrecer com isso.
Verifiquei no documento que a Laura havia me dado, o número da casa onde estava sendo instalado o laboratório: era logo ao final da rua.
─ Bairro bacana, esse. ─ Olhei as mansões que se erguiam na avenida arborizada. ─ Foi só para encher meus olhos, não foi? Os equipamentos caros, o carro de luxo... Sabe de uma? Você é um demônio! Você cria a tentação e apresenta o pacto. E cá estou, com minha alma vendida!
Estacionei o carro na vaga em frente e admirei a casa moderna e muito bonita, com um jardim encantador. Não havia placa ou qualquer indicação de que se tratava de um laboratório, e mais parecia uma residência comum.
Ao entrar, minha admiração foi ainda maior. A sala era ampla, em dois níveis, com um hall de entrada, onde fora montado um lounge com um escritório moderno e confortável. Num conceito aberto, vi que havia bancadas e aparelhos distribuídos de forma muito organizada, limpa e iluminada. Logo notei as câmeras, em maior número do que havia em meu apartamento, claro.
Caminhei pela casa, cada vez mais encantada, admirada com a beleza e requinte do imóvel. Havia ainda uma cozinha completa e devidamente abastecida, mais três quartos, depósito e tudo mais que eu precisaria, além de ser lindamente decorada com simplicidade e conforto.
Não havia nada que eu pudesse desejar, que já não estivesse ali.
─ Você é mesmo um diabo! ─ sussurrei para mim mesma, observando cada detalhe, me perguntando se era capricho dele ou da Laura.
─ Da Laura, claro. ─ Respondi a mim mesma.
Tive os pensamentos interrompidos pelo toque do celular, na bolsa.
─ Pois não?
─ Olívia, sou eu, Laura Fagundes. Bom dia.
Sorri, olhando para as câmeras, me perguntando se ela também estava me espionando.
─ Olá, Laura. Peguei o carro e estou no laboratório.
─ Já sabemos.
Claro que sabem.
─ O que devo fazer agora? ─ Sei que soei cínica, mas não pude evitar.
─ As entrevistas foram agendadas a partir das nove horas. ─ Olhei no relógio e eram dez para as nove. ─ Inclusive, já têm candidatos à porta.
Corri à janela e, de fato, havia cinco pessoas na frente da casa, parecendo meio perdidas.
─ É verdade, preciso desligar.
Seu riso simpático soou suave.
─ Boa seleção para você.
Desliguei e corri para a porta. Lá estavam três rostos desconhecidos e dois bastante familiares. Era hora de pôr a mão na massa.
MARCO ANTÔNIO
O dia começou cedo e, apesar da Olívia ter me rogado uma praga, eu dormi pesado. Entrei e saí de reuniões quase que o dia inteiro, almocei na minha sala, em meio a uma reunião com o Chico e o Lenon, e o César ainda me aguardava para falarmos sobre novas medidas que o Governo ameaçava implantar.
Permeando meu dia, estava Olívia e seu shortinho justo. Não era a mulher mais linda que já vi, nem a mais excitante, mas jamais alguém me pareceu tão real, tão próxima a mim.
Antes que surgisse mais alguma questão, liguei o monitor e acessei o programa. Logo a tela estava repleta de quadros com imagens do apartamento da Olívia. Observei que havia alguém na sala, sentada no sofá, e quando dei um zoom, a garota de cabelos claros olhou para mim. Acreditei ser a tal Poliana, irmã da Olívia. Era bonita também, mas uma beleza diferente, mais apática, sem o calor que envolvia a outra.
─ Ela não está aqui, babaca. ─ disse, apontando algo para mim ─ Pode desligar essa porcaria, porque não assinei merda alguma com você.
Ergui uma sobrancelha, admirado pela ousadia. A língua ácida era um mal de família.
Retrocedi o zoom quando ela levantou e ficou de frente para a câmera. Notei que era mais alta e mais magra que a Olívia. Enquanto uma tinha uma beleza trigueira, a outra se parecia com uma manequim de passarela.
─ Vou deixar algo bem claro, tá? ─ A petulância era a mesma. ─ Só deixei a Liv assinar essa merda, porque a pesquisa é o sonho da vida dela, mas encoste um dedinho que seja na minha irmã, e eu te pego.
Debrucei sobre a mesa, achando interessante o seu monólogo, e contive o riso. Era engraçado vê-la quase bater o pé no chão, numa birra. E quando ela pareceu desistir de falar com uma câmera e já ia pelo corredor, retornou, furiosa.
─ E mais! ─ Observei-a ir até a cozinha e trazer um banco, onde subiu, para quase encostar o rosto na câmera. Poliana e Olívia tinham os mesmos olhos amarelados, notei. ─ Eu sei o que você fica fazendo aí, escondido atrás desta câmera. Ah, se sei! Mas escute aqui... mantenha-se longe da Liv! E de mim também!
Ela desceu do banco e sumiu pelo corredor, batendo a porta do seu quarto com força.
Recostei na cadeira ainda com os olhos na casa vazia. Eram duas mulheres atrevidas, mas ainda assim, duas mulheres. Pensei no Lenon e na sua busca por Olívia. Ele não poderia chegar a elas. Eu não iria deixar.
Alterei a imagem do monitor e acessei o laboratório, encontrando Olívia debruçada sobre anotações. Sentada em um banco, usava um jaleco, tinha os cabelos presos e parecia concentrada, rabiscando um punhado de papéis. Ao fundo, notei um homem moreno de jaleco, tinha os cabelos grisalhos e estava fazendo algum tipo de experimento, algo assim. Do outro lado, um rapaz franzino aguardava algo ao lado de uma máquina. Trabalhavam em silêncio, concentrados, e me dei ao desfrute de aproximar a imagem sobre a Olívia.
Não sei por quanto tempo a observei, mas notei que era canhota, que sentia dores nas costas e que mordiscava o bocal da caneta, enquanto pensava no que escrevia. Também tinha a mania de mexer no brinco sem qualquer motivo aparente. Era uma gracinha de observar.
Não vi a luz do dia ir embora e estava distraído, vendo Olívia agitar-se, buscando algo, quando Laura entrou em minha sala.
─ Conseguiu tirar um cochilo? Barrei todas as ligações para te dar um tempo.
Eu estava despojado na cadeira, absorto, e me aprumei, sentindo as dores por ter ficado tanto tempo na mesma posição.
─ Eu sabia que havia algo estranho no silêncio. ─ Salientei, grato por sua atenção.
Ela sorriu e colocou sobre a minha mesa um punhado de papéis.
─ Eis aqui todas as informações sobre os dois que estão trabalhando com a Olívia. Um é estudante de doutorado em química e o outro é um professor de biotecnologia bastante experiente, com uma dezena de artigos publicados.
Eu não queria mergulhar naquilo agora. Olívia ainda buscava algo sobre a bancada e eu a escutei perguntar se algum deles tinha uma borracha. Me dei conta de tinha certa dificuldade em me desligar do monitor e do que acontecia lá, do outro lado da câmera.
Laura inclinou-se sobre a minha mesa para espiar o meu monitor e a expressão com a qual retornou à sua posição deixou claro o que se passava em sua cabeça.
Ergui uma sobrancelha, recompondo minha postura e seriedade.
─ Estava apenas conferindo se tudo ia bem. ─ Justifiquei, após desligar o monitor. Apontei para os documentos sobre a mesa. ─ Há algo nesses relatórios com o que eu deva me preocupar?
Ela apertou os lábios e negou.
─ A não ser que saber que ambos são solteiros o incomode.
Ergui o olhar duro para ela.
─ O que está insinuando não tem o menor sentido. Sabe bem porque eu a estou vigiando. Agora mesmo, estava observando-a em sua pesquisa.
─ Humm... Entendo. ─ Ela assentiu, mas eu a conhecia bem, principalmente quando estava sendo irônica.
Prolongar aquela conversa só iria me chatear.
─ Algo mais para resolver hoje? Estou cansado.
─ Não. O que há pode ficar para amanhã.
Levantei e ajeitei meu paletó, apressando-me, mas antes de sair, parei e até racionalizei, antes de falar, mas não pensei o suficiente para ser prudente.
─ Laura, providencie borrachas...muitas borrachas para serem entregues imediatamente no laboratório. ─ Eu não tive coragem de olhar para a minha assistente. ─ E também um serviço de massoterapia à casa da Olívia, hoje a noite. Uma massoterapeuta, uma mulher.
Saí o quanto antes. Eu conhecia dona Laura Fagundes e com certeza ela estava pensando bobagens.
Eu não estava ali para escutar suas piadas.
Encontrei Isaac na saída para o heliponto e caminhamos juntos à aeronave. Enquanto sobrevoávamos São Paulo repleta de luzes, minha mente trabalhava no silêncio. Eu estava com dor de cabeça, irritado e cansado, ansiando por um charuto e um copo de conhaque.
Ao chegarmos em casa, assim que entramos no elevador, Isaac apertou o botão, parando a nossa descida.
─ Senhor Marco... ─ Curioso, dei minha atenção ao Isaac. Óbvio que queria privacidade. ─ Desculpe. ─ Assenti, dizendo-lhe que prosseguisse. ─ O senhor Lenon me procurou.
Franzi as sobrancelhas, admirado da petulância do meu sócio. Isaac era meu funcionário.
─ O que ele queria?
─ Que eu buscasse o Mesquita. Ele quer encontrar a moça.
Travei o maxilar, mais irritado que antes. Ele não iria descansar enquanto não encontrasse a Olívia.
─ Diga-lhe que falou com o Mesquita e ele irá investigar. Em seguida, providencie um relatório com o paradeiro da Olívia Moniz. ─ E o fitei, diretamente. ─ Ela está viajando. Está na Alemanha. Providencie registro de passagem e fotos dela em Berlim.
Isaac assentiu, comigo bem dentro dos seus olhos. Sabíamos que fabricar provas era algo fácil para ele e o Mesquita.
─ E o pagamento? O que faço com o pagamento que ele destinar ao Mesquita?
─ Dívida com o Mesquita, pelo trabalho de vocês.
Ele assentiu e destravou o elevador. Não trocamos mais palavras durante o percurso, mas o espinho lançado estava em minha garganta e eu sabia que o Lenon não iria desistir. Ele iria esperar o suposto retorno de Olívia. Até lá, eu precisaria pensar em algo definitivo.
OLÍVIA
Salvador e Flávio já haviam saído e eu estava no meu limite. O dia, repleto de novidades e muito trabalho, cobrava seu preço com um cansaço sobre-humano. Fechei as janelas, conferi se as máquinas estavam desligadas e apaguei as luzes, quando estava de saída, uma van completamente preta parou na porta do laboratório.
Com o coração disparado, aguardei que o motorista descesse. Eu mal respirava, quando o homem de meia idade saiu e parou na frente do automóvel.
─ Boa noite, senhora. Sabe onde encontro a senhora Olívia Moniz?
Puxei o ar, dando-me conta de que havia parado de respirar. Por alguns segundos cogitei se Marco Antônio iria se dignar a fazer uma visita ao seu empreendimento.
─ Sou eu.
Ele sorriu e aproximou-se, estendendo-me uma prancheta.
─ Trouxe uma encomenda. Por favor, queira assinar o recebimento.
Curiosa, rubriquei o papel e aguardei que retirasse a tal encomenda. Imaginei que fosse mais um equipamento para o laboratório, mas imenso foi meu espanto, quando o vi carregar uma caixa de papelão, com cerca de um metro de altura e caminhar em minha direção. Eu sentiria falta de um equipamento daquela proporção.
O acompanhei, abrindo a porta para que entrasse na casa.
─ Do que se trata?
O homem apoiou a caixa sobre a mesa de madeira, ao centro do lounge, e notei que era um tanto pesada.
─ Não sei não, senhora. A empresa onde trabalho apenas faz a entrega.
Agradeci, louca para abrir a caixa, e já fechava a porta, quando o homem me deteve, mais uma vez.
─ Espere um momento senhora, tenho mais uma entrega.
Mantive a porta aberta, mas olhei a caixa sobre a mesa, tentando adivinhar seu conteúdo. O que poderia ser? Quando voltei-me ao homem, ele trazia um buquê de rosas tão vermelhas, que pareciam de veludo!
Eu estava boquiaberta, sem poder crer. Eu jamais havia visto rosas tão lindas, num vermelho sangue, intenso.
O homem me entregou o buquê e se despediu. Havia um cartão e, meio desajeitada, consegui pegá-lo e abri-lo:
"Espero que, apesar de cansativo, seu dia tenha sido proveitoso".
Não havia assinatura, mas ao virar o cartão, notei que, na verdade, aquele era o verso do cartão pessoal do Marco Antônio Teles. Elegante, sucinto, como se seu nome bastasse para exprimir toda a sua importância.
Atônita, entrei na casa e sentei no puff do lounge, admirando as rosas. Eram maravilhosas, com um perfume fraco, suave, mas se não fosse por ele, eu diria que nem eram reais, de tão magníficas.
Deixei o buquê sobre outro puff e dei atenção à caixa sobre a mesa. Rasguei a fita crepe que a envolvia e acabei rasgando também o papelão encorpado. Se eu me julguei surpresa com as rosas, o que dizer daquilo? A peça de vidro, ou cristal, parecia uma taça tulipa gigante, com uma tampa, e estava completamente cheia de pequenas borrachas em formato de macarons coloridos em tons pastéis. O efeito visual era lindo e me enterneceu. Imediatamente recordei o quanto procurei por uma borracha, mais cedo.
Então, minha ficha caiu. Ele estava me olhando, me escutando naquele momento!
Como se eu regressasse há uma hora e meia atrás, corri à sala do laboratório e olhei as câmeras, me perguntando se ele ainda poderia estar ali. Sentei novamente no banco onde eu estava naquele momento anterior, e vi que ele poderia ter usado qualquer uma das câmeras para me observar.
Retornei a sala e sentei novamente no puff, pegando o buquê de rosas no colo, sem saber direito o que eu sentia, o que me causava aflição.
Marco estava me dizendo que estivera me olhando? Queria me agradar? Talvez se desculpar?
Cheirei as rosas e me fechei. Ele não precisava fazer nada disso. Flores e borrachas não iriam aliviar a tensão entre nós dois. Nada iria.
Naquela noite, entrei em casa com as rosas nas mãos e um rubor no rosto. Poliana iria questionar os presentes e se aborrecer, porque, como eu, ela sabia que aquilo não passava de um engodo, uma tremenda desfaçatez.
Uma linda desfaçatez.
Parei ainda com a porta aberta, ao encontrar minha irmã sentada no sofá, ao lado de uma moça sorridente, que me pareceu uma enfermeira, porque usava roupa branca.
─ Boa noite. ─ Saudei, desconfiada.
─ Boa. ─ A mulher me respondeu baixinho.
Reparei que Poli balançava a perna cruzada, embora seu semblante estivesse tranquilo.
─ Liv, essa moça é uma massoterapeuta e disse ter sido contratada por Marco Antônio Teles. ─ No mesmo instante compreendi a perna inquieta da Poli. Seus olhos estavam grudados nas flores nas minhas mãos. ─ Ela está aqui para te fazer uma sessão de massagem.
─ Massagem? ─ Perdida, deixei as rosas sobre a nossa pequena mesa de jantar e me aproximei da moça, que levantara e estendia sua mão para mim, simpática. ─ Por quê?
Seu aperto era firme.
─ Me ligaram já no final da tarde, contrataram meus serviços e me disseram apenas que você estaria precisando.
Eu não sabia o que dizer. Encarei Poliana e ela desviou os olhos para as flores e depois retornou-os para mim, questionando.
─ O Marco... ─ Por sobre o ombro, apontei as flores. ─ Ele enviou...
Eu espera que a Poli desse um chilique, mais por eu não estar dando um chilique, do que pelos presentes em si. Contudo, minha irmã deu meia-volta e foi até uma das câmeras da sala.
─ Cara, você é mais esperto do que eu pensava. Ainda assim... ─ Ela apontou dois dedos para os seus próprios olhos e depois para as câmeras. ─ Estou ligada em você.
Eu e a massoterapeuta estávamos paradas no meio da sala, assistindo àquela cena estranha. Poli voltou-se a nós.
─ Fique a vontade, Cristina. Sua cliente chegou. Vou estudar, Liv, nos falamos depois.
Poliana desapareceu corredor adentro e eu não sabia o que fazer. A de nome Cristina sorria para mim. Eu não era louca de dispensá-la, então, só me restou pedir-lhe um tempo para um banho e depois me entreguei às suas mãos divinas.
Marco Antônio podia até ser um ordinário, mas era um do tipo que sabe como agradar uma mulher.
Eita, Marco danado! Ele não chegou onde chegou sem ser muito esperto e certeiro, não é não? Devagarzinho ele vai ganhando terreno, só não sei até quando, porque Olívia também não é fácil. Ela e Poli têm um gênio do cão e um passo em falso... Marco se ferra!rsrsrs
Votaram na estrela? Esquece não, menina!!! Também não esquece de me ajudar na divulgação, compartilhando link e citações, indicando. Eu ficarei imensamente grata a vocês. Xêro!!!
P.s.: Eu tenho um grupo de leitoras e amigas lindas que me ajudam na divulgação. São as minhas vauletes. Se você quer me ajudar também, me chame no pv. Beijão!
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