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Capítulo 1

Pov. Nicole

"Flashes e mais flashes.
Apenas isso; não se vê mais nada, não se ouve nada. Apenas eu, de pé sem conseguir me mexer, completamente assustada, com luzes brilhantes e rápidas que brilham ao meu redor.

Subitamente, gritos altos e estrondosos ressoam de todos os lados, provocando um tremor de desespero em mim. Esses gritos têm um tom de pessoas aterrorizadas, em fuga, como se suas vidas dependessem desse movimento. Sinto-me impotente, sem conseguir ter uma visão clara ou me mexer.

Fecho os olhos na esperança de evitar uma paragem cardíaca e repito para mim mesma diversas vezes: «é apenas um sonho, e como todos os sonhos, em breve despertarei para a realidade». As batidas aceleradas do meu coração começam a se tranquilizar.

No entanto, sinto o toque de uma mão fria em meu ombro, o que faz meu corpo tremer como em um terremoto."

- Nicole...- Ouço um sussurro feminino em meu ouvido, que imediatamente tudo para..."

Com um sobressalto, o meu corpo se ergue, surpreendido pelo timbre da voz. Estou ofegante, suando como se fizesse uma maratona, e em estado de choque.

-Nicole!- olhando para o lado da cama, avisto minha mãe, que me observa com preocupação. Com uma mão, ela segura meu ombro e com a outra acaricia meu rosto suado- Nicole, o que aconteceu? Foi um pesadelo?- Confirmo com a cabeça e ela me envolve em um abraço reconfortante.

-Enquanto passava, ouvi alguns gritos vindo daqui. Ao entrar, encontrei- te tremendo e suando, o que me deixa preocupada.- Retribui o abraço com a mesma intensidade, tentando acalmar meu coração que batia tão rápido quanto o de um coelho.

-Estou bem, mãe. Foi apenas um pesadelo. Já passou.

-Está bem.- ela se afasta do abraço- Gostarias de ir tomar café connosco? Estamos lá embaixo. Seria uma boa oportunidade para nos contar o que aconteceu.

-Claro. Apenas preciso me preparar antes de descer.- Ao dizer isso, minha mãe me deu um beijo na testa e deixou o quarto tranquilamente.

Soltei um suspiro, sem perceber que o havia prendido, e levantei-me lentamente da cama. Dentre todos os pesadelos que já vivi, nunca imaginei que existisse um tão aterrador quanto este.

Saio do quarto e dirijo-me imediatamente à casa de banho adjacente. Ao olhar no espelho, reconheço-me como "Simba" ou como alguém que parece ter saído de um hospício. Retiro o pijama e entro no box, posicionando-me sob o chuveiro, onde liguei a água. Ao sentir o frio da água, lentamente desperto.

Após o banho, visto meu jeans favorito e uma blusa amarela ampla que me cobre o quadril. Deixo os cabelos molhados soltos e calço meu chinelo branco.

Saí do quarto, atravessei o corredor e desci as escadas. Ouvi risos alegres e descontraídos que vinham da cozinha, certamente pertencentes ao meu irmão mais novo, Leonardo, de 6 anos. Caminhei em passos tranquilos até entrar na cozinha.

-Bom dia!

- Bom dia!- meu pai e minha mãe responderam simultaneamente, como um coro.

-Bom dia mana!-diz meu irmão Leo enquanto saboreia um pedaço de bacon. Sento-me ao seu lado e observo.

- Bom dia, meia-leca!- respondo, provocando risadas- Oppah! Come primeiro e ri depois.

-Come primeiro e depois me ensina! -observo Leo com um sorriso, surpresa com suas palavras. Ele pode ter apenas seis anos, mas demonstra inteligência notável- Tás a parecer um anúncio de televisão ao dizer isso.

-E tu estás a parecer... Não! Tu és um desmancha prazeres.

-Já chega. Agora todos vamos nos servir e deixar a conversa para depois.- diz meu pai alternando o olhar entre nós dois e garantindo que a nossa atenção fosse voltada para ele.

-Agora, Nicole, que tal tu compartilhares o que aconteceu no teu sonho.-pergunta minha mãe se sentado-se ao lado do pai e olhando fixamente para mim, atraindo mais dois olhares em minha direção.

Relato detalhadamente o conteúdo do meu sonho pra eles. Compartilhei desde dos flashes repentinos e os gritos aterrorizantes até a surpresa provocada pela voz misteriosa. Todos ficam impactados com o que ouviu; meus pais trocam olhares de preocupação o que me deixa em estado de alerta. No entanto, minha mãe me observa e oferece um sorriso reconfortante.

-O sonho pode ter sido assustador, mas foi apenas um sonho.- Ao ouvir isso, sinto um alívio, embora tenha a impressão de que há algo peculiar envolvido.

De repente, começo a sentir leves coceiras nos pés. Ao olhar por baixo da mesa, vejo Chico, meu gato de estimação, que me acompanha desde minha adoção.
Ele passsa a pata delicadamente por debaixo sob meus pés, proporcionando uma sensação de conforto.

Quando retorno o olhar para as pessoas á mesa, começo a me servir, uma atmosfera tranquila se estabelece entre nós.

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-Só vocês mesmas para que algo assim aconteça.- não consigo conter a risada diante da imprudência das meninas.

-Se a Rita não fosse tão bebedeira, manipuladora, chantageadora e mulherenga nada disso aconteceria.- Melissa comentou durante a videochamada.

-Haha! Vcs vão acabar me matando de rir!- Marta respondeu ainda rindo.

-Mas valeu a pena. Não me arrependo. - afirma a Rita, com um sorriso enigmático.

A Rita, a Melissa e a Marta são as minhas melhores amigas. Entre nós, as mais sensatas São a Marta e eu, enquanto a Melissa, embora seja bastante responsável, compartilha um gosto em comum com a Rita: a paixão por celebrar. Ontem, como houve uma grande festa de aniversario de uma colega, elas não deixariam passar a oportunidade de participar.

Devido a um descuido, as meninas acabaram consumindo bebida alcoólica em excesso, o que resultou em um atraso no horário prometido para retornar para casa. Isso gerou preocupação em seus pais, que acabaram indo buscá-las. Ao chegarem ao local, encontraram Melissa dançando funk sobre a mesa, cercada por vários rapazes. Diante da situação, foi necessário retirar a Melissa de forma firme .
E quanto a Rita? Rita, conhecida por ser uma das jovens mais ousadas do século 21, encontrava-se em um canto da casa, desfrutando de um momento íntimo com um rapaz da festa. Confesso que não gostaria de estar presente para testemunhar a reação da senhora Roberta ao presenciar essa situação.

-O que a tua mãe te disse, Rita?- observo a Rita que coça a nuca, claramente constragida ao recordar da situação.

-Bem...Nós...Hmm.- ela tenta explicar, fazendo com que Marta não contenha o riso.- Para de rir Marta!- diz envergonhada, e parece estar corada.

-Tá bom, tá bom! Só que não aguentei.- afirma Marta ofegante.

- A minha mãe... ficou tão furiosa comigo que só Jesus!- suspira ela, enquanto eu, a essa altura, não consigo conter uma risada, embora rapidamente me cale.

-Ela ficou assim pelo atraso ou pela pegada?- indaga Marta. Ao ouvir isso, Rita lança-lhe um olhar fulminante que se fosse lobo prestes a atacar. Marta, por sua vez, solta uma risada curta .

-Ambos. Precisavas ver o rapaz com quem me envolvi, ele era bastante filho da pu..- exclamou Rita com certa indignação.

-Entendi! Está bem! Vamos manter o foco. Não é necessário entrar em detalhes.- respondi, tentando desviar a conversa do tom inadequado.

-Agora, parceira, estamos de castigo. Eu passei uma semana sem sair de casa e um mês sem ir a festas.- comentou Melissa forçando um sorriso, mas com um ar de desolação.

-Eita!-diz Marta.

-Foi realmente intenso!-exclamo.

-Isso é apenas o começo! Fiquei duas semanas sem sair de casa, sem telemóvel, minha mãe suspendeu minha mesada deste mês e, para completar, não poderei participar de festas até o final das férias de verão.- fico verdadeiramente impressionada; desta vez, a senhora Roberta aplicou um castigo severo à Rita.

-Então, quer dizer que não poderão vir comemorar o meu aniversário em casa?- perguntei, em um tom de tristeza.

-Sobre isso, ainda não tenho certeza. Minha mãe te conhece bem e sabe como tu és. É possível que ela considere fazer uma exceção por tua causa.- respondeu Rita, deixando-me esperançosa e alegre.

- Eu também estou na mesma situação.- acrescentou Melissa, sorrindo.

-Meninas, o tempo vai passar, assim como o vosso castigo. Basta terem paciência.- comenta Marta, fazendo com que as duas suspirem simultaneamente enquanto rio baixinho - Agora, quando poderemos gravar um novo video para o canal?

-Como a Melissa estará fora do primeiro castigo daqui a uma semana, que tal fazermos na tua casa, Rita?-pergunto.

-Para mim, está tudo bem, desde que não precisemos sair de casa.- conclui Rita.

-Ok!

A seguir, compartilhei com elas o meu terrivel pesadelo, e observei que tiveram a mesma reação de surpresa que meus pais.

Continuamos conversando sobre assuntos aleatórios, até que, de repente, ouvimos a senhora Michelle (mãe da Marta) chamando, e conseguimos escutá-la pela video-chamada.

-Meninas, preciso me despedir. Até mais!- diz Marta.

-Até mais!- respondeu Melissa, fazendo o mesmo.

-Até logo, pessoas!- comentei, rindo.

-Até mais, humana!- acrescentou Rita, também rindo, e todas nós encerramos a ligação.

Pensamento: Que situação inusitada!
Somente a Rita e a Melissa poderiam levar a isso.

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São 15 horas, e estou patinando no parque em Sidney.

Tenho uma grande admiração por este lugar, tudo é tão bonito, tranquilo e agradável, mesmo com a presença de animais exóticos. Meu pai nasceu aqui, enquanto minha mãe é escocesa.

É possível que estejam se perguntando como uma menina como eu pode ter características tão distintas em relação à minha mãe. Enquanto que minha mãe possui cabelos ruivos, olhos verdes e uma pele tão clara quanto a de uma princesa. Em contraste, eu possuo cabelos cacheados e crespos, negros, olhos escuros e pele morena, porém relativamente clara. Essa diferença se deve ao fato de eu ter sido adotada.

Senti um vento forte surgir do nada, o que me deixou em alerta.
Para minha sorte, era o Max, meu vizinho. Assim como eu apaixonado por atividades sobre rodas. Ele costuma andar de skate, e por isso, nos encontramos com frequência neste local.

-Nicole!- exclamou Max ao se aproximar de mim.

-Me deste cá um susto Max!

-Desculpa, mas não consigo resistir, princesa.- ele me lança uma piscadela,  que me faz revirar os olhos.

O Max é um dos meus melhores amigos; sempre compartilhamos gostos e opiniões semelhantes. Recentemente, descobri que ele nutre uma certa atração por mim desde que nos conhecemos, mas, infelizmente, não compartilho do mesmo sentimento. Essa dinâmica resulta na troca de flertes da parte dele, que muitas vezes opto por ignorar.

-O que foi, Max?

-Ihih! Agora já não posso conversar contigo normalmente.- ele coloca a mão no coração, fingindo um constrangimento. Eu dou risada- Vamos descobrir quem é o mais rápido deste parque.

- É melhor não, para que tu não acabes chorando como um bebé.

-Olha quem fala, a que chora até ao ler um livro.- faço uma careta e ele ri- Então, estás pronta?

-Sim!

-Então vai ser assim: Uma volta completa ao parque, essa será a linha de chegada. Aquele que não conseguir  completar a volta terá que cumprir as vontades do outro pelo restante das férias.- ele declara com um tom provocativa e um olhar malicioso.

-Combinado!- respondemos, posicionando-nos lado a lado e contemplando o extenso trajeto à nossa frente.

-Ao meu sinal! Um, dois ... Três!- exclamou Max, iniciando a corrida.

A corrida estava tensa, com Max na liderança em determinados momentos, e depois eu assumindo a frente, alternando posições continuamente. Percorremos diversas curvas, subidas e descidas. O parque é imenso! Eu já sentia o suor escorrendo pela minha testa, aderindo os meus cabelos ao meu rosto. Minhas pernas pareciam operar de forma automática, e os patins em meus pés seguiam o ritmo. Meus braços realizavam movimentos de impulso, enquanto meus olhos se mantinham ágeis e focados no trajeto à minha frente. Então, ao lançar um olhar rápido ao meu lado, percebo Max, determinado a me ultrapassar.

Pensamento: Mas não hoje!

Subitamente, Max impulsiona-se com força, avançando rapidamente. Ao olhar novamente para frente, percebo que a meta está próxima. É uma questão de tudo ou nada! Esforço-me para aumentar a velocidade, fazendo com que eu e o Max fiquemos lado a lado na busca pela vitória.

Na mesma direcção, na mesma velocidade e o mesmo objetivo. Não parece haver nada ao nosso redor que possa nos deter. Avançamos rapidamente, com a meta tão próxima, até que ...

-Quem... ven...ceu?- pergunta ele, ofegante, dando pausas.

-Alguém ... deve ... ter ... visto. - ao olhar ao redor, avisto um homem de cabelos ruivos e olhos azuis, sentado em um banco distante de nós, sorrindo. É curioso que nunca o tenho visto por aqui. Ele aponta o dedo primeiro para Max e, em seguida, para mim.

-Empataram!- grita o  homem á distância.

Ambos suspiramos e nós deixamos cair ao chão, exautos.
Meus olhos se voltam para o vasto e azul céu.

-Não posso acreditar que me cansei apenas para empatar!- ele diz, com um tom jocoso. Levanto meu tronco apoiando-me nos cotovelos, e o observo, que também está admirando o céu.

-Fazemos assim então.- os seus olhos desviam-se pra mim, mas ele não se mexe- Cada um vai fazer dois favores para o outro, mas se as férias passarem e um não satisfez, dane-se que o outro não vai fazer nada!- ele cai na gargalhada, levando-me a rir também.

Volto a me deitar no chão, e olho para o vasto céu. Um silêncio confortável permanece sobre nós. É nessas horas que a minha imaginação atua, e me vem uma frase da música "Era uma vez" da Kell Smith, "Milhões de mundos e universos tão reais, quanto a nossa imaginação", sorrio ao me lembrar. Posso ter 13 anos, ser de altura média e com corpo de mulher, mas ainda continuo me sentindo uma pequena e ingênua criança.

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-UNOOO!-minha prima Lucy grita

-Ai não!

-Deves ter feito batota.-minha outra prima diz com a cara emburrada

-Não fiz não! Mimadas não sabem perder!- ela diz, ela é a minha prima mais velha.

-Oh tá bom, sua grande convencida!- digo, pondo um sorriso de canto. A Emily joga cartas na mesa impaciente.

A Emily e a Lucy estão na minha casa, jogando UNO comigo, enquanto nossas mães estão converssando na sala. Somos todas primas. A Lucy de todas primas da família é a mais velha, tem 17 anos. Enquanto a Emily tem a mesma idade que eu.

-Lucy me ajudas aqui na cozinha?-minha tia Nelida a chama

-Claro mãe!- ela olha para nós- Mimadas esperem por mim! Já volto!

-Olha que eu te mostro a mimada! - agarro o Chico na barriga com uma ideia louca em mente.

Pensamento: Desculpa-me amor por ter que fazer isso - olho para o gato desconfortável pelo meu apego- Mas ela merece uma lição!

Jogo um gato incomodado para cima da Lucy. Os dois assustados saiem dali disparados, acabando que eu e Emily gargalhamos alto da cena.

-Hahahahahah!

-Pra quê isso! Hahahah!

-Lhe dei a mimada!

-Já reparaste que de todas as primas, só nós que não fomos afetadas pela idade, a Lucy até que também se influenciou, mas ela continuou brincando connosco!- diz ela pensativa após um bom tempo

-É, sim! Tudo mudou! - "Tudo mudou!", isso ecoa nos meus pensamentos. Ainda hoje me lembro- Antes eramos 5 menininhas brincando aqui, estavamos nem aí para o tempo. Agora somos nós duas com saudades do passado. - digo com um sorriso triste- Mas nós agora iremos aproveitar o tempo que nos resta para brincar.

-Tens razão! Vamos continuar jogando!

Jogamos três rodadas, mais tarde, Lucy se junta a nós de novo e continuamos, até os meus tios irem embora.

Subo e tomo um banho gelado pelo calor. E ponho a minha camisola de alça azul que vai até as coxas. Deixo o cabelo em um coque frouxo.

Vou até a minha prateleira de livros e apanho a minha Manga favorita da minha coleção. Fecho a luz e abro a janela deixando a bela luz lunar se resplandecer pelo meu quarto pouco iluminado.

Deito-me na cama, ponho os fones de ouvido e deixo na minha playlist de músicas aleatórias, nunca tive um gênero específico de música, sempre gostei de todos os tipos de estilo de música.

Começo a ler, utilizando a minha única luz de presença natural que sempre adorei.

Passo aproximadamente duas horas lendo, nem vi o tempo passar. Fecho o livro em minhas mãos, o ponho em cima do criado-mudo e me cubro com o leve lençol e deixo o sono me dominar.

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Oí, leitores de outro mundo!!!😝
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Eu sei que esse começo pode ser lento, mas esperem por ver se essa paz, é para sempre...

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