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{Cap. 49}

Querida, estou caçando você hoje à noite
Te persigo, para te comer viva
Como animais, animais
Como animais-mais
Talvez você ache que pode se esconder
Posso sentir seu cheiro de longe
Como animais, animais


Animals
╰─────────────➤✎Maroon 5

{20:00}

Cheguei silenciosamente na frente da escola, com cuidado para que ninguém me visse. Passei os olhos ao redor e vi um homem parado em uma das esquinas que dava para o fundo da escola. Eu sabia o quanto era perigoso, mas eu não conseguia ficar quieta. Fui até a esquina enquanto ele saía dali. Procurei ele com o olhar. Para onde havia ido? Será que já tinha passado pelo portão de trás? Não era possível, ele não estava andando tão rápido assim.

Escutei um ruído próximo e logo ouvi passos, virei assustada.

– Quem está aí? – sussurrei com o coração quase parando pelo medo.

Senti uma mão tapando minha boca e senti minhas pernas cedendo.

– Pensei que não viria mais – era a voz de um homem.

Eu não tentei escapar apesar da vontade de me debater e correr, esperei que ele continuasse, mas ele não continuou, ao invés disso eu senti uma agulha entrando no meu pescoço e pouco tempo depois eu não via mais nada.

{20:35}

– Ei, Liam – Harry perguntou correndo na minha direção parecendo ofegante – Você viu a Eva por aí?

– Não, John a deixou no quarto dela e ela disse que iria para a reunião depois – olhei sentindo um aperto no peito imenso. Então ela realmente havia ido embora?

– Isso não é nada bom – ele parecia agitado, o que só aumentou a minha preocupação – A Eva sumiu! A Judy disse que ela não está no quarto. No início ela achou que ela tinha ido embora, mas todas as coisas dela seguem no mesmo lugar, a mochila continua pela metade, não sumiu simplesmente nada do quarto dela e já procuramos por todo o andar. E se algo aconteceu com a Eva também?

– Vamos procurá-la – falei sentindo o desespero querendo tomar conta de mim.

Peguei um pedaço de madeira em uma das salas que não usávamos e saí. Ali não era mais um lugar seguro, eu precisava tirar a Eva dali e todos precisavam entender que tínhamos que ir embora. Mas será que havia mesmo algum lugar seguro sobrando neste mundo? Essa escola não passava de um abrigo temporário, por mais que cuidássemos, eu sabia que precisaríamos sair dali alguma hora.

– John, preciso falar com você – o chamei de canto forçando o maxilar. Tive que engolir todo o meu orgulho para falar com ele, mas eu sabia que se Eva estava desaparecida, ele saberia o que fazer.

Quando ele chegou perto, senti que seu corpo tremia e ele abriu mais os olhos talvez antecipando o que eu iria dizer.

– Onde ela está? – ele perguntou sem que eu nem falasse nada. Eu não sabia que tipo de ligação eles realmente tinham e qualquer dor que eu pudesse sentir por isso teria que esperar.

– Não sabemos. Harry está procurando no andar de cima.

Ele saiu apressado pelos corredores e demos de cara com Harry.

– Fala que você a encontrou – John parecia desesperado.

– Não – Harry falou em um suspiro – ainda não.

– Será que ela... – John resmungou.

– Será que ela o quê? – falei praticamente virando John a força para mim – Não me diga uma merda dessas John!

– Eu sabia que ela estava mentindo, Liam... – a voz dele saiu afogada.

– Os filhotes, ela tem que ter ido até lá – falei para mim mesmo tentando acreditar que de fato ela tinha ido para lá apesar de ser noite.

– Por que ela sairia, John? – Harry perguntou preocupado – Ela sabe que é perigoso a essa hora lá fora.

– Droga, é perigoso mesmo dentro dos muros.

– Liam, vamos dar mais uma olhada no prédio. Harry vai acalmar a Judy, deixa tudo assim por enquanto... ela deve estar por aqui – John falou para Harry que o olhou perplexo – Avise apenas para o Luciel, por favor.

– Temos que falar para os outros – Harry falou indignado.

– É da Eva que estamos falando – John de repente pareceu ter controlado os próprios sentimentos – Ela com certeza está fazendo alguma estupidez próximo daqui.

– Tudo bem – Harry suspirou e se deu por vencido – Quando você voltar decidiremos o que fazer.

– Não se preocupe. Quando eu voltar, voltarei com ela – John parecia decidido a trazê-la de volta e isso de certa maneira me aliviou.

Harry voltou para o lado de Judy e eu e John fomos procurá-la, mas não a encontrávamos em lugar algum dentro do prédio. Voltamos desesperançados para a sala de reuniões, onde todos já estavam reunidos.

– Encontraram ela? – Harry perguntou de um pulo e John apenas abaixou a cabeça.

– Quem sumiu? – Vi perguntou alarmado – John! – ele sacudiu o ombro do amigo.

– A Eva sumiu, não foi? – Ethan perguntou deixando os braços cair – ela realmente foi embora?

– Não – John falou firme – Ela até pode ser estúpida e irresponsável as vezes, mas se ela tivesse ido, ela teria deixado algum indício de que faria isso. Ela faria isso pensando em nós.

E com essa convicção firme de John cada um foi para um canto procurando-a

– Ache-a garotos – falei soltando os pastores-alemães, que a essa altura já estavam todos grandes pela escola.

Eles correram escadas acima e quando eu já estava prestes a ceder ao desespero eu vivi um dos meus piores pesadelos.

{20:19}

Acordei em uma sala pequena com a luz branca. Eu estava caída no chão e próximo a mim havia um homem de braços cruzados que estava com o rosto coberto com uma touca ninja.

– Melhor não falar nada ainda – ele falou com a voz grave – Você ainda deve estar confusa. Minha missão hoje é só dar um aviso e perguntar algumas coisas. Nosso infiltrado não apareceu no dia marcado, o que aconteceu com ele?

– Não sei de quem você está falando – falei ainda tonta.

– Não minta para mim – ele falou ameaçadoramente – O que aconteceu com ele?

– Eu não sei de quem você está falando – repeti. Eu me sentia enjoada e com o corpo pesado.

Ele se aproximou e me deu um tapa bem próximo a boca. Senti um pequeno fio de sangue escorrer pelo queixo, mas não tinha forças para limpá-lo. Ele suspirou ao perceber que eu não falaria nada.

– A data mudou – ele falou forçando os dentes, mas em seguida me olhou com um brilho predador – você terá uma semana. Ray está impaciente para a sua purificação. Você terá que aparecer na madrugada do dia 03. Se não aparecer, teremos que dar outro aviso e agora que nosso infiltrado não parece estar mais disponível, a cena poderia ser um pouco pior do que previmos.

– Quem é Ray? O que ele quer de mim afinal? – perguntei quase em um sussurro.

– É o chefe, ele te escolheu. Segundo as pesquisas dele você é perfeita para procriar filhos dele.

Senti o enjoo aumentar. Ele notou a minha cara de pânico e começou a rir antes de seguir.

– Já que você será purificada, não vejo por que não aproveitar que estamos sozinhos aqui.

Ele levou a mão para o fecho da calça. Me levantei tentando me manter equilibrada, mas tudo ao meu redor se movia com muita rapidez. Senti ele me empurrando contra a parede enquanto prensava meu corpo com o seu. Tentei empurrá-lo, mordê-lo, mas não tinha forças para fazer nada.

Senti minha camisa sendo rasgada sem conseguir fazer nada além de sentir dores terríveis no corpo. Ele me mordeu algumas vezes me fazendo gritar e antes que eu me desse conta, eu senti mais uma agulhada no pescoço.

"Não, não... fica acordada...", eu tentava me manter consciente apesar de não enxergar praticamente nada.

Eu estava morrendo de medo, tinha nojo do homem a minha frente que tentava uma e outra vez forçar meu corpo contra a parede. Ele tentou tirar a minha calça e eu mais uma vez tentei impedi-lo com o resto de força que restava.

– Solte-a – alguém entrou pela porta e falou com a voz grave.

– Por quê? – o homem a minha frente perguntou sem dar muita atenção a quem acabava de entrar.

– Ela pertence ao chefe. Se não a soltar agora, eu irei matá-lo.

Sem esperar respostas, o homem que havia acabado de chegar arrancou meu agressor de perto de mim e o matou.

– Vá embora agora. Vou te esperar no dia e horário marcado. Dia 3 de janeiro e agradeça por ele ter tido compaixão para te deixar passar o ano novo com esse lixo – o meu suposto "salvador" falou antes de sair pela porta.

Não esperei, eu fui me arrastando, tentando manter a consciência alerta. Meu corpo não obedecia com precisão. Percebi que eu estava em uma das salas do porão e tentei a todo custo não vomitar, tentativa vã. Vomitei uma primeira vez enquanto sentia a cabeça explodir e diversas outras vezes pelo caminho. Me arrastei todo o caminho, sentia meu corpo sendo ralado conforme eu seguia me arrastando, mas eu já não sentia dor nenhuma. Sentia o cabelo pegajoso e sujo de vômito e tive vontade de chorar, sem ter mais forças, parei na escada e me permiti desistir. Não sei dizer em que momento perdi a consciência...

{21:00}

– Alguém cobre ela com alguma coisa– eu não sabia quem estava falando.

Senti que alguém me pegava no colo e me carregava.

– Eva, por favor, fique acordada – a voz de Liam chegou abafada nos meus ouvidos.

{21:14}

– Saiam daqui – era uma mulher que falava – Vamos tentar limpá-la o máximo possível.

– Não cheguem perto dela! – era a voz inconfundível de Judy.

"Acorda", eu repetia uma e outra vez antes de perder a consciência de novo.

– Alguém leva a Judy para lá por favor! – era a Suh? Ou era a Jéssica?

Estava tudo muito confuso na minha cabeça.

{Entre 20:54 e 21:00}

Quando um dos filhotes correu até onde ela estava, senti meu mundo desabar de vez, aquilo tinha que ser um pesadelo.

– Aqui! – gritei no desespero – Alguém ajuda!

Os primeiros a chegarem foi Ethan e Luciel.

– Droga, Eva! Fica acordada – Ethan tentou mantê-la consciente desesperadamente.

Pouco a pouco todos chegaram. Ethan a sustentou desesperado.

– Eva, por favor. Fique acordada – falei correndo ao lado de Ethan.

Quando a Su e a Jéssica começaram a tirar com pressa a camisa rasgada dela, a Judy entrou em desespero e simplesmente empurrou as duas. Ela não deixava ninguém chegar perto da amiga.

{21:14}

– Alguém leva a Judy daqui – Suh falou tentando manter a calma e Judy foi praticamente arrastada por Harry e Luciel enquanto seguia gritando para ninguém chegar perto da Eva.

– Saiam daqui – Jéssica falou uma vez mais, mas não esperou ninguém se mover – Fica apenas o Ethan e o Luciel que entendem alguma coisa de medicina.

Olhei para o corpo machucado dela e notei em torno de 3 marcas de mordida e fiquei enjoado.

– Vamos, Liam – John pacientemente me tirou da enfermaria.

Ele tinha o rosto tão contorcido pela dor que não fui capaz nem de gritar.

{22:13}

Apesar de a termos encontrado, seguimos buscando por todos os lugares da escola, buscando qualquer pista... qualquer indício do que poderia ter acontecido. Nos forçando a ficar acordados, passamos em todas as salas e quartos possíveis da escola, mas não havia nada que pudesse nos dar qualquer pista em toda a escola.

– Vamos ver lá embaixo – John falou baixo e eu, incapaz de me manter são, apenas o segui.

Uma das salas estava aberta. Havia uma quantidade razoável de sangue no chão fazendo um rastro de um possível corpo sendo arrastado. Olhamos em cada parte da sala e eu encontrei uma seringa. Com cuidado a levantei e mostrei para o John, que tinha o rosto pálido ao me entregar um pequeno pedaço de papel amassado.

"Purificação e casamento marcados".

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