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O Livro

- Eu prefiro que você me chame de mãe ou senhora.

- Nunca! - Esbravejou a morena.
- vocês só podem ter fumado maconha por aí!

- Olhe como fala comigo menina! Quantas vezes vou ter que repetir que sou sua mãe?!

Desta vez foi a morena que se aproximou da Loira e, quando estava a centímetros de distância da mulher, sussurou em um tom um tanto quanto ousado:

- Quantas vezes quiser ou puder, pois nunca, nunca Malu que vou lhe considerar como mãe. Eu nem ao menos lhe considero como mulher...  -A expressão da mais velha ficou ainda mais aborrecida e, então, ela agarrou o braço da Gutiérrez e falou em um tom mais elevado do que o da primeira vez:

- Eu já falei para você parar com isso menina!

- Me solta, você está me machucando!

- Essa é a inten... - Contudo, Malu não conseguiu terminar de falar já que, Samantha se colocou entre as duas e torcendo o braço da megera, a soltou de Lica.

- Você fico maluca garota?! - Disse massageando o braço. - Eu irei chamar a Polícia!

- Eu que vou chamar a Polícia, se você não sair da minha casa! - Ordenou Lica.

- A casa é minha e de seu pai!

- E eu sou o Batman! - Debochou.

Porém, com o toque suave da mão de Samantha sendo depositada em seu ombro, a morena imediatamente deixou de ralhar com a Loira, para focar nos olhos castanhos da Lambertine que falou:

- Vamos embora Lica, deixe ela aí...

- Mas Samantha, a casa é minha!

A castanha novamente pôs a sua mão, desta vez no braço da morena.
- Vamos, por favor... - E  por um motivo que Lica não soube explicar, suspirou e cedeu. - Ok...

- 'Ok' coisa nenhuma Lica! Você não vai a lugar nenhum! - E como sempre, Lica lhe desafiou:

- Quero ver quem irá me manter aqui! - E saiu acompanhada de Samantha, deixando uma Malu cuspindo fogo pelas ventas.

                                .

- Temos que procurar ajuda Lica! - Disse a Lambertine caminhando, já na rua.

- E quem poderia nos ajudar Samantha?

- Ah, sei lá Lica... Já sei! - Ela parou de caminhar e olhou excitada para a Gutiérrez. - Podemos procurar uma das suas amigas!

- Você sabe que a Tina, que é uma delas, também foi uma das primeiras a se comportar como maluca, não sabe?

- E por acaso você só tem ela como amiga? Que tal procurarmos sei lá... A Ellen! Não é ela a nerd? Então provavelmente ela saberá nos dizer o que aconteceu!

- É, boa idéia... Mas eu não tô com saco de ir até a Brasilândia...

- E quem disse que precissamos ir até lá? - Sugeriu animada.

- Se você está pensando em procurar ela no grupo, saiba que nem morta eu piso ali!

- Nossa Lica, eu nunca pensei que você fôsse tão cega hein...

- O que você quer dizer com... - Todavia, Samantha não deixou Lica terminar de falar, pois a mesma lhe agarrou pelos ombros e a virou em direção a das Dores, a avó de Ellen, que estava caminhando despreocupadamente pela rua.

- Vamos atrás dela Lica!Provavelmente ela deve estar indo se encontrar com a Ellen, afinal, qual outro motivo a tiraria da Brasilândia?

- Ok vamos!

                           •                               

- Você tem certeza que não quer aborda-lá? - Perguntou em um sussuro Lica, enquanto a mesma e Samantha se esgueiravam cautelosamente atrás da mulher.

- Toda, afinal, vai que ela também deu a louca? - Ela fez uma pausa. - Epa, peraí eu conheço esse caminho...

- Eu também Sam... É o caminho pro restaurante do Noburo!

- Fala baixo! - Ela puxou a morena pelo braço, e as duas se esconderam em um beco próximo, quando das Dores olhou para trás.

- Mais uma e ela nos vê! - Advertiu a castanha.

- Ok, eu entendi!

- Melhor assim! - A Lambertine pôs a cabeça para fora do beco e, se sertificando que a mais velha não estava as olhando, fez um sinal para Lica, e as duas voltaram a segui-lá.

Depois de caminharem mais um pouco, as suspeitas de Lica e Samantha se confirmaram; das Dores realmente estava indo em direção ao restaurante japonês já que a mesma, entrou em um estabelecimento que pelos cálculos das meninas era o do pai de Tina. Quando Lica estava prestes a entrar no mesmo, Samantha a puxou de lado. - Qual foi o problema dessa vez Samantha?!

- Lembra que a Mitsuko e a Tina estavam trabalhando na Lanchonete que seria do Roney?

- É claro que me lembro! Para falar a verdade, não vou me esquecer dessa cena tão cedo...

- Então! vai que também tá tudo trocado aí dentro!

- Então vamos entrar para tirar essa dúvida ué! - A morena novamente voltou a andar em direção ao restaurante porém, como antes, Samantha a puxou novamente.

- Eu hein Samantha, dá pra parar de ficar me puxando! - Ralhou a Gutiérrez.

- E você dá para parar de ser precipitada?! Eu tenho uma idéia melhor, vem! - E novamente a Lambertine puxou Lica, porém desta vez para o outro lado da rua e em frente ao restaurante.

- Víu, eu não falei! - Disse a Lambertine, enquanto a morena olhava boquiaberta a fachada do restaurante, que dizia:

"RESTAURANTE DO ROMANO

Pratos populares Brasileiros

Fast-food

Serve-serve

&                      

pedidos para Buffet

        
           *fazemos entregas domiciliares"

Quando a morena terminou de ler, Samantha lhe disse:

- Eu já sabia que provavelmente seria assim, afinal, se a lanchonete é da família da Tina o restaurante é ...

- A Keyla! - Lica lhe interrompeu.

- Naverdade eu iria dizer do Roney...

- Não Samantha, a Keyla! Olhe ela
ali - Desta vez, foi a Gutiérrez que apontou a five para Samantha e, em seguida, correu em sua direção, ignorando os protestos da castanha.

- Keyla, Keyla! - Gritava enquanto corria em sua direção e, quando finalmente a abordou em frente ao estabelecimento, a five a olhou surpresa.

- O que foi? - A Gutiérrez perguntou estranhando o comportamento de Keyla.

- Como você sabe o meu nome?

- Como assim? Keyla eu sou uma das suas melhores amigas, lembra? As Five, o Tônico, o metro... Ah Keyla, vai me dizer que você não se lembra?!

- Não, Definitivamente não. A única coisa que sei sobre você é que estudamos na mesma escola - Respondeu parecendo convicta.

- Como assim na mesma escola? Você estuda agora no grupo? - Ela então olhou para a blusa ou melhor uniforme da amiga.

- Caraca... - A garota exclamou assim que visualizou a barriga aparentemente grávida de Keyla, sob o uniforme do colégio Grupo.

-- Keyla, essa estranha tá te pertubando? - Uma voz familiar se fez ouvir atrás de Lica, fazendo com que a mesma se virasse e visualizasse uma K2 aparentemente aborrecida.

- K2 o que você tá fazendo aqui?

- Eu é que pergunto: o que é que você Veio fazer aqui? Zoar a minha irmã só porque ela está grávida?

- Sua o que?

- Vai se fazer de sonsa agora?

- Calma K2, ela não fez nada demais... - A five tentou conter os ânimos da suposta "irmã".

- Como assim nada demais? É óbvio que ela veio tentar fazer algo, já que... - Porém o restante da frase Lica não saberia dizer o que era pois Samantha, novamente a puxou para longe do local, sem relutância alguma da morena já que, a Gutiérrez ainda estava em estado de choque com a notícia e então, as duas voltaram a caminhar em direção contrária.

                                 •

- você escutou? A K2 disse que era irmã da Keyla e ela está grávida! - Disse ainda incrédula a morena.

- Escutei...

- O que foi Samantha? Você tá assim desde que saímos dali, aconteceu alguma coisa? Ou melhor: para onde estamos indo? - Questionou pela primeira vez, o rumo das duas.

- Quando chegarmos eu te conto... -Samantha parecia um pouco abatida e um tanto quanto pertubada.

- Ok né...

                                  •
                            
Elas pararam em frente a um prédio branco, que aparentava ter mais ou menos uns cinco andares pelos cálculos de Lica e, Samantha se encontrava relutante do lado de fora, como se estivesse tentando criar coragem para entrar.

- Samantha, aconteceu alguma coisa? Que prédio é esse? - Lica perguntou tirando a Lambertine de seu transe.

- Não aconteceu nada... E esse é o prédio onde moro. Ou espero morar...

- Como assim?

- Nada. Vamos entrar logo... - Disse e em seguida ambas entraram.

                                  •

- Senhor, você poderia me informar se os moradores do 56-b estão presentes? - Perguntou ao
porteiro que estava sentado em um balcão.

- Não senhorita, eles não se encontram no momento.

- O senhor não se lembra de mim?

- Desculpe, mas não - E então, o corpo de Samantha pareceu se tencionar com a resposta do homen.

-  É... O senhor poderia me informar se os Lambertine estão ocupando o 56-b?

- Não, eles não estão e sim a família García. - O rosto da castanha adotou uma coloração ainda mais pálida, afinal, as suas dúvidas estavam certas... E como ela queria estar enganada, mas não está.

Contudo, nem todos as suas dúvidas estavam resolvidas, e se uma delas, a mais complocada e delicada para Samantha, estiver correta, ela não saberá como contar a Gutiérrez.

- Obrigado senhor. - Disse e, com Lica ao seu encalce, saíram do prédio.

                                 •

-- Não Samantha, definitivamente não! Eu não irei entrar!

- Eu já te falei Lica que precisamos ir! Eu tenho que pegar as minhas coisas!

As duas se encontravam esgueiradas atrás de uma árvore perto ao Grupo.

- Aham, sei... Eu te conheço, sei quando está mentindo!

- Sabe quando eu estou mentindo? Nossa, e eu jurando que não éramos tão proximas...

A morena sentiu o seu rosto adotar um tom avermelhado e rapidamente disse:

- De qualquer maneira, como vamos saber se todas as nossas coisas estão lá, hein? Afinal, tudo não mudou?!

- Que seja! Mas de qualquer modo eu preciso do meu celular e da minha bolsa! Vamos Lica, já é tarde, ou seja, todos os alunos já devem ter sido liberados!

- Eu já disse que... - E novamente Samantha, ao ver que o porteiro acabou deixando o portão do colegio aberto, lhe puxou pelo braço e a conduziu correndo para dentro da instituição.

Agora as duas se encontravam andando pelas pontas dos pés pelos corredores do Grupo, receosas caso alguém as encontrasse.

- Eu vou te matar Samantha... - Lica disse em um sussuro.

- Fique a vontade para fazer isso depois! Agora vamos nos concentrar a encontrar o caminho da biblioteca!

- Biblioteca? Eu sabia, você estava mentindo!

- shiu! fale baixo!  - Lhe advertiu.

- Por que diabos você quer ir até a biblioteca?! - A Gutiérrez voltou a falar em um sussuro.

- Quando chegarmos lá eu te conto!

As duas viraram uns três corredores a mais com uma certa dificuldade já que havia escurecido ainda mais e, não tardaram a encontrar a porta para a bibloteca. Assim que a visualizaram, foram em sua direção e, lhe escancarando o mais cautelosamente possível, entraram no aposento e o trancaram.

-  Agora você pode me dizer o
por que de estarmos aqui?!

- vem! - A castanha agarrou a sua mão e lhe conduziu para uma das mesas ao fundo. Quando já haviam sentado a Lambertine começou a se explicar:

- Há um tempo atrás...

- Em um universo não tão distante... - A Gutiérrez lhe interrompeu e, ao receber o olhar censurador de Samantha falou :

-- Foi mal, não ressisti! - Levantou as mãos em redenção. - pode continuar.

- Enfim, continuando... Eu estava matando aula de Química já que, como todos sabem, é a matéria que menos me dou bem. E como não tinha lugar algum para fugir dos inspetores acabei resolvendo ficar na biblioteca e, depois de um tempo acabei encontrando esse livro. - Ela se levantou, foi em direção a uma das prateleiras de livros e de lá tirou um exemplar intitulado como "charles e Helena em outro mundo" e  voltou á mesa.

- Deu pra ler literatura infantil Samantha? - Debochou.

- Cala a boca e me escuta! - E após uma pausa, Samantha começou a ler a sinopse do livro que estava na contra capa:

"Os amigos Charles e Helena sempre foram muito unidos, um sabia as peculiaridades do outro e não faziam questão de esconder o quão ficavam felizes quando estavam juntos, porém, em um determidado dia, onde tudo parecia estar errado, algo inusitado ocoreu: quando estavam juntos confinados em um aposento da escola na qual trabalhavam, uma série de eventos inexplicáveis ocorreram e, quando perceberam estavam em um universo alternativo... onde o errado era o certo e o certo o errado."

A castanha fez uma pausa e olhou a Gutiérrez.

- O que? - Perguntou a morena.

- Como assim 'o que'?! Lica, você não percebeu que essa história é idêntica a nossa!

- Pelo amor Samantha! Só falta você me dizer que realmente estamos em um universo alternativo!

- Qual seria a outra razão para todos estarem se comportando estranhamente hein? - A Gutiérrez ficou sem resposta. - Além do mais, Lica qual é o nome do seu avô e de sua avó?

- Gilda e Maurício...

(N/A gente eu não sei o nome verdadeiro dos avós da Lica, então acabei improvisando ok?)

- Víu!

- Ah, Samantha isso deve ser coincidência!

- Tome, olhe o autor - E lhe entregou o livro e, para a surpresa de Lica, foi o seu avô que fora o fundador do Colégio grupo que o escreveu.

- Caranho....

- Eu não te falei! Lica estamos passando pela mesma coisa que os protagonistas do livro ou melhor; os seus avós passaram, afinal, tá na cara que são eles!

- E o que a gente faz? - Perguntou a morena agora acreditanto na teoria da Lambertine.

- O primeiro passo é... - Porém Samantha não conseguiu terminar já que, a porta da biblioteca fora arrombada e, parados no portal se encontravam quatro figuras que mesmo estando sob as sombras projetadas das janelas ainda eram reconhecíveis ; Edgar, Malu, Marta e Luís.

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E aí, o que acharam?

Se gostaram, por favor favoritem e comentem, isso me ajuda muito.

sexta nos vemos!

       

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