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Capítulo 8

POV Madalena

Depois de ontem fiquei a pensar no que a "mama" Consuelo disse: "El sufrimiento pasado es gloria y sal en gris."(Sofrimento passado é glória e sal em cinza.). Gostava de perceber o que ela queria dizer com isto, mas juro que não sei.

Será que devo falar com a Mara? Mas isso quer dizer que o Diogo vai aparecer, e se ele me tirar a Luz? Eu não vou conseguir viver sem a minha filha. Não, não posso. Não posso deixar que ele me tire a minha menina.

Hoje era o mais uma dia de internato, e para meu desespero descobri hoje ao abrir o email que a mais nova directora de pediatria era a Mara. Ou seja, a Mara era a minha mais nova chefe, e eu iria trabalhar com ela. Poderia até não ser directamente com ela, uma vez que nós seríamos distribuídos pelos quatro pediatras do serviço, mas como eu já acreditava que tudo me podia acontecer já estava mentalmente preparada para ficar na equipa dela.

Levantei-me, mesmo sem vontade nenhuma, e fui arranjar-me e a minha mochila com tudo o que precisava para levar para o hospital. Luz hoje iria para escola, e depois ficaria com a Avó Consuelo. Não era nada que ela não estivesse habituada, por isso não iria estranhar muito. Acho que o meu coração é que estava apertadinho.

Depois de ter tudo pronto, fui comer e preparar a mochila da minha filha. Estava na hora que mais me custava: acordar a minha bonequita. Luz não era uma criança que custasse muito a acordar, mas a mim partia-me o coração ter que o fazer tão cedo. Mas, fazer o quê, eu tinha que ir trabalhar.

- Luz...bonequita, está na hora.

- Mama...non. A Luz quer dormir.

- Eu sei bonequita, mas a mamã hoje tem trabalho. Tens que te levantar, vamos tomar um banho para acordares?

Pego na minha bela adormecida ao colo e sigo para o banho. Coloco Luz sentada no seu banquinho que sempre fica na casa de banho e abro a torneira da banheira, enquanto a água aquece, tiro-lhe o pijama. Logo a coloco dentro de água, a esta hora dou-lhe sempre um banho bem rápido, não gosto de demorar muito no banho de manhã. Acabo o banho e enrolo-a no seu robe da Minnie

- Banho tomado, agora vamos vestir-nos.- vesti-a e segui com ela para a cozinha.

Luz já comia de tudo, mas sempre tinha que lhe dar o seu biberon de leite de manha e de noite. Era algo que eu devia ter já retirado, mas ela gostava tanto, que eu não consigo tirar-lhe o seu "leitinho" como ela chamava. Assim que Luz comeu, peguei na minha mochila, na dela e saímos diretas para o carro, rumo à escola de Luz.

Quando chegámos à escolinha Luz, fez um berreiro. Era sempre assim quando eu decidia ficar com ela no dia da minha folga. Sempre me esforcei para lhe dar todo o meu tempo livre, sei por experiência como é ser filha de médica. Mesmo que a minha mãe sempre estivesse presente, sei que muitas vezes é complicado, principalmente trabalhando num hospital, onde não existem horários..

Deixo a minha "pipoca" a chorar, e sigo para o trabalho com o coração nas mãos. Embora saiba que daí a cinco minutos ela já iria estar sem chorar e a brincar. Qualquer mãe ou pai fica com aquela sensação horrível de abandonar o seu filho, de ser um péssimo progenitor porque o deixou a chorar na escolinha com ele a chamar para não o deixarem. Eu não sou diferente.

Quando chego ao hospital, sigo para os vestiários dos internos para arrumar as minhas coisas e vestir o "pijama" cirúrgico e o jaleco. Sinceramente não gosto da cor, mas fazer o quê, cada hospital tem as suas regras e normas.

Assim que me vesti, saí do vestiário e encontrei os meus colegas que iriam fazer o internato comigo. Uma delas sendo a Marisol que acabou por repetir o internato, já que no ano anterior por razões de saúde teve que interromper o mesmo.

- Buenos Dias. Preparado para el primer día de la llamada "Esclavitud de los internos"? (Bom dia. Preparada para o primeiro dia da tão conhecida "Escravidão dos Internos"?).

- Lo peor es que no. Este año va a ser un infierno. (O pior é que não. Este ano vai ser um inferno.)

- Oye! Qué pasa, estabas tan emocionado? Es porque te mantienes alejado de la Luz? (Ei! O que se passa, estavas tão animada? É por ficares longe da Luz?)

- También. Pero la razón principal es que ahí. (Também. Mas a razão principal é aquela ali.) -nesta altura vemos o director do hospital a vir com a Mara.

- Quien es? Un nuevo médico? Apuesto a que conseguiste el trabajo porque eres hija de alguien importante. (Quem é? Uma nova médica? Aposto que conseguiu o emprego por ser filha de alguém importante.)

- No. Los padres son muy sencillos e incluso muy amables. Su nombre es Mara ... Dr. Mara Ramos. (Não. Os pais são bem simples e até muito simpáticos. O nome dela é Mara...Dra. Mara Ramos.)

- Espera, tu ... ¿¡Ramos !? No, hablas en serio? (Espera, tu...Ramos!? Não, estás a falar a sério!?)

- Sí. Esa es la hermana de Diogo. El mismo Diogo que es el padre de mi hija ... el mismo que me traicionó. (- Sim. Aquela é irmã do Diogo. O mesmo Diogo que é pai da minha filha...o mesmo que me traiu.)

- Y ella ya lo sabe? ( E ela sabe que...?)

- No lo sé, creo que sí. Lo encontré ayer en el mercado. Y vio a Maria da Luz. (Não sei, acho que sim. Encontrei-a ontem no mercado. E ela viu a Maria da Luz.)

Acabamos por nos calar, quando o diretor começa a apresentar a Mara, ao contrário do que eu pensava ela fala muito bem o espanhol. Fico a saber que ela está no hospital apenas para ajudar os médicos especialistas e não para ficar com os internos. Mas que eventualmente poderá vez ou outro chamar um ou outro para dar uma opinião sobre a sua evolução.

Apenas o Martim tem contrato com o hospital, Mara por enquanto, por causa da gravidez será apenas uma ajuda quando necessário até o bebé nascer. Depois da licença de maternidade ela terá um lugar, como chefe da Pediatria, caso queira no hospital. O diretor fala muito da sua experiência e das suas novas formas de atuar no ramo.

- Bueno, al menos no vas a ser interno directamente. (Bom, pelo menos não vais ser interna dela directamente.)

- No conoces a Mara, querrá saberlo todo. Ha comenzado a sospechar y querrá respuestas a las preguntas que tiene en mente. (Tu não conheces a Mara, ela vai querer descobrir tudo. Ela ficou desconfiada, e vai querer respostas para as perguntas que tem naquela mente.)

- Vas a decirle la verdad? Que Luz es su sobrina? (Vais contar-lhe a cerdade? Que Luz é sobrinha dela?)

- Creo que no tendré opción, porque Luz es igual que Diogo. (Acho eu não vou ter escolha, até porque Luz é igual ao Diogo.)

- Amiga, no será fácil. (Amiga, não vai ser fácil.)

- No. Mi miedo es que Diogo me quite la Luz, no la soportaré, mi hija es mi vida. (Não. O meu medo é que o Diogo me tire a Luz. Eu não vou suportar, a minha filha é a minha vida.)

Assim começou o meu primeiro dia de trabalho. Fiquei como interna da Dra. Diaz, tive sorte, era das mais simpáticas e atenciosas para com os internos. Marisol também ficou nesse grupo, porém, nem tudo podia ser um mar de rosas. Rocco Gonzalez ficará também com a Dra. Diaz.

Rocco era do meu ano, um filho de papás ricos, e grandes amigos do director do hospital. Sempre teve a mania que era mais que os outros, e sempre se aproveitou do seu estatuto para menosprezar e manipular os outros.

Tentou ter algo comigo, claro que não teria hipótese nenhuma de conseguir, mas ele tentou insistentemente. Até perceber que eu estava grávida. Nessa altura começou a mostrar realmente o que era e sempre tentava humilhar-me. Chamava-me de tudo o que possam imaginar, mas por já ter passado por tanta coisa nesta vida, nada que ele dissesse me iria atingir.

E algo que ele não sabia, é que nunca a minha filha seria um motivo de tristeza ou de vergonha para mim. Ela era a minha força, para seguir em frente, mesmo com o coração partido e a sangrar. Ao contrário dele, mesmo com uma bebé pequena, consegui acabar o curso com as notas mais altas de sempre daquela faculdade.

O tempo que passava no consultório com a minha mãe serviu para ficar com alguns conhecimentos que os outros não tinham. Eu conversava muito com ela, fazia perguntas e assim fui aprendendo.

Assim ficar com Rocco seria um inferno, mas teria a Marisol comigo, o que acabava por compensar esse "pequeno" grande incómodo. A Doutora Carla, chamou-nos para um gabinete para poder falar um pouco connosco e dividir-nos pelo serviço. Eu fui colocada nas consultas externas, junto de uma das pediatras de serviço, Marisol foi para as Urgências juntamente com o Pablo e o Rocco ficaria com a Diaz, isto durante um mês, depois trocaríamos de posto, rodando pelos três postos.

- Entonces, nos quedamos juntos de nuevo...(Então, vamos ficar juntinhos de novo...)

- Lo siento, juntos!? (Desculpa, juntos!?)

- Sí juntos. Portugués, no te diste cuenta de que en el mes de Urgencias trabajaremos bien juntos...(Sim, juntos. Portuguesinha, não percebeste que no mês das Urgências iremos trabalhar bem coladinhos...)

- Va soñando. (Vai sonhando.)- diz Marisol.

- Soñando y babeando...(Sonhando e Babando...)- Diz Rocco, o que só me faz tremer de cima a baixo.

- Rocco, tengo la primera tarea para ti, mira si está lloviendo preferiblemente en Madrid. (Rocco, tenho a primeira missão para ti, vai ver se está a chover, de preferência lá em Madrid.)- diz Marisol.

- Quién crees que eres? Ni siquiera lograste terminar el primer año del internado...(Quem pensas que és? nem conseguiste acabar o primeiro ano de internato...)

- Tenía ... asuntos personales de los que ocuparme.(Eu tive...assuntos pessoais a tratar.)

- Lo sé, asuntos personales!? Lo cual? No me digas, te convertiste en madre soltera como esta portuguesa.(Sei, assuntos pessoais!? Quais? Não me digas, viraste mãe solteira que nem essa portuguesa.)

Ah, não! Ele não fez isto. Eu admito tudo, suporto tudo o que Rocco fale de mim. Mas falar da minha filha!? Isso não. Ninguém fala ou insinua alguma coisa sobre a minha filha. Eu viro bicho para a defender, a Luz é a minha vida, ela foi a minha salvação numa altura difícil.

- Hasta ahora solo he escuchado Rocco, puedes decir lo que quieras de mí. Pero no te atrevas a hablar de mi hija. Porque me convierto en Leona. (Até agora eu apenas ouvi Rocco, podes dizer o que quiseres de mim. Mas não ouses se quer em falar da minha filha. Porque eu viro Leoa.)

- Mira, el portugués tiene voz. Toqué el punto débil, verdad? Dónde está el padre de tu hija? Ciertamente disfrutó de la "escena" y se escapó. (- Olha a Portuguesa tem voz. Toquei no ponto fraco foi? Onde anda o pai da tua filha? Com toda a certeza curtiu a "cena" e fugiu.)

- Cállate, cierra la boca. Tú ... tú ... mierda. (Cala-te, cala a porra dessa boca. Seu...seu...merdas.)

E quando ia cair em cima dele, completamente ensandecida, chegam a Doutora Diaz e a...Mara. Pronto, ainda mal começámos já vou ser repreendida. tudo por causa de um louco que decidiu fazer medicina para parecer bem, porque Rocco nunca será um bom médico.

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