Capítulo 39
NOTA - Este capitulo tem algumas alterações. Aliás a partir daqui as alterações serão cada vez mais. Decidi alterar algumas coisas para que os próximos capitulo já pensados nesta minha cabecinha façam sentido.
Bjos e obrigada por nunca desistirem.
@IsabelBittencourt8 obrigada pelo teu entusiasmo a ler esta historia. Tenho visto que não tem parado. Mil vezes obrigado.
Pov Madalena
Na manhã seguinte, acordei com umas mãozinhas a dar-me festinhas nos braços, devagar, bem de leve, como se fosse uma pena ou a brisa do vento. Sabia quem era, claro que só podia ser ele. O meu pequeno príncipe, o meu menino, o meu Lucas.
Abri os olhos bem devagar, e olhei para ele. Lucas tinha lágrimas nos olhos, e nesse momento, mandei o sono, o cansaço, a ansiedade pelo dia de hoje, tudo às ortigas. Puxei-o para perto de mim e abracei-o. Não lhe disse nada, apenas fiquei ali com ele nos meus braços, a sentir as suas lágrimas a cair.
— Já passou, amor. A mamã está aqui, já passou.
— Naum queo...que...váx embola...naum...deilxes o Ucas.
— Ei!!! Quem te disse que a mamã vai embora? Eu nunca mais me separo de ti e do teu pai.
— Mas...o papá...dixe que...vais embola...— O Diogo disse que eu me ia embora? Nada disto faz sentido. Ontem combinámos que iríamos viver para Lisboa, hoje acordo e...
— Lucas, eu não sei o que o papá disse, mas eu não me vou embora.
— O papá dixe que ias pa Lixboa...vax pa onge do eu...poquê, mamã? Já naum gostas do eu?...
— Lucas, andaste a ouvir as conversas dos adultos?— ele acenou com a cabeça que não, mas depois de sentir o meu olhar, acabou por confirmar...— Sabes que é feio, não sabes?
— O Ucas naum teve cupa. O eu acodei, e vim aqui...a mamã tava a domi. Tão o eu dexceu pa vê o papá. Ele tava a falá com a titi e a vovó...tão o eu ouviu...- e de novo o choro se iniciou.
— Ei!! Está tudo bem. A mamã já percebeu que não fizeste por mal.— e neste momento o Diogo entra no quarto e ao ver o Lucas a chorar assusta-se.
— Filho, o que é que aconteceu? Porque estás a chorar?— Mas o Lucas só chorava agarrado a mim...— Madalena?
— O Lucas ouviu uma conversa entre ti, a Mara e a tua mãe.— o Diogo olha de mim para o Lucas, do Lucas para mim, e continua sem perceber...— Ele ouviu-te a dizeres que eu ia para Lisboa...
— E nós...molamos...com a...vovó... lá na xidade dos penininos— diz o Lucas a soluçar.
— Sim, é verdade. Nós morávamos com a vovó, em Coimbra.
— Vamox ficá onge da mamã e da Luz...o eu naum qué...
— Lucas, olha para a mamã.— coloco-o sentado à minha frente, fazendo com que ele olhe para mim...— Eu nunca te iria deixar, eu amo-te filho. Não nasceste daqui de dentro da barriga da mamã, mas nasceste do coração. E eu nunca iria deixar-te, porque te amo demais.
— Max, o papá dixe...
— Sim, eu disse que a Mamã escolheu ir para Lisboa para morar. Mas tu, meu piolho não ouviste tudo.— olhando para o Lucas, o Diogo sorri...— Achas que o pai ia deixar a mamã e a Luz fugirem de nós outra vez?
— Naum?! Max...
— Lucas, nós os quatro agora somos uma família. Então para onde um for, vamos todos.
— Tão...vamox deixá o Vovô e a Vovó xoxinhos?
— Eles ainda têm a chata da tua Tia Rute, não te preocupes, eles não ficam sozinhos. E podemos ligar-lhes todos os dias, e eles podem vir visitar-nos.
— Max, poque a mamã e a Luz naum molam connosco? Podíamos molal todox xuntinhox, lá na xidade dos pequenininos?
— Filho, já pensaste que talvez os avós até possam gostar de ficar sozinhos? Eles podem ir fazer uma viagem os dois juntos, tenho a certeza que eles vão ficar bem.— O Lucas fica um pouco parado, parece que está a pensar em tudo...
— Tão, o eu naum vai ficá xem ti mamã? Nem xem o vovô e a vovó?
— Não. Só vamos morar um pouco mais longe dos avós.— e abraço o meu pequeno...— E agora que tal ires tomar o pequeno almoço?
— A Tia fez panquecas.— diz o Diogo, fazendo o meu pequeno com um sorriso enorme.
— Paquecax...viva...vou acodá a Luz. Ela tem que comê as paquecax da Tita.— e pronto Lucas sai a correr para acordar a Luz e ir comer as suas panquecas.
— Obrigada.— diz o Diogo, beijando-me de leve...— Obrigada por o amares, por seres a mãe que ele sempre sonhou e nunca teve, a mãe que ele nunca teve por minha culpa.
— Diogo.— Faço-o olhar para mim...— Eu amo este pequeno desde o segundo que ele abriu aquela porta no dia em que nos reencontrámos. Eu amo-o, como amo a Luz, ele é meu filho.
— Amo-te tanto. Obrigada, obrigada por voltares para mim.
— E eu amo-te a ti. Nunca deixei de o fazer e nunca o vou deixar de o fazer. E para de te torturar, tu és um óptimo pai, o Lucas e a Luz amam-te.
Abraçamos nos, e ficamos ali durante um tempo. Até que me lembro que hoje é o dia que mais temos nos ultimos tempos: o dia do julgamento.
O meu tio avisou-me que é provável que o Juan lá esteja, até porque o pai vai lá estar como um dos directores do hospital. Sinceramente não sei se estou preparada para estar no mesmo espaço que ele, porém tenho que seguir em frente, não só por mim, mas pela minha família.
Depois de nos arranjarmos, descemos e juntamos nos à festa que existe na cozinha. Os meninos fazem a festa com as panquecas, os meus sogros e os meus tios riem-se das brincadeiras, enquanto o Martim está com a pequena Mimi no colo que ri com as palhaçadas dos irmãos e dos primos. De repente, a Luz para, e olha para Miriam, e depois para mim e para o Diogo, e eu sei que dali vem uma bomba.
— Mãe?
— Sim Luz.
— Tu e o papá estão assim juntos né?— apenas assinto com a cabeça...— E vamos todos morar juntos, né?— volto a assentir...— Então, já podemos um bebé igual à Mimi?
Eu sabia que dali vinha bomba. E não é que não tenha pensado já nessa ideia, só não sei se este será o melhor momento. Depois de tudo o que aconteceu, não estou pronta para ser mãe de novo.
— Luz, vamos combinar uma coisa? A mamã e eu vamos pensar no que pediste, mas antes de pensarmos, temos que nos organizar em Lisboa. Temos que arranjar uma casa, uma escola para vocês os dois, para além dos trabalhos do pai e da mãe.
— Então depois disso tudo, podemos ter um bebé?
— Talvez.— eu disse rapidamente. Não queria que o Diogo desse o Simão como resposta. Não estava pronta para isso.
— Que tal acabarem de comer e a seguir vamos todos passear ao Centro Comercial.— diz o Martim.
— Mamã podemos almoçar lá.— pergunta o Matias...
— E ir ao xinema...comer pipocas?— e agora é o Manuel...
— Sim...vamos. Mamã podemos falar á Tia Pi e convidar ou outros pimos?— aceno e envio mensagem a Pilar, que logo me responde que sim, que o Carlos leva os meninos.
— Podemos. Vamos fazer um programa só nós os 6...mamã ficas com a Mia?
— Claro que fico. Eu e a minha neta vamos fazer um programa só nós as duas, não é bonequita da avó?
— A Pilar diz que os meninos também vão, o Carlos leva os miúdos. Dei lhe o teu número Martim para se encontrarem lá.
— Combinado. Agora vamos todos vestir e depois tudo para o carro.
E depois de toda esta algazarra, e planeamento, vejo a Mara subir com os quatro mais velhos. Enquanto isso, eu, o Diogo, os meus tios e o meu "sogro" saímos em direcção ao tribunal. O caminho parece comprido demais, e quanto mais andamos, mais nervosa me sinto. Não sei porquê, mas algo dentro de mim estremece, é como se o meu corpo estivesse a preparar-me para algo que eu não sei o que é.
— Madalena, filha, o que tens? Estás a tremer?
— Eu não sei Tia. Mas algo está errado. Não te sei explicar, mas sinto um aperto.
— Amor, ninguém te vai fazer mal. Eu não te vou deixar sozinha, prometo.
O Diogo abraça-me, e sinto um carinho da minha tia. Eu não sei explicar-lhes, mas o aperto dentro de mim é cada vez maior. Eu sei que algo se vai passar, eu só espero que consiga suportar seja o que for que vier.
Por fim chegámos, saímos do carro e o Diogo não me largou, sinto a mão da minha tia na minha. E assim entro no tribunal, ficamos um pouco no grande hall, à espera que o meu tio venha da secretaria dar conhecimento da nossa chegada e ver qual é a sala.
Quando volta, vem com um oficial do tribunal que nos encaminha para o primeiro piso. Lá encontramos já os advogados e os administradores do hospital, bem como o Juan. O oficial encaminha-nos para uma sala, onde já está a Marisol e a Dra. Diaz, as nossas duas testemunhas. Para além de alguns colegas e enfermeiras que foram também elas assediadas por Juan e até pelo pai, durante o internato e que acabaram por vir trabalhar para outros hospitais.
Pergunto ao meu tio o porquê de nos manterem naquela sala, e fico a saber que foi um pedido dele. O meu tio não queria que eu me sentisse intimidada na presença de todas aquelas pessoas da direcção do hospital. E porque foi a forma que encontrou de proteger todas estas mulheres.
Quando chegou a hora, o mesmo oficial veio-nos chamar. Entramos na sala onde já estavam alguns médicos que eu consegui reconhecer de vista do hospital, e que pelos vistos faziam parte da administração, outros eu nem sabia quem eram. Os advogados do hospital já estavam sentados na sua mesa, com o pai do Juan. Esse estava sentado bem na frente perto dos outros membros da direcção.
O meu tio e o meu sogro foram-se sentar na sua mesa com o oficial e um tradutor uma vez que perceber o espanhol até podiam perceber, porém falar ainda não era o forte deles ainda. Enquanto isso eu, a minha tia e o Diogo ficámos sentados atrás deles.
A Juíza entrou, e todos se levantaram. Os advogados começam a dar os seus argumentos sobre o caso. Fico perplexa com tudo o que ouço, o hospital afirma que recebi a bolsa sobre falso nome e autorização. Que sendo assim é como se eu não tivesse curso realizado, pois a bolsa não podia ser considerada. Olho para a minha tia, e nego com a cabeça. Eu tinha 18 anos, eu era maior, eu não precisava de autorização para me inscrever fosse onde fosse. Só consigo deixar as lágrimas caírem, eu não acredito que até o diploma me querem tirar. Eu fui das melhores do meu ano, senão a melhor. Eles não podiam fazer isto, não podiam retirar-me anos de estudo assim para o lixo.
Depois falaram da Luz, que me aproveitei da mesma para ter um tratamento diferente dos meus outros colegas, o que era mentira. Sempre disse à Pilar que não queria ser beneficiada, sempre pedi aos professores que não me facilitassem a minha vida académica só porque eu estava grávida. Sim houve alturas que faltei, ora por me sentir mal, ora por ter consultas. Mas, nunca deixei de apresentar um trabalho, nunca deixei de fazer um exame.
Chegou a vez do meu tio, que refutou todas as acusações dos advogados, quer por apresentar cartas de vários professores da faculdade, quer por afirmar que tinha depoimentos de vários colegas e amigos que refutariam todas estas acusações. Por fim, afirmou que a bolsa era válida, tendo em conta que eu tinha 18 anos quando me apliquei. Que segundo a lei quer de Portugal, quer de Espanha, esta seria a idade da maioridade, ou seja, em que um jovem pode por iniciativa própria decidir e escolher o rumo da sua vida, sem ser necessário assinatura dos pais.
Finalmente foi dado por encerrado este processo inicial e foi dado a oportunidade de os advogados chamarem as testemunhas. E como é normal em tribunal foi a acusação a começar, ou seja, o meu tio. A primeira testemunha, foi uma senhora que percebi no decorrer das questões, que trabalhava na parte administrativa da faculdade. Explicou que a bolsa foi sim válida uma vez que eu já era de maior. Após mais algumas perguntas como por exemplo dos benefícios que a bolsa me dava, como as consultas médicas, ou a alimentação e alojamento, foi confirmado pela mesma que fazia parte da bolsa integral que eu tinha conseguido mediante as notas que obtivera.
Claro que os advogados do hospital tentaram contrapor, porém a dita funcionária, para além de administrativa era jurista e tinha perfeita noção de todas as leis. E assim acabou esta primeira inquisição. Seguiram-se professores, colegas, a Marisol e a Prof. Diaz. Fiquei a saber que a Marisol era afinal prima do Juan, e agora tudo fazia mais sentido, a forma como ela falava com ele, o porquê dele nunca se atirar a ela. Claro, agora percebia...eles eram primos. Depois ocorreu-me que fora ela que arranjar o advogado.
— Diogo, diz-me que a Marisol não me fez isto. Foi ela que...
— Calma, o tal advogado é irmão da Marisol. Ela pediu-lhe ajuda, pelo que a Marisol nos contou, quando descobrimos os parentescos, ela nunca pensou que o irmão se virasse contra nós. Ele sempre foi ostracizado pelo tio e pelo primo.
— Mas...
— Pelo que a Marisol nos contou, foi o pai que o ameaçou. Ou nos prejudicava, ou ele ficava sem nada. A Marisol recebeu também ameaças do pai, mas ela ama-te e acima de tudo ama muito a nossa Luz. Ela nunca iria fazer nada que vos prejudicasse.
— Então ela...ela...
— A relação com os pai e os tios já não era boa. Marisol, pagou o curso do seu bolso. Por isso ela estava no teu ano. Ela não chumbou ano nenhum Mada, ela simplesmente teve que trancar o curso para trabalhar durante dois ano e depois sim conseguir acabar o curso.
— Por que é que ela nunca me contou. Somos amigas há seis anos, ela é madrinha da Luz...
— A história dela com a família é muito mais complicada do que pensas. Agora vamos continuar a ouvir.
A Marisol prima do Juan. Meu Deus, nunca pensei que ele tivesse passado por tanto. Estar ali, mesmo que o Tio e o primo não prestassem, devia ser difícil estar ali. Afinal, era a família dela. Era o tio e o primo. Olho para o lado, e vejo os pais de Marisol. A mãe está com uma cara séria e desiludido, já o pai olha para ela furioso, acho que se o olhar matasse, a minha amiga estava esticada ali em cima. Depois olho para Marisol que continua a contar tudo o que aconteceu durante anos: o bulling constante de Juan para comigo, o constante assediar de que eu era alvo. E por fim, o dia em que o Juan me ameaçou.
Nunca esquecerei aquele dia, estava num café com a Marisol e com a Luz bem bebé.
FlashBack
Hoje acordei com alguém a mandar-se para cim de mim. A doida da madrinha da minha filha decidiu acordar-me com belo salto para cima de mim.
— Marisol...
— Buenos días alegría (Bom Dia Alegria)
— Sólo si es por ti, loca. (Só se for para ti, sua louca.)
— Loco?! Estás llamando loca a la madrina de tu hija! (Louca?! Estás a chamar a madrinha da tu filha de louca!)
— Sí, creo que voy a cambiar de madrina, se lo voy a preguntar a Pilar. (Pois é, acho que vou mudar de madrinha, vou pedir à Pilar.)
— No. No puedes, la Luz es mía, sólo mía. Pilar ya es la tía...(Não. Não podes, a Luz é minha, só minha. A Pilar já é a Tia...)
— Pilar no es realmente la tía de María da Luz. (A Pilar não é verdadeiramente tia da Maria da Luz.)
— Es de corazón, no me importa, no dejaré que mi princesa me lo quite. (É de coração, não me interessa não deixo que me tires a minha princesa de mim.) — começamos a ouvir um barulhinho vindo do berço que estava no meu quarto, e antes que eu conseguisse levantar-me já a louca da madrinha daquela bebé linda estava com ela ao colo.— Eres mía, sólo mía. Mi muñeca.(És minha, só minha, Minha Boneca.)
— Esa muñeca que tienes en el regazo tiene una madre que no eres tú. Dame mi hija, usurpador de hijas. (Essa boneca que tens ao colo, tem uma mãe que não és tu. Passa-me a minha filha sua usurpadora de filhas.)
— Sólo porque MI muñeca tiene hambre y lamentablemente no puedo satisfacerla. (Só porque a MINHA boneca está com fome, e infelizmente não consigo sacia-la.)
— Deja de estar loca. ¿Qué tal si después de que esta princesa coma vamos a desayunar a ese café que amas? (Deixa de ser doida mulher. Que tal depois desta princesa comer irmos tomar o pequeno almoço naquele café que tu amas?)
— Quien invita, paga. (Quem convida, paga.)
— Bien. (Certo.)
— Yo me las arreglaré mientras la muñeca amamanta. Entonces me quedaré con ella para solucionarlo.(Vou arranjar-me enquanto aí a boneca mama. Depois fico com ela para te arranjares.)
— Ok. (Ok.)
Assim que estávamos arranjadas, saímos para o tal café que a minha amiga adorava. A verdade é que não era apenas ela. Eu amava o café daquela pastelaria, os donos eram de descendência portuguesa, e o único local que tinha um café bem português, e não aquela água suja a que os espanhóis chamam de café. De repente ao nosso lado aparece aquele ser asqueroso: Juan del Prado. E começou de novo com a mesma ladainha de sempre, porém desta vez começou a tocar-me de uma forma que eu não gostei, nem nunca lhe dei permissão.
— Detente, Juan. (Para, juan)
— Por qué? Eres tan... mira, después de tener eso te volviste aún más hermosa, más deliciosa. (Por quê? És tão...olha só depois de teres essa coisa ficaste ainda mais bonita, mais gostosa.)
— Detente, no te di permiso para tocarme... lárgate... (Para, não te dei autorização para me tocares...sai...)
— Oh!!! No seas así, sabes que tú también lo quieres. (Ah!!! Naõ seja assim, tu sabes que também queres.)
Nunca mais me iria tocar desta forma sem eu querer. Esta tinha sido uma decisão que tomei depois de me lembrar de tudo o que o Ricardo me fez. Assim dei-lhe um murro bem no nariz. E foi aí que ele me ameaçou...
— Seguirás siendo mía, incluso si te "como" a la fuerza. Y entonces tendremos nuestro bebé y esa cosa desaparecerá de la faz de la tierra. (Tu ainda vais ser minha, nem que para isso aconteça eu te "coma" à força. E aí teremos o nosso bebé, e essa coisa vai sumir da face da terra.)
Se me assustei, claro que sim. Mas foi a Marisol que deu um final naquilo, se o meu murro lhe tinha colocado o nariz a sangrar, acho que o murro que a minha amiga lhe deu lhe partiu o nariz, no mínimo. Ela disse-lhe algo, que não consegui ouvir pois estava a tentar acalmar a Luz que no meio daquilo começou a chorar assustada, e ele foi-se embora. Depois desta cena acabamos por voltar a casa, e nunca mais falámos sobre este dia.
Fim Flashback
O Diogo, olha para mim, sem acreditar no que ouviu. Não consigo dizer nada, apenas choro.
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