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Capítulo 25

Bem a única coisa que infelizmente ela não se esqueceu foi do meu castigo: dois dias sem beijinhos dela, do pai e agora juntou os beijinhos do Lucas. Sim, ela diz que vai falar com o irmão e explicar que a mãe deles está de castigo porque foi feia e mentiu. E que mentir é feio.

Só não sei se o "meu bebé" vai aceitar muito bem isso, mas a ver vamos. Neste momento estou feliz. Estamos felizes. O futuro a Deus pertence e logo vemos como vamos fazer a partir de agora.

Pov Diogo

O pequeno-almoço foi longo, a minha filha, ainda é tão estranho dizer estas duas palavras: "Minha filha".

Pensar que agora tenho uma princesa para cuidar e mimar. Não que nunca o tenha feito com o Lucas, sempre o fiz, e acho que até demais, devido às circunstâncias, não só da doença dele mas principalmente pelo abandono que sofreu pela mãe.

Contudo, todos sabemos que as meninas são mais agarradas aos pais e os meninos às mães. E Lucas num espaço de 24 horas já se apegou á Madalena de uma forma estranha, mas bela também. E agora eu tenho uma menina para poder mimar, proteger. Luz era a menina mais linda que já vi. Tinha uma mistura linda minha com alguns traços da Madalena, como os cabelos loiros da mãe. E a personalidade era uma mistura minha com a da Madalena.

Acabámos de tomar o pequeno-almoço a sorrir. Luz não parou de me contar coisas: sobre a escola, os amigos, sobre a Abuela Consuelo, sobre a Tia Pilar, os primos. Ah!! E claro sobre a madrinha dela: a Marisol.

- Sabes papá, a Didi conhece o eu desde que estava na barriga da mamã.

- Sério amor...

- Sim. Ela contou que a mamã e ela pa...patinavam o mesmo quarto.

- Partilhavam Luz.- Madalena tenta emendar Luz, mas eu só me ri do "patinavam"

- Isso. Depois quando a mamã conseguiu esta casa com a ajuda da Abuela, ela veio também morar conosco. Não foi mamã?

- Sim. A Marisol foi e é uma grande amiga.

- E a melhor Didi de sempre. Papá, quem é a Didi do mano?

- A madrinha do Lucas, é a Tia Mara. E o padrinho é o Tio Martim.- Luz fica calada durante um tempo, até que...

- Mamã, poque não tenho Dindo como o mano?

- Quando tu nasceste a mamã não conhecia muita gente, e então ficou só mesmo a Dinda.

- Então eu só tenho a Dinda.- Madalena faz que sim...- Papá, podias pedir ao Tio Martim se podia ser também o meu Dindo?

- Luz, não é assim tão fácil princesa. Os Padrinhos...

- O papá vai perguntar. Se ele quer ser o teu Dindo de coração, sim?

- Tá bom. Podemos ir, quero ir conhecer o meu mano.

A nossa menina, minha e do amor da minha vida, sai da sala em  disparada. E nós os dois ficamos a olhar para a porta, por onde ela saiu feliz da vida, a sorrir.

Quem diria que há uma semana atrás era apenas eu e o Lucas no mundo, os dois sozinhos. E hoje somos uma família de 4. A família que sempre quis ter nos meus sonhos. Durante anos desejei ter a Madalena comigo: eu, ela e o Lucas. Foram tantas as vezes que olhava para o Lucas e pensava que se fosse ela a mãe do meu filho, ele não passaria por tanto sofrimento.

Mas, como diz a minha mãe, Deus escreve direito por caminhos tortos. E pensando em toda a nossa história, talvez tivéssemos que passar por tudo o que passámos para hoje conseguirmos viver em pleno o nosso amor.

Finalmente, chegámos a casa da Mara. A Luz estava eufórica, e até nós estávamos. Se bem que a Mada queria mesmo era abraçar o seu príncipe. Como disse, é lindo ver a ligação que eles criaram em horas.

- Bom Dia, ou quase Boa Tarde. Estava a ver que não vinham mais. Olá, princesa.- Luz nem ouviu a minha irmã, ela apenas nos puxava.

- Vem mamã...vem papá...

- Maria da Luz Sá Fernandes, paras agora mesmo e vais falar à Tia Mara.- No momento em que a minha pequena ouve o nome dela sair da boca da mãe, ela quase que gela. Devagar vira-se e olha para mim e depois para a Madalena.

- A Luz só quelia...- a Madalena continua com um olhar bravo...- Descupa.- Luz começa a choramingar...

- Vem aqui.- Diz Madalena abaixando-se e pegando em Luz ao colo...- Não precisas de chorar, eu sei que queres ir ver o mano, mas...

- Então essa pressa toda é para ir ver o Lucas?- pergunta Mara...- Anda cá com a Tia, porque lá dentro está um menino muito nervoso por te conhecer também.- E quando vejo já uma Luz feliz está ao colo da Mara, que segue para dentro de casa.

- Detesto zangar-me com ela, mas se não coloco um travão...

- Ei! Está tudo bem. Fizeste o certo. Vem vamos ver os nossos meninos.

E assim entrámos também. Mas o que vimos foi meio triste e engraçado tambem. Na sala, Martim estava a zangar-se com Mara, por esta ter pego a Luz ao colo. Luz chorava e pedia desculpa. Mara por sua vez tentava acalmar Luz, ao mesmo tempo que dava um olhar fulminante ao marido.

- O que é que se passa? Luz!?

- A Luz não fez por mal mamã. A Tia é que pegu na Luz, a Luz não sabia que não podia...a Luz não sabia.

- Eu já disse que está tudo bem princesa.- Diz Mara tentando acalmar a minha pequena...- Olha, a prima está bem, ela gostou de te ter aqui pertinho. O teu tio é que anda meio chato mesmo, não ligues.

- Chato, Mara. Estou a tentar zelar pelo teu bem e pela da Miriam, e tu chamas-me chato.

- Martim, já te disse que estou grávida, não inválida. E não vou deixar de pegar nos meus filhos ou nos meus sobrinhos só porque estou grávida. Eu sei cuidar de mim...

- Sabes mesmo Mara. Eu até já duvido. Andas deste ontem com contracções e hoje apareces-me com a Luz ao colo.

- Mara.- não acredito que a minha irmã está com contracções e anda a pegar nos meus filhos ao colo.

- O que é Diogo? Também vais chatear-me a cabeça.

- Mara.- Madalena interrompe a discussão, e com uma Luz mais calma...- Vamos deixar aqui os homens e vamos encontrar os meninos. A Luz quer ir conhecer o irmão e eu estou cheia de saudades do meu principe.

- É, vamos. Para mim hoje já deu destes homens.- Mara segura a mãozinha de Luz e segue para o jardim onde presumo os meninos estejam.

- Vocês os dois, tenham calma por favor. Se ela está com contracções desde ontem, é porque a Miriam deve estar quase para nascer. E acreditem isto que viram aqui é apenas mal humor de grávida quase a parir.

Sorrimos os três, e seguimos para o jardim. E o que vemos é...amor.

- Eu quelia ter ido com o papá, max ele naum deixou o eu il...

- Não faz mal Lucas, eu gostei de saber que tinha um mano...bem mais ou menos...mas a mamã contou que tu tens doi-doi e que não tens mamã.

- A mamã do Ucas naum gota do eu...

- Tens sim. A minha mamã agora é tua...sim?

- Sim. Te amo Nana...

- Também te amo maninho...- Luz de repente olha para o Lucas...- Ah! A mamã está de castigo.

- Poquê?

- Porque a mamã mentiu. E mentir é feio. Então, ela está de castigo. Sem beijinhos de nós, durante dois dias.

- Mas, eu não quero deixar de dá jinhos á mamã. Eu goto...

- São só dois dias Lucas. E eu dou te todos os beijinhos que quiseres...

- Tá bom...

Luz e Lucas. Lucas e Luz. Os meus tesouros. Os meus filhos. Nada define o que estou a sentir neste momento. Não há palavras. Não há nada. Apenas a imagem que nunca mais me vai sair da cabeça: os dois abraçados, como se sempre se conhecessem. Luz dá beijinhos ao Lucas e este aninha-se ainda mais no abraço da irmã. De repente ouvimos um grito...

- Ai...Martim. Martim.

- Eu avisei. Porra Mara eu avisei.- Martim grita. Não sei quem estava mais nervoso se a minha irmã se o meu cunhado. As crianças, ao ouvir o grito vêm a correr ter conosco, e num segundo os gritos param...

- Mamã fixestes xixi!?- pergunta o Manel.

- Não Manel, a mamã fez foi asneira...

- Vamos todos ter calma.- Madalena toma conta da situação, como uma verdadeira médica...- Matias, leva o mano e os primos para o quarto e fiquem lá a brincar sim.- Matias faz o que ela lhe diz...- Martim. Martim.

- Eu é que vou ter a criança, e ele é que pira. MARTIM.- Eu amo a minha irmã, mas quando a Mara se passa, o melhor é estar bem longe.

- Ela vai nascer...ela...nós vamos...nós vamos ter a nossa menina.

- Não meu amor. Eu vou ter a nossa filha, tu vais só fazer-me companhia enquanto EU estou com as dores.- Diz Mara, nitidamente com a dor de uma contracção.

- Martim, vais buscar as malas da Miriam e da Mara. Tu...- diz Madalena retirando o seu relógio e dando-me...- Vai vendo o tempo entre contracções. Mara, vamos tomar um duche bem rápido, só para te sentires melhor e limpa.

E assim lá vamos nós fazendo o que a Madalena vai dizendo. As contracções ainda estão espaçadas, mas percebo que são bem doloridas e longas. Depois de vestida, a Madalena resolve ver quantos dedos de dilatação está a Mara.

- Estás com quatro dedos...

- Não. Não pode ser. Eu sinto que tenho que estar com mais. A pressão é enorme, já para não falar das...- e mais uma contracção...- elas estão muito fortes...

- Eu sei Mara, tem calma. Amor...- ela olha para mim...- Eu vou com o Martim e a Mara, consegues ficar sozinho com os meninos?- Assinto, se bem que estou tão assustado como os restantes adultos, apenas Madalena parece calma.- Vais ter que ficar com eles até amanhã, eu vou entrar em banco, só volto amanhã no final do dia, ok?

- Ah! Claro, eu...e quatro crianças...claro que vou ficar bem...

- Ok, já percebi. Eu vou pedir à Marisol que venha para cá depois de sair do hospital, ela ajuda-te. Vamos...Mara?

- Vamos...eu não me estou a sentir bem. Está tudo diferente...doi...doi muito...

- Calma. Vamos Martim, tu conduzes, eu vou atrás com a Mara.

E assim saem deixando-me sozinho com quatro crianças. Decido subir para ver delas. Quando abro a porta, vejo o Matias e o Manuel a serem consolados por Luz e Lucas. Olham para mim, e parece que mais lágrimas saem dos seus olhos. Sento-me no chão, e ficamos ali abraçados durante um tempo. Assim que se acalmam, consigo distrai-los com uns legos, digo-lhes que vou tratar do almoço e desço.

Enquanto vou aquecendo o que Mara já tinha feito, ligo para a minha mãe. Sei que poderia falar de Luz também, mas quero-o fazer com a Madalena. Não demora muito para ela me atender.

"- Diogo. Como estás querido?"

"- Estou bem dona Dulce. E o Lucas também está bem..."

"- E onde está o meu neto?"

"- Está lá em cima a brincar com os primos. Mãe, liguei-te para te dar uma notícia..."

"- Não me digas...foi a Mara!? A nossa Miriam vai nascer? É isso não é?"

"- Sim dona Dulce, vais ser avó de novo..."

"- Eu vou ser avó de uma menina, a minha primeira neta..."

Aí é que a senhora minha mãe se engana, porque ela já tem uma neta. Mas não vai ser hoje que ela vai descobrir.

"- Vou falar com o teu pai, assim que conseguirmos vamos para aí."

"- Tudo bem. Mãe."

"- Sim filho..."

"- Sabes que te amo. E agradeço tudo o que fizeste por mim e pelo Lucas."

"- Que conversa é esta Diogo?"

"- Quando chegares cá falamos, sim."

"- Já estou mesmo a ver, que vou ter outro filho a sair de casa. O que é eu posso fazer, os filhos têm que voar, e eu não os posso prender para sempre, mesmo que queira mesmo prender-vos a todos numa gaiola para sempre."

"- Sempre exagerada Senhor Dulce. Bom tenho que ir dar o almoço aos monstrinhos lá em cima. Fiquei com os 4 sozinho..."

"- Os quatro?"- bolas, e agora...

"- É, os meninos têm cá uma amiguinha da escola..."

"- Ah, tudo bem. Diz-me quando souberes de alguma coisa, eu aviso-te o horário do nosso voo."

"- Tudo bem. Bjos mãe."

Bom, agora é esperar a Senhora Dulce e Senhor Rui chegarem. Vai ser uma surpresa pare eles reencontrarem a Madalena, eles sabem o que eu sofri com o sumiço dela. O meu pai ficou até meio zangado com ela, mas eu expliquei-lhe que a culpa tinha sido minha. Eu não lutei o suficiente por ela, que eu devia ter enfrentado a família dela.

Chamei os quatro para almoçar. E entre brincadeiras fomos comendo e falando com quem achávamos que a Miriam iria ser parecida. Contei-lhes que a avó e o avô estavam a caminho, e vejo uma Luz ficar quietinha e calada. Quando todos já estamos de barriga cheia, e para eu conseguir arrumar a cozinha coloquei um filme que todos gostassem. Entre duas opções todos preferiram os Minions. Deixei os quatro sentados no sofá e fui para a cozinha.

Passado nem uns dez minutos tinha uma Luz com lágrimas nos olhos a pedir pela mãe. Deixei tudo de lado e peguei na minha princesa. Tentei acalmá-la, mas nada a fazia parar. Já estava meio sem saber o que fazer até que tocam à campainha. Com uma Luz ainda a chorar vou abrir...

- Didi...didi...yo quiero mamã...quiero mi mamã...(Didi...didi...Eu quero a mamã...quero a minha mãe.)

- Lo que ha sucedido? (O que se passou?)

- Não sei...ela só começou a chorar de repente. Já tentei tudo, mas...

- Esto va a ser divertido. No entiendo nada de lo que dices, y tu no hablas español. Luz, dile a la Dinda lo que pasó? Por qué estás llorando?(Isto vai ser divertido. Eu não percebo nada do que dizes, e tu não falas espanhol. Luz, diz a dinda o que se passou? Porque estás a chorar?)

- Tengo miedo Didi...Se no les gusta Luz?(Tenho medo Didi...se eles não gostam da Luz?)

- Ellos que bebé? (Eles quem bebé?)

- Los Abuelos Didi. Y si no les gusta tenerme como nieta? (Os avós? E se eles não gostarem de ter eu como neta?)

- É por isso que estás a chorar?- Luz acena com a cabeça que sim...- Princesa, vem cá ao papá.— apesar de ainda estar a chorar ela vem e abraca-me forte.— Os avós vão adorar ter mais uma neta, podes ter a certeza.

- Princesa, y quien puede resistirse a que no le gustes...la chica mas hermosa del mundo. (Princesa, e quem é que aguenta não gostar de ti...a menina mais linda do mundo.)

- Papá quando eles chegam?

- Talvez só amanhã, e acredito que eles vão primeiro ao hospital ver a tia Mara e a Miriam.

- Então a mamã já vais estar com a Luz...

- Si mami no está, didi estará, si? (Se a mamã não estiver, Didi vai estar, sim?)

Luz lá se acalma e voltamos os três para a sala para perto dos tres pequenos continuar a nossa tarde de filmes. Sim depois dos Minions, tivemos que ver Frozen, e depois "Os carros"...foi uma tarde de cinama com direito a pipocas e tudo.

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