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Capítulo 23

POV Madalena

Depois de Lucas ter adormecido, o Diogo fez questão de me vir trazer a casa. Apesar de não ser muito longe, eram apenas dois quarteirões, mas quem diz que o senhor meu "namorado" me deixava voltar sozinha? 

— Diogo, a minha casa é quase ao virar da esquina. Já para não falar que estamos num bairro que pertence ao hospital, ou seja, é super seguro.

— Nunca se sabe. Para além disso, eu vou adorar estar mais algum tempo contigo.

— Ok. Então a boleia tem uma razão de peso por trás: a minha companhia.

— Claro. Isso e o facto de quem sabe eu...poder entrar e ver a Luz!????

— Diogo. Por favor, nós já falamos sobre isso.

— Eu sei, mas eu estou ansioso por a ter nos meus braços. De a ouvir chamar me de papa ao vivo.

— Amor, eu quero falar com ela antes. Eu quero contar-lhe a nossa história...a verdadeira agora, sem mentiras e segredos.

— Não podemos contar os dois?

— Eu não sei...

— Nós contamos ao Lucas, por que não podemos contar os dois á Luz?

— Tudo bem, contamos os dois...

— Às 09h00?— e fica a olhar para mim, como um menino que espera o seu presente...— É muito cedo?

— Não, pode ser. Se conheço a tua filha, vai acordar mais cedo aos pulos na minha cama, e a gritar.

— Mal posso esperar por a ter nos meus braços.

— Sinto-me tão culpada por vos ter privado desse abraço durante estes anos todos.

— Nós já falámos sobre esse assunto.

— Eu sei, mas o sentimento de culpa, de vos ter separado por tanto tempo, está aqui.

— Madalena por favor, não te cobres. Eu juro que não te condeno, tu tentaste apenas proteger a nossa filha.

— E será que a protegi? Será que não fiz o oposto? Será que não o fiz apenas para me proteger apenas a Mim?

— E se o fizeste apenas para te proteger apenas a Ti? Qual o problema?

— Diogo.

— Vamos parar com esta conversa por favor. O que interessa agora é que estamos juntos.

Olho para o pai da minha filha. Para o único homem que verdadeiramente amei, e penso em como consegui estar tanto tempo longe dele. O sorriso que ele tem é igual ao da Luz, até às covinhas são exactamente no mesmo local.

— Posso saber porque tanto olhas para mim?

— Estava a admirar-te. És lindo...

— Agradeço o elogio.— aproxima-se e dá me um beijo.— Vemo-nos amanhã!?

— Sim.

Saio do carro e dirigi-me para casa. Quando chego á porta consigo ouvir os gritos de alegria da minha pequena. Já vi que aquela noite vai ser difícil. Abro a porta, e sorrio. Marisol está sentada no sofá com um ar de quem já desistiu há muito de acalmar aquela pulguinha saltitona.

— Mamã... mamã...— Luz vê-me e vem a correr até mim.

— A senhorita não devia estar a dormir?

— Papá llamó... llamó... hablé con él... mañana estará en casa mami...(O papá ligou...ele ligou...eu falei com ele...ele chega amanhã mamã...)

— Ha estado así desde la llamada telefónica. Intenté todo para que se durmiera... pero...(Está assim desde o telefonema. tentei tudo para ela dormir...mas...)

— ya estaba esperando puedes irte a dormir... debes estar cansado. (Já estava á espera. podes ir dormir...deves estar cansada.)

— Estoy... pero ni creas que te vas a escapar. Quiero saberlo todo... hasta los detalles más picantes. (Estou...mas nem penses que te escapas. quero saber tudo... até aos mais picantes pormenores.)

— Marisol. A ver si la acuesto, vuelvo enseguida. Mi amor vamos a dormir?(Marisol. eu vou ver se a deito, ja volto. Meu amor vamos dormir?)

— No quiero a mamá... quiero esperar a papá. (Não quero mamã...quero esperar o papá.)

— Papá no vendrá hasta mañana por la mañana. ahora mismo tenemos que ir a dormir. (O papá só vem amanha de manhã. neste momento  temos que ir dormir.)

— No. No quiero. (Não. Não quero...).

— Maria da luz, acabou a birra. Vamos dormir já.

— NO. (Não.)

— Sabes que todo esto es berrinches  para dormir, verdad? (Sabes que tudo isso é burra de sono, certo?)— diz me a Marisol.

— You se. Ven aquí con mami, princesa. (Eu sei. Vem aqui com a mamã, princesa.)

— No quiero dormir mamá. (Não quero dormir mamã.)

— Shiu...a mamã só quer dar miminho á Luz, pode ser?

— Sim. Mamã? Como é o papá? É parecido comigo?

— Tu és igual ao papá. Tens o mesmo sorriso, as mesmas covinhas, as mesmas manias. O papá é carinhoso como tu, e adora dar beijinhos e miminhos, tal como tu.

— Ella durmió. Y ahora, puedes empezar: Estuvo bien? Besaste mucho? O ya pasaron la etapa de besarse? (Ela dormiu. E agora, podes comecar: foi bom? deram muitos beijinhos? ou passaram da fase dos beijos?)

— Dios mio Marisol. pero si nos besamos y... podemos decir que nos extrañamos...(Meu deus Marisol. mas sim nós beijamo nos e...vamos dizer que matamos as saudades que tinhamos um do outro...)

— usted...ai!!! ya estoy caliente...(você...ai!!! já estou com calor...)

— Por favor contrólate mujer. él viene aquí mañana. y probablemente almorzaremos en casa de Mara después. (Por favor controla-te mulher. Ele vem cá amanhã, e provavelmente depois vamos almoçar a casa da Mara.)

— No puedo creer que no podré asistir a la reunión entre los dos... Entro al hospital por la mañana. (Não acredito que nao vou poder assistir ao encontro dos dois...entro no hospital de manhã.)

—Gracias a Dios, no trabajo mañana. Porque sería difícil sostener Luz ya Diogo. Ambos parecen niños. (Graças a Deus, eu não trabalho amanhã. Porque ia ser dificil segurar Luz e o diogo. Parecem os dois duas crianças.)

— Buenno técnicamente, Luz es entonces. Me acostaré. Si tú necesitas algo házmelo saber. Buenas noches hermana. (Bem tecnicanente, a Luz é então. Vou deitar me. Se precisares de alguma coisa diz. Boa noite irmã.)

— Buenas noches hermana. (Boa noite irmã.)

Olhei para a minha princesa, que dormia serenamente. Fico a pensar no encontro dos dois amanhã. Sei que a Luz vai aceitar o pai, mas e o Lucas? Será que a Luz me vai perdoar? Será que vai aceitar o irmão? Sei que já lhe contei, sobre o irmão, mas uma coisa é a perspectiva de uma realidade, outra diferente é a mesma estar bem na nossa frente.

Levanto-me com a minha filha no colo e vou para o meu quarto. Não gosto de a habituar a dormir comigo, mas hoje eu preciso estar pertinho dela. Deixo-a na cama e vou fazer a minha higiene. Visto o pijama e deito-me na cama e aconchego-me com a Luz.

Adormeço a pensar na família que iremos formar, nós os quatro. Se me dissessem a uns anos atrás que eu e o Diogo iríamos voltar a encontrar-nos eu diria que não. Que não queria, possivelmente até diria que preferia fugir. Mas aqui estou eu a pensar em formar uma família com o amor da minha vida.

Sim. Não há como negar. Eu amo o Diogo, sempre amei e vou amar para sempre. É daqueles amores que se vê nas novelas, mas é nosso, e é verdadeiro.

Tudo poderia ter sido diferente? Podia. Mas como ele me disse, não podemos mudar o passado, apenas podemos aproveitar o presente e esperar por um lindo futuro (esperamos nós).

Sei também que o Diogo vai querer contar aos pais da existência da Maria da Luz. E sinceramente não sei se estou preparada para esse encontro. A Mara e o Diogo perdoaram-me, mas será que a Dona Dulce e o Sr. Rui o vão fazer? Será que a Rute me vai perdoar?

São tantas as perguntas, e tão poucas respostas.

— Mamã...mamã. Acorda...mamã...— olho para o relogio na mesa de cabeçeira...são 6h00 da manhã.

— Luz, niña, são seis da manhã. É muito cedo...

— Mamã..."Dispierta...por favor...", o papá está a chegar.— Viro-me para a minha princesa, que está sentada na cama, com um olhar de gato das botas que não se aguenta.

— Anda cá meu gatinho das botas...— sorrio, e ela aconchega-se a mim.— Filha, é muito cedo. O papá só vai chegar daqui a algumas horas, então que tal dormirmos mais um bocadinho.

— Mas, e se eu dormi muto e não o ver? E se nós duas dormimos muto e não ouvimos a pota?

— A mamã promete que não te vai deixar dormir muito. E depois a dinda prometeu vir acordar a mãe antes de sair, então a mamã vai acordar sim?

— Pometes?

— Prometo meu amor. Agora vamos dormir mais um pouquinho?

— Sim. Mamã...posso? — Eu assinto.

Luz já não mama há três anos, mas de vez em quando pede para o fazer, embora não saia muito leite. Acho que é uma forma dela se acalmar e adormecer. Fico ali a olhar para a minha princesa a mamar, aos poucos ela vai dormindo e eu também.

Passado o que eu achei que fossem cinco minutos, sinto alguém a tentar acordar-me. Abros os olhos, e vejo a Marisol, viro-me para o relógio, são 8h00, preciso me levantar. combinei com o Diogo às 9h00, mas sei que ele vai cá estar muito antes.

— Buenos Dias, Mari. (Bom Dia, Mari).

— Buenos Dias. Sòlo vine a llamarte ahora porque el llegó...está ahí abajo. (Bom Dia. Só te vim chamar agora porque ele chegou...está lá em baixo.)

— O Diogo!? (O Diogo!?)

— No el Papa! Por supuesto que es Diogo. Dejé listo el desayuno, y como el llegó de madrugada, pensé que también lo queria, así que lo preparé para los tres...la famili feliz. (Não o Papa! Claro que é o Diogo. Deixei o pequeno-almoço pronto, e como ele chegou de madrugada, achei que também quisesse, então fiz para os três...a familia feliz.)

— Mari. Gracias e buen trabjo. (Mari. Obrigada, e bom trabalho.)

— Gracias. E tu..sin saltos mortales, ruedas u outras habilidades. Te veré más tarde. (E tu...nada de cambalhotas, rodas, nem outras habilidades. Vou, até mais tarde.)

— Puedes avisarle que me alisto y bajo enseguida. (Podes avisa-lo que vou-me arranjar e já desço.)

— OK. Sin problema. ¿Vas a despertarla ahora? (Ok. Sem problema. Vais acordá-la agora?)

— No. Te dejaré dormir un poco más. ella me despertó a las seis de la mañana. (Não. Vou deixá-la dormir mais um pouco. ela acordou-me as seis da manhã.)

— Eso es que era ansiedad...(Isso é que era ansiedade)

— Me vestiré, nos vemos luego. (Vou-me vestir, até logo)

— Hasta luego. (Até logo.)

Marisol sai, olho para Maria da Luz que ainda dorme tranquilamente. Vou até à casa de banho, tomo um banho rápido e visto-me. Antes de sair coloco algumas almofadas ao lado de Luz e tapo-a de novo, já que ela ao esticar-se na cama destapou-se. Assim que chego à sala, vejo o Diogo a olhar para as fotos que estão espalhadas pela casa.

— Oi. Eu disse às nove, não às oito.

— Desculpa, eu não consegui dormir mais. Então decidi vir mais cedo mesmo, deculpa.

—Tudo bem. Queres ver o album dela? Eu tenho fotos dela desde o primeiro dia que nasceu.

— A Luz, ela ainda está a dormir?— Apenas lhe confirmo com a cabeça...— Então acho que podemos ver o album se...— não lhe digo mais nada, vou até à prateleira onde tenho os albuns da Luz e retiro dois.— Dois?

— Estes são dos dois primeiros anos da Luz, ainda tenho ali mais uns tantos. Eu queria de certa forma gravar tudo o que ela fazia. Um dia, eu sabia que voltarias para as nossas vidas, e...

— Fizeste os albuns para mim?

— Eu sei que nada substitui o que perdeste, mas...

— Obrigada. Eu amo-te.— e dá-me um beijo.

Sentámo-nos os dois no sofá, juntos, e peguei no primeiro album. Na capa tinha o nome da nossa filha: Maria da Luz de Sá Fernandes. O Diogo olha para mim e franze o cenho...eu sorrio, porque parece que estou a ver a Luz a fazer o mesmo.

— Eu quero o meu nome aqui.— diz-me ele olhando para mim.

— Na altura eu não podia colocar. Mas eu sempre quis que a nossa filha tivesse o nome do pai, o teu nome.

— Então depois de falar com ela, iremos tratar desse assunto.

— Sim.

Ficámos ali, a ver todas as fotos. Em algumas eu ia contanto algumas histórias engraçadas que tinham acontecido na época. Disse-lhe que tinha alguns videos também copilados em Dvd's, que depois poderíamos assistir todos juntos. Estávamos tão vidrados nas fotos que nem percebemos que estávamos a ser observados.

— Papá...— Luz diz bem baixinho, como se tivesse a interiorizar o que estava a ver. Diogo coloca o album na mesinha à nossa frente, levanta-se e coloca-se de joelhos, com braços abertos...— Papá...— Luz corre para ele e abraça-o.— O meu papá....é o meu papá.

E repete esta frase vezes sem conta. É como se ao falar alto, conseguisse assimilar melhor o que realmente estava a acontecer. E ficámos assim: eu com lágrimas nos olhos a observar este encontro lindo, Luz a chorar agarrada ao pai, e o Diogo a chorar por ter finalmente a dilha nos seus braços. De repente sinto o Diogo a puxar-me para o abraço, e ali estávamos nós de repente uma família.

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