Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 19

Se eu também gostaria de fazer parte dessa família? Claro que sim. Eu amo o Diogo, nunca o deixei de amar. Amo a família dele, tenho saudades da Dona Rute e da sua boa disposição, tenho saudades do Sr. Rui e dos seus sábios conselhos, tenho até saudade das maluquices da Rute. Mas, não vai depender de mim...vai depender deles. Se todos eles me vão conseguir perdoar por ter fugido, e principalmente por lhes ter escondido uma filha, uma neta e uma sobrinha.

Pov Madalena

— Buenos Días. Cómo has dormido? (Bom Dia, como dormiste?), pergunta-me Marisol

— La pregunta es: si por una feliz casualida dormí? (A pergunta é: se por um feliz acaso eu dormi?)

— Con ganas de volver a verlo? (Ansiosa por voltar a vê-lo?)

— No sé. Me siento ansiosa, nerviosa, aterrada, feliz, con unas ganas locas de abrazarlo e decirle cuánto lo amo, como siempre lo amé. (Não sei. Sinto-me ansiosa, nervosa, em pânico, feliz, com uma vontade louca de o abraçar e dizer o quanto o amo, como sempre o amei.)

— Pero...(Mas...)

— Pero, tengo miedo a que me dé la espalda, el miedo a que no me perdone, el miedo irracional a que me quite a mi hija...(Mas...tenho medo de ele me virar costas, o medo de ele não me perdoar, o medo irracional de ele me tirar a minha filha...)

— Bueno, técnicamente ella es su hija, pero lo que ser padre, tiene derechos sobre su hija. (Bem, tecnicamente ela é filha dele, então sendo pai tem direitos sobre a filha.)

— Lo sé, mi temor es que se quede con ella, con la custodia total. (Eu sei, o meu medo é que ele fique com ela, com a guarda total.)

— No creo que te haga eso. Incluso, si puedo estar "enojado" contigo, pero no lo haría esso con Maria da Luz. (Não acredito que ele te faça isso. Mesmo que ele possa ficar "zangado" contigo, ele não faria isso com a Maria da Luz.)

Olho para Marisol, e fecho os olhos. Sim, ela tem razão, apesar de lhe ter escondido a gravidez, o Diogo nunca faria nada que prejudicasse a Luz. Por muito zangado que ele fique comigo, nunca fará nada que faça a nossa filha triste. A pergunta é, será que me vai perdoar? Será que ainda me ama?

— Siempre te quedas con ella hoy? (Sempre ficas com ela hoje?)

— Sí. Puedes ir a una cita con tu príncipe azul e yo me quederé con la princesita...(Sim. Podes ir ao encontro com o teu principe encantado que eu fico com a pequena princessinha...)— e nessa altura uma pipoquita bastante sonolenta entra no quarto.

— Mamá...(Mamã).

— Bom Dia Pipoca. Dormiste bem?

— No. Soñé con papá. Podemos llamarte? (Não. Sonhei com o papá. Podemos ligar-lhe?)

— Yo no creo en las brujas, pero que las hay... las hay. (Não acredito em bruxas, mas que as há...lá isso há.)— diz Marisol sorrindo.

— Marisol. — Olho para a minha amiga, e repreendo-a. Se bem que era muita coincidência a Luz sonhar com o pai e ele estar tão próximo.— Podemos tentar, mas ele pode estar a trabalhar, tu sabes...

— Sim, já sei. Ele pode estar ocupado a tatar dos senhores que estão doentes.

— Isso mesmo. Mas, sabes que ele mais tarde te envia uma mensagem não é?

— Sí, pero quería que papá estuviera aquí con nosotros. Así solo por un día. Tener a papi solo para nosotros, sin que te tenga que cuidar con doi doi. (Sim, mas eu queria o papá aqui conosco. Só assim durante um dia. Ter o papá só para nós duas, sem ele ter que cuidar dos senhores com dói dói.)

— Perdoa-me princesa. Que tal pedir ao papá? Eu tenho a certeza que ele vai tentar...

— De verdad crees? (Achas mesmo?)

— Sim. Mas agora que tal ires com a madrinha e arranjares-te para passares o dia todo e a noite toda com ela.

— E tu mama!? Vais trabalhar?

— Não, a mamã tem umas coisas para tratar.— percebo o ar triste de Luz, mas eu preciso ir falar com o Diogo. Se ele vai saber de nossa filha, vai ser por mim, e não por outra pessoa.— Ei!!! Não fiques tristinha.

— Oye princesa, qué tal si vamos al parque? Tener un picnic? (Ei!! Princesa. Que tal se formos ao parque? Fazer um picnic?)— pergunta Marisol.

— Mama, também vais?

— Vou. Eu vou...

— Pero... y el... ya sabes. Cómo vas a hacerlo? Si no vas, la hermana le cuenta todo...(Mas...e o...tu sabes. Como vais fazer? Se não fores, a irmã conta-lhe tudo...)

— Hablaré con él más tarde hoy. Pero... mira esta carita, puedes decirle que no?(Falarei com ele ainda hoje. Mas...olha só esta carinha, consegues dizer-lhe que não!?)

E sorrimos as duas com a animação da minha pequena. Marisol sai com ela para a arranjar enquanto eu me arranjo também. Depois de um bom banho, visto-me e vou ter com as duas. Tomámos o pequeno almoço e enquanto Luz vai arrumar uma pequena mochila com dois ou três brinquedos eu e Marisol arrumamos a cozinha e um cesto parado nosso Picnic.

Tudo pronto saímos para o Parque. Não está muita gente ainda, já que ainda é cedo. Luz quer ir logo para o parque dos baloiços, Marisol prontifica-se a ir com a minha pequena, deixando a parte de esticar a toalha na relva para mim.

Ao fim de algum tempo, tenho toalha esticada e a comida pronta para almoçarmos. De repente alguém salta para cima das minhas costas, abraçando-me bem apertado.

— Mamã...

— Já te cansaste?

— Sim...estou com sede. A Madinha fez eu correr muito.

— Hiciste correr a mi muñeca?! Que maldad. (Fizeste a minha boneca correr?! Que maldade.)

— YO?! Esa muñeca de ahí, ha estado huyendo de mí. (Eu?! Essa boneca aí é que andou a correr de mim.)

— Na na ni na no. Mamá no le creas a la tía Marisol...(Na na ni na não. Mama não acredites na Tia Marisol...)

—Claro que no, muñequita.(Claro que não bonequita.) — olho para Marisol e sorrio...—Hasta porque sé de lo que eres capaz, mi traviesa.(Até porque eu sei do que és capaz minha sapeca...)— e começo a fazer-lhe cócegas, às quais Marisol se junta....

— Mamá... detente... detente... no puedo respirar... detente por favor...(Mamã...para...para...eu não consigo respirar...para por favor...)

Paro, e sento Luz ao meu lado, dando-lhe um copo de sumo, e começamos a servir-nos do nosso almoço. Comemos com sorrisos na cara, há muito tempo que não faziamos um programa destes, e era tão bom ver a alegria de Luz.

Continuo a olhar para a minha filha, e é inevitável não pensar no Diogo. Quem sabe no próximo Picnic já estivesse aqui connosco? Se eu queria isso? Com certeza, seríamos uma família. Aquela que a minha filha sempre mereceu, e nunca teve.

— Mamã, podemos ligar ao papá?

— Podemos tentar...— pego no telemóvel e logo para o número que comprei apenas para que Luz tente ligar para o pai.

— Não atende...— diz Luz triste.— Papá se olvidó de mí. (Papá me esqueceu.)

— Claro que no Luz. Papa solo debe estar trabajando...(Claro que não Luz. O papa só deve estar a trabalhar...)

— No. Papá no me quiere, nunca contesta, nunca viene a verme. (Não. O papá não me ama, ele nunca atende, nunca me vem ver.)— Luz senta-se ao meu colo aninhando-se e baixinho diz algo que me doi...— Mamá ya no quiero un papá...yo no quiero mas. (Mamã não quero mais um papá...nao quero mais.)

E agora? Ver a minha filha dizer que já não quer um pai, que ele não a ama, que se esqueceu dela. Dói. Fere. É uma espada no meu coração.

— Luz...o teu pai...ele...

—No. No quiero...no quiero...— Luz chora ao meu colo, fico sem conseguir pensar. A dor que a minha filha sente está a matar-me por dentro.

— Hija, tu padre él... él...(Filha o teu pai ele...ele...)

— Deja que se calme. Entonces hablas con ella...(Deixa-a que se acalme. Depois falas com ela.)

Aos poucos fui sentindo Luz parar de chorar. A minha pipoca acabou por adormecer de tanto chorar. Peço a Marisol que arrume tudo e vamos para casa. Como o parque é perto de casa viemos a pé, não a vou acordar então levo-a ao colo. Quando chegamos a casa, apesar de Luz precisar de um banho, não o vou fazer agora. Fico ali sentada na sua cama, olhando para o meu anjo, para a luz da minha vida.

— Eu prometo-te minha vida, que amanhã se tudo correr bem, vais ter o teu pai aqui para te abraçar. Mesmo que ele nunca volte para mim, tu vais tê-lo na tua vida. 

Dou-lhe um beijo, sem a acordar e saio do quarto devagar. Quando chego à sala, Marisol está a ver alguma coisa na TV. Sento-me ao seu lado e deixo as lágrimas que ainda não tinham caído... caírem.

— Magdalena. (Madalena.)

— Ella está sufriendo. Yo soy egoísta, solo pensaba en mí. Nunca pensé en Luz, nunca pensé en Diogo. Y ahora...ahora Luz está sufriendo y Diogo...y si Diogo...(Ela está a sofrer. Fui egoísta, só pensei em mim. Nunca pensei na Luz, nunca pensei no Diogo. E agora...agora a Luz está a sofrer e o Diogo...e se o Diogo...)

— Parada Magdalena. Luz estaba cansada, verás que cuando despierte te pedirá que hables con su padre. Si no es hoy, mañana. Los niños son así, hacen un drama y luego vuelven a estar bien. (Madalena para. Luz estava cansada, vais ver que quando acordar te vai pedir para falar com o pai. Se não hoje, amanhã
As crianças são assim mesmo, fazem um drama, para logo a seguir estarem a de novo bem.)

— Te quedarás con ella? (Ficas com ela?)

— Lo verás? A la casa de Dra. Mara? (Vais vê-lo? A casa da Dra. Mara?)

— Voy. Por Luz... por ella hasta me arrodillo ante Diogo...(Vou. Pela Luz...por ela eu até me ajoelho perante o Diogo...)

— No sé por qué, pero no creo que nada de eso sea necesario, pero tranquilo. Yo me quedo con mi ahijada. (Não sei porquê, mas acho que nada disso vai ser preciso, mas vai descansada. Eu fico com a minha afilhada.)

— No sé nada, pero estoy dispuesto a todo para poner una sonrisa en el rostro de mi princesa. Deseame suerte!? (Eu não sei de nada, mas estou disposta a tudo para conseguir colocar um sorriso no rosto da minha princesa. Deseja-me sorte!?)

— Qué suerte mujer? Va allí y ponle un beso en la boca a ese hombre. Verás que no hace falta que digas nada más. (Que sorte mulher? Vai até lá e espeta-lhe um beijo na boca daquele homem. Vais ver que nem precisas de dizer mais nada...)

— Tú no existes Marisol...(Tu não existes Marisol...)

Sorri para a minha amiga/irmã e saí de casa. Não sei o que irá acontecer, só sei que não posso deixar a minha filha sofrer pela ausência do pai que fui eu que impus. Ela merece ter o pai perto dela, e o Diogo merece ser pai da Luz. Eles são o melhor que eu tenho na vida. E se conseguir que o Diogo me perdoe, então eu serei a mulher mais feliz do mundo. Só espero que ele me perdoe, ou pelo menos que não culpe a Luz por tudo o que eu fiz. 

O caminho não é longo, Mara mora também no complexo do Hospital, então nem me dei ao trabalho de vir de carro. Antes de chegar a casa de Mara, falo com a mamá Consuelo. conto-lhe tudo o que se passou com Luz no parque e que me decidi acabar com toda esta história, pela Luz. Peço que ela reze, por mim, pelo Diogo e pela Luz.

Consuelo sabe de tudo da minha vida, e sempre me disse que era contra o facto de eu nunca ter contado ao Diogo sobre a Luz. Quando cheguei em frente de casa de Mara despedi-me e com uma coragem que nem eu sabia que tinha, bati à porta.

— Eu vou....— ouço uma voz de criança a falar...

— Lucas...Lucas...— é a voz dele, é a voz do amor da minha vida. Nunca a poderia esquecer é o Diogo. Apenas uma porta nos separa, e sinto o meu coração perder uma batida. É agora Madalena, o momento que tanto receavas.

— Olá...— olho para aquele menino, e vejo como é parecido com a Luz.

— Lucas, o pai já te disse que é perigoso abrires a porta sem um adulto contigo...— É ele, é o Diogo.

Aquele que uma dia eu pensei que iria ser sempre meu, aquele de quem fugi, aquele que por muito que tentasse nunca esqueci, nunca deixei de amar. E o pequeno deve ser o filho, o Lucas. O Diogo ainda não olhou para mim, nem sei se ele me vai reconhecer. Será?

— Olá...— digo olhando para o menino. Levanto o olhar e os nossos olhares conectam.

E ali eu percebo que sim, ele reconheceu-me. O brilho no seu olhar faz-me acreditar que talvez ele ainda me ame. O sorriso faz-me acreditar que talvez ele me perdoe.

— Madalena...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro