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Elfos

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Mina maravilhosa vai dar as caras hoje, vai nos abençoar com sua presença e evitar desastres ksskka



— VOCÊ NÃO É A POHA DE UM ELFO DA LUZ? ‘TÁ QUERENDO ME MATAR POR QUÊ, CARALHO? — Bakugou perguntou assustado olhando para a flecha que o elfo segurava. Bakugou até podia ser doido de enfrentar um urso desarmando, mas um elfo era outra coisa.

Elfos, seres de orelhas pontudas, beleza esplêndida, dotados dos saberes da magia, poderosos, ágeis e... mulheres. Elfos sempre foram mulheres! A não ser o rei deles. Não... Katsuki não estaria em frente ao rei dos elfos, estaria? Se fosse isso, estava ferrado, muito ferrado.

— Quem você acha que é para destruir a natureza deste modo em meio à sua birra? — A voz era macabra e assustadora, carregada de maldade. — Acha mesmo que Odin está satisfeito com o seu temperamento, seu boçal? — Cuspiu as palavras enquanto puxava mais o arco, certo de que deveria atingir em cheio o coração do loiro. Um humano tão cheio de sentimentos ruins não deveria viver.

— Me desculpe! Tá, não foi certo chutar a droga do coelho, eu confesso! — Disse assustado.

— E ainda age como um fraco. Thor deve estar envergonhado — Disse puxando mais a flecha e, em seguida, soltando-a com a ponta dos dedos.

Bakugou fechou os olhos esperando a dor da flecha ser cravada em seu peito, porém ela não veio. O que veio foi o barulho do elfo caindo sentado no chão com a mão na cabeça chorando. Olhou assustado percebendo que a flecha não tinha acertado-o.

— SAI DE DENTRO DE MIM! — Eijirou gritou puxando os cabelos. 

— Mas que porra... — Bakugou resmungou se levantando prontamente e encarando o elfo. Arqueou uma sobrancelha enquanto o elfo se debatia. Será que havia algum feitiço ou coisa desse tipo? Olhou assustado para o elfo, se aproximando com passos lentos e acanhados.

— Você está bem? — Perguntou o loiro.

— SIM! NÃO ESTÁ VENDO? — A voz soou sombria, fazendo Bakugou recuar assustado e pensando em que merda tinha se metido.

O elfo então largou os cabelos e respirou aliviado, como se a confusão dentro de si tivesse acabado de algum modo. Ele olhou para Katsuki.

— A bipolaridade acabou aí, ou 'tá difícil? — O ruivo o olhou e sacudiu a cabeça.

— Não devia… — Disse se levantando e limpando as lágrimas. — Não devia estar destruindo a natureza! Ainda mais neste bosque! — Repreendeu.

— Por quê? Era só um coelho, para de drama — Disse em tom sarcástico.

— Se eu tivesse pensado isso de você e não matado o urso, você estaria morto agora — Disse ríspido pegando um frasco que carregava consigo. Eijirou olhou o loiro, ciente do que iria fazer.

"Entrega para ele, oras, esse não era o bosque que sua mãe te trazia?" A voz maligna soou, sorrateira e sugestiva.

"Tenho que proteger os humanos..." Rebateu o pensamento. "Minha mãe defendia isso."

"Mas você não é 100% como ela, certo? Você é mal, é podre. Anda, usa seus poderes e feitiços para o mal, você sempre quis saber o gostinho de matar alguém, não é?"

É… Ele sempre quis saber qual era a sensação de matar alguém, talvez ele estivesse certo. Segurando o frasco ele recitou algo em uma língua milenar e antiga conhecida apenas pelos elfos das trevas.

— Beba, correu muito do urso — Ele disse sugerindo a Katsuki. Ele olhou para o elfo com uma cara de desconfiado.

— Nem fodendo! Você quase me matou! Burrice tem limite, além de que… Elfos não são mulheres? Você é um homem por quê, caralho? E, afinal de contas, por que, caralhos, tentou me matar sendo um elfo da luz? Hein?! Filho da puta.

— Não bebe a água, então — Disse dando de ombros e guardando a garrafa. — Devia estar se ajoelhando e me agradecendo por ter matado o urso.

— Eu agradeceria, se não tivesse ficado possuído depois e quase ter me matado. — Disse com seu típico tom arrogante de sempre. Eijirou o olhou com desdém.

— Mas não matei; coisa que eu deveria ter feito — Disse sentindo que a voz medonha queria voltar a tomar controle sobre si, mas não iria deixar. — Como vai fazer pra voltar para sua aldeia agora, hein? Pretende voltar como um medroso? — Perguntou tentando ser amigável, mesmo que o plano de dar aquela água envenenada ainda estivesse em sua mente.

— Não te interessa! — Foi grosso. — E dá-me a água, então.

— Ok… — Disse pegando novamente a garrafa, estendendo na direção do loiro e sentindo algo bom brotar dentro dele.

Bakugou levou a mão para pegar a garrafa de água e, no instante em que foi pegar, uma flecha destruiu a garrafa, fazendo-o se assustar.

— EIJIROU! — Uma luz brilhou, e dela saiu uma elfa de pele rosa, peitos grandes e muito bem vestida.

Assim que o elfo encarou a amiga, aquele sentimento bom em pensar em matar Bakugou, saiu de si. Fazendo assim sua cabeça voltar ao lugar.

— Mina… — Ele deixou lágrimas caírem ao encarar a amiga. Essa que o olhou com pena e não tardou em correr até ele e o abraçar.

— Não faça isso! Sabe que é do bem — Ela disse abraçando Eijirou com força, sem se importar com a presença humana. Doía tanto nela imaginar Kiri cedendo para aquele lado. Amava o amigo do fundo do peito e faria o possível e impossível para protegê-lo daquilo tudo.

— Desculpa, Mina… — Ele abraçou-a de volta chorando em seu ombro.

[...]

Enquanto isso, na aldeia humana, uma certa arroxeada se preparava para sair. Discretamente, ela entrou no local de armamento dos Vikings e, sem pensar duas vezes, pegou seu armamento, se preparando para sair atrás do amigo. Katsuki estava demorando e ela não deixaria o amigo morrer assim. Bom, ou pelo menos faria o favor de trazer o corpo para poderem se despedir.

— Jiro? — A voz de Mitsuki soou, fazendo a arroxeada a olhar assustada. Via a mulher na porta segurando uma tocha. — Não deveria estar tentando fugir! — A repreendeu.

— Desculpe, senhora Bakugou, é que… estou preocupada com Katsuki!

— Também estou, e nem por isso estou roubando armamentos e indo atrás dele — Disse em reprovação. — Largue esse armamento imediatamente e volte para ajudar sua casa.

— Não! — Disse a encarando com bravura. — Eu vou atrás dele! Nem que seja para achar o corpo. — Mitsuki não pode deixar de sentir uma dor com a fala dela, afinal, nessas alturas o filho realmente deveria ser só um corpo na neve.

— Você não irá, já basta o Katsuki! Não podemos perder mais nenhum jovem! — As lágrimas se formaram nos olhos dela, juntamente dos de Kyoka.

— Senhora… e se ele estiver apenas perdido? — Largou os armamentos no chão e caminhou até a loira segurando as mãos dela enquanto começava a chorar. — Eu e ele somos como irmãos… por favor, me deixe ir atrás dele. Garanto que voltarei a salvo. Ainda o ajudarei a matar o urso e voltará para casa com honra. Me… permita ir. Sabe que sou uma ótima guerreira, a senhora mesma me treinou.

Era verdade. Mitsuki treinou Kyoka usando de base o que Masaru havia lhe ensinado. Enquanto Katsuki era treinado pelo chefe da vila, Mitsuki treinava Kyoka, sua filha de coração. A mãe de Kyoka morreu quando a menina nasceu e, como Mitsuki tinha tido filho há 6 meses, ela deu seu leite à menina de bom grado. O pai de Kyoka saia para navegações, inclusive, estava em uma nesse momento, e a menina acabou ficando a cuidado de vizinhos. Mitsuki não pensou duas vezes antes de cuidar dela enquanto o pai estivesse fora. Logo tratou de ensinar ela a se defender, afinal, mesmo dentro da aldeia haviam homens podres.

Kyoka se mostrou corajosa desde pequena, desafiava Bakugou e tentava se igualar ao irmão de coração. Quando pequena, tratou de pedir a Mitsuki que a ensinasse mais do que defesa. Quando o pedido foi negado, a menina foi espiar os treinos de Bakugou e tentou imitar o loiro. A loira tentou controlar a garota, a botar para limpar a casa e etc, temendo que fosse criticada pela vila e que não se casasse, afinal, este ainda era o papel de uma mulher, mesmo na sociedade nórdica. Porém tudo foi em vão, e Mitsuki resolveu treiná-la em segredo, impedindo assim que alguém a visse espiando os treinos de Katsuki. E Kyoka era esplêndida, uma guerreira incrível e imbatível, sem ego, vingança ou esses sentimentos a atrapalhando. Mitsuki sabia que a arroxeada era melhor que Katsuki, se os dois lutassem um dia, Katsuki seria derrotado em segundos.

— Entenda, se descobrirem que fez isso, será eternamente julgada e não se casará.

—Meu irmão é mais importante do que isso — Afirmou. — Senhora, eu irei com ou sem sua permissão. Só, por favor, entenda meu lado. A senhora e Katsuki são basicamente minha família.

— E vocês a minha, não posso perder mais um filho — Passou a mão no rosto de Kyoka, sorrindo de modo triste. — Mas sei que não vou te impedir. Você tem esse seu jeito selvagem e indomável desde pequena, não consegui controlar antes, quem dirá agora. Mas por favor, volte viva.

— Voltarei, eu garanto, senhora. E ainda trarei aquele imbecil — Sorriu recebendo um breve carinho na bochecha. Determinada, ela se afastou recolhendo o armamento; espada, machado, corda, canivete e seu fiel escudo de bronze. Bronze este roubado dos cristãos pelo próprio pai da garota.

[...]

— Desculpe, ele não tentou te matar por mal — Mina pediu educadamente perante Katsuki.

—Ah claro, foi sem querer! — Bakugou ironizou. Mina já estava ficando irritada com aquele humano. Ele nem sabia quem Eijirou era e estava o olhando com uma cara de nojo. Ele não tinha esse direito!

"Conserte ele, Mina.." Uma voz feminina soou na mente da rosada, causando um arrepio.

A rosada o olhou, ele tinha destruído a natureza, tinha sido salvo por Eijirou, quase morreu pro mesmo e era um puta arrogante.

"Atazane ele" a voz soou, deixando a rosada confusa.

— Você tem que se decidir, né, é pra atazanar ou consertar ele? — Murmurou olhando o loiro. Bom, ele tinha uma dívida com eles, destruiu a natureza e ainda foi salvo por Eijirou. — Hey! Humano! — Katsuki a olhou. — Vai embora com a gente!—

— Mina, o que está fazendo?— Eijirou a olhou.

— Confia… mas eu também não sei direito — Murmurou. — Segue o fluxo.

— Nem ferrando! Tenho que capturar um urso e voltar! Não posso gastar meu tempo com elfos bipolares — O sangue da rosada ferveu.

— Escuta aqui! Você só está vivo porque o Eijirou te salvou! E, também, porque eu cheguei a tempo antes dele te matar por ter sido um babaca e destruído a natureza! Está em dívida com a gente! Você vai nos acompanhar até eu decidir - ou a voz me dizer -  o que você terá que fazer pra se redimir, seu arrombado! Além do mais, você está sem armas, se sair atrás de um urso vai morrer, seu imbecil! — Ela foi grossa, fazendo Bakugou se sentir um tanto intimidado. — AGORA VAMOS! EU TÔ SEM PACIÊNCIA! E NUNCA MAIS CHAMA O EIJI DE BIPOLAR! —  Gritou pegando a mão do loiro e saindo o puxando pro meio da floresta.

— TIRA A MÃO DE MIM! MAS QUE CARALHO! NEM SEI PRA ONDE ESTÁ ME LEVANDO!

— Álfheim — Mina disse. — É nosso prisioneiro e só sairá de lá quando cumprir o favor que eu pedir — Disse ignorando o fato de Bakugou estar tentando se soltar.

— Mina, não é pra tanto — Eijirou disse caminhando ao lado dela

— Eiji, tem uma voz me mandando fazer isso. E eu não sou doida de desobedecer. Me mandaram consertar ele, então eu vou levá-lo e o fazer trabalhar em algo para melhorar. Vai que é um semideus mandando, posso desobedecer não — Sussurrou.

— Olha, humano...

— "Bakugou"! Me chama pelo nome pelo menos.

—Ok, Bakugou — Eijirou se corrigiu. — Se for conosco terá uma cama e comida; se ficar aqui na floresta, irá morrer; e se voltar para a aldeia não terá sua honra. — O loiro parou de tentar se soltar, olhando para o ruivo. Ele tinha um ponto.

—Tá, eu vou com você, bipolar do caralho — Parou de tentar ir contra. E em seguida sentiu o impacto de um belo tapa no braço.

— O que eu disse sobre chamar o Eiji de Bipolar? — Ela parou de caminhar e soltou a mão dele, olhando-o. —Enfim, não precisamos ser inimigos. Prazer Mina Ashido. Ele é Eijirou Kirishima e você, aparentemente, é Katsuki Bakugou.

— Tá, geral já se conhece, bora logo pra poha da cidade.

— Na verdade, vamos acampar, amanhã a gente continua a caminhada — Disse pegando a mochila e jogando em Bakugou. — Agora para de ser um pé no saco e ajuda a montar a tenda. Eiji, você ainda tem a sua?

— Sim.

— Ótimo, eu vou dormir na sua que é menor, e vocês dois dormem na minha que é maior.

— Vou dormir com o cara que tentou me matar? — Bakugou perguntou incrédulo.

— Dorme na neve então, caralho! É pegar ou largar — Disse brava pegando a mochila de Eijirou. — Eu tô indo montar a minha e dormir, vocês dois que se virem. E, Kirishima, qualquer coisa amarra ele pra parar de encher o saco. — Disse saindo com a barraca e indo montar.

Eijirou olhou pra Bakugou desconfortável. Ele era um humano boca suja, ridículo e, por pouco, estava vivo. Eijirou não sabia como reagir.

— Eu vou precisar que me explique como se monta isso — Bakugou disse abrindo a mochila. Eijirou acenou um sim e então pegou algo dentro da mochila, colocando ela no chão.

— É uma tenda que precisa de feitiço, mas pode ir pegando os travesseiros e os encapando — Disse enquanto pegava a parte da tenda e colocava no local onde pretendia deixá-la - bem ao lado da de Mina.

Bakugou obedeceu com um bico nos lábios. Merda! Era muita coisa para processar em tão pouco tempo. Foi um fracasso na missão, quase morreu, quase morreu mais duas vezes por um elfo bipolar e, agora, estava indo para a cidade deles e acampando com eles. O que caralhos o destino estava tentando fazer com ele?

Ouviu o elfo recitar uma magia e a cabana se estender. Não pode deixar de admirar. Nunca tinha visto magia tão de perto, ainda mais a de elfos. Pegou os travesseiros e começou a arrumar eles.

— Porque não levou armamento? — Eijirou quebrou o silêncio.

— Porque achei que não precisava delas. —  Respondeu.

— Ia estrangular um urso por acaso?— 

— É, eu ia. Dá pra parar de encher-me o saco com isso? Eu já estou frustrado demais por não ter vencido aquilo — A voz saiu magoada. Bakugou se pegou perguntando se seu pai estaria orgulhoso de si, se sua mãe estava preocupada e se Jiro estava bem.

— Você tem um coração machucado, não é? — Eijirou o perguntou com a voz também triste. Percebeu o tom de voz do outro e, sua intuição o dizia, que apesar da burrice Katsuki, era uma alma pura.

— Mudou do nada, foi? Até agora pouco estava sendo grosso. Foi só a rosa chegar e você mudou, parece até outra pessoa.

— Ficar perto de quem eu amo me deixa normal… e digamos que eu estava em uma crise quando te vi. Por isso fiquei tendo vontade de te matar, me desculpe, eu não sou assim. — Estendeu-lhe a mão. — Vamos começar de novo. Eu sou Eijirou Kirishima, um elfo macho, como você percebeu, é um prazer! — O elfo sorriu tentando parecer gentil. Bakugou percebeu que o sorriso dele parecia dentes de tubarões e era estranhamente lindo. Bakugou sentiu algo bom dentro de si, agora sim o elfo se parecia com um elfo da luz. Ele podia ver o rosto de Eijirou perfeitamente por causa da lua que emitia uma luz bem poderosa.

— Bakugou… — Apertou a mão do elfo. — Desculpe ter feito uma birra e destruído a natureza. E… obrigado pelo urso, mas eu ainda me lembro de você querer me matar. Agora vamos entrar e dormir, tira esse sorriso da cara! Não somos amigos — Ele disse tacando o travesseiro lá pra dentro e indo entrar na barraca.

— Mas podemos ser amigos — Eijirou disse também entrando.

— Não, valeu. Só tô te seguindo porque aquela sua amiga tem um tapa forte.

— E também porque você não tem como voltar para sua aldeia sem honra. Você é muito orgulhoso, não é?

— E você bipolar — Mesmo com a baixa iluminação dentro da tenda ele viu o rosto do elfo ficar triste.

— Não sou bipolar… já disse, eu só… 'tava tendo uma crise —  Disse meio chateado.

— 'Tá, caralho! Eu já entendi. Tem uma poha de maldição ou demônio dentro de você, não é isso? — Perguntou.

— Vamos dormir, temos um longo caminho até Álfheim — Eijirou disse mudando de assunto e se deitando. Não queria ter que explicar sua história amarga a um humano estranho e não queria ter mais uma pessoa sentindo pena dele.

Mina estava olhando a cena sorrateiramente até eles entrarem na cabana e conseguiu ouvir a conversa também.

— Entendi… — Ela murmurou. — Tenho que deixar o Eiji perto desse humano para ele melhorar, já até pediu desculpas. — Ponderou esperando a voz a responder.

"E talvez o humano também melhore o Eiji." A voz feminina soou na mente de Mina.

— Parece que fui promovida a cupido. E eu amei.

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