Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Round 16

Ao realizar a última entrega, tive uma surpresa calorosa no restaurante. Assim que atravessei a porta no mediano da tarde ensolarada me assustei. Um estouro. Festins e confetes saltaram para cima de mim. Pai e filha gritaram "parabéns!" com faces risonhas. Vê-los soa tão engraçado quanto esquisito.

— Pelo quê?

— Vimos na internet a notícia da sua vitória. Sabíamos que ia ganhar! — Darlene me abraçou.

— Na verdade, eu perdi um lobo-guará por apostar no El Jubilado... — China se mostrou descontente. Quase a pôr-se em lágrimas.

— Pai!

— Hoje! Não precisa estender o expediente. Segunda não tem muito movimento de qualquer forma, eu e a Darlene vamos fechar cedo.

Bem. Precisava descansar. As ataduras no corpo e curativos adesivos mostravam isso. Só não imaginei a pausa no trabalho. Alguns clientes chegaram. China foi atendê-los. Eu e Darlene fomos para o balcão.

— Como foi à luta?

— Cansativa. El Jubilado era muito bom. E como está o namoro?

— O papai é meio invasivo lá em casa. Às vezes é complicado esconder as conversas, mas estamos bem!

— Espera. Ele te pegou mandando fotosx sensuais? — Sussurrei.

— Matheus! — Fui tapeado no rosto. Alguns clientes tomaram as atenções a mim.

A marca da bofetada desprendeu o curativo adesivo. Darlene o tirou por completo, e pegou outro na gaveta. Pôs em mim. Sorri para ela agradecido. Encantado com a proximidade de nossos narizes. Porém, percebi leve descontentamento dela. — Darlene podia reclamar de mim em vários quesitos. Todavia, sempre soube quando estava triste.

— Bota para fora. — Minha frase a espantou. Como se não esperasse algo tão espontâneo.

— Eu... — A voz dela embargou em quase gaguejos. — Ele não sabe como eu sou.

Fiquei confuso com a afirmação. Parecia tão profunda quanto esquisita. Algo filosófico demais para meus reles cabelos dreads e ensino médio concluído. Até que me liguei. A vergonha dela e a tristeza só podia significar o que mais temia. Ela me estendeu a foto de perfil no aplicativo em que conversavam. Era de uma personagem de desenho.

— Darlene-

— Eu sou gorda e esquisita, Matheus... Ele vai parar de falar comigo se eu mostrar quem sou de verdade.

— Você é linda, e se ele não reparar é porque nunca passou de um babaca.

Ela sabia a verdade, mas custava confiar em nas palavras. Era fácil compreender os fatos. Encará-los doía demais em quem sempre sofreu por conta deles. A Darlene olhou para mim e assentiu com a cabeça. Só podia esperar, e aguardá-la dar o próximo passo na relação via internet.

— Se ele te chamar de feia, vou até à Coréia dar uma surra nele, até ele falar mandarim!

Darlene me desaprovou. Limpava as lágrimas. — Será que falei algo errado? — É. Provável disse algo que não tenha gostado.

— Não se fala mandarim, Matheus, se escreve. — Pontuou raivosa. — E a fala foi preconceituosa de novo. — Me encarou por instantes, mas soltou uma risada leve acumulada no peito. — Obrigada.

Aliviava-me vê-la sorrir. Ao contrário da Yasmin. Mal queria falar comigo após mostrar — e roubar. — A calcinha de cactos na luta. Havia algo faltoso no ambiente. Baiano não estava lá? O via na academia, ou quando eu lutava. Raro era encontrá-lo fora destes locais. Principalmente o Na Chapa.

— Darlene, você viu o baiano?

— Ele está estudando lá na cozinha.

— Esxtudando? Na cozinha?

Ela afirmou com o rosto — Disse que o barulho da chapa o faz se concentrar.

Levantei-me do banquinho e caminhei. Ultrapassei a porta da cozinha. Vi o China cozinhar. A chapa erguia uma fumaça que sumia nos exaustores do teto. Ele usava toca para evitar que os cabelos caíssem na comida. — Tolo. Perdia o toque especial para os clientes.

A cozinha era limpa. Os pratos secos e brancos. As panelas de bronze eram melhor que espelhos de tão ariadas. O piso era branco. — China odiava sujeira mesmo nas paredes. — Eu e Darlene sabíamos que ele tinha TOC. — O restaurante foi muito criticado numa época. Havia encarado preconceito por conta da etnia mesmo sem motivos para isso.

Estiquei o pescoço. Cacei algo distinto no ambiente. Um molde incomum na cozinha. Até que vi algo estranho. O topo de um cabelo black que se mexia algumas vezes atrás do balcão de prata no fundo da cozinha. Só podia ser ele.

Quando cheguei lá vi o baiano na forma mais culta e distinta possível. Sentado no balde de ferro que estava virado de ponta-cabeça. Os livros compunham o arredor como uma pequena muralha de conhecimento que não escondiam as canelas magrelas e russas. Além da coluna curva — Que devia dar uma dor danada. — Escrevia no caderno apoiado na perna esquerda. Enquanto outro calhamaço estava aberto na direita. Além de tudo usava óculos.

Sempre achei o baiano engraçado de óculos, mas pela primeira vez senti-me errado em falar qualquer gracinha. Ele sempre me apoiou.

— Vai cursar qual faculdade?

A pergunta o surpreendeu a ponto de assustá-lo. Baiano estava tão imerso nos estudos que não sabia do mundo ao redor. Tão pouco sentia a dor nas costas. — Ou fingia que não, mas se recordou ao meu ouvir.

— Economia...

— Não é a que costuma ter uma inserção maior de candidatos brancos?

— É sim negão...

Deixamo-nos de se encarar por um momento. Que tipo bom de amigo eu era, nunca havia dado um apoio ao baiano.

— É bom passar baiano. — Estiquei meu punho fechado — Esxtá na hora dos pretosx alcançarem o topo. Seja nossa lança.

Baiano me olhou descrente e boquiaberto. De fato, sempre fomos de nos zoar, mas ele agarrava meus sonhos com maior intensidade que eu. Enquanto sempre zombei dos dele. Mas não agora. Nunca mais.

Ele sorriu — continuava feio de óculos — e socou minha mão de leve.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro