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IV - Vícios

Estou procurando um telefone público para tentar entrar em contato com meu tio. Hoje é dia de Páscoa, então, não deveria ter tanto problema assim para andar nas ruas. É um dia de domingo e a maioria das pessoas estão em casa. Os mais religiosos estão na igreja. Os mais baladeiros estão fazendo isso mesmo o que você imagina. Quem não quer nada com nada com certeza está assistindo a Rede Bobo, ou talvez esteja na internet militando política.

Quem não está em casa, normalmente fica pelas ruas cuidando da vida alheia. Ao andar por aí, vejo as pessoas bebendo Virility e lendo Jornais da Folha de São Saulo.

Cada um se acaba nos vícios de várias maneiras. O caso da Virility é o que mais me entristece. Uma bebida que contém água gaseificada, açúcar, extrato de noz de cola, cafeína, corante caramelo, acidulante ácido fosfórico e aroma natural. Cada 200ml contém 85kcal e 10mg de sódio.

As pessoas bebem isso mais do que água. Acabam com a própria saúde e parecem não se importar com isso. Sabe o que é mais foda ainda? Em todos os rolês que eu ia antigamente, eu era zoado por não tomar essa porra.

É surreal como o fato de você simplesmente não querer tomar uma bebida que claramente é prejudicial te faz ser taxado pelos coleguinhas de "fresco" ou sei lá.

Vejo alguns jovens bebendo essa porcaria e faço questão de derrubar as bebidas propositalmente. A bebida escorre toda pelo chão e os jovens apresentam hostilidade:
— Se não gosta, não venha incomodar quem gosta. Seu merda! Cuida da sua vida!!!

Eu devolvo o xingamento:
— É você quem financia essa indústria maldita. É você quem gasta metade do seu salário com bebedeira, cervejas, refrigerantes, e essa merda toda! O merda aqui é VOCÊ!!!

Sophia muitas vezes aparta as brigas. Ela diz, suavemente:
— Não vale a pena discutir. No fim das contas, você sempre vai sair como o intolerante da história.

...

Não tenho o direito de controlar o que as pessoas fazem com seu dinheiro. Sei que não sou o dono da verdade, mas ando tão irritado ultimamente...

A paciência certamente não é uma das minhas virtudes. Admiro muito meu pai por saber lidar com isso.

Sei que cada um faz o que quiser da vida. Todos tem o livre arbítrio pra isso. Mas não me conformo em ver que existe tanta desigualdade e desunião.

Nossa... me incomoda tanto... ver tanta gente que recebe salários miseráveis gastando tanto dinheiro em bares, mas não gastam dinheiro em um curso. Me incomoda tanto visitar as pessoas, ver que quando abrem a geladeira só tem garrafas de refrigerante, e nunca uma garrafa de água. Me incomoda tanto as pessoas misturarem bebida, ou justificar suas ações idiotas por conta da bebida alcoólica.

É um fenômeno incompreensível. Será que um dia vou entender qual é a graça em sair de casa, gastar horrores com cervejas e conversando idiotices com pessoas que estão na mesma situação que eu? Será que um dia vou entender qual o fundamento de sair do conforto da minha casa, pagar caro na entrada de uma festa e ficar várias horas em pé, sentindo as pernas doloridas no dia seguinte, escutando música ruim enquanto seguro um maldito copo de destilado a festa inteira?

Não sei se esse desejo pela bebida é gula. Acho que essa rotina combina vários pecados de uma vez só. A curiosidade as vezes me faz querer sentir isso, mas, simplesmente não vejo graça ou divertimento nisso.

Caminhar por muito tempo me faz pensar nessas coisas.

...

Depois de tanto caminhar, finalmente encontro um telefone público. Uma cabine telefônica que por dentro está sequinha.

Está uma tarde chuvosa. O céu de crepúsculo não para de cair água já faz uns 20 minutos. Quando entro na cabine, fico aliviado em não tomar chuva.

Pego o telefone e ligo para o Jun, com uma pitada de esperança em conseguir ajuda do atual homem mais forte vivo.

— Vaaii, atende! — eu reclamo, ansioso.

Tento várias vezes, entrando em desespero após várias tentativas sem sucesso.

Sophia toca meu ombro e diz:
— Tem certeza que precisa dele?

— Sem ele, estamos mortos. - respondo, sem esperanças.

Encosto a cabeça na cabine telefônica e começo a pensar.

Estou sozinho nessa?

...

Sophia pega a lista de contatos telefônicos próximo ao fone da cabine. Ela encontra o número da De Septem Virtutibus, a empresa do meu pai. Ela pergunta:
— Por que não ligamos para alguém?

— Não é tão simples. É muita burocracia pra falar com eles.

— Vale a pena tentar! Me dá isso aqui!!! - Sophia se intromete, tomando o telefone de mim.

Ela disca 0800 666 25 8 23 8 ...

...

No exato momento em que ela disca o número, um blackout acontece e toda a cidade de Londres fica sem energia elétrica e sem sinal de satélite. Um outro demônio se aproxima e um "efeito Limbo" começa.

Eu digo, já em guarda:
— Sophia, não é seguro aqui. Algo se aproxima.

Sophia toca a cabeça. É como se ela estivesse preocupada, se questionando se um dia estará em paz de novo.

— Como é que nunca vi essas coisas antes? Por que essas coisas não aparecem nos jornais? Nos vídeos do YouTube? — pergunta Sophia.

Então, não vejo escolha a não ser revelar o maior segredo espiritual deste mundo.

— Meu pai leu isso em um livro espiritual e entendeu o fenômeno. Ele me contou que se trata de um truque. — mantenho expressão firme e explico — Sempre que um anjo ou um demônio se manifesta, um "efeito Limbo" acontece. Limbo é uma dimensão paralela onde tudo o que acontece é real, e os acontecimentos afetam o Plano Terreno. Porém, é como se fosse uma "dimensão de campo de batalha." Uma ilusão. Humanos não podem ver Espíritos, mas isso explica porque muitas coisas inacreditáveis acontecem sem explicação. Você vê o fenômeno sobrenatural mas não consegue vez o causador do fenômeno.

Isso não acontece comigo, nem nunca aconteceu com meu pai ou meu tio, porque somos parte humanos e parte angelical. Não acontecia com meu avô e minha avó porque eles possuíram corpos físicos, e a possessão rompe com o efeito Limbo. Cavaleiros Sagrados e Paladinos Sagrados também rompem o efeito Limbo porque possuem uma Graça especial.

É uma maneira que Deus encontrou de ocultar a presença dos Espíritos, sejam anjos ou demônios. Muitos sabem que anjos e demônios existem. Porém, devido ao efeito Limbo, não conseguem ver e jamais conseguirão ver algum espírito, a não ser que recebam alguma Graça especial.

...

A coisa se aproxima de vez. Um líquido preto bem semelhante ao líquido da Virility se arrasta pelo chão da rua toda, se materializando em forma de uma criatura de 6 metros. Uma criatura gorda e estranha.

A coisa se apresenta, balançando sua barriga gigante e suas tetas soadas:
— Sou Belzebu, mais conhecido como Gula.

É muita ousadia esse imundo aparecer tão repentinamente por aqui.

Eu faço uma cara de nojo. Vou direto ao ponto e exclamo:
— Fale o que você quer, seu porco!

Gula faz sarcasmo:
— Não seja rude. Vocês não se gabam por serem tão virtuosos, pacientes e educados? Onde estão os bons-modos? Você vem aqui na minha cidade, arruma encrenca com minhas presas e sai por aí estragando meu negócio de bebidas? Muita ousadia da SUA parte.

Faço uma cara de desprezo e detono o pecado, dizendo:
— De todos os pecados, você é o mais ridículo. — com um sorriso sarcástico, digo ainda mais confiante, sacando minha pistola Ebony com a mão esquerda — Tenho PENA de você!

Feito isso, dou um disparo e acerto a barriga imensa de Belzebu. Ele explode com o disparo da Ebony.

Porém, Belzebu não se deu por derrotado. Na verdade, ele aproveitou o gancho para dividir seu corpo em vários pequenos simbiontes. Cada pedaço consome um humano próximo. Belzebu exclama:
— Vou fazer você pagar por ter me incomodado. Se você ferir o simbionte, vai ferir também o hospedeiro.

Droga! Estamos em desvantagem.

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