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XI - Família

Automaticamente o quinquagésimo desafio da Provação se concluiu. Minha mãe decidiu seguir a Provação comigo, mesmo sabendo que eventualmente deixaremos de ser aliados.

Não havia outra maneira, não é mesmo?

—  As próximas hordas deixem comigo. —  diz Ara, invocando seu poder angelical.

* NÍVEL 51-59 *

Os anjos corrompidos que aparecem em meio a algumas hordas tentam confrontar minha mãe, mas o brilho das asas dela simplesmente apagam a corrupção que estão sob seu corpo e eles queimam, derretendo aos poucos.

Já os demônios, minha mãe não tem nenhuma piedade com eles. Ela invoca sua Foice de Osíris para cortá-los com extrema rapidez.

É uma foice angelical com extremo poder cortante, que se equipara à minha Yamato. A única diferença é que ela é uma arma de duas mãos, sendo muito pesada e extremamente difícil – embora não impossível – de se usar com uma mão. Ela pode ser manipulada inclusive pelos ares, fazendo com que ela circule pela zona de batalha e corte o maior número de inimigos facilmente, sem que eu precise estar manuseando.

...

* NÍVEL 60 *

O ambiente começa a ficar mais feio e mais sujo, mais sombrio e mais sinistro.

O brilho das asas de minha mãe começa a se esvair, a se perder. É como se algo tão poderoso e ao mesmo tempo tão maligno estivesse por vir, ofuscando toda a beleza da minha mãe.

Minha mãe fecha suas asas e vejo uma lágrima escorrer, mas ela não está triste. —  É ele... —  ela diz, lacrimejando.

O ambiente fica completamente obscuro, ligas negras começam a prender e a consumir os anjos aliados que estavam ali. Elas absorvem os anjos e aumentam de tamanho, além de se espalharem por todo o local. Ela também prende Mandy, que fica submissa ao ataque – as ligas, que são como tentáculos obscuros, entram pela boca de Mandy e parecem entrar cada vez mais, sem parar, como se não tivesse fim. Essa é a pior das torturas.

Esses "tentáculos" tentam me capturar também, mas consigo cortar todos eles com minha Yamato. Tentam capturar minha mãe também, mas com a foice ela pode cortá-los facilmente.

Ele se aproxima...

...

—  Pai... — digo, ficando em guarda e aumentando o tom de voz.

O Pecado Capital da Ira...

—  Por quanto tempo você ia me deixar apodrecer naquele inferno? —  meu pai pergunta, com sua voz tenebrosa, olhando pra mim enquanto caminha na minha direção.

— Você sabe que o diabo não faz nada de graça, pai. —  eu respondo, mantendo posição de guarda.

Joseph fica um pouco irritado. Ele diz, entrando em guarda:
—  Se você tivesse se juntado com seu irmão, teria resolvido isso. Mas preferem ficar desunidos. Isso não é família.

Sim... é uma lição que nosso pai nos ensinou desde pequenos. Mas não tenho culpa do meu irmão sempre ter sido um idiota...

— Nossa relação não é das melhores, pai. Depois que você e a mãe se foram, ele passou a viver a vida dele e eu passei a viver a minha. — eu respondo, percebendo a ira de meu pai.

— Eu disse pra vocês serem unidos. Ensinei a serem uma família. Mas você preferiu comer putas e beber todos os dias. —  diz Joseph.

Ele se "teletransporta" na minha frente e segura minha cabeça com sua mão gigante. Ele começa a estimular a ira dentro de mim.

Minha mãe tenta fazer algo a respeito. Ela se aproxima, me puxando e tirando a mão dele de mim:
— Querido... Não é justo com ele...

Joseph bloqueou meu poder de anjo com isso. Não consigo ter acesso ao meu poder de anjo nesse estado.

— Minha esposa tem a virtude mais importante dos céus e nem isso foi o suficiente para sermos uma família perfeita... —  meu pai começa a falar sozinho.

Depois ele olha pra minha mãe e responde:
— Nada é justo.

Então, eu coloco ambas as mãos envolvendo os braços do meu pai.

— Nem mesmo os anjos de Deus foram tão unidos. Lucifer e Miguel são irmãos e a relação entre eles é pior do que a minha e Jun. – eu digo, enquanto empurro meu pai com toda minha força, agora usando meu poder demoníaco.

Meu pai é lançado com extrema força e bate na parede, causando um forte tremor no local. Ele se levanta e sorri, limpando a poeira dos seus ombros. Ele se sente tentado a lutar.

— Agora você vai ter que lutar comigo usando o poder que herdou de mim. Usando seu poder demoníaco dentro de sua essência demoníaca. — ele abre os braços e continua empolgado, dizendo — Me deixe orgulhoso, filho. MOSTRE QUEM É QUE MANDA!

Eu não estou tão veloz quanto antes devido a perda de meus poderes angelicais, mas estou forte graças ao poder demoníaco. Não gosto de usar esse lado, mas não tenho escolha. Nunca gostei de usar o lado demoníaco como meu irmão faz, só que, nesse caso, é minha única saída.

Estou me sentindo um pouco furioso. Com raiva porque tudo poderia ter sido diferente se meu pai e minha mãe tivessem tomado as atitudes certas.

Estou irado. Estou ao mesmo tempo decepcionado. Não sei se estou assim totalmente por estímulo do meu pai, mas uma coisa é certa: a ira nos faz pensar em coisas... coisas que só facilitam sermos dominados pelos outros pecados capitais.

Meu pai percebe que caí na sua tentação, então salta na minha direção e começa a trocar socos comigo. Não consigo desviar devido a falta de velocidade, então tento bloquear com o braço. A força dos golpes dele quase fraturam meu braço devido ao imenso poder destrutivo, mas eu consigo me livrar e chutar ele pra cima com minha incrível força. Meu pai bate no teto e cai no chão novamente, enquanto o lugar treme de novo.

—  Filho, o lugar não pode desmoronar. Use isso... —  Minha mãe diz isso, jogando a Foice de Osíris para que eu a use.

Eu pego a foice decido usar ela, e apenas ela. Desde o começo da luta eu nem tirei a minha espada Yamato da bainha. Deixei ela na minha cintura mesmo, pois quero mostrar ao meu pai "quem é que manda."

Meu pai chega ao solo e usa seus tentáculos obscuros pra tentar me atacar, mas eu corto todos eles usando a foice. Depois salto e enfio a foice no peito dele e ergo ele para cima, dizendo:
—  Eu estou mais forte, pai... Não sou o mesmo de antes.

Meu pai sorri. Ele percebe que, mesmo irado, estou direcionando minha raiva para algo bom.

—  Não é você quem está forte, filho. Sou eu quem estou fraco. —  ele se "teletransporta" para fora da foice, tomando distância de mim.

Faz sentido...

Meu pai não está com seu poder total...

—  Onde está seu machado, pai? O Machado de Arbiter. —  eu pergunto, enquanto apoio a foice no meu ombro.

— Está com quem merece ficar com ele. — responde.

Hmmm........

...

Eu consigo dispersar meu poder demoníaco e recuperar meu poder angelical. Eu guardo a foice com minha magia. Não entendo as razões do meu pai estar aqui. Ele poderia estar me ajudando, mas está sendo só mais um obstáculo.

Minha mãe toma uma atitude. Ela caminha até meu pai, dizendo:
—  Estamos atrapalhando nosso filho, Joseph... você não vê isso?

—  Ara... eu não quero ficar longe dos meus filhos de novo... —  meu pai é muito duro as vezes, mas ele é sincero com a gente. —  ...e se eu perder aqui, vou voltar para aquele inferno. Não quero isso.

Minha mãe abraça meu pai e diz:
—  Então vamos juntos pra fora... se estiver comigo, você não vai pra lá. O planeta Terra é grande. Podemos fazer como nos velhos tempos.

—  Mas se você for vista comigo, será punida pelos céus de novo... —  meu pai responde.

As vezes não acredito no que vejo...

—  Confie nos nossos filhos, Joseph. O que eles estão fazendo é bem mais importante do que eu e você. —  minha mãe insiste.

Meu pai começa a desfazer os tentáculos obscuros dele. Começa a tirar todas aquelas ligas negras e gosmentas de Mandy. Ela cai no chão inconsciente.

O lugar passa a retomar sua normalidade. Meu pai diz:
—  Filho... admiro sua paciência. Sempre admirei. E por isso, confio em você para fazer algo por mim.

A paciência é talvez minha maior virtude. Minha maneira de lidar com as coisas sempre foi assim. Com calma, racionalidade, tranquilidade.

Decido atender o pedido de meu pai. Eu pergunto:
—  O que você quer?

—  Acaba com o desgraçado do Lucifer. Ou melhor: Acaba com o Samael. Acaba com ele pra mim. Você tem que fazer isso. —  ele diz.

...

Então é isso o que meu pai queria. Ele veio aqui só pra ter a chance de matar o diabo com as próprias mãos.

Eu digo, enchendo o peito:
—  Pode deixar comigo. Eu também estou louco pra enfiar minha espada nele.

Eu entendo que para derrotar o diabo, vou ter que usar todas as minhas forças. Minhas forças demoníacas que herdei do meu pai, as quais não gosto de usar por motivos pessoais, também serão úteis. Preciso superar isso e utilizar tanto meu poder angelical quanto poder demoníaco.

—  Não vou ter vergonha de usar esse seu poder demoníaco de novo, pai. —  eu digo.

—  O poder é seu, filho. Você nasceu com ele. É seu. Não sinta vergonha de usar algo que está na sua essência. —  meu pai diz, enquanto já se prepara pra sair.

Com isso, meu pai finalmente sai da Provação junto com minha mãe. Eles desistiram da Provação, confiando em mim e na minha missão.

Nossa... e que lição foi essa...

Nem toda família é perfeita, mas nunca podemos faltar com honra. Nunca devemos desonrar nossos pais. Nunca devemos desonrar nosso alicerce, que é nossa família.

A família é a primeira instituição estável. É onde o indivíduo aprende seus primeiros valores.

Seria coincidência dizer que as pessoas mais perturbadas do mundo vieram de famílias desestruturadas?

Se você pesquisar essa informação, vai ver que é verdade...

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