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Prólogo

Sempre tive um sangue de guerreiro. Sempre soube que devia lutar pelo o que queria, porque ninguém iria lutar por mim. Eu só pensava em ficar mais forte, ficar mais inteligente, ficar mais esperto, melhor, mais preparado para tudo. E desde muito cedo eu trabalhava por isso.

Eu e meu irmão gêmeo lutávamos muito quando tínhamos chance. A melhor parte disso é que ele nunca se cansava, e estava sempre ali pra mim. Treinávamos todos os dias, quase metade do dia, descobrindo nossas habilidades e do que realmente somos capazes. Éramos muito pequenos e precisávamos ao menos nos preparar para uma certa independência, caso algo acontecesse com nossos pais.

Nossos pais reconheceram esse empenho. Nos deram nossos respectivos tesouros sagrados, presentes estes que devemos carregar para todo lugar. Nunca se sabe quando algum demônio possa aparecer, então é burrice andar desarmado.

A Rebellion ficou para o meu irmão e a Yamato ficou para mim. Meu pai presenteou meu irmão por sua força, coragem, audácia e vontade de lutar. Minha mãe me presenteou pelo meu esforço e pela minha sede de justiça.

A Rebellion é uma espada indestrutível e extremamente pesada, sendo poucos capazes de manusear. Ela combina a força de vontade com a magia da espada e, com isso, é capaz de cortar qualquer coisa de magia inferior. A maioria dos tesouros sagrados são de magia equivalente, então dificilmente uma arma destrói a outra.

A Yamato, por outro lado, é um pouco mais do que isso. É uma espada muito difícil de se utilizar, tendo que preservar sua magia a todo momento com a bainha da espada. A Yamato é capaz de cortar absolutamente qualquer coisa, até mesmo o espaço-tempo. É capaz de abrir portais, fendas temporais, fendas de vácuo, cortar tudo mesmo. A Yamato só não pode cortar algo de magia igual ou superior à ela, como por exemplo, outros tesouros sagrados.

Meu irmão achava injusto meu tesouro sagrado ter mais variações de poderes do que o dele, então meu pai criou os tesouros Ebony & Ivory com sua magia.

A Ebony & Ivory. Pistolas que são capazes de matar tanto anjos quanto demônios, assim como nossas espadas. Podíamos neutralizar a ameaça antes que chegasse até nós com poucos disparos. Eram rápidas, versáteis, estilosas e letais. Sua munição é magia.

Meu irmão adorou o presente. Eu nem liguei. Um guerreiro de verdade joga limpo, com armas dignas. Meu irmão ficou com as pistolas, já que ele não se importa com honra mesmo.

•••

Mansão
Lugar Desconhecido, E.U.A.

Morávamos numa mansão nos Estados Unidos. Eu nunca soube exatamente o lugar, mas era enorme e tinha um campo lá fora para brincarmos e explorarmos, longe da cidade. Meu pai tomou muito cuidado com nossa localidade, e afirmava ser um lugar que anjos e demônios desconhecem.

Ele sempre dizia que nunca se sabe o dia de amanhã. Dizia que não devíamos confiar em ninguém, que nesse mundo ninguém presta. Dizia que só existe gente egoísta e interesseira. Gente que só lembra de você para pedir favores, gente que se esquece dos favores que você faz e que se recusa a fazer o mesmo por você. Gente que não tem reciprocidade, e que contamina a nossa alma. Essa contaminação fez do meu pai alguém absolutamente irritado e pessimista, tanto é que ele se assume como o demônio do pecado capital da Ira.

Mas o lugar dele não era aqui... ele sabia que uma hora teria que partir. O planeta Terra é dominado pelos demônios, mas meu pai – ao se relacionar com minha mãe – simplesmente deixou de ser aceito pelo inferno. Passou a ser perseguido pelos dois lados, céu e inferno. E o mesmo vale para minha mãe...

Minha mãe se preocupou muito conosco. Ela pensou se havia alguma chance de alguém vir atrás de mim ou do meu irmão.

É difícil dizer...

Somos crias de anjos caídos. Nossos pais, mesmo que estejam dentro de uma casca humana, ainda são seres espirituais e não carnais. Nós nascemos carnais justamente por conta dessa casca humana que nossos pais possuíram para assumirem sua forma carnal.

O céu e o inferno são compostos por seres espirituais. Eu e meu irmão somos completamente incompatíveis com isso. Não deveríamos ter nascido. E é muito injusto ter que pagar por algo que meus pais fizeram, já que não tenho nada a ver com isso. Nunca concordei com a ideia de assumir uma culpa ao nascer, mas, isso não muda quem sou.

...

Quando crescemos – já adolescentes – os anjos descobriram sobre nós. O nascimento de duas crianças híbridas de anjo e demônio era algo incompreendido tanto pelos céus quando pelo inferno. Eu não queria ter que "me explicar" para eles, afinal, eles não ligam se eu tenho culpa nisso ou não. Eles só querem me banir.

Nós nos escondemos dentro do Limbo, acessível pelo portal da Yamato. Com isso, evitamos sermos encontrados por quaisquer anjos ou demônios. Vimos nossos pais sendo pegos e castigados. Meu pai foi aprisionado num lugar do inferno, inacessível até mesmo para mim. Minha mãe foi castigada pelos céus, e quase perdeu suas asas. No entanto, ela foi perdoada e agora vive sendo acompanhada por um vigia.

Eu e meu irmão? Não podíamos ficar juntos como uma família, pois nós dois achamos que seria arriscado. Nossa família acabou ali, naquele momento. Não revelamos nossos nomes à ninguém, nem nossa filiação, para evitar que isso nos comprometa. Minha cautela com isso foi tremenda, tanto é que ninguém sabe meu nome até hoje. Até prefiro assim, ser chamado por qualquer coisa sem que seja meu nome. É mais seguro. Me sinto menos intimidado. Pode me chamar de qualquer coisa mesmo. Garoto, jovem, moleque, merda, idiota, filho da puta, raça imunda, nephilim, etc. Não ligo.

Meu irmão era mais forte e estava mais preparado. Tinha um ótimo controle de seu lado demoníaco e usava a Ira a seu favor. Ele nem ligava em ser chamado pelo nome. Ele seguiu para o leste dos Estados Unidos, talvez Nova Iorque, bem longe. Eu segui para o outro lado, para Los Angeles. E nesse meio tempo... me encontro com um certo homem que me deu abrigo e proteção na sua boate, a famosa Morningstar de Los Angeles.

Lucifer gostou de mim. Eu sabia que ele não era uma ameaça. Ele me tratou como um hóspede VIP, me dava comida, bebidas alcoólicas que antes eu não poderia chegar nem perto, contava piadas sujas... e ele sabia que eu não tinha esse hábito. Por isso, ele me achava um "jovem engraçado." Disse que não preciso ter medo, pois nenhum anjo ou demônio viria a por as "patas" em mim, e de quebradinha me ensinou a viver como um pecador de verdade, sem medir consequências de nada e sem o menor medo de morrer e de passar uma eternidade condenado por um "julgamento divino."

Lucifer me ajudou a descobrir algo que eu não percebi antes. Me ajudou a descobrir que sou praticamente imortal, já que não posso morrer por ferimentos normais como balas, queimaduras, afogamentos, veneno, nem de velhice. Somente com armas específicas, armas de anjos ou de demônios, como tesouros sagrados, armas ungidas ou magias demoníacas. O segredo por trás disso é que eu e meu irmão somos as únicas criaturas no mundo capazes de usufruir de um fator cura, pois nossos poderes de anjo e demônio nos garantem isso.

Sem o medo de morrer e o medo de ser "condenado" após uma possível morte, eu tinha todos os motivos do mundo para viver abertamente com os humanos na boate. Eu ficava observando o tempo todo, vendo o quanto eles se divertiam. Eles pareciam se divertir muito mesmo, afinal, todos os finais de semana eles estavam lá. Muitos se arrependiam na segunda-feira, mas no sábado estavam lá de novo. Alguns eram até menores de idade e misteriosamente conseguiram entrar numa boate para adultos. Esses menores de idade nem trabalham, então como vieram parar aqui? Será que as mães ou avós concordam com isso?

Homens pagam 10$, mulheres não pagam um único centavo. Mulheres são como presas da caça aqui. Não tem uma única mulher que não sai daqui bebada ou drogada. Depois disso, ela sempre acaba indo para a cama. Seja com outro cara, ou seja na cama de casa (por estar detonada pela bebida). No dia seguinte, ninguém lembra de nada. Sem falar da música, que nem é tão boa assim e colocaram só para ser dançante.

Os humanos pareciam tão felizes fazendo essas coisas. Nunca entendi o motivo, mas se eles fazem, então deve ser bom. Vejam só: pessoas bebendo até cair e vomitando tudo depois, usando entorpecentes e todo o tipo de droga "só pra curtir o barato do momento." Se realmente isso não fosse tão bom, então eles não viriam aqui todo fim de semana, certo? Achei esse estilo de vida o máximo!

Então foi isso. Foi assim que minha vida de verdade começou: eu conheci o diabo e vivi às custas dele. E a pior parte de tudo isso é que fui acolhido pelo diabo sem saber pitangas do que ele é capaz, ou o que ele realmente quer.

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