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Iúna

Seu nome era Iúna, que significa "rio negro". Sua mãe, antes de morrer, lhe chamou assim, o que se provaria uma decisão correta, pois ao crescer, seus cabelos seriam tão longos e negros quanto seu nome podia descrever.

Nasceu durante a noite, sob a benção de Yacy, a deusa-lua, e foi iluminada pela luz pálida do astro assim que deixou o ventre da mãe. Dizem que foi a lua quem lhe deu a força e a agilidade que mais nenhum guerreiro possuíra.

Pertencia à primeira tribo de guerreiros, que vieram muito antes de nós e do homem-branco e cujo nome foi esquecido há muito tempo.

Desde pequena teve gostos diferentes de uma garota de sua idade. Não gostava de cozinhar e tecer, mas de lutar e caçar.

Cresceu alta e forte, além de bela. Não tão bela quanto se tornaria, e ainda assim, bela.

Seu pai era chamado de Ibura, "nascente de água". Como pajé da tribo, recebia reclamações dos outros guerreiros frequentemente:

− Iúna não pode lutar, ela é uma mulher. A guerra não pertence às mulheres. – diziam.

Ao que o velho pajé apenas respondia com um grande sorriso:

− Então faça melhor que ela.

Muitos tentaram, mas nenhum conseguiu derrotar Iúna em uma luta ou competição. Após um tempo, pararam de tentar. Para eles, a humilhação de respeitar a força da mulher só podia ser superada por ser derrotado por ela.

O tempo passou e Iúna foi reconhecida até mesmo pelo cacique como a melhor guerreira da tribo. Isso desagradou todos os homens, inclusive seus irmãos.

Ibura tinha quatro filhos. O mais velho se chamava Ururaí, "rio dos lagartos", era grande e musculoso, o melhor lutador da tribo. O segundo era Araí, "riacho doce", era magro e ágil, e manejava um tacape como nenhum guerreiro da tribo. O terceiro tinha o nome de Ivair, "rio das flechas", possuía braços fortes e olhos bons, o melhor arqueiro da tribo.

Mesmo assim, diante de sua irmã caçula, eram como débeis crianças. E isso só tornava mais complicado o que sentiam.

Inveja é algo que não deveria existir dentro de uma família, entretanto lá estava ela.

Os irmãos sentiam-se humilhados pelas habilidades de Iúna. A raiva de serem superados por uma mulher era anormal e por isso resolveram fazer algo que acabasse com esse embaraço de maneira permanente.

Entretanto, mesmo o homem mais tolo sabe que matar um familiar é um pecado grande demais para que até mesmo Tupã possa perdoar. Um pecado que mancharia a honra de seus ancestrais e daqueles que viriam depois. Os irmãos bem sabiam disso e por isso escolheram um caminho diferente.

Um dia, convocaram Iúna e o mais velho lhe falou:

− Nosso pai e o cacique acham que você é a melhor guerreira da tribo, mas nós não. Se deseja que Araí, Ivair e eu a respeitemos, deve provar seu valor.

Diferente do que se possa pensar, Iúna não se sentia mal com o ódio que recebia pelos homens. Na verdade, o compreendia. A índia sabia que para eles, era bastante difícil aceitar que uma mulher fosse mais habilidosa. E ao invés de se afligir por isso, preferia mostrar sua bravura.

Por isso, à proposta de seus irmãos, apenas respondeu com um sorriso nos belos lábios:

− Não há nada que me deixaria mais feliz que ser reconhecida por meus amados irmãos.

Para provar sua força, Iúna seria desafiada por cada irmão a realizar uma tarefa considerada por eles impossível. Muitos poderiam achar que a intenção deles era de vê-la falhar e assim perder o título de melhor guerreira, mas isso estava longe de ser verdade.

O desejo dos três irmãos era algo bem mais macabro.


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