Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

capítulo 13

A noite anterior parecia que foi descartada como um papel velho e que a insônia dos dois adolescentes — resultado de problemas e rotina escolar — foi revertida para horas e horas de sono na casa Heffley sem nenhuma preocupação por ser o tão sonhado sábado, o dia da semana mais aclamado pelos adultos que trabalham e por estudantes com notas baixas e deveres para fazer. Mas nos fins de semana isso não tinha importância, até porquê era fim de semana.

Mas Rodrick não parecia ter consciência daquilo quando colocou os seus pés no chão com um aspecto frio às 7:43 da manhã estranhamente ativo e com pensamentos geniais na sua cabeça para alegrar o dia da pobre Annelise que se mantinha na cama como se não houvesse nada prestes a acontecer.

— Anne… Anne… — ela não acordou. — ANNELISE!!

Com nenhuma consciência do porquê de Rodrick estar com o seu rosto próximo ao dela como se fosse uma cena de filme de terror no qual o assassino irá matar a vítima, a garota de cabelos bagunçados se levanta como se sua vida dependesse daquele movimento e olha ao redor analisando se algo terrível acontecia nas proximidades, porém apenas via pôsteres, alguns mofos relativamente normais e o garoto segurando um apito amarelo, sendo utilizado por uns 2 minutos até a garota conseguir falar.

— Por que você está fazendo isso? São 6:00 da manhã!!

— O que você tá falando? São 7:45. Sabe o que isso significa?

— Hora exata para dormir.

Parecia que os papéis tinham se revertido, porque o que Anne falou provavelmente era o que Rodrick falaria se não houvesse coisas em sua mente que deveria ter planejado há tempos, já que essa era a proposta de Anne desde o início: "convertê-la" ou, simplesmente, mudá-la. Mas parecia que as últimas semanas foram resumidas apenas em alterações de visuais e o que Rodrick mais queria naquele momento era que Anne conseguisse se erguer diante dos problemas que apareceram na maldita festa de Josh.

E as insistências para fazê-la ficar acordada pareciam derem certo, porque, depois de 10 minutos, os dois estavam em mesa com Greg e Manny, enquanto Frank assistia televisão poucos minutos antes de partir para o trabalho.

— Então… Você ainda não disse como conheceu o Rodrick. — falou Greg apoiando os braços na mesa olhando Annelise fixamente.

Com a pergunta aleatória, Rodrick e Annelise trocaram pensamentos que pareciam estar em uma guerra entre dizer ou não dizer. Por fim, o adolescente não se importou com a pergunta.

— Eu vou dizer apenas 6 palavras: isso NÃO é da sua conta. — ele abriu um sorriso irônico.

Annelise tinha em mente e aprendeu que ser ignorante não era a melhor opção, portanto, ao perceber o quão grosseiro Rodrick foi com o irmão, pisou em seu pé com um olhar negativo e o repreendendo, a típica coisa que uma mãe faria e que a garota levava a sério.

— Ele é uma criança. Por que está o tratando tão mal?

— Criança? Esse garoto inferniza a vida de qualquer pessoa!!

— Eu acho que não é ele o tentador. — Ela disse colocando um pedaço de panqueca em sua boca.

Como se não bastasse a lição de moral dada por Annelise, Rodrick ainda teve que presenciar o seu irmão se pagando por vítima o café da manhã inteiro. Era por motivos como este que ele queria que ela mudasse: "às vezes ela é tão justa que acaba sendo tão errada". Por isso, os planos do garoto começaram logo depois.

— Certo. Imagine que você está em uma festa... — Disse Rodrick andando pelos lados.

— É sério que você vai querer que eu imagine uma festa? Pra falar a verdade, por quê eu estou sentada nesse sofá e por quê você me acordou tão cedo?

— Eu estou planejando criar uma nova Annelise.

— O que?

— Exato! Para ser sincero, sua personalidade não é nenhum pouco interessante.

— Eu não quero saber. Você não vê o quão mal eu ainda estou? Eu estou até pensando em mudar de cidade. — Ela suspirou.

— É por esse motivo que tudo está dando errado. Tudo isso é culpa sua.

— Minha culpa? Sinceramente, Rodrick, vai se ferrar.

— É claro que é! Você está se colocando tanto para baixo que nada está dando certo. E daí que você beijou o Josh? E daí que toda escola viu? Isso já aconteceu, então você tem que chegar naquela escola uma nova pessoa. Não era isso que você queria desde o início? Não ser a garota que todo mundo quer que seja? Você pode usar qualquer roupa, mas mesmo assim você ainda é a velha Annelise por dentro. A Annelise que se importa com a opinião dos outros, a Annelise que só dá atenção para uma nota 10 e desanima quando tem alguma vermelha. Um novo visual não demonstra quem você é de verdade. — Ele deu uma pausa sentando ao lado dela. — O que eu estou tentando dizer é pra você parar de se lamentar por conta daquela droga de festa. Se eu fosse chorar por cada fracasso da banda, provavelmente eu tinha desistido de tudo. Por isso vamos mostrar para aqueles cuzões que você não é apenas a "Annelise bêbada" ou sei lá a outra coisa que estão falando. Você pode ser bem mais que isso.

A adolescente parecia verdadeiramente atordoada com o tanto que o garoto falou e, ainda por cima, em poucos segundos. Mas tudo parecia se encaixar e mostrá-la que ele tinha razão. Ela se mostrava tão interessada em mudar roupas e sapatos que esquecia da sua personalidade. Annelise queria tanto ser empoderada, demonstrar as suas verdadeiras opiniões e, por momentos, inveja garotas como Heather Hills. Mas parecia que a mesma vivia em uma bolha que a limitava de fazer qualquer coisa que quisesse, apenas seguindo um mesmo padrão da família e sociedade.

Por mais que Rodrick não fosse o mais bem especializado no assunto, ela percebeu que a única pessoa que poderia ajudá-la em alguma coisa naquele momento era ele. Suas amizades eram tão limitadas que não poderia pensar em outra pessoa. Caso tivesse como amiga uma das populares do colégio, isso se resolveria em um piscar de olhos. Mas ainda assim, poderia conseguir um humor tóxico. Portanto, confiar no garoto não era nada mal, contando que ele não a transformasse em uma irmã malvada.

Seguindo o passo-a-passo do projeto nomeado de maneira absurdamente estranha pelos adolescentes de "A Revolta dos Cuzões", Rodrick deu voltas em seu quarto segurando suas baquetas enquanto Annelise observava atentamente, em uma poltrona, as recomendações não tão amigáveis de ser uma pessoa decidida.

— NÚMERO 1: Não peça desculpas por algo que você NÃO é a culpada.

— Mas eu tenho que ser gentil.

— Você não deve ser gentil à todo tempo. — ele revirou os olhos. — PASSO 2: Minta quando necessário.

— Não é o certo!

— Tá de brincadeira? Nunca fez uma mentirinha de nada?

— Só omiti.

Ele decidiu ignorar. — PASSO 3: Seja a mais dura que puder com a Heather.

— A Heather? O que ela tem a ver com isso?

— Ela é nossa concorrente! Você já deve estar sabendo que ela tá participando do concurso por pura inveja da gente.

— Acho que você está se elevando demais. Ela parece ser uma garota legal e decidida, algo que eu não sou nenhum pouquinho.

Rodrick revirou os olhos com o senso exagerado de empatia. — E se Heather vier falar mal de você?

— Por que ela faria isso? Eu não fiz nada para ela.

— É CLARO QUE FEZ! Você pegou o lugar dela na banda.

— Ela saiu da banda por livre espontânea vontade.

— Tá, pode ser. Mas ela pode querer tomar o seu lugar.

— Você está criando bastante expectativas. — Ela se levantou. — Eu vou para o quintal falar com o seu irmão e o amigo dele. Se tiver mais alguma ideia genial de como me transformar em uma "garota sem lei" me chame. Essas não estão funcionando e me deixam confusa.

Rodrick se decepcionou em ver que todas as suas anotações sobre os passos para Annelise mudar simplesmente foram jogadas no lixo pela mesma e decidiu conversar com o seu irmão e o amigo bobo. Mas, parando para pensar, o próximo passo poderia ser efetuado nesse exato momento, contando com a ajuda imprevisível de Rowley.

Tentando seguir os passos ágeis de Annelise até a porta da cozinha que levaria até o grande gramado, Rodrick percebeu duas cadeiras de praia expostas no meio do lugar, com dois copos de sucos em uma bancada. Do outro lado, Anne tinha uma conversa animadora com os pré adolescentes sobre algo que o garoto não conseguia identificar.

— Eu sei que eu não deveria estar fazendo essa pergunta tão idiota depois do que aconteceu, mas... Você gostava do Josh, né? — Annelise concordou. — E quer se vingar dele?

— Se vingar não é uma das palavras corretas...

— Eu não sei o que tá acontecendo, mas eu acho que você deveria se vingar. — disse Greg, decidido.

— Eu também! — concordou Rowley.

— Tá vendo? Até crianças dessa idade concordam com vingança. Por isso, você vai se tornar a garota mais desejada naquele colégio, você vai ver. O Rowley vai ser a isca da vez.

— Eu tenho 13 anos! Minha mãe nunca me deixaria namorar.

— De onde você tirou essa ideia? — Rodrick deu um tapa na nunca do garoto. — Você só vai ser uma cobaia.

— Cobaia?

— Isso mesmo. Cobaia para as cantadas de Annelise.

De certo, a ideia genial de fazer logo Rowley ser um adolescente de 17 anos não deu muito certo, já que a cada frase de Annelise, o mesmo expressava em seu rosto algo confuso como se ela fosse um alien debatendo com ele. Rodrick só foi perceber o tamanho do tempo gasto quando os ponteiros do relógio na cozinha marcavam 19:30.

— Você avisou pra sua mãe?

— Eu liguei para ela mais cedo... Isso não vai ser uma boa ideia, Rod.

— Eu, hein? Que péssimo otimismo. Achei que você fosse melhor que isso, Annelise.

Quando os outros integrantes da banda chegaram, ainda tiveram que decidir quem seriam as pessoas à ficarem no lugar atrás do ônibus. Tentaram, então, fazerem o famoso pedra-papel-tesoura. Enquanto isso, a mãe de Rodrick chamava a amiga do filho para conversar.

— Eu espero que dê tudo certo no jantar, querida. Lembre-se, não a pressione.

— Obrigada, senhora Heffley. Tudo o que eu mais quero é estar na banda com o seu filho. — ao perceber o quão estranho havia saído aquela frase, Anne corrigiu. — Quer dizer, com todos.

No final de tudo, Louis e Ben foram os azarados da vez e tiveram que decidir o mesmo espaço atrás. A sorte é que a casa de Annelise não era tão longe e poderia ser identificada há metros de distância por suas cores vivas e flores por toda a entrada. Ben fez um sinal com a cabeça alegando que o mesmo bateria na campainha. Uma mulher de cabelos curtos — e alguns fios grisalhos — logo apareceu e fez a turma se calar pelo constrangimento.

— O que vocês estão esperando? Seja lá o que vocês vieram fazer aqui, entrem logo.

Sentados nas cadeiras dos Burfield's, Louis estava apreensivo porque queria assistir a nova temporada da sua série favorita, mas Rodrick havia estragado sua noite para comparecer à esse jantar que nem mesmo havia começado e só tinham copos, pratos e talheres na mesa.

Por mais que Annelise tentasse transmitir uma expressão calma, Rodrick poderia ver que, por dentro, o caos rondava seus pensamentos.

Depois de um tempo com todos calados, Ellen logo chega à mesa com uma enorme tigela de lasanha exposta.

— Vamos logo ao assunto, certo? Já que é por isso que vocês vieram aqui e eu não estou nenhum pouco afim de ouvir sobre seus ensaios às escondidas.

— Ellen... Eles são apenas garotos.

O pai de Annelise não era de muitas palavras, mas parecia querer que aquele jantar ocorresse o mais normal possível e que a esposa não causasse nada que deixasse a filha envergonhada.

— Apenas garotos? Esses moleques levaram a nossa filha para uma festa, a embebedaram, depois fizeram um vídeo para a internet inteira e você ainda diz que eles são apenas garotos, John? Santa paciência!

— Eu já disse que não foram eles que me embebedaram... — Falou Anne em voz baixo.

— Que seja! Você estava na hora errada e no lugar errado. Nunca imaginei que você mentiria para a gente, Annelise.

— Vamos ser sinceros: se a senhora não fosse tão conservadora e não pressionasse Annelise para fazer as suas vontades, nada disso teria acontecido! — Diz Ben colocando as mãos na mesa.

— ANNELISE! Você vai deixar esse pivete me tratar assim?

No momento, Rodrick tinha vontade de entragular Ben. Por mais que o que ele disse não deixasse de ser verdade, o objetivo do jantar era tentar fazer com que ela ceda e deixe Anne participar da banda. Mas todos começaram com o pé direito.

— Desculpa, senhora. O Ben é realmente um pivete e não entende nada. Por isso, eu quero conversar com você calmamente.

— E quem é você?

— Eu sou o Rodrick Heffley's. Eu insisti para a Anne entrar na nossa banda.

— Ah, só poderia ser da família dos Heffley's. Sua mãe escreve coisas tão estranhas!

Rod respirou fundo. — Eu só estou tentando convencê-los que a Annelise gosta da banda e quer continuar cantando.

— Mas eu não aprovo!

— A Annelise já é bem grandinha, senhora. — Disse Louis na terceira garfada de lasanha.

— Enquanto ela viver no meu teto eu quero vê-la firme e forte com os estudos e compromissos da igreja!

— SERÁ QUE NINGUÉM VAI QUERER ME OUVIR?

Um assunto tão relacionado à garota mas tão esquecido pelos demais. Com as mãos sob à mesa, ela exigia que parassem de falar e a ouvissem.

— Rodrick, Louis e Ben. Eu agradeço por vocês terem tentado mudar alguma coisa na mente da minha mãe, mas como vocês viram ela é meramente insuportável e não quer ouvir opiniões contrárias a dela sobre a minha vida em que EU deveria decidir o que quero fazer. Ok, eu sei que eu endoidei e quase fiquei com um adolescente que sou apaixonada por meses e agora percebi o quão babaca ele é, você nunca cometeu erros? — Ela olhou para o pai, enfim calado. — E você, pai? Não deveria expôr seus pensamentos tanto quanto a mamãe? Ou quer ver apenas a confusão acontecendo?

— Não fale assim do seu pai na frente das pessoas! Queremos o seu bem.

— O meu bem seria caso vocês me dessem uma única chance para mostrar que essa banda pode ser mais do que adolescentes patéticos do terceiro ano. Pai, por favor, diga alguma coisa.

Com os olhares esperançosos para o pai da garota, ele pigarreou e colocou o primeiro pedaço de lasanha em seu prato antes vazio. Era um típico dele fazer isso antes de falar algo contrário em frente a Ellen.

— Me falem mais sobre a banda de vocês.

Rodrick, mais do nunca, contou desde os primeiros ensaios e escolhas dos integrantes, até como surgiu a ideia de criar uma banda de rock. Passados exatos 30 minutos, todos perceberam que, se continuassem ouvindo com tamanha empolgação o baterista, passariam a noite inteira sentados à mesa.

— Ok, ok. Eu já entendi. — Falou John rapidamente e olhou para esposa com um olhar de que ela prosseguisse.

— Não entendi muito o que você quis dizer com "criei a banda para atrair mais contatos", porém, gostei de ver que você, pelo menos, segue o caminho dos seus pais como religiosos.

Aquilo era um tanto quanto mentira em vim da parte de Rodrick, mas ele estava certo em afirmar que iria para a igreja todo domingo, seja obrigado ou não. Ele agradeceu mentalmente por ter alcançado ao menos um ponto positivo com aquela mulher tão cabeça dura e exigente.

— É... É bom, hm, como eu posso dizer... — ele olhou para os lados como se procurasse a palavra. — Ouvir os salmos.

— Ah... Interessante. — Ela deu um sorriso esplêndido para o marido   e tocou o seu dedo indicador. — Querido, acho que encontrei a melhor solução para os rapazes.

Annelise Burfield

Rodrick Heffley

Heather Hills

Louis Gateham

Ben Richard


Tommy Cavinskey

Josh Culleman

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro