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Capítulo Único De "O Muso".

          NUM estrangalhado ateliê de bolorentas paredes que se escondiam em outras paredes doutros apartamentos, tentava pintar em sua última noviça tela, um moribundo pintor.

          Os enrugados e esqueléticos dedos pesavam-se sobre aquele tecido livido e a própria consciência, que, se extraviara num desconhecido abismo. Somente a pressuposta morte e dela a aceitação o cercava. A carne apodrecera-se com a juventude e dela remanescia a carniça que se insistia em permanecer. Perseverou outra vez sobre a fina tela; obstinado por delicados traços. Entretanto, solene era o descontrole e a angústia da própria penúria de vida que se latejava no peito.

“Exceto a morte, nada me resta”.

          — Poderia pintar-me, por favor? Almejo eternizar a minha beldade. — escutou-se um juvenil sussurro, tratava-se de seu muso predileto. As bochechas róseas encontravam-se na face graciosa a pura jovialidade. Nas íris e no sorriso gengival, decerto branquio, tivera a esperança. — Afinal, exceto a vida, nada me resta, não? — Então, como lhe pedira, o vetusto pintor desenhara franzinas linhas até que, num sóbrio vislumbre da própria velhice, afundara-se mais o grafite.

“Tornei-me incapaz de minha própria expressão... Sou horrípilo”.

          — Como anseio em ser um artista tão capacitado quanto o senhor. Com excelente experiência. — Ele acariciou as aristocráticas vestes despojadas no magro corpo e os macios e fortes cabelos que se formavam lustrosas ondas. — No palácio de Schönbrunn, vivenciei-me como modelo para incontáveis obras. Referiam-me como o anjo de Schönbrunn, devido à minha aparência. Entretanto, o meu coração brava em não ser unicamente a arte, como também o artista. Curioso, não? — Enquanto se fixava na quietude, o olhar do pintor mascarou uma ínfima misantropia e inveja.

“Pouco me importa o teu mundo extravagante, onde és o Sol perante os mortais... Porque eu me importaria, se ninguém se importa com alguém feito eu?”.

          — Mesmo que eu me dedique à arte, admito venerar-me em posar como um muso. Acendeia em minha alma, um ardor ao aperceber as encaradas sobre mim. Sabes, sou extremamente requintado por infinitas companhias e prestigiações nos bailes e clubes.

“Tua soberba esconde o temor pelo desconhecido. Disso sei”.

          — Oh! Perdão pelas minhas sandices... Tu deves estar julgando-me pela minha despreocupação. — De sarcástico tom, o muso dissera. — Apesar de minhas percepções mínimas, garanto-te o meu máximo nelas. Na verdade, o que apenas me importa és o deleite e esse estás em meu presente. Não há razões para temores.

          — Não me minta: sei bem o que tu temes. Tu sabes disso, não? — O pintor receara das próprias palavras ditas. Repetiu: — Não minta.

          Em um súbito instante, as íris do rapaz refletiam-se nos vazios ares. Eram duas órbitas oblíquas e severas que, com a gélida expressão, queimava-se com as chamas do purgatório. Distante estava, na própria penumbra.

          — Temo-te, como tu temes a si próprio. — revelara. — Por que terminamos desta forma? Tivera eu o mundo em minhas mãos e, ainda, tu se tornaste miserável de nosso próprio destino. Por quê?

          — Simples: a beldade, a riqueza, a vivacidade... Tudo perece afora a morte. Essa sempre serás eterna.

          — Tu morrestes, não? Quando? Como?

          — Padeci com a beldade, a riqueza, a vivacidade. Estou morto para sempre.

          — Podia-nos ter eternizado, quando ainda houve a juventude.

          — Não me valeria a pena.

          — E a vida que tu tens... Vale a pena?

          Dum repentino sopro, desaparecera o jovem após o último fulgor queimar sobre a pele. Naquela tela com um retrato juvenil do tal favorito muso, refletia-se como um vil espelho. Às espreitas do ateliê, o pintor pôs-se a chorar.

Feiura.

Pobreza.

Debilidade.

“Se nada vale a pena a beldade, a riqueza, a vivacidade. Por que com a beldade, a riqueza, a vivacidade, tudo vale a pena, não?”.

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