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Passeio em Outro Mundo (parte 1)

I


Não estava nos planos acordar tão cedo, mas os barulhentos trovões - que anunciavam uma grande tempestade - não permitiram que o jovem continuasse a dormir. Coberto dos pés a cabeça, com exceção do Black Power levemente amassado, descobriu-se, após algumas reclamações. Notou que a janela estava aberta, o que justificava o frio que aparecera de repente, levantou-se e foi até ela, mas não viu necessidade de pegar sua prótese, a intenção de fechá-la. Contudo, seus olhos se fixaram no céu, no momento em que um grande relâmpago iluminou todo o bairro - por um bom tempo.

Muitos ficariam fascinados com aquilo, até porque era de fato uma cena bonita de se ver, o céu noturno clarear a ponto de parecer dia, porém, para o rapaz todas as tempestades como aquela, só serviam para lhe trazer dor, e remoer lembranças dolorosas. Mesmo olhando para aquele céu claríssimo, seus olhos viam outra coisa; A pista molhada e chuva forte se chocando contra o para-brisa, tão forte era, e ventava tanto, que os limpadores não faziam nenhuma diferença, de modo que não dava para se ver nada a frente.

- É melhor pararmos e esperar a chuva passar! - lembrou-se daquela voz doce.

Lembrou-se também de se virar rapidamente para lado e encarar o medo no rosto da garota que estava no banco do carona.

- Estamos quase chegando, meu amor. Não esquenta, sabe que eu sou o melhor motorista que você conhece...

Tudo acontecera muito rápido dali em diante. Houve um grande raio, lindamente ramificado, entretanto, a beleza se foi quando o próximo raio atingiu a estrada há poucos metros a frente, fazendo o rapaz se assustar e perder o controle do veículo. Saiu então da estrada, encontrando uma pequena ribanceira que dava numa ferrovia, por sorte, pararam antes da ferrovia.

As lembranças do carro rolando barranco abaixo o perturbam, mas eram até suportáveis, o que não era nem um pouco, fora o que seguiu. O estrondoso som de um trovão - e como na noite em questão - naquela madrugada diante da janela, o som do trovão que veio e fez tremer. Na tentativa falha de se esconder ou só voltar para a cama, acabou caindo, e ali ficou, encolhido no chão frio em meio ao quarto, encarando a prótese que compensava a falta da perna esquerda. Passaria o resto da noite ali, se não fosse a porta se abrir, o rapaz pensou até ser a mãe, mas não era.

- Maninho, o que houve? Você caiu? - era uma garotinha, trajada de um pijama cor-de-rosa com estampa de ursinhos.

Ela se abaixou diante do rapaz, e sorriu para ele.

- Está com medo da chuva de novo? - ela se deitou frente ao irmão e o abraçou -, não "plecisa", sabia? Os trovões e "repangalos" não conseguem entrar aqui - como era muito jovem, ainda errava em muitas palavras.

O rapaz não disse nada, mas aos poucos sua consciência voltava a si, e percebia que ela tinha razão, e que não estava sozinho ali.

- Por que se levantou sem sua perna?

- Aquilo não é minha perna - o irmão respondeu.

- Claro que é, você anda com ela - a garotinha gargalhou, e o irmão não resistiu, e sorriu junto.

- Que horas são?

A irmã se levantou, foi até a mesa de cabeceira, e viu que horas eram pelo celular do irmão, avisou que era perto das cinco da manhã, e voltou para perto do dele, mas dessa vez apenas de sentou em posição de lótus.

- Devia voltar para seu quarto e dormir mais um pouquinho, Lana - disse o irmão, se sentando também -, temos mais umas duas horas antes do pai vir gritar pra gente se arrumar depressa pra viagem.

- E deixar você aqui sozinho, com medo dos trovões e "repangalos", claro que não, vou ficar com você até amanhecer.

E assim foi feito, o irmão voltou para a cama, e Lana, após fechar a janela, deitou-se no canto, logo adormeceram juntos, de frente um para o outro. E como previsto, por volta das 7h da manhã, foram despertados pelos berros de uma voz grave anunciando o pouco tempo para pegarem estrada, para tal viagem. Logo, uma mulher de vestido branco com estampa floral, abriu a porta, acordando os irmãos de sono pesado.

- Ah, você está aí de novo, né, garota? Sabia que a mamãe fica preocupada? - a mãe se aproximou da cama estendendo os braços - Venha, vou te colocar no banho. E você acorda de uma vez, Luther.

O rapaz se remexeu na cama por um tempo, mas se levantou em seguida. Colocou a prótese e foi para o banho, ao fim, vestiu-se e fez a higienização do coto. Saiu do quarto e tomou o corredor que levava para a cozinha, sentou-se a mesa e tomou o café da manhã acompanhando o pai, que assitia resumos de notícias pelo celular.

- Por que a Lana quis dormir com você de novo?

- Sempre que chove assim tão forte, ela gosta de me fazer companhia - respondeu o filho.

- Sua mãe me falou que choveu bastante, mas eu não vi nada - comentou o pai após um gole de café. - Mas você está bem pra ir? Eu não vou deixar você sozinho, cara, e nem te obrigar a ir pra casa do seu tio.

- Eu estou bem, pai, de boa - Luther encarou o pai sorrindo, talvez, se sorrisse, a mentira seria absorvida melhor, pois não estava nada bem. - E vai ser bom pra mim, não é mesmo? Desde acidente que eu não pego a estrada, sabe que eu adoro viajar.

O pai ficou feliz pela decisão do filho, afinal, o almoço de páscoa na casa do irmão era uma tradição, desde que os pais ainda eram vivos - os avós de Luther. Pai e filho terminaram o desjejum e ficaram a conversar sobre futebol, isso, até o momento em que mãe e filha surgiram pelo corredor, prontas para a viagem.

- Olha maninho, a mamãe "amalou" meu cabelo com um laço - a garota mostrou a amarração de seu belo cabelo castanho, penteado como um rabo de coelho.

- Ficou lindo, gatinha! - disse o irmão.

- Ficou mesmo muito lindo, minha princesa, cadê meu abraço?

A garota não pensou duas vezes, foi até o pai e o abraçou o pai, abraço esse, que para os dois era a melhor coisa do mundo. Ela se sentia segura e ele amado, sentia que existia um serzinho que confiava em si cegamente, e o via como o homem mais forte do mundo, e sentia tais coisas, toda vez que a filha o abraçava.

A mãe foi para a cozinha e preparou algo para filha, em seguida voltou e se sentou a mesa, fizeram então o desjejum, e minutos depois, estavam todos no carro, pegando a saída da cidade, entrando na br-381. Fora uma viagem de 3h, chegaram no sítio e se acomodaram, depois foram cumprimentar os familiares que já haviam chegado. Contudo, foi por volta das 14h da tarde que todos estavam presentes e o grande almoço fora servido. Mesmo que quase ninguém ali fosse cristão, todos cantaram em coro, um hino da Harpa Cristã, em memória dos avós de Lana e Luther, que tinham aquela canção como favorita.

- Esse ano eu tenho uma brincadeira legal para a criançada - disse o tio anfitrião -, vi isso quando morei nos States, e resolvi copiar, porque vocês sempre reclamam que não há nada para fazer, pois bem. Escondi um monte de bolinas de ping-pong coloridas, eu não ia desperdiçar ovos, está muito caro.

- Para de enrolar e fala logo! - disse uma criança irritada.

- Calma! Cada bolinha vala um chocolate, comecem a procurar!

As crianças não pensaram duas vezes antes de saírem correndo fuçando cada metro quadrado do sítio. Luther, por sua vez, resolveu acompanhar a irmã, a fim de se afastar dos olhares curiosos que ainda não tinha o visto depois do acidente, e claro, dos comentários, dizendo sobre o grande livramento que havia recebido, talvez fosse o que mais odiava ouvir.

Havia apenas uma pessoa ali com quem gostaria de conversar, mas não sabia como fazê-lo. Tratava-se de uma prima de consideração, filha da esposa de um do tio anfitrião, uma linda jovem de cabelos trançados em simétricas nagôs, mas só até metade do cabelo, pois as tranças terminaram em dois afro puff's. Contudo, Luther não se aproximou, até pelo fato dos demais primos de sua faixa etária estarem por perto, e não queria entrar em nenhum diálogo frustrante com ninguém. Mas, como ela morava no sítio, e geralmente seu pai era um dos últimos a querer ir embora, conseguiria falar com a "prima" quando os demais primos fossem embora.

Já haviam achado cinco bolinhas coloridas, mas Lana queria achar ao menos mais uma, para que ela e o irmão ganhasse a mesma quantidade de chocolate.

- Vamos olhar ali "atlás" - ela disse, apontando para um portão de tela fina -, se não acharmos mais uma, cada um fica com dois e meio!

O irmão sorriu, mas não disse nada, claro que não queria dividir os chocolates, não fazia questão de nenhum, na verdade, mas a irmãzinha era muito teimosa, e adorava dividir suas coisas com o irmão, não aceitar, a deixaria muito magoada.

- Eu não sei se o tio escondeu bolinhas nessa parte aí - comentou o irmão caminhando atrás da garotinha -, aí já é mata fechada...

Lana havia aberto o portão, e ao se deparar com as árvores de troncos finos, por ser uma mata baixa com árvores de porte médio, a garota desistiu da ideia, pôs-se a fechar o portão, mas antes que terminasse, viu um coelho passar por debaixo de suas pernas e sair mata adentro. A garota sorriu, e sem pensar muito, correu atrás animalzinho tão rápido, que mais parecia um pequeno vulto branco e peludo.

- Que droga, Lana, volta aqui! - Luther usava a prótese a menos de seis meses, então ainda tinha dificuldade para fazer algumas coisas, inclusive correr.

Contudo, não queria pedir ajuda, odiava a ideia de ser visto com um inválido inútil que não serviria nem para acompanhar a irmãzinha pela mata, e tal olhar, fora o que mais recebeu desde que perdeu a perna. Olhou em volta, e entrou na mata tentando andar mais rápido, logo conseguiu correr um pouco, com muita dificuldade, mas conseguiu, e logo avistou Lana, e mais a frente o coelho.

Viu também o momento em que o bichinho entrou num buraco aos pés de uma grande árvore, talvez a única daquele porte. Lana se abaixou diante da árvore, e pôs-se a entrar no buraco, porém, Luther conseguiu alcançá-la a tempo.

- Hoje não, Alice, sai daí! - murmurou ele, puxando a garota para fora - Você nem sabe o que tem aí dentro.

- O "coelo", ora! - ela argumentou.

- E mais o quê? E se tiver uma cobra também?

- Aí a gente tem que salvar o "coelo"!

Luther gargalhou ao ouvir os argumentos da irmã, que insistia em pegar o roedor, mas o irmão foi firme, mesmo quando os olhos de Lana brilharam em lágrimas. Mesmo sabendo do perigo de tropeçar naquele terreno irregular, pegou a garota no colo e rumou para fora da mata, mas foi impedido de prosseguir quando duas pessoas o abordou: uma garotinha que aparentava ter a mesma idade de Lana, e uma jovem mais velha, a prima de consideração com quem queria falar.

- Ei, Luther, como vai? - ela perguntou, forçando breve sorriso.

- Tudo bem, e você, Melissa?

- Mais ou menos, estou procurando o coelho da minha irmã.

- Ele entrou no "bulaco", Mel - Lana tirou o rosto do pescoço do irmão só para avisar e apontar o local.

- Que saco! - disse Mel, ao ver o escândalo de sua irmã - Calma, vamos lá ver se dá pra pegar.

Caminharam até a árvore, Mel se abaixou e tentou clarear a toca com a lanterna do celular, e pode ver mais ao fundo, o coelhinho branco.

- Aí está você! - ela esticou a mão para pegá-lo, levou a cabeça para dentro da toca, depois uma parte do corpo.

Por fim, o corpo todo entrou na toca, mas de uma só vez, como se tivesse sido puxada. Luther se assustou, colocou Lana de volta ao chão e foi em direção à toca, pegou o celular que havia ficado ali, e clareou o ambiente, viu que havia um buraco, e que uma luz azul, emanava do mesmo, entrou um pouco para olhar, mas quando se deu conta, estava em queda livre também, num abismo onde vários insetos brilhantes vagavam de um lado a outro. Em meio a queda, vários daqueles insetos coloridos batiam contra seu rosto, houve um momento que não conseguiu evitar, acabara por engolir uma pequena borboleta-azul com detalhes em vermelho nas asas.

O rapaz tentou cuspi-la, mas foi em vão, pois conseguia senti-la batendo as asas passando por sua garganta, e logo, a sentiu no transitar por seu estômago. Durante a queda, lembrou-se uma história onde acontecia coisas semelhantes; uma toca, um coelho, um buraco infindo. Contudo, o buraco não era infindo, quando Luther já havia se acostumado com a queda, chocou-se com força contra alguma coisa - "como de fato é a vida", ele pensou. Por sorte, o chão estava coberto de uma espécie e capim seco, o que amorteceu a impacto. Olhou para os lados, e não demorou para avistar Mel há alguns metros a frente, encarando algo que ainda não era visível para ele.

Luther olhou para o alto e constatou que não havia a mínima condição de voltarem de onde vieram, a menos que houvesse uma escada ou corda escondida. Caminhou até Melissa, balbuciando reclamações uma atrás da outra, mas se calou rapidamente, assim que viu o que havia encantado a garota.

- Caralh... - tentou se expressar, da maneira de sempre, mas não conseguia terminar a palavra.

- É, eu também não consegui falar palavrão algum, acho que é proibido aqui - comentou Mel, sem tirar os olhos daquela vila de casas pequenas e árvores imensas, e seres que nunca vira antes.

- Cace... Put... Vai tomar no... - Luther fez o que qualquer um faria, negou a nova realidade, até que ela o obrigou a aceitá-la.

- Se continuar tentando, sua boca vai se colar e nunca mais abrirá!

Disse uma voz quase infantil. Luther e Mel procuraram a origem, mas não encontraram, contudo, logo o dono da voz se faz presente, emergido do solo, pondo-se a voar diante de Mel e Luther.

- Ponte que Partiu! - Luther, como um bom humano, conseguiu rápido pensar num jeito de burlar as regras.

- Você é esperto rapazinho, mas tome cuidado com isso, o mago não gosta de forasteiros espertinhos! - alertou o coelho branco voador.

- Como a gente sai daqui? - Mel perguntou, já bem mais calma que Luther, era do tipo de pessoa que não tinha dificuldades em aceitar as mudanças que a todo tempo são impostas pela vida.

- Eu posso entrar e sair quando quero, agora, vocês forasteiros - o coelho deslizou no ar, para mais perto da garota, encarando-a nos olhos castanhos-claros. - Só conseguem sair, pelo portão do jardim do mago.

- E onde fica a casa desse tal mago? - perguntou Luther.

- Mesmo que eu explique ou até mesmo lhes mostre o caminho, não conseguiram ver, o mago não se deixar ver por humanos adultos, ele tem medo e detesta vocês...

Luther estava pronto para dar um contra argumento, para o coelho mostrar o caminho mesmo assim, que daria um jeito de serem notados, mas os gritos e gargalhadas vindos do buraco os fizeram direcionar os olhos para trás, logo, Mel e Luther viram suas irmãs despencando buraco a baixo. O irmão, lembrando do seu impacto ao chão, correu para tentar pegá-las antes que tal coisa acontecesse, mas foi em vão, pois as garotinhas não caíram, invés disso flutuam devagar até o chão.

- Comigo não foi assim! - reclamou Luther, notando que sua queda foi muito mais violenta, não estava desejando uma queda igual à irmã, longe disso, questionava apenas o porquê a vida batia mais forte em si, ao menos era assim que ele via. - Tudo bem, minha princesinha?

- Sim, eu "quelo" ir "outla" vez!

- Eu também! - gritou a irmã de Mel - Olha, Sr. Tonton - a garotinha alegrou-se ainda mais ao ver o coelho. - Então é pra cá que você vem quando, está "tliste"?

O coelho não respondeu, apenas caiu na gargalhada, mas logo foi interrompido por Luther, que sorriu triunfante, dizendo que o coelho já podia guiá-los até a casa do mago. Tonton cessou a gargalhada, e entendeu o pedido.

- Maninho, como fez pra conseguir ela de volta? - Lana perguntou ao irmão.

- Conseguir o quê?

- Ora, você não tinha percebido? - ela, com um gesto da cabeça, apontou para a perna do irmão.

- Baralho, viado! Minha perna! - surpreendeu-se ao ver que no lugar da prótese, sua perna havia voltado ao normal - Como isso aconteceu? Esse lugar é mágico mesmo?

- O lugar em si, não - respondeu o coelho -, mas as coisas, sim, você deva ter comido alguma fruta ou inseto...

- A borboleta - constatou Luther, sorrindo pelo ocorrido.

O coelho gargalhou ao perceber que o garoto havia engolido uma borboleta, mas não disse nada, preferiu seguir caminho apenas brincando com as garotinhas, e explicando coisas sobre aquele mundo. Enquanto Luther e Mel caminhavam um pouco mais atrás.

- Como é? Ficar um tempo sem, depois tê-la de volta? - a garota perguntou.

- É estranho - respondeu Luther, olhando para frente. - Acho que já estava costumado com a falta dela, com a punição. Me senti bem quando vi que ela tinha voltado, mas agora me sinto mal, porque minha punição se foi, e a Fernanda, não vai voltar dor mortos.

- Eu sinto muito por ela - o clima havia ficado um tanto pesado, e Mel um pouco cabisbaixa. - Você a amava?

- Eu? Não - Luther sorriu, um sorriso pesado -, havia apenas um semana que estávamos juntos, e nos conhecíamos há duas - o garoto pausou, olhou para a jovem em seu lado, que seguia olhando para frente. - Além do que, você sabe que eu só estava trazendo ela pra cá, pra fazer ciúmes em alguém que estava namorando um babaca.

Mel sorriu, e o encarou de volta.

- Você não sabia que eu tinha terminado com ele alguns dias antes, né?

- Claro que não, você não respondia minhas mensagens, por isso eu tinha decidido que nem viria no almoço de páscoa - explicou Luther -, decidi de última hora, mas já era seis da noite, e a tempestade fez parecer que era madrugada, e aconteceu o que aconteceu.

- Nossa, hoje faz um ano desde o acidente - constatou a garota. - E saiba que fiquei, fruta da vida, porque você não quis me ver, quando fui te visitar no hospital.

- Me desculpa por isso, mas eu não quis ver ninguém - explicou Luther, voltando a olhar para frente e encarar o caminho a ser percorrido. - Não queria nenhum olhar de pena!

- Você foi um imbecil ao pensar que eu te olharia assim!

- Todos olham, ainda que uma única vez - disse o jovem, - No primeiro olhar, todos pensam, "caraca, agora tem tanta coisa que não dá mais pra ele fazer", isso é normal até, chato, mas normal.

Mel não teve argumento contra aquela afirmação. Seguiram o resto do caminho em silêncio, o que, na verdade, não fora muito tempo, já que a casa do mago estava alguns metros à frente.

Continua...

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