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O Sumiço de Tonton (parte 4)

IV

Luther e os outros, não viram outra alternativa, se não correr atrás da garota, e após galhos e mais galhos contra o peitoral, o rapaz chegou na origem da festa, era uma espécie de luau, e Tonton estava dançando em volta da fogueira, chorando e cantando alto, uma música romântica.

"Me diz quem manda, com coração!

Me diz quem nunca, amou errado!

Eu prefiro mais, morrer queimado,

Porque morrer de amor, é uma aflição.

Não espere, que eu me arrependa, não.

Por não controlar, o que em meu peito foi plantado.

Eu estava bem na minha, e ela quem chegou do lado,

Ela sorriu para mim, e me estendeu a mão.

Me chamou para dançar, me levou pra ver o céu.

Me mostrou todas estrelas.

Me deu um pouco do seu mel!

Me chamou pra ver o céu, me chamou para dançar.

Me serviu uma sobremesa.

Me e me ensinou a amar... Amar, amar e voar

(...)"

- Nossa, que horrível! - comentou Luther.

- A letra da música ou o Tonton desafinado? - perguntou Mel.

- Tudo!

Era notável a tristeza na voz embriagada do coelho de pelos brancos, que contornava a fogueira com passos cambaleantes, e segurando uma garrafa. Ivana foi a primeira a chegar perto do coelho, e chamou pelo nome, mas ele não respondeu. Melissa foi até lá acompanhada de Luther e dos coelhos de pelos negros, ela pegou Ivana nos braços e tirou-a de perto do fogo, levando-a para perto de Lana.

- Ei, amigão, você está mal, né? - brincou Luther.

- Sem gracinha, você achou, agora é com a gente! - os coelhos de pelos negros puxaram suas adagas.

- Que borra é essa? Estão malucos, baralho?! - Luther esbravejou - o combinado era que eu conversasse com ele e o convencesse a voltar e quando estivesse pronto, pediria desculpas.

Os coelhos não torceram o nariz, mas concordaram com o garoto.

- Por que você trouxe esses ridículos até aqui? - perguntou Tonton, com a voz um tanto embargada, vendo os coelhos de pelos negros se distanciarem.

- Eles querem que você volte para ver o seu irmão - comentou Luther.

- Você é louco, humano? Ele vai me acabar comigo!

- Não, ele disse que não vai te matar...

- E quem falou em matar? Ninguém mata ninguém por aqui - disse Tonton. - Eu disse que ele vai acabar comigo, vai querer que eu peça desculpa, e me afaste para sempre, e eu não posso fazer isso, prefiro ser um foragido.

Luther não precisou perguntar para entender que, ao se afastar para sempre, Tonton, ficaria longe da coelha com a qual estava apaixonado.

- Ele não falou nada sobre se afastar para sempre - comentou Luther, se sentando num tronco.

- Pode não ter falado com você, mas é o que ele faz, quando alguém desafia a autoridade dele - o coelho se sentou também.

- Pelo jeito, você a ama de verdade.

- Eu achava que era impossível, amar alguém mais que a si mesmo, até eu a conhecer - respondeu o coelho, dando mais um gole na bebida, e oferecendo a garrafa a Luther.

- E acha que seu irmão a ama também? - perguntou o rapaz, em seguida deu um gole na bebida e fez careta.

- Ele só amou uma garota na vida dele, e ela se foi - respondeu Tonton, pegando a garrafa de volta -, eles se encontravam escondidos, porque ela estava prometida para outro, e foi inevitável, ela se casou e foi-se embora com o marido.

Luther gargalhou, não pela história triste sobre o Chefe, mas pelo fato de enxergar os argumentos que Tonton não conseguia.

- Tá de sacanagem, borra! Você vai vir comigo e vamos conversar com seu irmão - disse Luther sorridente, catando a garrafa das mãos o coelho e dando um gole cheio, e dessa vez, sem fazer careta. - Vou te ajudar a convencê-lo a amenizar sua punição, talvez, ele até libere sua amada do casamento contratual fracassado dele.

- O que vamos falar, pra ele ser tão benevolente assim?

- Não sei ainda o que falar, mas sei sobre o que falar - respondeu Luther se levantando -, você e ele tem algo em comum, os dois sabem o que é amar a quem não se deve, mas ele sabe mais do que você sobre o que é carregar essa dor, quero que ele diga olhando nos meus olhos, que prefere que o próprio irmão sofra a mesma dor, apenas para manter um contrato de família ridículo.

- Certo! - Tonton se animou - Mas senta aí doidão, depois que eu terminar essa garrafa, e me curar da ressaca, aí eu vou!

Luther sorriu, e se sentou novamente, entregando a garrafa após outro gole. Antes de chamar Melissa e os outros, ainda permaneceram um tempo conversando só os dois, falaram sobre amores, sobre suas amadas, e tudo que os faziam amá-las. Àquela altura da situação, Luther já havia se acostumado com aquele lugar e suas criaturas, poderia dizer facilmente que preferia aquele mundo subterrâneo até, pois os seres eram um pouco mais sinceros em seus sentimentos, mais transparentes em suas reações, e ele gostava daquilo.

Após um tempo, Luther sugeriu a Melissa que levasse as garotas para a casa do mago, pois ficaria com Tonton, provavelmente até o amanhecer, pediu até que um dos coelhos de pelos negros as acompanhassem, mas Ivana e Lana protestaram, dizendo que a festa da "flolesta" estava muito divertida. E realmente estava, as garotas foram acolhidas pelos seres que comiam, bebiam, dançavam e cantavam com alegria, todos era muitos simpáticos e receptivos, o que fazia sentido, já que as borboletas rosadas ainda estavam por ali, o que significava que havia muito amor vindo dos seres que ali estavam.

Perto do nascer do sol, todos haviam dormido, e pouco depois dos primeiros raios solares tocarem as copas das árvores, Tonton se levantou. Por um tempo, ficou parado diante de Luther, encarando o rapaz, com uma grande vontade de deixar a ideia de ir até o irmão de lado, e fugir, assim não se arriscaria a ser condenado ao exílio. Contudo, desistiu daquilo, havia prometido para Luther, e confiava no humano, mesmo sem o conhecer direito.

- Acorda, garotinha - disse o coelho, chutando os pés do rapaz -, vamos logo, antes que eu mude de ideia.

- Ah, que bom que você não fugiu... - disse Luther.

- O quê? O xexelento fugiu? - gritou um dos coelhos de pelos negros, despertando-se do sono.

- Eu falei para não confiar no crápula do Duran Cell, vamos atrás dele! - grasnou o outro, ainda meio sonolento.

- Calem a boca, seus imbecis! Não sejam tão rápidos para cuspir besteiras - disse Tonton -, se bem que vocês são coelhos, como não seriam rápidos?

Tonton gargalhou, e pôs-se a caminhar, falando sobre um riacho que ficava a li por perto, disse que a água era limpa para beber e havia algumas árvores frutíferas. Luther se apressou em acordar Melissa e as crianças, e juntos desceram pela trilha, indo atrás dos três coelhos. Beberam água, e comeram algumas frutas nativas daquele mundo, depois rumaram para a toca do Chefe. Durante o caminho, o grupo conversou bastante sobre muitas coisas, mas uma coisa surpreendeu os humanos, o momento em que os coelhos de pelos negros agradeceram a Melissa por argumentar com o panda alado, mesmo que, ficaram sabendo das intenções benevolentes dele depois do ocorrido. Antes, a garota o enfrentou na intenção de salvar a vida daquele que a sequestrou e a manteve em cativeiro junto a irmã.

- Ora, não foi nada - Respondeu Melissa -, o que mais eu poderia fazer? Deixar que fosse levado sabe-se lá para onde, só por que começamos com o pé esquerdo?

- Viram só, seus idiotas? Nem todos os humanos são babacas, como meu irmão, e vocês pensam - comentou Tonton, que convivia com os humanos há muito tempo, a saber que Ivana não foi a primeira pessoa a acolhê-lo.

Claro que aquilo gerou uma discussão entre os coelhos, mas nada de sério, como todas as outras anteriores. Luther chegou até a perceber que não havia rixa coisa nenhuma, aquilo estava mais para uma espécie de amizade entre rivais. Afinal, nas entrelinhas, Tonton era Chefe dos demais coelhos, assim como o irmão, sendo assim, até em meio as inúmeras brigas, era possível notar certa reverência vinda dos coelhos de pelos negros de manchas douradas.

Isso ficou ainda mais notável, quando chegaram na toca do Chefe, os demais coelhos que estavam por lá, cumprimentam Tonton, claro, sem muito calor, mas Luther percebeu que também estavam sobre ordens do Chefe, e tinham de obedecer. Ao chegarem no salão principal, O Chefe e suas lebres conselheiras estavam já a espera, sentados cada um no seu trono. Tonton, parou diante do irmão, e encarou-o, mas não disse nada, e o silêncio perdurou no local, até ser quebrado por Lana.

- "Pol que" ninguém fala nada? - sussurrou a garota.

- Ora, eu não tenho nada a falar - bradou o Chefe -, estou aqui para ouvir, o pedido de desculpas de Duran Cell, por ter tocado no que não lhe pertencia.

- E por algum a caso, um ser pertence de fato a outro? Como poderia Yasmin ser sua propriedade, se ela não é uma coisa? - Tonton argumentou em alta voz, sem abaixar a cabeça.

- Ora, seu insolente, paguei por ela, logo ela é min...

- Logo ela é sua escrava? - Tonton o interrompeu - Sem contar que não pagou coisa nenhuma, foi um acordo de paz entre famílias, logo as terras que foram oferecidas em troca de Yasmin, também eram minhas, irmão, somos então sócios na posse da garota?

O Chefe arrepiou os pelos das grandes orelhas ao ouvir tais retóricas, não esperava pelo confronto, e nem Tonton estava disposto a fazer aquilo, mas havia se encorajado, após a longa conversa com Luther.

- Se não veio pedir desculpas, considere-se exilado dessa região, até o dia em que se arrepender! - berrou o Chefe, se levantando do trono - Irei aos deuses e os informarei de sua conduta desprezível e abominável, para que saibam, que se eu o vê-lo por aqui sem ter se arrependido e se desculpado, o matarei...

- Como pode falar essas coisas para seu próprio irmão?! - Luther o interrompeu - Como pode ameaçá-lo de morte? Como pode dizer que o que ele fez é desprezível a ponto de ter que pagar com a vida, se no passado você fez o mesmo? Tudo bem que, foi errado do jeito que foi feito, mas e a motivação, não conta, é um crime sem perdão, amar quem não deveria?

- Ora, o talarico contou sobre meus erros do passado?

- Velho, na boa, onde vocês aprenderam essas palavras? - Luther ainda não compreendia aquilo - E, sim, ele me contou, e com base nisso deveria se envergonhar.

- Não sei o porquê!

- Como não sabe? Amou quem não devia, se encontrou com ela as escondidas, por fim, sofreu, e pelo que vejo em seus olhos, sofre até hoje, por ter a perdido. E mesmo assim, não aprendeu nada.

O Chefe havia realmente mudado o semblante, os olhos pequenos de capivara, estavam menores ainda, e um brilho diferente - triste - se formara.

- Você, mais do que ninguém, conhece a dor de não poder ficar com quem se ama, vai mesmo proporcionar a mesma dor ao seu irmão? - Luther estava, de fato, inconformado com a situação.

- Mas ele errou, ora! - grasnou o Chefe, se sentando - Por que devo fechar os olhos para o erro dele, se o meu... Bem, o meu me deixou sem minha amada?

- Porque eu estou arrependido, e te peço desculpas! - disse Tonton, em alto e bom som, para que todos ouvissem, ainda fez uma reverência ao irmão.

As lebres e os coelhos suspiraram de surpresa, ouvir um pedido de desculpas, por ali era algo muito raro. Ninguém gostava de admitir a própria culpa, ainda mais num caso como aquele.

- Eu errei, e trai sua confiança, irmão, e eu sinto muito por isso - como o Chefe já havia dito a Luther, naquele mundo, ninguém consegue pedir desculpas da boca pra fora, as palavras só saem se o sentimento for real. - Mas, eu a amo, e ela também me ama. Não posso viver sem ela, pois caso contrário, isso não seria uma vida, e sim, uma morte lenta, dolorosa e agoniante.

- Diga logo o que sugere! - ordenou o Chefe.

- Liberte-a desse casamento contratual, pois todos sabem que você não a ama - sugeriu Tonton -, em troca, eu abro mão de 35% dos meus 50% das nossas terras e negócios. Mas quero a chácara na colina, para viver com Yasmin. Isso é inegociável.

O Chefe arrebitou as grandes orelhas, e arregalou os olhos de capivara. Não podia acreditar no que estava ouvindo, caso aceitasse, se tornaria mais rico e poderoso, podendo tocar em partes da herança dos pais que antes não podia, e que estavam intactas, pois Tonton, não se importava com nada daquilo.

- Enfim, mostrando a coragem que nosso pai te ensinou, garoto - o Chefe sorriu -, agora, sim, parece mesmo meu irmão mais velho. Fechado!

- Isso, borra do baralho! Fruta que partiu, sem graça cabeluda! - Luther lavou a alma de tanta emoção, por tudo ter corrido bem no final.

O Chefe se levantou novamente, e estendeu a mão para o irmão, Tonton, sorriu e subiu os degraus, apertou a mão do irmão mais novo, e o abraçou. As formalidades sobre o acordo, eles veriam depois, naquele momento, Tonton só queria contar as novidades para Yasmin, mas foi impedido de sair dali, pela pequena Ivana, que o questionou, com lágrimas molhado-lhe o rosto.

- Você vai se casar, e morar nas colinas? - perguntou ela, fungando o nariz - Nunca mais vai me ver? Não vai mais morar comigo? - perguntou outra vez, após uma resposta positiva sobre o casamento.

- Não deixarei de vê-la pequena, mas tenho que seguir minha vida com a garota que eu amo...

- Mas, eu também te amo! - a garotinha desabou em lágrimas.

- Se me ama, me deixará seguir meu caminho, e ficará feliz pela minha felicidade, o amor faz isso com a gente - disse o coelho abraçando a garota, ou melhor, as pernas dela.

Lana que vira toda a cena, se aproximou devagar.

- Você vai levá-la lá em cima "pala" a gente conhecer ela? - perguntou Lana.

- Claro, assim que o acordo estiver de fato selado - respondeu o coelho.

- Eba! - a garota sorriu - Não fica "tliste, plima", ele não vai mais sumir.

Por fim, Ivana voltou a sorrir após algumas promessas de visitação vindas do coelho, que disse visitar a garota pelo menos, dia sim, dia não.

- Certo, agora temos que voltar para casa, meus tios devem estar uma fera - comentou Luther.

- Não se preocupe, alguns de nossos magos resolveram esse problema - disse o Chefe.

- Como assim?

- Com magia, ora - respondeu a lebre da esquerda -, eles estão controlando ilusões de vocês quatro, já que percebemos que vocês iam demorar voltar.

- Certo, mas realmente temos que ir, já perdi o sábado das cachoeiras, não quero perder o domingo...

- Ora, aqui temos cachoeiras maravilhosas - comentou o Chefe.

Luther agradeceu, mas declinou da ideia de ser levado até umas das cachoeiras ditas como "maravilhas de águas cristalinas" onde os seres mais puros vem de longe para se banharem. Vendo que os amigos humanos estavam com pressa, Tonton acelerou o processo de firmamento do acordo, e ao fim daquilo, fez questão de mostrar a Luther e as garotas, um portal, que ficava aos fundos daquela toca, numa espécie de jardim subterrâneo, como um riacho e tudo.

Ao chegar na superfície, Tonton se despediu de todos e voltou, dessa vez, Ivana não choramingou, pois o coelho prometeu ir vê-la ainda no dia seguinte. Caminharam então para o sítio, e ao se aproximarem, notaram que havia algumas lebres trajadas de mantos e capuzes, escondidas entre arbustos do jardim. Luther assobiou, uma, duas, três vezes e nada, por fim, pegou uma pedra, e acertou uma das lebres, que se virou rapidamente, e sorriu a ver quem eram. Fizeram um sinal para que os Luther e as garotas esperassem, logo depois, eles se viram saindo da casa - no caso, eram as ilusões que enganaram André e Lúcia - e por fim, viram as ilusões que os deram cobertura durante o sábado, se dissolverem no ar.

- Caramba, eu já estava sem forças! - reclamou uma das lebres ao passar pelos jovens humanos, cumprimentaram, e seguiram para a árvores que os levariam de volta pra casa. - Passar bem, humanos!

Ainda era manhã de domingo, e a ideia era curtiu um pouco a cachoeira. Entraram e foram repreendidos por saírem no meio do assunto, mas tudo que puderam fazer, foi pedir desculpas e rir muito pelo acontecido. Luther e Melissa pediram para levar as garotas até a cachoeira mais próxima, porém, dona Lúcia não autorizou, disse que não iriam sair antes de almoçar. Ficaram então, e esperarem o almoço ficar pronto, enquanto ouviam as histórias do pai. Após o almoço, estavam liberados para saírem, mas as garotas pegaram no sono, e como os dois sabiam o quanto fora cansativo o dia passado, preferiram por deixá-las dormir, e foram sozinhos para a cachoeira.

- Estamos indo! - informou Luther, aparecendo na sala trajado de short e camiseta.

- Você trouxe uma prótese própria pra água? Bacana! - comentou o tio.

- Hã? Eu? - o garoto não entendeu bem, mas ao olhar, percebeu que sua prótese, modificada pela magia do mago pai, ainda estava lá. - Caramba, pensei que fosse voltar ao normal...

O tio perguntou sobre o que estava falando, mas o rapaz desconversou, e foi para o carro.

- Será que, com essa prótese, você consegue dirigir? - perguntou Melissa, segurando a porta do motorista aberta, com as chaves na mão.

Luther encarou as chaves balançantes na mão da namorada, suspirou, e concordou com a cabeça. Caminhou até ela, e esticou a mão e recebeu as chaves, entrou no carro, enquanto Mel foi para o banco do carona, Luther colocou a chave na ignição, mas não a girou. Levou uma mão no volante, e suspirou outra vez, girou a chave, e arregalou os olhos ao ouvir o ronco do motor, o cheiro de gasolina que a muito não sentia, e tremeu o corpo junto a tremida do carro. Com automóvel no neutro - para que ele não saísse do lugar - pisou no acelerador, com a nova prótese, era semelhante a sentir aquilo como sua perna de verdade. Gargalhou pela sensação gostosa e nostálgica, mas após o riso, veio o choro, e grudou o rosto no volante, em prantos.

Não foi fácil admitir, mas após um abraço de Melissa, disse que ainda não conseguia dirigir outra vez, pois se lembrava do fatídico dia em que dirigiu pela última vez. Trocaram então de lugar, e Melissa guiou o carro até uma cachoeira, não era a mais próxima, mas era a mais bonita da região, e como não estavam com as crianças, poderiam demorar para voltar - e demoraram.

Aproveitaram o dia, entre competições de nado e mergulho, e beijos, deitados nas pedras na orla do rebojo, conversando sobre passado, sobre o que estavam vivendo no "agora", e sobre o que gostariam de viver no futuro. E claro, falaram sobre quando seria a próxima visita ao mago pai, afinal, além de gostarem de conversar com ele e como mago filho, queriam saber mais sobre a quela nova prótese. O porquê dela não ter voltado ao normal quando Luther retornou a superfície, e como era possível mover os dedos artificiais, e senti-los.

Contudo, não deixaram que tais dúvidas os incomodassem durante o dia, aproveitaram ao máximo, fizeram até amizades com outros casais que estavam por ali. No fim da tarde, voltaram para o sítio, jantaram com André e Lúcia, e as crianças. O resto da noite, dedicaram as garotinhas, e juntos, os quatro construíram um novo forte de cobertores, lençóis, travesseiros e almofadas. No outro dia, pela manhã, acordaram bem cedo, para voltarem a cidade grande, mesmo assim, puderam ver o coelho cumprindo sua promessa.

- Eu disse que eu voltaria! - comentou o roedor, sorrindo - E não vim sozinho.

Junto a ele, havia uma bela coelhinha de pelos rosados, e olhos amarelos, trajada de um lindo vestido amarelo com estampa de flores brancas. Tonton, apresentou Yasmin a todos, e se despediu de Luther e Lana, mas não fora nada triste, pois o rapaz prometeu voltar dentro de 15 dias, e de fato, voltou, para a festa de noivado de Tonton.

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