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O Sumiço de Tonton (parte 1)

I

A prótese nova já lhe servia bem, era mais leve, mais resistente, e muito mais bonita também, isso porque era do mesmo tom de pele do jovem Luther. Caminhava de um lado para outro, pegando roupas e acessórios, e colocando-os na mochila preta com detalhes em verde-escuro. Contudo, estava selecionando só as coisas mais úteis, como agasalho para o frio, já que o inverno estava viera com tudo.

Roupas para banhos, pois, mesmo com o frio da estação, o garoto não dispensava um bom mergulho nas cachoeiras próximas ao sítio do tio - para onde estava indo. Como havia necessidade de percorrer algumas trilhas até as cachoeiras, Luther achou prudente levar alguns acessórios de sobrevivência, tais como, uma pederneira, um canivete retrátil, uma adaga boa para entalhes, uma corda reforçada no formato de chaveiro, e outras coisas menores. Por um instante, parou em meio ao quarto, e olhou em volta, coçou o pequeno cavanhaque - que decidira deixar crescer para ver como ficaria -, pensando se havia mais a alguma coisa que estava esquecendo.

- Vamos logo, Lulu - Lana abriu a porta com velocidade, interrompendo os pensamentos do irmão -, a Mel já está "blaba" com você!

Dito isso, fechou a porta e se foi, nem esperou a resposta do irmão, que apenas sorriu. Em seguida, suspirou, constatou que não havia mais nada para levar - e se havia, se lembraria só depois. Colocou a mochila no ombro e foi até a sala de estar, onde estavam todos à mesa, e Lana tinha razão, pelo olhar que Melissa direcionou ao namorado, dava-se a perceber que a garota não estava nada satisfeita com a demora do rapaz.

- Até quem enfim, margarida! - brincou o pai - Meu repertório de piadas tranquilas já estava acabando, daqui a pouco, eu teria que partir para as piadas do Redd Fox, já ouviu "a da ovelha, Melissa?

- Sem chance coroa - Luther gargalhou, fazendo um sinal de negação, para que o pai não contasse a tal piada. - Vamos nessa garotas, antes que ele traumatize vocês.

Melissa se levantou, abraçou primeiro a mãe de Luther, e depois o pai, se despediu e seguiu para a porta, retirando as chaves do bolso. Lana abraçou a mãe e depois o pai, disse amá-los e segurando sua pequena mochila cor-de-rosa, correu em para perto de Melissa.

- Cuide bem da sua irmã, meu amor! - disse a mãe, ao abraçar o filho. - Ela está sobre sua responsabilidade, e eu confio em você. E claro, divirtam-se.

- Pode deixar dona Carmen, vou cuidar bem daquela chata - o garoto sorriu, beijou o rosto da mãe, e partiu para o pai.

Pensou que o abraço seria mais rápido e menos apertado, tolice, mal sabia o garoto, que o pai estava mais emocionado diante aquele momento, que a mãe. Era bom ver que o filho estava voltando a dar sentido a própria vida, vencendo os obstáculos, superando os traumas e a recente perda. Além de que, mesmo quando estava dominado pela depressão, na época em que tudo era muito recente, Luther nunca tratou mal, nem descontou seu ódio e frustração em sua família, e o pai tinha orgulho disso. Orgulho do homem que havia criado, um homem que sabia que às vezes se tem o direito de estar bravo e chateado, mas que isso não dá a ninguém o direto de ferir o próximo

- Que vai cuidar bem de sua irmã, eu já sei - o pai sussurrou ao ouvido do filho -, eu só digo que, não se esqueça de cuidar bem da Melissa também. Vai ser o seu primeiro final de semana na casa dela, com ela e com os pais dela, e mesmo o pai dela sendo meu irmão, ele é relativamente seu sogro...

- Ele não é pai dela...

- Como não, se ele cria a garota desde que ela era uma criancinha? Ele ensinou a andar e falar, trocou fraldas e deu comida na boca. Levou pra escola e dançou com ela na festa de 15 anos, como ela não é o pai dela? - tal coisa não foi dita em tom de sermão nem repreensão, o pai estava sorrindo, e aquilo fora apenas um ensinamento comum para o filho.

- Tem razão, Seu Maurice! - Luther concordou.

- Estava dizendo, garoto, para você respeitar a Mel, a casa da Mel, e os pais da Mel - disse o pai, desprendendo o filho do abraço, e segurando-o pelos ombros apenas, olhando-o nos olhos. - Seja respeitoso, e tudo sempre ficará bem.

Luther assentiu com a cabeça, abraçou o pai outra vez e se despediu. Entrou no carro - no banco do carona - e notou que Melissa ainda estava um pouco emburrada, pensou em perguntar o porquê ela estava tão brava, mas sabia a respostas, então decidiu quebrar o gelo de uma forma diferente.

- Um dia, numa aldeia africana, nasceu uma criança branca pra caramba. O líder então queria uma explicação, e foi atrás do missionário da igreja católica, que era o único branco dali. - enquanto Luther falava, Melissa apenas relaxou os ombros e sequer deu partida no carro. - O líder chegou no missionário e pediu uma explicação, mas o missionário, começou a enrolar, ele disse "tá vendo aquelas ovelhas ali, todas são brancas, veja, menos aquela ali do canto, ela é preta...", daí, o líder da aldeia olhou torto do pro missionário, e disse...

- Eu não acredito que você tá fazendo isso, que ridículo cara! - Melissa interrompeu a piada, gargalhando descontrolada.

- Então você conhece a piada da ovelha?

- Cala a boca, garoto!

- Desculpa fazer você esperar.

Melissa gargalhou ainda mais ao ouvir o pedido de desculpa, disse que não estava chateada por ele ter demorado, só estava farta das piadas do tio Maurice, que segundo ela, eram todas horríveis, e ele sempre contava as mesmas nas festas de família, então, ela conhecia todas. A garota deu um beijo curto no namorado e girou a chave, e após um "Eca" vindo do banco de trás, ela riu e deu partida, deixando o bairro residencial da cidade populosa para trás, rumando a avenida de tráfego rápido, fizeram uma parada apenas, quando Lana pediu para ir ao banheiro.

Pararam então num posto de gasolina, Melissa estacionou o carro em frente a loja de conveniência, e disse que levaria Lana ao banheiro, enquanto Luther compraria algo para comerem. Com isso o garoto, entrou no estabelecimento, e pegou alguns saquinhos de batatas, refris e sucos de caixinha, fez o pagamento e saiu da loja, estava um pouco distraído checando a "notinha" e fazendo caretas pelos preços das coisas.

- Droga, parece o Graal! - comentou.

Porém, algo lhe tirou o foco da vistoria dos preços e o fez se atentar ao carro em que estavam viajando. Viu e ouviu a porta bater, correu para ver o que era, mas não havia ninguém ali. Olhou em volta, e só havia caminhões, carretas, caminhoneiros e carreteiros, pançudos e sujos de graxa. Luther colocou as coisas que comprou sobre o banco do carona, e rodou em volta do carro, olhou debaixo, e até no porta-malas, mas não encontrou nada.

Tornou a olhar em volta e viu Melissa e Lana voltarem do banheiro, e como não as notaria, se a irmã cantarolava alto uma canção de falava de borboletas? O jovem sorriu, pois adorava a energia boa que sua irmã transmita, mas seu sorriso se foi, ao perceber um movimento atrás de um arbusto no jardim lateral à loja de conveniência - onde as pessoas tiravam fotos com as plantas coloridas e a pequena fonte artificial de água.

- Que viajem é essa? - perguntou a si, forçando a vista. - Tonton?

Não dava para ver muito bem, mas era notável, ser um coelho, e semelhante a Tonton, claro, se não fosse a cor dos pelos serem totalmente diferente - eram negros, com manchas acastanhadas puxando para o dourado. Luther pôs-se a caminhar até o jardim, mas antes de saísse de perto do carro, o coelho misterioso, estalou os dedos e sumiu.

- O que está olhando? - perguntou Melissa, ao se aproximar e notar o espanto no rosto do namorado.

- Sei lá, acho que vi o Tonton, mas ele estava diferente...

- Por que o Tonton, "estalia" aqui? - questionou a pequena Lana, tentando avistar o coelho.

- Eu sei lá, talvez seja coisa da minha cabeça.

- Deve ser mesmo, quado sai de casa pela manhã, o Tonton estava lá com minha irmã - Melissa argumentou.

Luther, mesmo cheio de dúvidas genuínas, e tendo a certeza do que viu, preferiu não render o assunto, para não assustar as garotas. Contudo, sua mente não parava de trabalhar em algumas hipóteses, questionava-se, se foi aquele coelho que havia entrado no carro, e se foi, qual seria o motivo. Porém, se conteve e não disse nada, abriu um dos pacotes de batata e entregou para Lana, após a garota ter colocado o cinto de segurança. Melissa, deu partida no carro e tomou rumo a rodovia, Luther ligou o som e colocou uma música pelo celular, e seguiram viagem comendo e cantado.

Demoraram um pouco mais para chegarem no sítio de Melissa, pois houve um acidente na br, Lana grudou o rosto no vidro para ver o que havia acontecido, mas logo o irmão a repreendeu dizendo para não olhar, e mesmo curiosa, a garota obedeceu, pois sentiu a seriedade na voz de Luther. Na verdade, não havia nada para ver, não se sabia das vítimas, pois não havia ninguém ali, e a concessionária que administra àquela rodovia, já estava retirando os veículos da pista, contudo, Luther se sentia mal, toda vez que passava por um acidente, era como se revivesse um pouco da tarde quem que perdeu sua perna e sua amiga.

Evitava olhar, mas daquela vez, fora inevitável, encarou a cena, e estremeceu-se. Lembrou dos socorristas o colocando na maca e o levando para a ambulância - claro, não com clareza, eram apenas borrões em sua mente, mas era o suficiente para acelerar o coração do rapaz, e tornar sua respiração ofegante. O que se agravou, quando outra vez, avistou o coelho de pelagem escura e manchas douradas, parado ao lado do reboque que tirava os carros amassados da pista.

Luther arregalou os olhos ao ter a confirmação de que não estava louco - confirmação apenas para ele, é claro, pois ainda poderia ser tudo fruto de sua imaginação, ainda mais por estar abalado após encarar os carros amassados após o acidente. O garoto, por sua vez, tentou manter a calma, controlou a respiração e seguiu o resto da viagem, sem se comentar nada sobre o assunto, estava decidido que quando chegasse no sítio, conversaria com Tonton, sobre o que viu, e se precisasse, entraria pelo buraco na árvore, e conversaria com os magos, para entender o que estava acontecendo.

Ao estacionarem o carro, Lana desprendeu o cinto de segurança com agilidade, abriu a porta, catou a mochila e correu para a varanda frontal que tinha uma porta para a sala de estar. Lá, na varanda, estava os pais de Melissa, e a mãe, por sua vez, estava com uma garotinha nos braços. Ou ver quem era, e que estava chorando, Lana tirou o sorriso do rosto, e se aproximou.

- Por que você está "cholando", Ivana? - perguntou à garotinha, irmã de Melissa, mas não houve respostas.

- Ela está triste porque o coelho sumiu, só isso - respondeu o pai, sem tirar os olhos de Luther, que vinha em sua direção carregando sua mochila, ao lado de Melissa. - não é a primeira vez, e ele sempre volta, o que eu acho incrível.

- Dessa vez ele não vai voltar, ele foi levado, pelos coelhos malvados! - resmungou Ivana, com a voz um tanto embargada pelo choro que insistia em continuar.

O pai gargalhou, já havia ouvido aquela história um monte de vezes ao longo do dia, e toda vez, achava engraçado, pois se lembrava do requinte de detalhes primeira versão.

- Claro, claro - ironizou o pai -, coelhos encapuzados, certo? De pelos negros e dourados...

- O que disse aí, tio André?

- Olá, Luther, boa tarde pra você também, como vai? Dormiu comigo, garoto? - o sorriso do tio sumiu, dando lugar a uma expressão de seriedade.

De todos os sobrinhos, Luther já havia sido eleito o mais legal pelos tios, porém, a situação agora era outra, não era apenas um sobrinho, agora ela genro do tio André, e isso colocava o tio na defensiva quanto ao garoto.

- Desculpa, tio. Boa tarde! - ele cumprimentou o tio, depois a tia. - Como vocês estão? - os tios responderam que estavam bem, e o convidou para entrar, pois a noite logo cairia, e o frio ali era ainda pior que na cidade de Luther.

O garoto nem tentou insistir quanto ao assunto do coelho, pois percebeu que fora um péssimo jeito de começar um assunto com André. Sabia que teria um momento para perguntar a Ivana o que havia acontecido com Tonton, o que ela sabia sobre os coelhos de pelos negros com manchas douradas. Contudo, por hora, tentaria ser o genro mais atencioso do mundo, ficou ali, na sala de estar, sentado num sofá de frente para o tio André e sua esposa, Lúcia. Falaram sobre assuntos corriqueiros, na grande maioria do tempo, eram coisas relacionadas a família, mas logo um assunto delicado surgiu, de modo que Lúcia e Melissa se ausentaram da conversa, usando o pretexto que preparar algo para comer, na intenção de fugir do assunto. Lana estava na companhia de Ivana, no quarto da garota, e Lana, preocupada com a prima, tentava a todo instante distraí-la para que não chorasse pela ausência de Tonton.

- A garota que estava com você no dia do acidente, estavam namorando há quanto tempo? - esse fora o assunto delicado que André havia puxado.

- Han, não eramos namorados, estávamos nos conhecendo apenas - respondeu o garoto.

- Sinto muito pela sua perda, tenho certeza que doeu bastante, pra você e para os pais dela - André alfinetou, e Luther sabia aonde o tio queria chegar.

- É, doeu sim - Luther concordou, retirando os olhar do chão e direcionando aos olhos do tio. - Mas sabe o que doeu mais?

O tio não disse nada, só gesticulou para o sobrinho desse a resposta.

- O que mais doeu, foi ter que ouvir da família, que a culpa era minha - Luther sorriu, mas não era um sorriso de alegria, longe disso -, o pai e o irmão dela chegaram a ir ao meu quarto de hospital, só para dizerem que eu devia ter morrido no lugar dela, e sabe o que é dói mais ainda?

Novamente o tio não teve o que dizer, afinal, já havia se arrependido de puxar tal assunto, na intenção de sondar o caráter do sobrinho.

- O que me dói ainda mais, é que eu concordo com eles - o sorriso de Luther -, eu deveria ter ido no lugar dela, já que fui eu quem insisti que a chuva passaria e daria para chegar a aqui numa boa, e não quis parar... O senhor não faz ideia do quanto eu desejei voltar no tempo e parar a droga do carro, ou que simplesmente que eu tivesse morrido no lugar dela.

Uma lágrima solitária escorreu pelo rosto de Luther, até encontra o tapete esverdeado como repouso.

- Mas, pra me sentir bem, gosto de pensar que, no fim das contas, foi de fato eu quem morri naquele maldito acidente, e isso aqui, é minha tortura nesse inferno... Quero dizer, gostava de pensar assim, sua filha mudou tudo.

No fim, um sorriso tímido surgiu apertado no canto dos lábios de André, não esperava aquela frase. Entretanto, viu sinceridade no garoto, e ali percebeu que o sobrinho não era como a maioria dos jovens da idade dele, tinha mais do que apenas hormônios saltitantes - embora eles estivessem mesmo ali, e de fato saltitantes - havia dor, sofrimento e arrependimento, mas havia muito amor também, o que fez André se lembrar do que seu irmão, Maurice - pai de Luther - dissera quando o garoto ainda estava no hospital.

"- O garoto é forte, ele vai superar isso, sabe por quê? Há mais amor nele do que ódio, do mesmo jeito que há mais motivos para viver que pra desistir da vida..."

- Sabe, garoto, já vi pessoas morrerem também, e devo dizer que eram pessoas bem mais próximas que sua amiga era de você...

- Está falando dos meus avós?

- Também - respondeu o tio -, no caso de sua avó foi o que mais me abalou, eu fiquei ao lado dela a semana toda, e ela morreu justamente quando eu saí de perto dela para resolver um problema do trabalho.

Luther se compadeceu, não sabia daquele fato, seu pai nunca havia mencionado, mas nem precisou que André concluísse para ele entender que o tio se sentia culpado por ter saído de perto da mãe no dia em que ela faleceu.

- Me culpei por um tempo, repetindo pra mim mesmo que ela se foi exatamente por se sentir sozinha, por eu tê-la deixado só - havia um sorriso no rosto do tio, mas como anteriormente em Luther, não era um sorriso de felicidade. - Mas um dia ou ouvi uma coisa que mudou tudo.

- E o que foi?

- Eu havia dito, que se soubesse que seria o último dia dela, não teria saído de lá - respondeu o tio, encarando o sobrinho -, e me disseram que, se pudéssemos saber o dia da morte das pessoas, não as aproveitaríamos de verdade, apenas saciaríamos nossa vaidade de juntar mais lembranças felizes sobre aquela pessoa, e perderíamos o sentido da vida, que é viver um dia após o outro, e todos como se fossem o último.

Luther sorriu de volta para o tio, nunca havia pensado daquela forma, e ficou feliz por André compartilhar aquela sabedoria.

- Quem lhe disse isso? - o garoto perguntou - É bonito, e faz todo o sentido.

- Quem me disse isso? - o tio gargalhou - Acredite se quiser, mas foi o seu pai, aquele gordinho é mais sábio do que aparenta, e parece que ele passou isso pra você!

O assunto sobre Maurice rendeu um pouco, de modo que tio André contou algumas histórias sobre o irmão, que fascinaram o jovem Luther, mas logo o assunto chegou ao fim, pois Melissa e a mãe voltaram com chá, biscoitos, e geleia. Comeram e conversaram sobre outras coisas mais animadas, e meia hora depois, Melissa propôs mostrar o quarto de hóspede para o namorado, já que a mochila de Luther ainda estava aos seus pés. Ao fim do corredor principal, Melissa abriu uma porta e indicou para Luther, o jovem entrou, e ela entrou em seguida.

- Não vai acender a lu... - o jovem não terminou a frase.

Logo ouvira os estalos comuns de duas bocas se encontrando, e por mais que Luther achasse aquilo extremamente errado - por não estar respeitando a casa do tio, como o pai havia o instruído - cedeu, não tinha forças para resistir ao calor que Melissa emanava, ou a alegria que ela trazia para si - e no fim das contas, era apenas um beijo.

- Não faz isso, garota - ele reclamou, após a namorada acender a luz do cômodo -, imagina se seu pai entra aqui!

- Tá, foi mal, mas eu não resisti, ainda não tinha te dado um beijo de verdade hoje - Melissa argumentou.

Abriram a porta e ficaram de papo, mas como era perto das 19h, Luther decidiu ir tomar banho antes que ficasse mais tarde, e consequentemente, mais frio. Melissa não perdeu a oportunidade de dizer que gostaria e acompanhá-lo, talvez nem pela vontade em si, mas porque gostava de vê-lo acanhado, ela dizia que por ser negro, o namorado não ficava vermelho, mas suas bochechas inflavam como um baiacu.

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