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Capitulo II


O Centésimo Primeiro Rei e a Reunião dos Cinco Anos

A Cidade Templo, é o local mais importante de Gaiarth, pois é onde encontra-se a fonte do equilíbrio e da vida - a árvore sagrada. Tal árvore deu origem a todas as criaturas, e é donde nascem os preciosos guidendins. Esse lugar é protegido por um trecho do mar tranquilo, que peculiarmente tem alta temperatura em suas águas, além de uma densa neblina encantada, que desvai-se somente em momentos específicos, como a subida aos céus, ou em grandes emergências.

Depois de nascidos da árvore da vida, os guidendins - ainda em sua forma primitiva - são cuidados pelas sacerdotisas templais, mulheres que se dedicam ao mais diversos serviços cotidianos e administrativos,  protegidos ainda pelos guardas templais, homens e jovens que treinam para darem suas vidas em guardar esse santuário tão vital, protegendo assim todos que habitam nele. A Cidade Templo foi construído em meio a altos picos e montanhas, durante a guerra dos mil anos. É onde são forjadas as famosas espadas dos reis, armas mágicas de ouro maciço, que são exclusivamente entalhadas em nome dos regentes para quais serão confiadas, entregues a cada um dos reis que já viveram em Gaiarth, no dia de sua coroação. São guardadas em sigilio, protegidas ainda por um forte encantamento, geralmente usadas apenas em guerras, momentos importantes e também na nomeação dos candidatos a generais.

Na cidade Templo está localizada ainda a magnifica mesa dourada, numa sala onde acontecem as reuniões entre os regentes de Gaiarth desdês os princípios da história. A Cidade Templo cuida da regência de todos os reinos individualmente, e como um todo, auxiliando seus reis, guidendins e generais, assim como os moradores de suas nações. A cada cinco anos, é marcado uma reunião presencial com todos os atuais regentes para que passem um relatório sobre os últimos anos de seu reinado às sacerdotisas templais. O Dia da então reunião administrativa, chamada por reunião dos cinco anos, chegara, é a primeira reunião do mais recente rei de Gaiarth, líder de uma nova nação, a capitania de Seasunited, a união dos mares. Esse mais novo reino é um lugar de clima tropical, repleto de belas ilhas, com paisagens paradisíacas e uma população litorânea, onde construiu-se um grande porto que tornou-se muito conhecido e importante para os navegadores de vários reinos. Algumas pessoas tem uma impressão errada e generalizam seus moradores como piratas de má fama, ou até por pescadores fedidos. Zarck Ariandêz, um jovem e decidido rapaz, com um físico de admira-se, encorpado, de pele morena e bronzeada, que se destaca ainda pelos seus longos e grossos cabelos castanhos, despojados de forma emaranhada, num penteado peculiar chamado de dreads, foi proclamado o primeiro rei dessa nova nação. Com olhos penetrantes da cor de um escuro mar, Zarck tem um olhar tocante, que acompanhado de seu sorriso alegre é capaz de destruir qualquer barreira que possa haver entre ele e algum estranho. Sempre muito carismático, foi um líder nato desde bem pequeno, sem problemas em fazer amigos ou conquistar admiração de seus superiores, sejam familiares ou desconhecidos. Mas seu espirito pode ser muito impulsivo, incontrolável, livre e aventureiro, o que fez ser confundido muitas vezes com um delinquente rebelde, principalmente durante sua adolescência. Zarck teve que passar boa parte de sua infância sem uma figura paterna, pois seu pai partira um dia numa expedição e nunca mais retornara. Ele viveu desde então com sua mãe, numa pequena casa de praia onde nasceu e cresceu. O pequeno menino aprendeu a amar as praias, o mar, a floresta, o porto, os barcos e os animais em seu lar, tudo ali significava muito para quem ele foi, era, havia si tornado e ainda si tornaria. Não muito tempo atrás, Zarck descobrira que seu pai ainda estava vivo, que havia sido raptado por piratas. Ele decidiu então sair para resgata-lo e foi nessa aventura que o mesmo viria a tornar-se o primeiro rei de Seasunited, o centésimo primeiro rei de toda história de Gaiarth. Juntamente á sua fofa Guidendin, Tíbíse, e seu gorducho general, Ruffus, esse incrível e promissor rei, em um grande barco voador, preparava-se para seu primeiro compromisso real perante aos outros reis de Gaiarth na reunião dos cinco anos.

— Estou um pouco nervoso devo admitir. — Dizia ele, à seu general, na proa do barco voador enquanto aproximavam-se dos altos picos da cidade templo.

Sentindo o vento ele apertava sua bandana vermelha, vestiu seu chapéu de três pontas e colocou ainda, sobre seu corpo, seu longo casaco, especialmente confeccionado para essa importante ocasião.

Zarck, sua travessa guidendin hibrida de um primata, Tibíse, e seu general beberrão, Ruffus, chegam atrasados ao local, na imensa embarcação voadora e logo saem em disparada, rumo a sala da reunião. Eles foram instantaneamente interrompidos por uma das sacerdotisas assim que pisaram nos limites da cidade templo, centro de Gaiarth. Ela os instruiu a deixar todo e quaisquer armamento ou objeto pontiagudo em um galpão próprio dizendo:

— Aqui na cidade Templo não é permitido o uso de armas, magia, ou qualquer objeto que possa causar um provável perigo. — Avisou ela sorrindo amigavelmente.

Então Zarck, e seu general, deixam seus pertences o mais breve possível e voltam seu percurso de juntarem-se aos reis na reunião dos cinco anos. Depois de alguns degraus e escadarias, eles enfim chegam ao salão primordial, no templo central. O jovem rei de Seasunited, ainda inexperiente, estava meio confuso sobre os procederes do evento, mas uma educada e eficiente sacerdotisa os acompanhara até a sala de reunião, os instruindo de alguns dos protocolos. Uma outra sacerdotisa tinha aparecido e levado consigo a Guidendin de Zarck, Tibíse, a criatura guardiã de Seasunited (rosto humano, chifres de gazela, tronco e pernas de uma espécie de macaco, cauda de lêmure e espinhos na costa de um porco espinho) para os rituais de rotina, a fim de testar sua saúde e a energia de sua aura.

Ansioso, Zarck se preparava para entrar na sala de reunião, sentindo-se um tanto entusiasmado. Afinal ele era rei agora, esse era seu primeiro compromisso desempenhando tal e importante função em frente aos demais reis. De fato, muitos destes se faziam presente por trás daquela imensa porta, embora alguns outros não. Não é obrigatória a presença do rei na reunião dos cinco anos, estes podem mandar seus generais os representando, ou até mesmo ninguém, pois cada rei desfruta do privilégio excepcional de possuir até duas faltas subsequentes nesta reunião, claro que com uma enviada justificativa. Excedendo isso, uma visita de averiguação é realizada pelas sacerdotisas, juntas aos guardas da cidade templo até o reino do representante ausente. A reunião estava prestes a iniciar-se, a primeira declaração estava a ser discorrida pela líder das sacerdotisas, quando Zarck e seu general rechonchudo e barbado, Ruffus, adentram no aposento. Tomando seus lugares, sentam-se à mesa um tanto barulhentos. Por fim, unem-se aos representantes das demais nações. Ainda acomodando-se em sua cadeira, Zarck, o rei de Seasunited, sente um forte arrepio, algo como um calafrio, ele roubara a atenção de certa pessoa sentada à mesa de ouro. O mais novo rei nota então que estava sendo mirado pela conselheira do rei de Odion, que ao vê-lo entrar na sala tem uma espécie de recordação instantânea, um pressentimento. Ela sussurra algo no ouvido de Askar Aldomor, o rei de Odion, que logo torna seu olhar para Zarck também.

Enquanto isso, em outra sala, não muito distante dali, Tibise se juntara aos outros Guidendins, que recebiam das sacerdotisas uma espécie de ritual purificador. Tudo era novo para a jovem e promissora Guidendin de Seasunited, essa era a primeira vez que voltava após deixar a cidade templo rumo à seu reino, anos atrás. Guidendins não lembram nada de concreto de sua vida em forma primitiva de criatura guardiã, mas Tibise estava tendo pequenos flashs de memória da sua estadia nas comodidades da cidade templo, de alguma forma, toda a diversão que viveu ali parecia sentir novamente. Ela então começa se animar, subindo pelas colunas, usando as paredes, pulava de lado a lado na sala, apoiando-se até mesmo na cabeça de alguns Guidendins. A Guidendin de Seasunited tem personalidade infantil e estava fazendo o que sabia fazer de melhor, estava se divertindo! Tibíse, muito animada, abanando seu imenso e fofo rabo de lêmure, perturba sem querer Scarshark, o intimidador Guidendin tubarão, do reino de Atlanticity fazendo assim a criatura guardiã espirrar um jato d'água que molha a macacaquinha travessa, junto a algumas sacerdotisas. Tibise chacoalha então seus pelos para enxugar-se e acaba molhando também outros Guidendins ali próximos com seus respingos. As sacerdotisas tentavam conte-la, planejando pega-la de surpresa, mas desvencilhando-se, a guidendin caçula alça voo, com suas membranas, como a de um esquilo voador ou um morcego. Scarshark instintivamente quase abocanha o grande rabo de lêmure dela quando passa perto dele, porém erra, e acaba derrubando uma das colunas da sala, que cai derrubando outra, e assim, umas três colunas despencam em efeito dominó, causando grande alvoroço na sala, uma verdadeira bagunça. Todos então olham para a nova, pequena Guidendin, que acaba se desculpando: — Bruuh! Não era minha intenção, só estava querendo me divertir um pouco! — Lamentou ela envergonhada enquanto a cortina de poeira baixava revelando os olhares irritados de todos.

Diferente de Tibíse, seu mestre, Zarck, não estava achando o evento divertido de forma alguma. Todos ali estavam sérios, os reis pareciam rígidos, chatos e todas aquelas informações o estavam enlouquecendo.

— Que coisa, muita burocracia não ? — Amigavelmente ele tentava puxar assunto com os demais reis e generais a seu lado.

Zarck recebia apenas como respostas a suas arduas tentativas de quebrar as formalidades feições frias e indiferentes, e até via alguns reis olharem para ele de forma esquisita como se o menosprezassem por ter vindo do lugar que nasceu. Era uma atmosfera diferente, ele estava sentindo-se um tanto deslocado, até com saudade de casa.

Passam-se horas e a reunião dos cinco anos enfim acaba, após seu término, alguns reis vieram ao encontro de Zarck para cumprimenta-lo e saber sobre suas primeiras experiências ao trono. Ali ao lado, Xendraia, a rainha do reino de Apachi, também se aproxima para cumprimentar um amigo seu, o rei de Odion, já fazia certo tempo que estes não se viam. De fato, Askar já havia faltado duas reuniões dos cinco anos, mesmo assim a jovem rainha apachi não é recebida da forma amistosa que esperava. Askar a trata friamente, passara por ela como se passasse por um desconhecido. Xendraia, por sua vez, tenta o chamar, mas não há resposta alguma. Não compreendendo, e confusa com aquela cena, a rainha de Apachi assiste seu amigo, o rei de Odion e sua misteriosa conselheira deixarem a cidade templo. Logo a Guidendin dela, Shaira, que possui grandiosas e poderosas asas de ave assemelhando-se uma harpia, chega à seu encontro e percebendo sua rainha um tanto estranha, a guidendin questiona:

— Está tudo bem alteza?

Xendraia responde com olhar distante:

— Está tudo bem sim!

Os Guidendins estavam juntando-se à seus reis e generais e logo, todos, um à um, haviam partido de volta às suas respectivas nações. Zarck, junto à seu general, Ruffus, e Tibíse, sua Guidendin, são os últimos à deixarem o local. Juntos, os três novatos deixam a cidade Templo sobre o grande barco voador que havia os trazido. Não antes de quase destruírem alguns objetos do local de forma acidental.

— Desculpem-nos por isso! — Desconcertato, gritou encabulado Zarck do convés.

Com seu espirito juvenil de um garoto simples e bondoso, ele conquistou de forma fácil e natural a empatia do corpo de sacerdotisas, inclusive da sua líder, Niandori. Assim também acontecera com seus divertidos acompanhantes, Ruffus e Tíbise que cativaram e tiraram sorrisos de muitos. O representante da guarda do templo, com leve sorriso no rosto aproximou-se de Niandori, que se despedia dos visitantes, ele perguntou com uma leve risada:

— Problemáticos esses não? 

A sacerdotisa apenas sorriu serenamente, e virando-se, tornou seus deveres no templo sagrado pensou consigo mesma.

- O centésimo primeiro.

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