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CAPÍTULO 25

Tarcísio e eu saimos da casa da família Anchieta e durante o caminho para clínica, compartilhei o que Camila havia me dito. Até porque, suas palavras se transformaram em um desafio, um jogo e o tesouro estava dentro da sala de seu pai.

- Eu imagino que você queria entrar na prefeitura para pegar esses livros. - Tarcísio fala colocando um sorriso de lado.

- Com certeza! - Prontamente concordo com ele - Mas também fiquei desconfiada

- O que acho suspeito, é o interesse de Camila nisso. - O médico fala sério e preocupado 

- Exatamente, ela fez como uma troca... E a troca seria eu ficar longe de Plínio, o que é quase impossivél

- Como fará pra entrar? - Tarcísio questiona enquanto adentramos a clínica

- Vou precisar da sua ajuda - Dou um sorriso fofo tentando convencê-lo a me ajudar, o mesmo solto um riso tímido. 

- A noite estou livre, depois que fechar a clínica - O jovem fala enquanto abre a porta de sua sala

- A noite seria perfeito... Vou precisar estudar como entrar - Apoio na mesa, pensativa, passo a mão no rosto - Talvez eu precisei ignorar o pedido de Camila

- Vai chamar o Plínio? - Sinto um certo incomodo em seu tom de voz 

- Talvez... 

- Cuidado com Camila... A antiga matou o noivo - Ele sorri irônico 

- Credo! - Começo a rir junto com ele.

Ao voltar para pousada, passo pela recepção cumprimentando a tia Gisa, pergunto se Plínio e Camila estavam por lá, ela prontamente responde que o filho estava em seu quarto mas a nora ainda não havia retornado.

Vou até Plínio para pedir ajuda, ele estava arrumando duas bolsas e um pouco agitado, disse que precisaria voltar para Rio Grande e que em alguns dias estará de volta. Fico preocupada, porém, não deixo de pedir ajuda. 

Plínio não entende muito bem o porquê de Camila ter falado onde estavam os livros de Bianca, pois eu omiti o fato de que sua noiva não queria a nossa amizade. 

- Toma cuidado! - Fala incisivo ao me entregar as chaves da prefeitura - Se alguém te achar lá dentro depois do horário, vou ter que falar que perdi as chaves. 

- Tudo bem, eu não vou te prejudicar - Pego as chaves como se fosse um tesouro e logo volto a minha atenção para ele, que estava fechando a bolsa - Camila irá com você?

- Não, ela vai ficar na casa dos pais, só deve voltar para buscar uma coisa ou outra aqui na pousada e liberar o quarto -Pega a bolsa de cima da cama, se aproxima de mim, beija a minha testa, parecia preocupado 

- Está tudo bem? - Questiono preocupada.

- Vai ficar - Ele respira fundo  e força um sorriso - Cuidado, e mais uma vez...

- Não irei demorar lá dentro - Interrompo sua fala e dou um sorriso - Terei cuidado, senhor! - Brinco fazendo a posição de continência. Nos despedimos e ele saí. 

Fico pensativa, Plínio não sabia explicar como eram os livros ou qualquer coisa do tipo. Me explicou que tem câmeras de seguranças mas ela não gravam, são só de enfeite, basicamente.

Quando a noite caí, vou para clínica encontrar Tarcísio, esperariamos até meia noite, quando de fato não tem mais ninguém na rua. 

- Me sinto nervoso por você - Tarcísio fala enquanto entra no carro, nosso "QG"

- Não precisa - Falo me olhando no retrovisor, ajeitando o rabo de cavalo no  boné preto. Estava de calça jeans, tênis e blusa preta. Meu coração estava quase saindo pela boca. - Só preciso que fique atento e me ligue se perceber algum moviemento estranho.

- As chaves estão aonde? - Fala preocupado me olhando 

- Meu bolso - Termino de ajeitar o cabelo dentro do boné, olho para Tarcísio - Está sentido a adrenalina?

- Estou! - Responde nervoso.

Algum tempo se passa e estávamos conversando sobre a estratégia, que era simples: Apenas entrar na sala do prefeito e procurar em tudo, porém, não poderia demorar porque as câmeras tem acesso remoto. Ernesto sempre fica de olho nelas de casa, antes de dormir. 

Segundo Plínio, o sogro sempre vai para seu escritório às dez, olha as câmeras, puxa um livro para ler e, quando dá meia noite, checa pela última  vez as câmeras. De onde o carro estava estacionado, era possível ver a luz acesa do escritório da casa do prefeito. 

- Tomara que nada saia da rotina, hoje - Olho pro relógio que marcava onze e cinquenta. 

- Não vai...- Tarcísio fala olhando para a casa da família Anchieta. - Qualquer coisa, eu arrumo um jeito - Volta sua atenção para mim.

- Olha lá a luz apagou - Aponto para a casa, nervosa demais. - Agora é a hora! - Antes de deixar Tarcísio falar qualquer coisa, eu puxo seu rosto e lhe dou um beijo ardente. Ao terminar pego minha mochila de couro e coloco nas costas. 

Saio do carro rápido, ajeito o boné para tampar meu rosto. O carro estava estacionado a poucos metros, não precisaria andar muito. Ao parar em frente a porta principal, pego calmamente o molho de chaves e a primeira chave não abre. 

- Calma... - Falo baixo comigo mesma. Qualquer barulho eu levava um susto. Não demora muito, acabo conseguindo. Olho rápidamente para os lados e entro. 

Meu coração parecia saltar pela boca, minhas mãos estavam suadas. Subi as escadas de madeira e fui direto para a sala principal. Respirei fundo antes de encaixar a chave e de primeira acertei. 

- Ufa! - Suspirei aliviada. Ao adentrar, percebo que a sala é bem grande, uma única mesa em marrom escruo, acendi minha lanterninha. - Merda! - Exclamo  ao perceber que o que mais tinha naquela sala, eram gavetas e três estantes enormes com livros. 



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