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CAPÍTULO 24

Ao ouvir os passos fortes no chão do quarto, logo fiquei de quatro no corredor. Uma mão na orelha esquerda, e a outra apalpando o chão.

- Que susto Melanie! - Camila fala me olhando mas segue em direção as escadas impaciente. Plínio vai atrás, olha pra mim sério, porém segue a noiva.

- Ufa! - Sento no chão respirando ofegante.

Não os vi mais naquele dia. Os dias foram se passando, junto com Tarcísio passei a visitar regularmente Bianca Anchieta. Sua fala era sempre acerca de sua infância na cidade, não desenvolvia a conversa nem dava furo para perguntas mais profundas.

Uma manhã comum, Camila aparece no meio do café da manhã e a avó prontamente volta atenção para sua neta.

- O que houve Camila? - Bianca preocupada, tenta intervir a jovem, que passou como um furacão pela mesa do café indo em direção a cozinha. - Me desculpem, preciso me ausentar um pouco. - A secretária logo auxilia Bianca em direção da neta.

- Nossa, o que será que houve? - Tarcísio comenta enquanto apoia os talheres na mesa.

- Imagino que seja algo relacionado ao noivo... - Falo olhando para direção da cozinha.

- Por que?

- Plínio comentou que andam com problemas - volto minha atenção para o jovem médico, que por sinal, estava lindo naquele dia.

- Será que o problema está com nome? - Tarcísio fala dando uma risada tímida.

- Eu pensei o mesmo - Sorrio de volta - Mas... você acredita em eventos espirituais?

- Eu? Não - Tarcísio prontamente responde - Você acredita?

- Não tenho certeza - Respondo pensativa. - E se... Camila for reencarnação da a tia avó? - Pergunto sussurrando. Tarcísio fica pensativo.

- Será? - Incrédulo questiona.

- Sobre o que estão conversando? - Bianca se anuncia voltando para mesa, sendo trazida por sua secretária. Engoli a seco.

- Tarcísio não acredita em eventos espirituais... A senhora acredita? -
Questiono a idosa.

- Você acredita? - Devolve a pergunta

- Não tenho certeza... - Fico pensativa. Camila se junta a nós na mesa do café, ela parecia cansada, nos cumprimentou acenando apenas. - A senhora já ouviu falar sobre Baba Yaga? - Pergunto olhando para Bianca.

- Claro! - Responde durante seu gole no café quente - É uma bruxa da cultura eslava... Estou certa?

- Sim, está... - Afirmo desconfiada.

- Minha avó sempre me contava  histórias com essa bruxa - Camila entra no assunto, ainda tímida.

- Sim, ela sempre tinha medo - As duas  abrem um sorriso ao lembrar das histórias.

- Melanie, você acha que a Baba Yaga é real? - Camila me pergunta.

-  Como disse antes, não tenho certeza. Mas, olhando as antigas histórias e como as conhecemos hoje,  eram baseadas em algo que foi real ... - Respondo prontamente à neta

- Concordo com você, Melanie - Bianca chama a minha atenção 

- Bruxas, doendes realmente existiram? - Tarcísio questiona irônico.

- Uma vez, a muito tempo atrás - Bianca com sua voz trêmula,  prendeu nossa atenção - Aqui na cidade, houve um evento duvidoso...

- Como assim vó? Achei que fosse uma lenda... - Camila aponta em meio a fala de sua avó. Essa conversa estava ficando muito boa. Olho para Tarcísio satisfeita, o mesmo estava olhando para mim, e balança a cabeça de leve em forma de sim.

- Houve um tempo, que a cidade recebera uma mulher de fora - Bianca apenas ignora a fala de sua neta e continua a história. Sua narrativa estava me deixando ansiosa. - Ninguém sabia de onde vinha e nem seu futuro destino...

- Uma forasteira? - Atropelo sua fala calma, mas estava ansiosa demais.  Bianca olha sem responder e continua sua narrativa.

- Ela estava buscando algo que não sabiamos ao certo. Essa mulher foi recebida muito bem, porém no dia de sua partida, acontereram eventos estranhos- Pausa sua fala, e observa a nossas expressões vidradas em sua fala. 

- O que aconteceu ? - Tarcísio pergunta curioso 

- Acho que... - Bianca hesita, parece consufa - Está na hora da consulta, não é ? - Vira sua atenção para o médico, que olha no relógio.

- Sim, está sim - Responde afoito e se levantando - Vamos?

- O que aconteceu, Bianca? - Pergunto nervosa já.

- Podemos conversar outra hora, né querida? - A idosa fala voltando a sorrir, enquanto sua secretária empurra a cadeira de rodas. - Me sinto cansada, nos vemos outro dia. 

- Desculpe, mas é o meu trabalho - Tarcísio fala comigo sério comigo e baixo. 

- Tudo bem ... - Dou um beijo em sua bochecha, ele fica corado e segue seu caminho.

- Melanie, minha avó adora contar essas histórias e deixar todo mundo curioso - Camila puxa assunto. 

- Percebi... Você já ouviu essa história? - Questiono curiosa

- Já ouvi várias... Vovó costumava escrever  e me contar, sempre foi muito criativa - Fala enquanto come sua salada de frutas.

- Onde estão esses escritos? - Debruço meus braços na mesa, olhando para Camila atentamente.

- Na prefeitura. - Responde dando pouca importância 

- Sério? Por que lá? - Fico confusa

- Papai sempre disse, que o melhor lugar para guardar um segredo é onde as pessoas menos esperam... 

- Faz sentindo, porque se fosse na biblioteca de casa 

- Se fosse na biblioteca... - Camila interrompe a minha fala, em um tom irônico - Certamente não estariam mais lá - A jovem olha pra mim, agora séria  - Escrevia mais do que histórias... escrevia segredos. - Fico em silêncio por alguns segundos, pensativa. 

- Por que está me contando isso?- Questiono enquanto cruzo os braços e recosto na cadeira.

- Olha, Mel - Camila impõe um tom de voz intimidador - Eu sei que você está procurando algo da minha família - Apoia os dois braços na mesa, me fuzilando com os olhos - Porém, sei que anda conversando muito com Plínio, se estiver ocupada irá nos deixar em paz. 

- Desculpa Camila, mas Plínio e eu somos amigos ... - Falo gagauejando, nervosa. Ela está me intimidando?  

- Não vem com papo furado, já sei que tiveram um casinho quando eram mais novos. Apenas se mantenha ocupada com isso que está querendo e nos deixe em paz. - Termina sua fala revirando os olhos. Me senti mal com a conversa. fico em silêncio sem acreditar em suas palavras, porém o assunto deles agora, não era o meu foco. 

- Onde na prefeitura? 

- Na sala do meu pai - Ela dá um sorriso irônico - Boa sorte - E se levanta da mesa. 

- Eu preciso entrar lá - Falo comigo mesa, pensativa. 

  





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