Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 19

No dia seguinte, evitei descer para tomar café. Não queria encontrar com Plínio novamente, o clima não ficaria agradável.

Lembrar da noite anterior com Tarcísio, era maravilhoso, mas meus pensamentos se voltam para a história da família Anchieta e, o quanto ela estava se tornando importante para mim.

Precisava encontrar novamente aquela caixa, mas não sei onde a tia Gisa possa ter guardado. O único lugar que me vem a mente, é a porta de trás do balcão da recepção. Vive trancada.

A pousada não é grande, acredito que lá, seja onde estão guardadas as roupas de cama, travesseiros e segredos.

Depois de uns dias pensando mais e mais sobre a história, percebo que a minha tia sabe de muitos detalhes, e detalhes importantes.

Preciso também, de alguma maneira conversar com Camila, a nova. Tentar um encontro com Bianca, mas acho que essa parte pode ser a mais complicada. Porém, posso conseguir algum acesso junto à Tarcísio. No fim de tudo, espero que Plínio não atrapalhe os meus planos.

- No que está pensando ? - Gisa passa por mim e vai para trás do balcão. Eu estava olhando para a porta "secreta" séria, perdida em meus pensamentos. Ela estava animada.

- O que tem atrás dessa porta, tia ? - Falo com um tom curioso. Tento me fazer despretensiosa.

- Aqui? - Ela se vira olha a porta e volta seu olhar para mim. - É a nossa governança. - Pega algumas correspondências e começa a guarda-las na gaveta.

- Estou precisando trocar a minha roupa de cama. - Penso em uma alternativa de chegar lá.

- Tudo bem, vou pedir... - Corto sua fala

- Não quero dar trabalho, eu mesma posso trocar - Me mostro animada e proativa.

- Tudo bem... - Prestando atenção nos papéis, ela complementa - Que horas você quer trocar ? Para eu poder abrir a porta...

- Vai precisar sair ? -  Questiono

- Daqui a pouco, mas não posso deixar a porta destrancada - Volta a sua atenção para mim.

- Pode ficar tranquila tia, eu fecho. - Estendo a mão na expectativa da chave.

- Já sei, deixarei com Plínio, ele não vai sair da pousada assim, que quiser trocar a roupa de cama, é só falar com ele, ok ? - tia Gisa saí de trás do balcão,sorrindo, passa a mão nos meus ombros e saí.

Tive que fazer um sorriso amarelo e confirmar com cabeça. Mas, se bem lembro, a pousada estava toda aberta no dia que cheguei. Recordo da minha tia falando que não havia perigo em deixar a recepção sozinha... Mas porque aquela porta não poderia ficar destrancada? Fiquei me questionando.

Logo após no almoço, Tia Gisa saiu, toda a arrumada. Parecia resolver problemas. Seu destino era a cidade vizinha. Como movimento na pousada não é muito grande então, logo a paz reinou.

Fui até ao quarto de Plínio e pedi as chaves, ele não relutou e me entregou.  Nenhum dos dois quis esticar conversa.

Com as chaves em mãos, meu coração palpita, sinto que a minha intuição está certa. Abro a porta "secreta" e me deparo com de fato, cobertas, lençóis e travesseiros todos brancos. O cômodo não era grande, também não havia janela. Estar ali, me dava uma certa claustrofobia.

Comecei a caçada pela caixa misteriosa. Revirei todas as estantes, puxei um banquinho, subi e assim pode olhar em cima das estantes, verifiquei onde era possível, se havia algum taco solto no chão, ou algo falso na parede e nada.

- Não é possível - Falo comigo mesma. Cansada, coloco a mão na cintura.

- Dificuldades na escolha da roupa de cama ? - Plínio se anuncia encostando na porta. Com tom debochado, permanece - Porque são cores tão variadas, que até eu, fico na dúvida.

Como estava de costas para ele, revirou os olhos e não falo nada. Pego uma coberta, lençol e travesseiro vou a caminho da porta.

- Precisa de ajuda ? - Plínio se oferece. Ele sempre foi um rapaz prestativo.

- Não, obrigada. Eu consigo carregar - empolgo tudo e pego com as duas mãos. Com dificuldades, mas dava para subir as escadas.

- Tem certeza ?

- Sim - A roupa de cama estava atrapalhando a minha visão, então sai e sem vê-lo direito. - As chaves estão na porta - a minha voz sai abafada. Mas assim, subo as escadas Plínio apensas observa a minha performance.

- Melanie Cervantes, você não é mole - Ele fala do pé da escada, com sorriso sínico. - Mal consegue subir as escadas com essas coisas todas nos braços, mas você gosta de resolver tudo sozinha né?

Ao ouvir suas palavras e do jeito como as falou, respirei fundo. Parei na metade da escada, calmamente, peguei um travesseiro e joguei em Plínio.

- Aí, por que fez isso ? - Ele questiona com o travesseiro na mão, me olhando, ele parecia aborrecido

- Caiu... - Respondo debochada e dou um leve sorriso. Pego o resto das coisas e por fim, chego no meu quarto. Troco de fato a roupa de cama e analisando novamente. Chego a conclusão que a caixa deve estar, no quarto de Dona Gisela.

Como ela ainda não havia chego, desci correndo a roupa antiga de cama e logo subi, mas bem devagar fui em direção ao quarto da minha tia.

Na frente da porta torço para que esteja aberta. Devagar coloco a mão na maçaneta e estava aberta. Meu coração estava acelerado demais, estava invadindo a privacidade dela.

O quarto era igual ao meu, não demorei muito e já fui abrindo o guarda roupa, não precisei procurar muito, lá estava ela... No fundo a santa caixa.

- Não acredito - Falo sussurrando comigo mesma. Sentia felicidade, parecia que havia achado um tesouro.  Não demoro muito dentro do quarto, não quero ser pega.

Com a caixa na mão, saio do quarto dela em direção ao meu. Lá de cima, pude ouvir a hora que minha tia chegou. Então, entrei correndo no meu quarto, tranquei a porta.

- Agora sim, o jogo começou... - Em cima da minha cama, abro a caixa e espalho todos os papéis. Estava me sentindo invencível, muito animada e uma perfeita investigadora.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro