Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 15

Sem saber o que fazer, Tarcísio me olha, sem graça. Estávamos na frente da padaria de seu tio, então se senta na calçada. Já era tarde, quase onze d a noite, não tinha ninguém, só a luz da lua e os postes da cidade. A noite por lá, sempre era fria. Me sento ao lado dele, e espero a sua resposta.

Tarcísio hesita o contato visual por um tempo. Pude perceber, que não queria falar sobre isso, quase me arrependo da pergunta, quando após minutos de silêncio, responde.

- É... - mantém seus olhos para o chão, parecia triste. Não tinha a postura de mais cedo. Sempre foi um rapaz tímido. - Não é fácil - sobe seu olhar para mim, mas logo volta para a rua.

-Tudo bem... Não precisa ...  - Passo a mão em seu ombro, de forma compreensiva.

- Eu saí de Moinho para estudar medicina. Meu tio sempre trabalhou muito, para me que eu tivesse oportunidade na vida. E eu tive. Quando cheguei na faculdade, me apainoxei por ela, Juliana. - Ele abre um sorriso ao se lembrar. - Mas na época, ela namorava. Foi só no sexto período que fomos estagiar no mesmo hospital, que nos aproximamos, já solteira, começamos a sair e um dia, ela aceitou namorar comigo. Quando terminamos a faculdade, nos casamos, foi uma cerimônia simples na casa de seus pais, lá em Rio Grande. Estava tudo indo bem, mas o meu objetivo sempre foi voltar para Moinho. Morei com ela alguns anos perto de seus pais, trabalhei em alguns hospitais, mas não estava me sentindo bem, então, decidimos vir para cá. Eu, ortopedista e ela, obstetra. O prefeito se comprometeu em dar um salário bom para os dois. Ela gostava de todos por aqui, mas não se adaptou e preferiu ir embora. Tentamos nós ajustar, mas não seu certo.

- Então ... Se separaram por conta do trabalho ? - Questiono pensativa

- Também ... - respira fundo - Nesse tempo de tentarmos adaptação, ela estava me traindo. Por pena, não sei, ela decidiu me contar junto com os papéis do divórcio.

- Como ela teve coragem ? - Fico indignada com a história e com pena. Tarcísio parece ser um rapaz  muito bom.

- Não sei, mas ... - Respira fundo e olha para mim - Eu realmente sofri e hoje, finalmente assinei os papéis do divórcio. Não foi uma decisão fácil - Ele olha  para aliança ainda seu dedo, em tom triste, ele continua - É estranho, porque fizemos juras de amor e realmente achei que pudesse salvar meu casamento. Demorei a entender que já tinha acabado, ha tempos.

- Nossa, eu realmente não sei o que te dizer ...

- Tudo bem! - Tarcísio me olha, seus olhos estavam marejados. Partia meu coração. - Ainda não consegui voltar para casa onde moramos, acabei ficando com meu tio até tudo isso terminar.

Permanecei em silêncio ouvindo sua triste história de amor, e nem era dia seis de dezembro. Fiquei com muita pena de Tarcísio. Ele realmente acreditava no amor, acho que será difícil superar Juliana.

- Quanto tempo estão separados ?

- Cinco meses ...

- durante todo esse tempo esteve com o papel para assinar ?

- Sim, ela sempre me ligava cobrando, mas eu não me sentia pronto. Mas amanhã, enviarei pelo correio. - Respira fundo, pensativo. - Agora, já acabou de fato.

Na verdade, já havia acabado por muito tempo. Ele não estava aceitando, mas algo o fez mudar de idéia.

- O que te fez assinar ?

- A pergunta que me fez na festa de Camila... - Tarcísio passa a mão no rosto, tentando se animar. - Águas passadas, agora.

- Sim... - Fico observando seu comportamento - Seu tio deve ter orgulho de você..  além de um bom médio, um bom rapaz. - Tarcísio dá um sorriso e me olha

- Também, se eu não honrasse todo o esforço que ele teve, para me manter na faculdade, ele e o Prefeito me matariam - Brinca o rapaz

- O prefeito ? Como assim ?

- Ele ajudou a pagar meus estudos - Aquela fala, me fez pensar que, faz sentido. Um dono de padaria no interior, não sustentaria pagar uma faculdade de medicina. Me fez lembrar de Plínio, que estudou administração, mas a pousada não retorno suficiente para pagar a faculdade.

- Ajudou é? - Desconfiada questiono - Teve alguma condição?

- Como assim ?

- Tipo, ele paga sua faculdade só se você fizer algo por ele..

- Ah sim! Eu sempre quis voltar para Moinho, amo esse lugar que acolheu a mim e meu tio. Amo a população daqui, então não foi um esforço. - Seus olhos estão sobre mim - O que está pensando ?

- Nada demais... Só que, fiquei curiosa sobre o fato - Do um sorriso para disfarçar meus pensamentos. - Com você e seu tio vieram parar aqui em Moinho?

- Meus pais morreram em um acidente de avião. Só tinha de família, o José irmão da minha mãe. Ele era alcoólatra, com a responsabilidade de cuidar de uma criança, decidiu abrir mão da antiga vida e veio tentar em um lugar mais calmo. Mas ele, parece um nativo... - Sorrindo, passa a mão no cabelo. - Eu me lembro de você, mais nova. Andava para baixo e pra cima com Plínio ... Me diz, vocês eram namoradinhos ? - Com um tom de brincadeira, ele pisca

- Interessante a sua história - começo a rir - Tivemos uma coisa ou outra, mas nada demais - Tento disfarçar, mexo no meu cabelo. - Não sabia que lembrava de mim ...

- Vocês estavam sempre brincando e andando na frente da padaria.

- Verdade... - Ele nem imaginava, que eu fazia isso só para ficar de olho nele. Meu crush da adolescência. - você nunca andou com a gente

- Não ... Plínio e eu nunca fomos amigos, na escola volta e meia, a gente se "estranhava" - Fazendo aspas com as mãos, seu tom estava mais aliviado.

A conversa sobre o passado continuou até que me acompanhou na frente da pousada.

- Bom, é aqui que eu fico - Paro no portão e fico olhando para Tarcísio. Ele se aproxima, coloca meu cabelo atrás da orelha. Merda, novamente sinto meu rosto queimar.

- Até depois ... - Beija a minha bochecha devagar. Naquele momento, parecia que um choque havia entrado no meu corpo. Meu coração estava acelerado. Parecia uma adolescente. Seu olhar ao se despedir era doce, mas insinuante.

Demorei a dormir naquela noite. Foi bom parecer adolescente de novo. Sorri ao lembrar do beijo na minha bochecha.







Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro