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CAPÍTULO 11

Dentro da caixa de cor amarela, continha um pedaço de jornal.  Não era nítido de ler as pequenas letras, mas havia uma foto, como se fosse a página principal. Um casal, o rapaz de terno e a moça com vestido até os pés. Os dois estavam sérios, porém posicionados em frente a um portão de grades.

Havia uma folha, que parecia uma carta escrita a mão, uma galigrafia lindíssima, porém o papel já estava amarelado. Só consegui ler um pedaço .

- "Irmã, sei que os tempos são difíceis, mas tenha calma! Logo seremos Camila e Bianca Anchieta novamente" - Leio em voz alta, enquanto tiro os outros papéis.

- É como um quebra cabeça... - Gisa fala enquanto puxa mais um papel - Esse aqui por exemplo, só tem escrito "Lar Don Leal" - Ela coloca em cima da mesa, mantendo os olhos perdidos sobre os papéis - Parece que foram papéis rasgados jogados no lixo, e alguém achou só essas partes e escondeu

-Você já pesquisou algo sobre esse lar ? - pego o papel e desconfiada fico olhando

- Não, nunca tive paciência, coragem ... Sei lá - Gisa da um sorriso amarelo, bate levemente na mesa, respira fundo, parecia pensativa. - Acho que já está tarde - Ela pega os papéis para guardar

- Não, tia! Deixa eu ver o resto - Coloco as mãos desesperada em cima da caixa..

-Melanie, já está tarde - Ela guarda todos os papéis e fecha a caixa. Parecia incomodada. - Depois te mostro novamente. - Com a caixa na mão beija a minha testa e saí do refeitório.

- Sacanagem! - Falo alto, indignada  enquanto ela saí em direção a recepção. Apoio a cabeça na mesa, fecho os olhos, respiro fundo e fico pensando na história - É muita coisa para digerir mas, acho que dá um bom livro - falo baixo comigo mesma e dou um sorriso no final.

Não demora muito, subo para o quarto e refaço as anotações no meu notebook e em um caderninho com: nomes, sobrenomes, lugares. Faço um resumo do que estava na caixa, das coisas que consegui ver. Tento conectar a internet no meu notebook, mas o sinal é ruim. Já passava da meia noite.

Desci devagarinho até a recepção, liguei o computador e pesquisei por: Lar Don Leal.

-Vamos internet, me ajuda... - falo sussurrando pro computador e olhando para os lados. Não queria acordar ninguém. A conexão estava lenta, mas logo a página de pesquisa terminar de carregar. - Mentira? - Falo chocada, mas dou um sorriso largo - Eu sabia!

Na manhã seguinte, desci super cedo para a recepção e a Tia Gisa estava lá.

- Lar Don Leal, foi um hospital psiquiátrico... - Dou um susto nela, enquanto apoio minhas anotações em cima da recepção.

-Que susto Mel! - Ela respira fundo mas da um sorriso. - Achei que ia deixar essa história de lado. - Gisa volta a sua atenção para uns papéis e parecia sem entusiasmo.

-Claro que não! Fiz até algumas anotações - Falo enquanto aponto para o meu papel em cima do balcão.

-Ok ... - Sem animação, ela.
respira fundo e olha para mim - Querida, tem a lenda, tem a história... Eu entendo que fique curiosa, mas é algo que já passou ... - Ela puxa o meu papel. Fico desconfiada da atitude dela, e puxo de volta.

- Tia, por que está hesitando falar sobre o que me contou ? - Olho desconfiada para ela e dobro meu papel.

- Por nada, querida... Eu só estou com a cabeça cheia. - Ela apoia no balcão - Mas continua, o que mais descobriu?

- Ok ... Então vou continha - A resposta dela não me convenceu, irei descobrir o porquê dela evitar o assunto, porém, em outra hora - Como eu disse, o Lar Don Leal, era na verdade um hospital psiquiátrico e na internet não tem muita coisa sobre ele. Só diz em um site de curiosidades, que ele foi desativado em 1945 e hoje em dia no lugar, existe um condomínio de luxo. Maaaaas, o que mais me chamou atenção, é que o endereço não é nada perto daqui de Moinho ou do Rio Grande do Sul...

-Ué, como assim? - Tia Gisa fica curiosa, franze a sobrancelha pensando e se vira para o computador e começa a pesquisar.

- Sim, também fiquei assim... O endereço é de São Paulo - Sinto como se estivesse em um dos livros de Agatha Christie, só que agora, eu era a Miss Marple. Estava me sentindo muito empolgada.

-Chocada, Mel - Minha tia põe a mão na boca e olha para o computador - Como esse papel veio parar naquela mala ? - Volta seus olhos para mim, perdida. Debruço no balcão.

- Não sei, vamos descobrir... 

- Descobrir o que ? - Ouço a voz ofegante do Plínio e olho para trás, Camila estava com ele. Como casal fitness,estavam voltando do passeio saudável.

- Descobrir como coloco tanto vírus nesse computador - Gisa responde antes mesmo de eu pensar, olha para mim, como se quisesse me falar algo. Fecha todas as abas de pesquisa do computador e vai em direção deles.

- Deve ser os sites que entra - Camila fala sorrindo e recebe um beijo na bochecha da sogra.- como está se sentindo Mel ? - logo olha para mim.

- Melhor, obrigada- levanto levemente a tipóia, dou um breve sorriso.

- Não esquece, Camila... - Plínio olha para a noiva e depois pra mim, insinuando algo

- O que houve ? - Falo com os dois sem entender.

- Vamos dar um jantar na antiga casa dos meus avós e... - Camila hesita olha para Plínio. Ela está se esforçando, dá pra percebee - Quero que esteja lá conosco - Abre sorriso.

- Claro... - Retribuo o sorriso - Estarei lá!

- Então, Mel irá comigo - Tia Gisa responde, sorrindo.

- ótimo! - Plínio está animado e com ótimos bíceps.

Todos foram a caminho do refeitório, permaneci na recepção. Fiquei na dúvida do porque minha tia não contar para Plínio, já que é uma lenda bem difundida pela cidade.  Logo, fui me juntar a eles para o café e depois devolvi a roupa de Peter pan para  Camila.

Ela parece ser uma menina legal, porém acho que tem ciúmes de Plínio, senti que ele o forçou para me convidasse para esse jantar mas, não neguei. Quase não se tem o que  fazer em Moinho.

Mais tarde, minha tia me ajudou com o vestido. A noite estava fria,então optei por um vestido vermelho até o joelho, meia calça preta, bota de couro, e um sobretudo. Era um jantar formal, pelo que a tia me disse.

- É muito longe daqui ? - Perguntei enquanto saímos no portão da pousada.

- Não, nada é longe por aqui - Tia Gisa ri, e não andamos nem dois minutos e havíamos chegado.  A casa havia um pequeno jardim, dois andares, uma construção antiga porém conservada, portão de grades.

- Essa casa parece com a da foto do jornal - falo ao pararmos na frente da casa.

- Não parece, é ele! - Tia Gisa olha séria para mim, sussurra, parecia nervosa - Aqui é a casa do prefeito, por favor, não fale nada sobre a história, ok ?

- Tá certo... - Fico desconfiada, sinto um frio na barriga. Nunca tinha visto Gisela Fernadez nervosa.- Não falarei nada. Logo, terminamos de adentrar.

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