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CAPÍTULO 10

Camila vai até a casa de Marco Aurélio, para conversarem. Diz ter comprado um chá para eles. Marco se desculpa com a sua amada e diz não querer ir embora.

Ao tomar o chá Marco começa a mudar de idéia, e mostrar aquilo que ele sempre quis: ir embora.

- Mas... Você não pode me deixar ...  - Camila se sente desperada, se sentindo frustrada ela começa a chorar.

- Amor,  você  pode ir junto comigo. Seremos felizes - Marco abraça . amada.

- Não Marco... Nós temos que ficar aqui - Ela se distância do rapaz, sua respiração estava ofegante, perde o equilíbrio e acaba esbarrando na cristaleira que quebrando alguns copos. - desculpa!

- Camila, calma - Ele se aproxima novamente - Tudo bem, eu limpo isso mas antes, sente-se eu já volto.

Marco sai da cozinha de sua casa para pegar a vassoura e uma pá para limpar os vidros.

- Você ..  - Camila fala com raiva ao enviar a lâmina afiada nas costas do amado. A raiva percorria seus olhos - É ... - Marco não consegue se virar, pois foi tudo muito rápido - Meu ! - Ela acerta a carótida do amado, que cai com a vassoura na mão.

Marco Aurélio foi assassinado na porta de casa, pela amada. Ao largar a faca no chão, Camila entra em estado de choque. Debruça seu corpo sobre o amado, e fica ali por alguns minutos, chorando. Os pai de Marco estavam dormindo já.

Na madrugada do dia seis de dezembro de 1940, Camila enterrava o corpo de Marco Aurélio no Moinho de sua própria fazenda. Chorando descontrolada, e quase sem forças a jovem noiva, pelo medo da solidão, matou sem pensar duas vezes aquele que foi seu único amor.

Voltou para dentro de casa, pediu tudo que era seu, voltou para casa da Baba Yaga. Coberta de sangue e terra. A senhora atendeu, deu banho em Camila e cuidou.

- Ele quis me deixar sozinha - Já mais calma, Camila conversa com a bruxa.

- Mas você nunca esteve sozinha, querida. E sua família ? - A senhora penteava delicadamente os cabelos da jovem.

- Ele seria a minha família... E agora ? - Camila se vira para baba. - Eu tenho tanta raiva... Ele ia fugir com a Forasteira, eu tinha que fazer isso...

- Camila, venha comigo - Baba pega na mão da menina e a leva para uma espécie de sala. - Quando chegar a hora de sei casamento, você irá beber todo esse chá, e irá acender três velas dentro da igreja.

- Tá bom ... - Camila pega o potinho e olha desconfiada - Para que isso ?

- Para que você tenha a justiça merecida, querida! Toda dia seis de dezembro, daqui por diante, mulheres sofrerão como você sofreu. Haverá sangue, tudo em nome do amor. Em nome do amor de Camila Anchieta por Marco Aurélio. O que acha ?

- Farei exatamente o que disse. - Camila segura com firmeza, aquilo que para ela, traria justiça.

O sol estava prestes a nascer, Camila pega um cavalo preto de baba yaga e volta para a cidade. Ao se aproximar do centro, conseguiu ver a Forasteira saindo de Moinho dos Ventos. Ela estava acompanhada, com o filho do padeiro. Camila passa  tão rápido  com o cavalo, que eles se assustam e param para olhar jovem, que estava na direção oposta a deles.

Ao chegar em frente a sua casa, o sol já apontava no céu. Desceu e soltou o cavalo que segundo Baba yaga, voltaria certeiramente.

Às 9h da manhã Camila estava pronta em seu vestido de noiva. Seu olhar já não havia felicidade, seu sorriso não havia brilho. Bianca estava preocupada com a irmã, mas a mesma insistia em estar bem.

As horas passaram e Camila foi dada como abandonada no altar. A família de Marco Aurélio não entendia, pois afirmavam que o filho já não estava mais em casa. Humberto tentava acalmar seus aliados.

Enquanto todos estavam com ânimos alterados, Camila entrou na igreja e fez o que a babá yaga. Ajoelhou-se no altar enquanto todos estavam do lado de fora.

A jovem parecia sem vida. Tirou do busto o pequeno pote de vidro e tomou de uma única vez e fez exatamente o que sua mentora, ensinou para fazer, terminando de ascender as velas, sente uma mão em seu ombro.

- Camila ... - Sua irmã falava calmamente - O que você fez ? - O olhar de Bianca era de preocupada. - Pra que essas velas ? Camila, fala comigo...

- Eu matei Marco Aurélio, ele ia fugir com a Forasteira. - Camila simplesmente dispara a verdade para Bianca. Sua irmã mais nova fica sem entender e principalmente, sem reação. - Ér... Precisamos sair daqui - Pega a mão de irmã e a puxa em direção a porta da igreja, quase correndo.

Saindo da igreja, Camila avista Baba Yaga, no meio da confusão. Solta o braço da irmã vai correndo em direção da mulher ...

- Camila, não! - Bianca vai atrás da irmã

- O que .... Que acontece agora ? - Camila grita em direção a senhora que permanece parada, sorrindo. Camila parece cansada, e estava ofegante.

- Tudo o que você desejou, é simples! - Baba dá um beijo na testa da menina e se vai.

Bianca pega em seu braço novamente e a leva para casa. Ao se sentarem na cama, Camila conta para irmã tudo o que fez, desde o momento que havia saído de casa na tarde anterior. A irmã mais nova, sem saber o que fazer, conta para o pai em seu escritório.

- Pai, o que faremos agora ? - Bianca estava desperada no andar debaixo da sala, enquanto Camila dormia no andar de cima da casa.

- Está tudo sobe controle, querida! - Humberto abraça sua caçula. Preocupado, ele tinha uma solução para o caos.

A noite do dia seis de dezembro de 1940, em Moinho dos Ventos, interior do Brasil deveria estar em festa, mas o clima era de funeral.

Na manhã do dia sete de dezembro de 1940, Camila Anchieta havia desparecida do mapa, a família de Marco Aurélio também. Na manchete do jornal estava escrito: Camila Anchieta é largada no altar!

Os anos seguintes aconteceram fenômenos estranhos, todo dia seis de dezembro, havia emergência em hospital, casais se separando. Logo foram ligando os fenômenos ao desaparecimento de Marco e Camila.


- Meu Deus! Que loucura!!!!!! - fico estarrecida ao ouvir toda a história. - Mas peraí, tia... Se essa é a versão completa, qual é a versão curta?

- Que uma noiva, sem nome, foi largada no altar no dia seis de dezembro, porque o noivo fugiu com uma Forasteira.  A noiva por sua vez, antes de se matar, amaldiçoou todas as mulheres. Por isso nessa época do ano, os casais saem da cidade. Apesar de ser uma história antiga, muitos ainda acreditam.

- Ok... Entendi. Mas como você sabe da versão "maior" ?

- Tudo o que eu sei Mel, encontrei nessa caixa. Nós a encontramos alguns anos atrás - Gisa abre a caixa devagar. - Fomos cavar para fazer o poço e havia uma mala enterrada, muitas coisas queimei pois não havia salvação mas, esses recortes, tiveram...

- Meu Deus!!! - Fico espatanda com o conteúdo da caixa.




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