Leio e releio o bilhete, me levantando e seguindo para o pátio interno, decido ir ao banheiro, mas misteriosamente sou guiado para o corredor. Eu sinto como se meu corpo fosse guiado por outro alguém que não seria eu.

Quando percebo estou relutante em abrir ou não a porta da sala da diretora, mas ao notar ela em passos lentos na outra esquina, eu abro e encontro a menina senha.

O que ela faz aqui? Ergo as sobrancelha em semblante de dúvida.

- Já terminou aí? Digo de uma vez, segurado o riso pelo susto que ela levou.

- Quê? Ela balbucia soltando o ar e se vira por completo e entrando de volta na sala.

- Não consigo mais enrolar a diretora, já terminou o que foi fazer ai? Digo de forma agoniada eolhando para trás vendo a mesma se aproximar - Da onde eu tirei isso?

- O quê? Por que? E não, eu precisava ver os prontuários e arquivos. - Diz desconcertada e eu suspiro.

- Hm... Por nada! - Aumento o tom e ela se assusta,volto meus olhos para fora e noto a diretora cada vez mais perto - Er...Não vai dá, não. Ela está voltando, guarde essa pasta aí e vamos embora. - Digo de uma vez em tom de ordem.

E por algum motivo maluco, ela fsz l que peço, mesmo com cara de pensativa

- Tudo bem? Pergunto olhando diretamente pra ela

- Tudo...Eu acho. Como está a festa? Ela Pergunta olhando ao redor notando que estamos fora da mira da Diretora.

- Não sei, eu estava no laboratório de informática jogando, e só vi quando você passou pra diretoria....- Minto por não saber explicar como e por quê estava ali, ela nota e faz uma carranca.

- Ah...Se quiser voltar, está liberado - Diz séria e junto as sobrancelhas nervoso. - Vou dar uma volta por aí - ela olha ao redor e eu assinto.

- Antes, pode me dizer o quê estava procurando? Olho para ela e ela me olha pensativa.

- Um aluno. Ainda contínuo na verdade, vou dar uma olhada por ai... Diz simplesmente e saindo em direção ao pátio sem me dar chance de continuar com o diálogo.

- Bom não irei atrapalhar, mas se precisar de ajuda é só falar....- Deixo no ar saindo na direção contrária indo ao pátio aberto me sentando nos bancos.

Me sento suspirando tentando entender o que aconteceu, com as mãos sovre a testa tapando parcialmente os olhos, ouço barulho de papel arrastado no chão e abro os olhos notando um envelope branco nos meus pés.

Olho ao redor e não vejo ninguém, me abaixo olhando descofiado para o papel. Pego e o observo o papel abrindo e encontro um bilhete vermelho que recitava:

Considerada uma fantástica caçadora, Ártemis era cultuada por aliviar as doenças femininas e principalmente proteger as crianças e os jovens.

Ártemis era simbolizada pela lua e pelos Ciprestes.

Na Lua alta, os Ciprestes você deve encontrar, siga as setas e em teu percurso ele te ajudará.
Ártemis à de te proteger pode, de fato, confiar.

Leio e releio o papel, inseguro sobre seguir ou não esse bilhete.
Melhor não. Penso.

Porém em um pulo me levanto so sentir um vento gélido aos ouvidos...

Se eu não fosse Psiquê, seria Ártemis

Ouço a gargalhada dela após e isso faz eu reagir, Psiquê sempre dizia, que ou seria um cupido ou uma caçadora...

- Isso é obra dela - Sussurro indo em direção as setas.