Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4 - O Ministro da Máfia

"SE O MEU CAMINHO EXIGE QUE EU PASSE PELO INFERNO, ENTÃO, EU ANDAREI COMO SE FOSSE O DONO DO LUGAR

Assim que ele fechou a porta da cozinha atrás de si Maresca encostou-se na cadeira, procurando recobrar o autocontrole. Há muito não sentia semelhante desejo. Nem mesmo na companhia de Charlie Harper sentira uma vontade tão grande de ser beijada e acariciada.

Ela e Charlie eram duas criaturas inteiramente opostas mas, desde o primeiro encontro, surgira entre eles uma atração incontrolável. Uma psicóloga, Georgina Mello, sua melhor amiga, jamais aprovara aquele relacionamento.

— O que liga vocês dois é o amor e o ódio. Essas diferenças que os atraem não bastam para uma união estável. Os amantes também precisam ser amigos, sabia?...

Inicialmente ela se havia recusado a prestar atenção em Georgina e acatara a sugestão de Charlie, seguindo carreira no FBI em vez de ingressar na polícia do local, conforme planejara anteriormente. Durante o ano em que cursara a academia de polícia em Quantico uma cidade localizada no estado norte-americano de Virginia, no Condado de Prince William. Ela é conhecida por sediar a principal base e centro de treinamento do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos no país e é totalmente cercada pelo rio Potomac. Além da sede dos marines, Quantico também abriga as academias de treinamento do FBI e do DEA. Onde encontrava-se frequentemente com ele e terminaram ficando noivos.

Naquele momento tinha vinte e dois anos, e agora estariam casados se não houvesse acontecido algo totalmente inesperado. Apesar de saber que ninguém desconfiava dos envolvimentos de charlie, nem mesmo seus amigos mais chegados, Maresca se condenava por não ter sido mais observadora.

— Creme ou açúcar? Ou puro, como preferir... — Perguntou Valentim, trazendo-a de volta à realidade.

— Dispenso o creme e o açúcar... Acho que vou encomendar um robô igualzinho a você.

— É mesmo? E qual seria a proposta inicial?

Enquanto ele se acomodava ao seu lado, Maresca observou-lhe os lábios finos e sensuais, que se abriam num sorriso encantador.

— Juro! Arranjarei um robô capaz de providenciar um jantar delicioso como este e que saiba fazer um café tão bom como este aqui. Você não quer servir de modelo?

— Como pode ter tanta certeza de que não sou um robô? Perguntou ele sorrindo.

Desarmada pelo seu tom provocador, Maresca não disse nada e desviou o olhar, corando.

— Gostei da resposta, Maresca. — Caçoou, com uma risada.

— Pare de me provocar, Valentim. Aposto que você lê muita ficção científica.

— Devoro tudo que me cai nas mãos na verdade!

— Por isso se interessou por robôs?

— Não exatamente. Após a morte de papai, minha mãe abriu uma loja de artigos eletrônicos com o dinheiro que ainda nós restava. Depois das aulas, eu ia lá e demonstrava aos fregueses como montar um robô, que era o meu artigo preferido da época.

Uma expressão saudosa surgiu no olhar de Valentim. No silêncio que se seguiu, apenas o barulho constante das ondas que se quebravam na praia ocupou a atenção dos dois. Embalada por aquele som repousante, Maresca relaxou por completo. De repente, porém, o telefone tocou e Valentim levantou-se de um salto.

Sua expressão mudou radicalmente, Maresca percebeu um leve tremor passar por suas mãos ao deixar sua xícara sobre a mesa.

— Com licença — Disse, indo atender.

Sua expressão passou de tensa para irritada em poucos segundos e despertou a atenção de Maresca. Para alguém de férias ele estava com as antenas excessivamente ligadas, ela observou, enquanto se levantava e ia até a balaustrada da varanda a fim de contemplar o céu estrelado.

Sem dúvida, Valentim Salvatore era um homem perturbador, mas também muito intrigante.

Por que havia ficado tão nervoso, ao ouvir o telefone tocando?

Esse seu comportamento não contrastava com a tranquilidade que ele demonstrara durante o jantar e tornava difícil acreditar que ele tivesse deixado tanta gente preocupada com seu paradeiro. Devia existir alguma outra explicação para o fato de seu retrato ter saído no jornal. Quem sabe tudo aquilo não passasse de uma grande confusão.

De algum modo, porém, esse mistério em torno de Valentim a incomodava. Era evidente que ele guardava um segredo importante.

Por que estaria nas ilhas Cayman?

Simples férias?

Com certeza não era isso!...

Possivelmente, mas deviam existir outras razões. Dinheiro... Talvez! Afinal, as ilhas gozavam da fama de possuir bancos que guardavam os segredos de seus clientes com o mesmo zelo dos bancos suíços.

Lembrando-se das rosas, Maresca considerou a hipótese de ter sido o amor o responsável pela presença de Valentim naquelas ilhas.

Será que ele pretendia encontrar-se com alguém por lá?

Durante alguns momentos examinou essa possibilidade, mas resolveu colocá-la de lado, pois o modo como ele a encarava lhe revelava outra coisa bem diferente. E, a menos que seu vizinho fosse muito bom ator, parecia estar profundamente atraído por ela. Portanto, não era possível que Valentim tivesse ido para lá a fim de se encontrar com uma mulher.

Indignada com o fato de perder tempo com essas conclusões duvidosas, Maresca respirou fundo, deliciando-se com o cheiro da maresia.

De volta à mesa, retirou os pratos e os talheres e entrou batendo a porta da cozinha com força, de modo que Valentim não imaginasse que ela pretendia escutar sua conversa. As rosas continuavam em cima da mesa, frescas e perfumadas, e Maresca precisou reprimir-se para não ceder à tentação de fazer mais perguntas a respeito das flores. Embora Valentim não parecesse o tipo de sujeito inclinado a escolher rosas brancas, um homem tinha todo o direito de comprar flores para si mesmo.

Apesar de seus esforços para ignorar o som da voz de Valentim, Maresca não conseguiu

deixar de ouvir uma frase dita um pouco mais rispidamente.

— Recebeu o meu recado? Que chatice! Mal acredito que as coisas não estejam dando certo! Ainda bem que você informou aos jornais que não deixei o país dessa maneira.

Enquanto guardava o resto da comida na geladeira, Maresca ouviu mais algumas palavras.

—Telefonarei amanhã, após me mudar daqui. Não quero ser encontrado por eles e muito menos voltar ainda. Não, eu não estou bem!...

Em seguida ele colocou o aparelho no gancho, com um gesto irritado, cansado passando uma das mãos em seu rosto e cabelos. Não querendo de forma alguma que Valentim a surpreendesse na cozinha, Maresca quase tropeçou e só quando chegou à varanda sentiu-se aliviada. Percebendo que ele se aproximava, despediu-se.

— Vou indo, Valentim. A comida estava ótima. Obrigada!

— Que tal darmos um passeio pela praia? Preciso me acalmar e não estou afim de ficar sozinho agora.

— Recebeu más notícias? — Perguntou ela com certa timidez.

— Péssimas...

Apesar do forte desejo de ficar ao lado dele, Maresca lutou consigo mesma para recusar.

— Dê tempo ao tempo, Valentim. Só assim as coisas não parecem tão sérias. Creio que vou recusar o seu convite, pois me sinto exausta.

— Ora, um passeio pode ajudá-la a dormir melhor.

— Estou quase dormindo em pé... — Disse, intrigada com as razões que o tinham levado até aquela ilha. Seu instinto de investigadora lhe alertava que Valentim era pura adrenalina misturado com encrenca.

Sem dizer nada ele caminhou ao lado dela, até chegarem à sua porta. Assim que Maresca segurou a maçaneta, Valentim passou o braço em torno de sua cintura, obrigando-a a voltar-se lentamente e encará-lo.

O calor daquele corpo e o cheiro másculo que se misturava ao perfume das flores, trazido pelo vento, deixaram Maresca intensamente perturbada. Por alguns instantes, pareceu-lhe a coisa mais natural do mundo abrigar-se naqueles braços e buscar apoio no corpo rijo e atlético.

Ele inclinou a cabeça e pousou os lábios quentes e sensuais sobre os dela, fazendo com que todas as dúvidas se dissolvessem no mesmo instante. As mãos dela deslizaram nervosas pelos músculos das costas de Valentim e enterraram-se em seus cabelos espessos. Ela sentiu que os bicos de seus seios ficaram rijos no momento em que roçaram o peito atlético de Valentim.

Com dedos ávidos, ele lhe acariciou o ventre e os quadris, moldando seu corpo ao dela.

Com a sensação de que estava sendo impelida por um turbilhão de emoções conflitantes, Maresca sentia-se como se não houvesse nada no mundo além daquele homem e daquele momento de pura magia e sensualidade.

Ninguém e nada mais importava.

Aos poucos Valentim se afastou, mas não a soltou.

— Tem certeza de que não quer dar uma volta comigo? — Indagou, com a voz rouca de desejo.

Confusa diante das emoções que ele lhe despertara, Maresca encarou-o.

A imagem do retrato no jornal aos poucos foi substituindo a realidade do homem que estava diante dela, e uma voz interior a preveniu para não se envolver com o mistério que pairava em torno de Valentim Salvatore.

— Não! Boa noite, Valentim.

Sem dizer nada, ele abaixou o olhar e soltou-a, dando meia- volta indo em direção a praia.

1460 Palavras

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro