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Capítulo 26 - O Ministro da Máfia

No pequeno avião que ligava as ilhas, Maresca procurava imaginar o que Valentim fazia naquele momento. Provavelmente cuidava de Hunter, o robô, onde ele de um modo totalmente estranho estava apostando todas as suas esperanças, pelo menos era esse o sentimento que ele passava para ela e nas águas fundas do mar, a uma profundidade que poucos homens tinham coragem de atingir Valentim avançava com suas secretas pesquisas. Pela primeira vez ela entendia o quanto era mais difícil temer por alguém a quem se amava do que enfrentar o perigo.

Já não alimentava nenhuma dúvida em relação aos seus sentimentos por Valentim Salvatore. E, em meio aos momentos apaixonados da véspera, rendera-se ao fato de ele ser essencial à suafelicidade.

O amor que nutria por ele ia muito além do entusiasmo adolescente que experimentara ao conhecer Harper. Dessa vez, Maresca não se sentia apenas atraída por ele no plano físico, como o respeitava e admirava como pessoa, embora reconhecesse que ainda precisavam superar alguns problemas.

Em primeiro lugar, teria de lhe revelar o tipo de trabalho que exercia. Claro que seria um choque, mas Valentim já provara ser um homem muito flexível. Mas ao mesmo tendo ele também era um tanto misterioso.

Em seguida precisariam fazer concessões mútuas, pois cada um deles tinha um estilo de vida completamente diferente. Uma agente secreta do governo havia se apaixonado por um empresário da área de tecnologia, por sorte Valentim era desenvolverdor de sistemas e robos para o governo e para Nasa.

Entretanto, acreditava que as ocasiões em que ficassem afastados tornariam seus encontros mais carregados de paixão.

Assim que desceu do avião, ela foi cumprimentar Angela na agência de carros.

— Ola, Maresca. Sakamoto esteve à sua procura. Parece que tem notícias sobre o carro que provocou o acidente. Por onde andou?

— Fui mergulhar e passei duas noites em Cayman Brac.

— Ah! E o que achou dos nossos recifes de coral?

— Nunca vi nada mais impressionante. Você costuma mergulhar?

— Um pouco... Sempre fico nervosa debaixo da água.

— Que pena! Sakamoto está na delegacia hoje? Vou telefonar, para verificar o que ele descobriu.

— Ele só entra mais tarde, mas se aparecer por aqui direi que você voltou.

Quando o táxi parou na frente do chalé, Maresca pagou a corrida, lembrando-se do dia em que conhecera Valentim. Havia reagido como uma adolescente, estremecendo só porque ele a tocara. Valentim também ficara um bocado encabulado e sentira-se constrangido em entregar-lhe as rosas que tinha comprado.

Sorrindo, Maresca consolou-se com a ideia de que dentro de poucos dias estaria em seus braços novamente e tirou a chave da bolsa. Enquanto abria a porta, notou que a varanda havia sido varrida recentemente e que a porta do chalé de Valentim estava escancarada.

Recordando que ele se certificara de que a porta estava trancada, antes de entrarem no carro, deduziu que a faxineira a havia deixado aberta. Ia se adiantar para fechá-la, quando ouviu o telefone tocar.

Ao ouvir a voz de Suzanna do outro lado da linha, concluiu que a amiga estava muito excitada.

— Já sei que você tem boas notícias para me dar!

— Como adivinhou, Maresca querida?

— Digamos que eu seja sua amiga o suficiente para adivinhar seus pensamentos... Vamos, diga lá.

— Consegui engravidar novamente.

— Mas que maravilha! Quando vai nascer a criança?

— Dentro de sete meses." Você é a primeira pessoa a saber. Agora preciso comunicar à mamãe e à Susie ao mesmo tempo, de modo que nenhuma das duas se sinta rejeitada.

— Espero que dessa vez seja uma menina. Vocês estavam tentando a muito tempo. E uma menina são o desejo dos dois!

— Eu e Júlio César também. Tentei entrar em contato com você ontem, mas não a encontrei. Aonde você se enviou por acaso?

— Ainda bem que você não é minha mãe. Caso contrário, eu ficaria toda ruborizada...

— Quem é ele? Quase gritou de euforia a sua amiga.

— Eu levaria horas para explicar. É um homem fantástico!

— Não me diga! Dessa vez a coisa é séria, não?

— Acertou.

— O que ele acha do seu trabalho?

— Ainda não lhe falei a respeito, mas acredito que acabará entendendo. Ele também tem uma profissão muito especial.

— Ora viva! Então vocês formam um par perfeito! Bem, preciso desligar, pois vai entrar o próximo paciente. Posso contar a Navarro que você está seguindo o conselho dele?

— Mas é claro!

— Continue me dando notícias do homem de sua vida. Estou louca para conhecê-lo. Como sei que ele deve ser fantástico em todos os sentidos, pois você minha amiga se tornou muito exigente depois de anos fechada para relacionamentos.

— Sem dúvida foi isso mesmo e sim, ele é mais do que eu esperava encontrar em um homem. Diga a Júlio César que fiquei feliz por vocês dois.

Assim que desligou, Maresca ouviu um grito vindo do chalé vizinho. Saiu correndo e encontrou uma mulher de meia-idade, com uniforme cinza, muito agitada.

— Que horror! Que horror! Mal posso acreditar! Quem poderia ter feito assim?

— Acalme-se! O que aconteceu?

— Entre e veja com os seus próprios olhos, minha filha. Nunca vi algo assim antes.

Receando o pior, Maresca abriu a porta, preparada para enfrentar uma catástrofe. Para seu espanto, o sofá estava virado e as almofadas, estraçalhadas, com o estofamento espalhado pelo chão. O tapete, idêntico ao dela, tinha sido enrolado e encostado na parede, e a base de vidro do abajur, espatifada. Sem dúvida, aquilo não era obra de amadores. Cada centímetro da sala fora cuidadosamente investigado, e até mesmo os computadores haviam sido desparafusados e removidos.

No quarto, a desordem piorava. O colchão estava todo cortado, e as molas apareciam. As gavetas tinham sido tiradas e reviradas para sem seguida serem jogadas no chão. A porta do armário se encontrava aberta e seu conteúdo espalhado pela sala.

Voltando à varanda, segurou as mãos da faxineira, que estava quase em estado de choque.

— Por que não entra e prepara um chá para nos duas? Depois entre em contato com o sr. Sakamoto, peça que chame a polícia.

— Não foi minha culpa! Ontem de manhã estive aqui e saí por volta das dez, deixando tudo na mais perfeita ordem. Tenho certeza de que fechei a porta. Vai ver que foram adolescentes... Aqui na ilha não existem muitos desordeiros, mas às vezes esses meninos ricos não têm nada a fazer. Me falaram que ataques assim ocorrem, mas isso é demais!

— Calma! Está tudo bem agora. Se quiser acalmar os nervos, há uma garrafa de vinho tinto na geladeira. Ingirá uma pequena dose e respire, por favor.

Abrindo a porta do armário, Maresca suspirou aliviada. Rosie continuava no mesmo lugar e em perfeito estado.

— Que bom que Valentim a trouxe para cá... — Murmurou, tornando a fechar a porta.

Por que Valentim insistira em deixar Rosie em seu armário?

Acaso desconfiaria de que seu chalé poderia ser invadido a qualquer momento? Será que os bandidos tinham procurado alguma coisa específica: drogas, ou diamantes?

Envergonhando-se por supor semelhante coisa a respeito de Valentim, ela foi até a cozinha dele. O cômodo se encontrava numa desordem indescritível: o armário e a geladeira estavam com as portas escancaradas e todas as panelas e jarras reviradas.

Eles realmente estavam procurando algo! Afirmou em pensamento, enquanto seu olhos observava o local em busca de pistas.

Logo ouviu-se o barulho de um carro que se aproximava, e Maresca correu ao encontro de Caetano Andreotti que chegou primeiro que os policiais locais.

— O que aconteceu? Acabo de receber um telefonema histérico.

— Espero que os seus chalés estejam no seguro. Tenho más notícias.

Caetano entrou e ficou indignado com o que viu.

— Onde está o Sr. Salvatore?

— Em alto-mar, em outra ilha.

— Sei... Quando você voltou?

— Há menos de uma hora.

— E não mexeram no seu chalé?

— Não.

— No ano passado alguns estudantes arrombaram um chalé e deixaram tudo de pernas para o ar, mas não se comparava com isso... Misericórdia, como vou explicar isso para os donos desse lugar, eu sou só o gerente. — Falou entrando em desespero. — Por que tinha de acontecer justamente com o Sr. Salvatore? Ele provavelmente irá me processar ou pior vai processar todo o complexo por não pôr cadeados na porta. Deveríamos ter pelo menos um segurança para fazer uma ronda.

— Valentim jamais faria uma coisa dessas. Perceberá logo que a culpa não foi sua. E quanto ao aumentarem a segurança dos chalés isso pode ser um bom investimento futuramente! — Caminhando até a porta, Maresca examinou a fechadura. — De fato, não é muito segura.

— Não toque nela. A polícia com toda certeza vai procurar impressões digitais. Misericórdia, desse jeito lá se vai a minha aposentadoria.

Maresca sabia que não haveria a menor impressão, pois aquilo não era obra de amadores. E ouvindo o drama que Andreotti fazia chegou a sorrir do homem que andava de um lado para o outro.

— A polícia já foi chamada?

— Sim, e deve estar a caminho.

— Creio que o seguro cobrirá o prejuízo, mas talvez sejam necessários alguns dias para deixar tudo em ordem. Espero que Sr. Salvatore não chegue antes disso. Ele é tão exigente, misericórdia.

— Não acha que ele deveria ver o que aconteceu?

— Para quê? Nada poderá ser recuperado. Como podemos entrar em contato com ele?

— É impossível. Se você quiser, tentarei me comunicar com alguns amigos dele.

— Bem, vamos esperar pela resolução da polícia. Por onde você esteve? Telefonei várias vezes por que meu chefe queria convidá-la a jantar novamente.

— Fui mergulhar com Valentim.

— Quer dizer então que vocês dois acertaram as diferenças? Melhor assim, não? Esqueci de avisar que cobro taxa extra por patrocinar namoros.

— Pode cobrar! Mas você não tem jeito para cupido.

Maresca ficou contente ao ver que Caetano encarava aquela história com certa calma e bom humor, tirando os seus ataques dramáticos, tudo estava correndo bem. Será que a polícia agiria da mesma forma? Ou suspeitaria, como ela, de que Valentim era mais que uma simples vítima?

— Qual foi o problema? — Perguntou Deltan Sakamoto, entrando no chalé.

— Dessa vez não foi comigo. — Disse Maresca lhe fazendo um pequeno sinal com a cabeça que logo fora entendido pelo detetive.

— Cruzes! Isto aqui está um caos completo! Em todos os meus anos na polícia, nunca vi nada pior. Foi realmente uma festa de arromba o que fizeram por aqui.

— Saiba que espero que você prenda os responsáveis antes que a noite caia! — Avisou

Caetano Andreotti. — Pois o Sr. Harry Appio provavelmente vai querer a minha cabeça se isso não for resolvido o mais rápido possível

— Pois não, chefia. Acho que nem precisaremos esperar tanto...

— Vou ver como está a faxineira. — Anunciou Mildred. — A essa altura dos acontecimentos ela deve ter desmaiado.

— Não saia. Quero lhe fazer algumas perguntas.

— Ora essa, Sakamoto! Você não desconfia de que a Senhorita Maresca tenha algo a ver com isso, desconfia? Posso testemunhar que ela estava fora da ilha.

Sakamoto e Maresca se entreolharam e caíram na risada.

— Sakamoto quer falar comigo sobre outro assunto. Não se preocupe tanto assim Andreotti. Tudo será resolvido conforme as suas instruções.

— Acho muito bom mesmo. Por que essas coisas sempre acontecem comigo? Resmungou o homem saindo em seguida.

Algumas horas mais tarde, Sakamoto e Maresca sentaram-se à mesa da cozinha.

— Tenho uma teoria a respeito do que aconteceu. — Disse o agente da polícia, servindo-se de um sanduíche que Maresca havia acabado de fazer. — Isso está uma delícia! Afirmou dando a sua segunda mordida antes de continuar falando. — Creio que um antigo hóspede do chalé deixou algo escondido lá.

— É mesmo?

— Sério! Digamos que uma pessoa tenha escondido drogas, voltado para seu país e planejado recuperá-las na próxima viagem.

— Mas por que quase destruíram o chalé? Não sabiam onde procurar?

— Talvez a pessoa que guardou a droga tenha dado para trás...

— Já vi algo semelhante acontecer realmente. — Comentou Maresca com ironia, embora aquela explicação a intrigasse.

— Pode caçoar à vontade, mas fique sabendo que muitos dos crimes que se cometem por

aí são idênticos aos da televisão.

— Oh, claro! Mas eu acho que é ao contrário, são os programas de tv que imitam os criminosos. Mas mudando de assunto. Você realmente acredita que Andreotti vá lhe fornecer o nome das pessoas que se hospedaram aqui antes de Valentim?

— Muita gente vem para cá com nome falso. Ninguém costuma fazer perguntas, sobretudo quando você não cria nenhum caso.

— A propósito, Angela me contou que você tem notícias sobre o carro preto.

— Lembra-se daquele velho que dormia, quando você bateu na casa dele?

— Nem fale! Ainda me sinto encabulada por tê-lo acordado.

— Entre o casebre dele e o do vizinho, localizei uma estrada encoberta pelo mato, que leva à uma grande propriedade. Dizem que pertencem a um negociante importante, um italiano que possui diversos negócios tanto aqui como por todo os EUA.

— Interessante isso. Deve ser um desses empresários ricos demais que não sabe aonde investir mais o seu direito. Mas continue...

— Disso eu não sei. Só descobri que ele nunca vê aqui e que apenas alguns sócios passam alguns dias e vão embora.

— Conseguiu localizar algum portão?

— Não pude distinguir bem, por causa do mato fechado e extremamente alto do lugar. E é isso que está me intrigando, o carro tem dinheiro de sobra e não faz a manutenção de sua propriedade. Mas é possível que um carro consiga passar por entre os arbustos.

— Por que os proprietários da mansão se esforçariam tanto para ocultar a entrada?

— No início, ali era o refúgio de um contrabandista famoso aqui da região. O local foi o refúgio de um antigo Sheik árabe que vinha em busca de diversão e trazia as suas várias amantes para cá. Depois virou ponto de encontro de congressistas que faziam a mesma coisa, bebida, drogas e mulheres. Já foi ponto de encontro da galera mais jovem, sabe festas de fraternidade. Essa época foi complicada o que tinha de jovens universitários correndo nus por essas praias não era brincadeira. Atualmente, pertence a esse italiano misterioso. Dizem que um dos sócios vem pra cá em seu próprio iate. Contou Sakamoto terminando de dar a sua última mordida no sanduíche. — Talvez ele a tenha comprado para gozar férias em paz com a família. Os ricos precisam se proteger contra as tentativas de sequestro.

— Mas os homens que vi não tinham nada a haver com italianos.

— Eu sei. Verifiquei também que a propriedade está alugada. Parece que será locação para um filme de terror ou suspense. Vai ficar por alguns meses assim.

— Isso explica a falta de manutenção do lugar. Onde já se viu um filme de terror não ser rodado num lugar estranho.

— Pode ser isso mesmo.

— Tentei apurar o nome do atual locatário, mas sem resultado. Os segredos são muito bem guardados aqui nas ilhas... Por isso, que tanto criminosos como agentes secretos costumam vir para cá.

— Engraçadinho! Então voltamos à estaca zero!

— Mais ou menos! Tenho outra notícia, mas infelizmente ela poderá estragar as suas férias.

— Pode contar sem medo.

— Já que você insiste... Quando interroguei o velhote, no dia em que descobri o portão, ele parecia aterrorizado. Suplicou que eu não voltasse, e um lado do rosto dele estava machucado.

— Quando isso aconteceu?

Maresca ficou tensa. Detestava saber que possivelmente prejudicara alguém com suas atitudes.

— No dia seguinte ao desastre. Desconfio de que os responsáveis pela agressão ao velho caseiro sejam as pessoas que você tenta localizar.

— Com essa informação muita coisa se modifica. Você não pode conseguir um mandado judicial e verificar o que existe entre as quatro paredes da mansão?

— Não quero ir tão longe. Acho melhor deixar a coisa morrer e esperar que não ocorram mais acidentes. Essa é a lei aqui, o que acontece dentro dessas ilhas permanece aqui dentro. Além disso, não tenho permissão da agência para fazer nenhum tipo de investigação desse porte. Estou aqui apenas para dar apoio a agentes em férias como você.

— Pois prepare-se para ouvir algumas novidades. Recebi ameaças ligadas ao acidente.

De modo objetivo, ela contou o que acontecera em Cayman Brac, começando pelo encontro com o homem grisalho e terminando com a invasão de seu quarto.

— Mas isso é terrível! Imagino que você queira partir imediatamente, não?

— Ainda não. Creio que essas ameaças são falsas, caso contrário algo de muito grave já teria acontecido.

— Qual seria a razão de tudo isso? O que temem em relação a você? Será que alguém aqui dentro desta ilha descobriu a sua verdadeira identidade?

— Gostaria de saber. A única pessoa do carro que eu teria condições de identificar seria o motorista. Nada do que aconteceu está fazendo muito sentido, Sakamoto. Se pelo menos pudéssemos entrar na tal mansão... Não posso conversar com o chefe da polícia aqui?

— Voltarei a falar com ele, Maresca. Mas nesse caso teria que revelar sua verdadeira identidade e abrir uma investigação federal dentro da ilha. E eu não creio que a agência deseja fazer isso. As ilhas são consideradas áreas neutras pelos atuais país. Mas o telefone da minha casa está no cartão que lhe dei. Se sentir medo de ficar aqui, depois do que aconteceu no chalé ao lado, Angela terá prazer em hospedá-la.

— Não, obrigada. Não é o caso. Você não está fazendo nenhuma ligação entre as ameaças que recebi e o que aconteceu no chalé de Valentim, não é mesmo?

— Talvez o sujeito julgasse que aquele lado do chalé fosse o seu, mas duvido. Ainda fico com a minha teoria. Os invasores estavam à procura de algo que esconderam no chalé.

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