Capítulo 19 - O Ministro da Máfia
Valentim abriu a porta do quarto, assim que Maresca bateu. Estava praticamente nu, a não ser pela toalha enrolada na cintura, e deu um grande sorriso quando ela se aproximou.
— Ainda agora eu me perguntava se você existe de verdade!
— Claro! E você, Valentim? — Provocou ela, abraçando-o.
— Nunca estive tão vivo!
Ao beijar-lhe o pescoço, Maresca sentiu o cheiro gostoso de loção após barba e perguntou-se como pudera imaginar que teria forças para dar as costas àquele homem?
Precisava do amor dele mais do que tudo na vida e recusava-se a ouvir as vozes interiores, que a preveniam para não se tornar dependente daqueles beijos e mãos que sabiam acariciá-la até a loucura.
— Valentim... — Murmurou, rouca de desejo.
Excitado, ele compreendeu o apelo e despiu-a, conduzindo-a para a cama, onde se deitaram. Sabendo que dispunha de apenas vinte e quatro horas para ficar com Valentim, as reações de Maresca foram ainda mais apaixonadas.
Valentim estava desfrutando de um banho tranquilo quando Maresca surgiu o atiçando. Ela lhe disse coisas quentes, e excitantes que o deixaram com muito tesão. Ela estava falando tão abertamente sobre o que iria fazer com ele que não consegui resistir mais.
Valentim se aproximei dela, sentindo o calor de seu corpo, e começou a beijá-la. Maresca retribuiu o beijo com paixão, gemendo enquanto suas línguas se enroscavam. Ela o agarrou com força e ela senti o desejo aumentando nele.
Aproveitando o momento, ela dei um passo para trás ficando de pé e tirando suas peças de roupa lentamente. Maresca o olhou com desejo nos olhos e ele sabia que ela queria mais, muito mais do que tiveram a noite passada. Sem dizer uma palavra, ela abaixou, arrancando a toalha de sua cintura e começou a chupá-lo.
Valentim gemi alto com o toque de sua boca quente e macia. Ela usava as mãos para o acariciar enquanto lambia e sugava seu membro. Ela tinha um jeito de lhe deixar louco de prazer.
Ele a ergueu e ela enroscou as pernas ao seu redor. Enquanto ele a carregava para a cama novamente, ela o olhava nos olhos e dizia coisas quentes. Ela estava falando o que fariam nas noites e dias, e isso o deixava cada vez mais excitando.
Eles se deitaram na cama e seus corpos se grudaram como se fossem um só. Maresca começou a beijá-lo com paixão e Valentim sentiu seu corpo se arrepiar de desejo.
Num movimento rápido ele começou a se mover dentro dela e ela gemia alto enquanto Valentim a penetrava. Ela se segurava com força e seu calor quente e suado o deixava louco de tesão. Maresca se contorcia e gemia cada vez mais alto, o provocando ainda mais.
Ela o olhava nos olhos e lhe dizia coisas excitantes enquanto seus corpos se moviam como numa dança. Ela estava falando de seus fetiches e Valentim sentia seu corpo se arrepiar de prazer.
Ele se movia dentro dela, cada vez mais rápido, e ela gemia cada vez mais alto. Maresca estava sem fôlego, assim como Valentim e ambos se contorciam juntos... Maresca o arranha com suas longas unhas a cada movimento e seu corpo se arrepiava de desejo. Ela o olhava nos olhos enquanto ele a penetrava e ela lhe dizia palavras que faziam um efeito explosivo em sua mente e corpo. Maresca pedia para ir cada vez mais forte e Valentim não conseguia mais se controlar.
Ele sentia seu corpo se arrepiar enquanto se movia dentro dela. O calor e o desejo estavam quase o sufocando. Ele queria mais e mais e ela sentia a mesma coisa. Maresca gemia alto sendo tomada pelo prazer enquanto mantinha o ritmo da penetrava cada vez mais forte.
A cada movimento, ele sentia seu corpo se arrepiar de prazer, sua pele estava eletrizada, parecia que leves choques se espalhavam por cada centímetro. Valentim não conseguia se controlar como desejava, quem tinha o total controle de sua mente e corpo, era Maresca e ela continuava falando a cada segundo como ele lhe era especial e gostoso. Ela também o encorajava a seguir em frente, a ir mais fundo, a ir mais rápido.
Então, Valentim sentiu que aquele era o momento. Ele se sentiu explodir de prazer e ela gemeu alto enquanto ele gozava dentro dela. O calor e o desejo que sentiu nesse momento eram indescritíveis.
Depois que seus corpos pararam de tremer, ele se deitei ao lado dela. Ela lhe deu um beijo de carinhoso e lhe disse algumas palavras quentes antes de adormecer. Ele sabia que ela estava falando das noites que eles ainda teriam juntos e que aquela manhã tinha sido incrível.
Acordaram felizes e sorrindo, mergulhados numa onda de sensualidade amoldaram-se e fizeram amor quase com desespero novamente, em busca de um êxtase que chegou logo.
Depois, ficaram abraçados embaixo dos lençóis, os corpos trêmulos e suados.
— Acabei desmanchando as suas tranças completamente... — Disse Valentim, ajeitando-lhe os cabelos, que se espalhavam sobre o travesseiro.
— Não faz mal. Por sorte uma hora dessas todos estão aproveitando a praia, por que se não teríamos uma fila batendo na porta do quarto por causa de nossa performance.
— Maresca, sinto que alguma coisa a preocupa. Gostaria muito que você falasse a respeito.
— Quero discutir esse assunto com você, mas só depois do café da manhã.
— Você quer dizer lanche, pois o café da manhã já passou a muito tempo.
— Que seja assim então...
Embora ele insistisse em afirmar que não sentia fome, Maresca acabou vencendo e, depois de um banho, ambos foram até o restaurante.
— Espero que ainda estejam servindo...
— Eu me contento com apenas uma xícara de café. A que horas acordou, sua madrugadora?
— Antes das sete.
— Cruzes! Que vergonha!
— Este lugar é um verdadeiro paraíso, e quero aproveitar ao máximo, Valentim. Caminhei um pouco pela praia.
— Concordo, já pensei, inclusive, em construir uma casa aqui.
— Sério? Os estrangeiros podem comprar terrenos na ilha sem nenhuma restrição?
— Claro! O pessoal daqui é bastante hospitaleiro. E tenho o Turner e Darlan para me ajudarem com isso.
Assim que Valentim serviu-se no bufê, eles se acomodaram na mesa, da qual se tinha uma vista esplêndida.
— Nas ilhas, a temperatura quase não varia. Adoraria viver aqui! — Comentou Valentim.
Silenciosa, Maresca pensava num jeito de colocá-lo a par do incidente da véspera, sem chocá-lo muito.
— Ontem à noite, aqui no restaurante, você observou um homem de cabelos grisalhos?
Levantando rapidamente a cabeça, ele a fitou com uma expressão tensa. Por alguns segundos Maresca chegou a pensar que o homem fosse conhecido de Valentim.
— Fala daquele sujeito que não parava de olhar para você enquanto comíamos?
— Não imaginei que você tivesse reparado.
— Para ser franco, tive vontade de esmurrá-lo.
— Pois bem, fui até a mesa dele enquanto você atendia o telefone.
— Eu notei.
— Quando?
— Precisei me virar para pedir uma informação ao garçom e vi tudo. Conhece aquele sujeito? Era sobre ele que falávamos ontem?
— Em absoluto! Nunca o vi mais gordo, literalmente falando.
— Então por que foi falar com ele?
— Achei que ele invadiu a minha privacidade e quis enfrentá-lo.
— Realmente, você é uma caixinha de surpresas...
— Não gosto da atitude dele, eu estava acompanhada e ele não levou isso em conta. Ele me desrespeitou e desrespeitou você também!
— E já se meteu em quantas complicações por causa de acontecimentos assim?
— Inúmeras, mas acho melhor ser assim do que agir como uma mulher medrosa, que não ousa dar um passo sozinha.
— E o que aquele estranho falou?
— Fingi que o reconhecia, a fim de descobrir a identidade dele...
— E então?
Ela contou rapidamente a conversa que tiveram, deixando Valentim muito intrigado.
— Onde ele está agora?
— Não sei! Ele não está hospedado no albergue. Tentei descobrir seu nome com a proprietária, mas foi em vão.
— Podemos descrevê-lo para Turner... Ele tem uma aparência inconfundível, difícil de esquecer.
— Creio que seria inútil. Há mais uma coisa que preciso contar.
— O que é? — Perguntou Valentim, visivelmente preocupado.
— Quando eu ia me afastar, ele me deteve e me deu um aviso.
Maresca repetiu as ameaças que o homem havia feito, prestando muita atenção na reação de Valentim. Ele ficou vermelho de raiva e, assim que ela terminou, praguejou.
— Você estava com a razão! Há uma ligação entre esses acidentes. Se nos apressarmos, você conseguirá tomar o avião para Grand Cayman. Vou telefonar para o aeroporto e fazer uma reserva. Também quero pedir que arrume as suas malas.
— Quem disse que vou embora? Não partirei mais cedo das ilhas de modo algum.
Valentim recostou-se na cadeira e olhou-a, irritado.
— Não percebe que corre perigo?
Pela primeira vez desde que se conheciam, ele a fitava com um ar desconfiado.
— Perigo? Acho tolice eu me amedrontar porque um sujeito qualquer decidiu brincar de esconde-esconde.
— Os acidentes não foram brincadeira...
—S abe me dizer algo a respeito desse homem?
— Eu? Nem o conheço!
— Estranho... Por que raios então ele me aconselhou a partir das ilhas?
A tensão entre os dois chegou a um ponto insuportável. Valentim estava excessivamente calado, com uma expressão distante.
— Bem, qual é a explicação que você dá para tudo isso?
— Acho que caí sobre um bando de contrabandistas. Por que fugiriam do local do desastre, a não ser que estivessem envolvidos em algum negócio ilegal? Provavelmente receiam que eu os descreva às autoridades. O policial que cuida das investigações, Sakamoto, fez um boletim de ocorrência sobre o carro, embora ninguém o tenha visto.
— Numa ilha tão pequena, é estranho... Disse Valentim com cautela.
— Talvez tenham escondido o carro em algum lugar.
— Ou levaram embora num navio. Turner e eu frequentemente notamos ações suspeitas nos portos particulares de todo o Caribe ... Quer dizer então que pretende continuar como se nada tivesse acontecido?
— Vou ficar alerta e relatar tudo o que acontece a Sakamoto. Não vou permitir que meia dúzia de imbecis estrague as minhas férias.
— Você me deixa pasmo, Maresca! Encara isso com uma calma impressionante, quando a maioria das pessoas simplesmente morreria de medo!
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